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Ibirama, 30 de novembro de 2016

Um trabalho da Vigilância Sanitária Estadual, por meio da 14ª da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Ibirama, em parceria com os municípios têm contribuído para acabar com as fábricas clandestinas de conservas na região. Além disso, tem incentivado empresários a se adequarem totalmente a legislação.

A ação de orientação e colaboração técnica foi iniciada no ano passado após o fechamento de diversas fábricas clandestinas no Vale Norte.  A partir daí, a Vigilância Sanitária percorreu empresas de toda a região que tinham Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), mas que precisavam se adequar em algum ponto. Em vez de simplesmente multar os empresários pelas muitas irregularidades encontradas, o órgão passou a auxiliar para que todos estivessem dentro da lei.

A coordenadora da Vigilância Sanitária da 14ª ADR , Rosdalva Iumara Schroder, explica que a maioria dos problemas ocorria por falta de conhecimento e essa realidade mudou radicalmente. “É o caso do fluxo. Os empresários não sabiam fazer esse processo de descarregar as verduras em um ponto, fazer uma pré-lavagem e depois encaminhar para dentro da empresa. Toda a sujeira era levada para dentro da fábrica.”

Outras irregularidades comuns estavam na parte documental das empresas como problemas  em rótulos ou falta de  cursos de boas práticas e manipulação dos alimentos. “Eles não sabiam onde buscar essas capacitações que estão disponíveis inclusive de forma gratuita no site da Anvisa. Aos poucos , com a nossa ajuda eles foram fazendo e se adequando.”

Foi o caso do empresário Ingo de Oliveira, que tem uma empresa de conservas em José Boiteux desde a década de 90 e tinha dificuldade de cumprir tudo que exige a legislação. “A gente não encontra o pessoal técnico aqui no município para fazer toda a documentação e era bem complicado. Mas a gente foi conversando com a Vigilância e eles nos ajudaram muito então fomos conseguindo fazer tudo que era necessário.”

Oliveira relata ainda que agora, com tudo regularizado, pode trabalhar bem mais tranquilo e as vendas até aumentaram. Hoje a empresa produz e vende cerca de 35 mil quilos de conservas por mês. “Vale a pena deixar tudo em dia. Antigamente a gente andava com um carro que não era adequado para o transporte e quando saia, parecia que estava sempre fugindo, com aquela preocupação da fiscalização. Hoje podemos vender para todo o Brasil e andamos tranquilos com a cabeça erguida porque está tudo correto.”

Ao todo foram sete empresas beneficiadas com a iniciativa, que melhorou até mesmo a rotina para os funcionários. Onorato Fusinato trabalha há quase seis anos fazendo conservas na empresa de José Boiteux e garante que após as mudanças orientadas pela Vigilância consegue produzir mais em menos tempo. “A sala que usamos agora diminui, mas temos que andar menos. Agora também não precisamos mais levantar as caixas e tem sido muito mais prático.”

Rosdalva explica que com o tempo as próprias empresas começaram a procurar a Vigilância Sanitária e pedir ajuda para se regularizar e os resultados vêm sendo bastante positivos. “A grande maioria das empresas que nós ajudamos tinham poucos funcionários e agora já tem bem mais. O nosso propósito é fazer com esses restabelecimentos cresçam e para isso estamos dando esse apoio técnico que tem feito a diferença.”

 

Informações para a imprensa:

Helena Marquardt

Assessoria de comunicação ADR Ibirama

 Fone: (47) 3357-8908 / (47) 8819-9350

E-mail: imprensa@iir.sdr.sc.gov.br