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Das 135 experiências aprovadas na primeira etapa de avaliaçao para o Prêmio APS Forte para o SUS: Acesso Universal, 11 são catarinenses. A partir agora, será formada uma nova comissão de avaliadores técnicos que indicará as práticas recomendadas para o Prêmio. Inicialmente, se inscreveram 1.294 casos.

As 135 experiências selecionadas contemplam todas as regiões do país. Em Santa Catarina foram classificadas cinco experiências em Florianópolis e em Brunópolis, Luiz Alves, Jaraguá do Sul, Fraiburgo, Blumenau e Tigrinhos, uma experiência em cada município. Os autores das experiências selecionadas na primeira etapa serão notificados via email pela Comissão Organizadora e deverão enviar um resumo mais detalhado, com registro de fotos e vídeos, sobre a prática.

Na primeira etapa foram observadas informações sobre o contexto da experiência, as atividades realizadas, os resultados alcançados, a inovação, entre outros pontos. Para dar conta da demanda, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) convidaram, além dos gerentes, técnicos e consultores de ambas as instituições, representantes de diversas instituições parceiras, como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde/APS da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Associação Brasileira de Enfermagem em Família e Comunidade do Distrito Federal (Abefaco-DF), a Fiocruz Brasília e pesquisadores convidados da Universidade de São Paulo e da Universidade de Brasília. Ao todo, 30 avaliadores fizeram parte desta etapa de seleção do Prêmio.

As experiências aprovadas na fase de seleção, que somaram 811 práticas, serão divulgadas no Portal da Inovação na Gestão do SUS (apsredes.org) e publicadas na edição especial da Série Técnica NavegadorSUS, editada pela OPAS no Brasil e Ministério da Saúde, com destaque para os autores. Apenas 348 experiências foram excluídas por não atender aos critérios de participação do edital.

Avaliação final

As experiências que se destacarem na segunda etapa serão analisadas por time de jurados, integrado pelo médico Dráuzio Varella e os jornalistas Claudia Collucci, Mara Régia, Lígia Formenti, Lise Alves, Chico Pinheiro, Luiz Fara Monteiro e Alan Ferreira. As três primeiras colocadas serão conhecidas em outubro e os autores ganharam uma viagem de estudo internacional em um país em que a rede de atenção à saúde é centrada na Atenção Primária à Saúde, a ser indicada pela OPAS/OMS.

O Prêmio APS Forte para o SUS é uma iniciativa da OPAS e da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde. O objetivo é valorizar, sistematizar e divulgar experiências que ampliam o acesso do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Prêmio contempla sete eixos, são eles:

Adequação das estruturas e processos dos serviços de saúde para ampliar o acesso, como: ampliação e flexibilização de horários de atendimento, flexibilização de agendas, acesso avançado;

Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, para ampliar o acesso, a exemplo de: formas inovadoras de comunicação entre a equipe e a comunidade, marcação não presencial de consultas, estratégias de telessaúde/telemedicina;

Estratégias inovadoras para ampliação da cobertura da Estratégia de Saúde da Família;

Estratégias inovadoras de acesso que culminaram em aumento da cobertura vacinal;

Novas formas de contratualização público-público ou público-privada da Estratégia de Saúde da Família que aumentaram o acesso da população;

Estratégias de provisão e fixação de profissionais e estruturas em áreas remotas e/ou de vulnerabilidade, com ampliação do acesso;

Iniciativas de ampliação do acesso da população às ações e/ou às atividades de promoção da saúde.

Veja as 135 experiências selecionadas AQUI.