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Trinta e dois municípios do estado apresentam alto risco para transmissão de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV) da Secretaria de Estado da Saúde. Os dados do LIRAa também revelam que 33 municípios apresentam médio risco e 10 apresentam baixo risco de transmissão das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Conforme definido na Estratégia Operacional do estado de Santa Catarina, os municípios considerados infestados pelo mosquito devem realizar o LIRAa duas vezes ao ano. Ao todo, 75 municípios realizaram o levantamento. Florianópolis e Navegantes são considerados infestados, mas não realizaram a atividade.

Os dados revelam que 86,7% dos municípios infestados apresentam médio ou alto risco de transmissão das doenças. “No mesmo período do ano passado essa condição era menor. Por isso, mais uma vez precisamos intensificar as ações de controle vetorial, especialmente nessas regiões”, explica João Fuck, gerente de Zoonoses da DIVE/SC.

Classificação dos municípios quanto ao risco de transmissão de dengue, zika vírus e febre chikungunya. Santa Catarina, 2018/2019*.

Risco

Mar/18

Mar/19

Municípios

%

Municípios

%

Baixo Risco (menor que 0,9)

14

21,9

10

13,3

Médio Risco (entre 1,0 e 3,9)

33

51,4

33

44

Alto risco (acima de 3,9)

17

26,5

32

42,7

Total

64

100

75

100

*Fonte: LIRAa/LIA (com informações até o dia 21/03/2019).

 

LIRAa

O levantamento inspecionou 57.393 depósitos que continham água parada, ou seja, potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti foram analisados. A maioria era de recipientes móveis, como balde, vaso de planta, copos plásticos (21.206). Em segundo lugar, estão o lixo e a sucata (19.881). “Esses dados revelam o quanto todos temos que manter a vigilância sobre nossas casas, o nosso local de trabalho e as nossas ruas. O ano inteiro”, alerta João Fuck.

O objetivo do LIRAa é a identificação do tipo e a quantidade de depósitos encontrados que possam ser potenciais criadouros do mosquito nos imóveis vistoriados. A atividade foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS) em 2002, sendo realizada pelos municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. O levantamento é realizado por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP).

Sala de Situação

Os dados completos foram apresentados durante reunião da Sala Estadual de Situação nessa segunda-feira.

A Sala Estadual de Situação é um espaço intersetorial e permanente que gerencia e monitora a intensificação das ações de mobilização e controle ao mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina. É composta por órgãos públicos e da sociedade civil organizada.

Situação dos municípios, segundo Índice de Infestação Predial (IIP). LIRAa/LIA. Santa Catarina, março/2019*.

Baixo Risco

Médio Risco

Alto Risco

Belmonte

Bandeirante

Águas de Chapecó

Brusque

Bom Jesus do Oeste

Aguas Frias

Catanduvas

Campo Erê

Anchieta

Mondai

Caxambu do Sul

Balneário Camboriú

Palhoça

Cordilheira Alta

Bom Jesus

Passo de Torres

Coronel Martins

Caibi

Penha

Cunha Porã

Camboriú

Saltinho

Descanso

Chapecó

São Lourenço do Oeste

Dionísio Cerqueira

Coronel Freitas

São Miguel da Boa Vista

Formosa do Sul

Cunhataí

Guaraciaba

Galvão

Iporã do Oeste

Guarujá do Sul

Ipuaçu

Iraceminha

Irati

Itajaí

Itapema

Jardinópolis

Itapiranga

Maravilha

Joinville

Modelo

Jupiá

Nova Erechim

Nova Itaberaba

Palmitos

Palma Sola

Pinhalzinho

Paraíso

Planalto Alegre

Princesa

Porto Belo

Riqueza

Porto União

Santa Terezinha do Progresso

Quilombo

São José

Santiago do Sul

São José Cedro

São Bernardino

Seara

São Carlos

Serra Alta

São Domingos

Sul Brasil

Saudades

Tunápolis

São Miguel do Oeste

União do Oeste

Tigrinhos

Xanxerê

Xaxim

Xavantina

*Fonte: LIRAa/LIA (com informações até o dia 21/03/2019).

Clique aqui e acesse o LIRAa completo.