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SUPERBACTÉRIA
Vigilância coleta amostras hoje
Órgão municipal diz não ter sido avisado antes de infecção por KPC em Joinville

A Vigilância Epidemiológica de Joinville deve coletar hoje, no Hospital Dona Helena, uma amostra para exame do homem de 29 anos internado com infecção hospitalar na UTI da instituição. Este é o primeiro caso no Estado de infecção causada pela superbactéria KPC, segundo divulgado na sexta-feira pelo hospital privado com base em exames feitos por conta própria. De acordo com a gerente da vigilância municipal, Jeane Regina Vieira, diferentemente do que foi divulgado pelo hospital, o órgão local não recebeu antes de sexta qualquer aviso, seja “por e-mail, telefone ou papel”. Portanto, diz, teve de entrar em contato com o hospital, ainda na sexta, para verificar a situação.

Jeane explica que, pelo procedimento em casos de infecção hospitalar por essa bactéria, a vigilância é responsável por coletar amostras com as quais os órgãos públicos de saúde comprovam a infecção. A amostra segue para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e, após sair o resultado inicial, para laboratório de fora do Estado, onde é feita a contraprova. A Diretoria Estadual de Vigilância Sanitária também precisa ser notificada para verificar as condições do hospital.

Segundo o Dona Helena informou por meio de sua assessoria de imprensa, o paciente é um homem internado às pressas em março. Desde então, ele está em estado grave na UTI – respira com a ajuda de aparelhos e passou por diversas infecções hospitalares. Permanece em um quarto isolado, onde está desde a suspeita de infecção por KPC. “AN” tentou contato ontem à tarde com o infectologista do hospital, Luiz Henrique Melo, mas o celular dele estava desligado.

Esse é o primeiro caso em SC de infecção hospitalar causada pela bactéria KPC. No Estado, há desde o ano passado registros de pessoas que, conforme indicaram exames médicos, tinham a superbactéria no organismo, mas não ficaram doentes porque estavam em boas condições imunológicas. Do ano passado até este mês, a superbactéria provocou infecções em pacientes de 12 Estados.

O risco no caso de infecção hospitalar causada pela superbactéria é que a instituição seja alvo de surto que ameace a vida de pacientes internados que estão com imunidade baixa. No Distrito Federal e em Londrina (PR), surtos levaram ao fechamento temporário de unidades para desinfecção. Pelo fato de poucos remédios antibióticos serem capazes de conter a KPC, a Secretaria de Estado da Saúde determinou neste ano que os casos precisam ser notificados.

 

 

CARBOIDRATOS
QUEM É O INIMIGO?


Em dieta, muita gente corta o carboidrato, mas estudos apontam que ele não é o vilão, mas sim o excesso de calorias

Normalmente, a decisão de emagrecer é acompanhada por uma escolha equivocada. Como resolvem comer menos, muitas pessoas que estão acima do peso cortam da dieta todo tipo de massa, acreditando que o carboidrato engorda. Mas isso está longe de ser verdade. Estudos mostram que é o excesso de calorias, e não de carboidrato, que favorece o ganho de peso. “O problema é que a massa nunca está sozinha. Você não come só o macarrão, por exemplo. Coloca molho, carne, presunto, muçarela, sempre agrega alguma coisa”, explica a nutricionista Sônia Maria de Figueiredo, professora da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Carboidrato pode e deve fazer parte de uma dieta saudável, pois é fonte de energia para as células do nosso corpo. “É sempre importante ter fontes de carboidrato em todas as refeições”, afirma Sônia.

A nutricionista esclarece que de 50% a 60% do que se come por dia precisa ser carboidrato, já que ele é fundamental para nos dar disposição. Para os atletas, a porcentagem é ainda maior. Eles chegam a ingerir 75% de alimentos que têm como fonte principal o carboidrato. O restante se divide em gordura (25%) e proteína (15%). O nadador americano Michael Phelps comia pelo menos um quilo de macarrão diariamente, metade na hora do almoço e a outra parte no jantar. Era o que lhe dava energia para bater recordes e vencer as competições.

Cortar o carboidrato da alimentação, como fazem os seguidores de dietas “milagrosas”, pode gerar consequências gravíssimas para o organismo. O corpo começa a ficar sem massa magra, pois as células precisam consumir algo para ter fonte de energia, e isso resulta em uma falsa ideia de emagrecimento. “A pessoa emagrece porque perdeu a massa muscular, e não gordura. O resultado é rápido, mas nada saudável”, alerta a nutricionista Vanderli Marchioli, pesquisadora e coordenadora do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp),em São Paulo.

A longo prazo, o cardápio desequilibrado pode provocar danos à saúde. “Para suprir a falta de carboidrato, as pessoas se entopem de gordura e proteína. O rim não consegue absorver tudo e isso pode levar a um problema renal”, alerta Vanderli. Outro motivo para ter o carboidrato como aliado é o reconhecimento de que ele pode, sim, ser útil em dietas voltadas para a perda de peso. Estudos publicados no “New England Journal of Medicine” (2003) e no “Journal of the American Medical Association” (1999) indicam que não há diferenças marcantes entre um cardápio com pouco carboidrato e um cardápio convencional, quando o objetivo é emagrecer.

O que ajuda na diminuição do peso é a redução da quantidade de calorias ingeridas no dia. “Isso significa que uma saborosa refeição à base de massa, quando ingerida em porções apropriadas, pode ser inserida num programa de perda de peso”, afirma Vanderli.

 

Fique por dentro
Carboidratos simples
- São encontrados em doces como balas, pirulitos e chocolates e aumentam com rapidez a taxa de glicose. Contraindicados para diabéticos.
Carboidratos complexos
- São chamados assim porque têm nutrientes (fibra, vitamina e sais minerais). Fazem com que o açúcar chegue mais lentamente ao sangue. Eles não estão apenas nas massas, como pão, bolo, macarrão e arroz. Outros inúmeros alimentos podem nos fornecer energia. Exemplos: frutas, legumes e cereais. Até as folhas têm carboidrato.
Consumo de macarrão no País
300 mil toneladas / ano
O gosto dos brasileiros
30% preferem espaguete
10% só comem penne
10% gostam de comprar parafuso
10% optam pelo gravatinha
Pratos com macarrão
- Salada de macarrão temperada apenas com alho e azeite, acompanhada de verduras e legumes: 300 calorias
- Macarrão à parisiense (molho branco, presunto, frango e ervilha): 600 calorias
Como carboidrato chega às células
- O alimento passa pelo sistema digestivo, onde é quebrado em partes menores.
- Na sequência, é absorvido em forma de glicose pelo intestino.
- Quando chega ao sangue, o pâncreas libera a insulina para que a glicose seja levada aos órgãos.
Glúten
- O glúten não faz mal para todo mundo. A substância presente na farinha de trigo é o que dá elasticidade à massa.
- Só não deve ser consumida por quem tem a doença celíaca.

 

 
SINUSITE
PARECE SIMPLES, MAS NÃO É
Tida como quase inofensiva, a incômoda sinusite pode causar até perda da visão

Mudanças bruscas de temperatura, excesso de poeira ou muita umidade. As variações climáticas são extremamente favoráveis à sinusite – ou, como preferem os especialistas, rinossinusite. Quem sofre com o problema conhece os sintomas tradicionais: dor de cabeça, sensação de peso na face, obstrução ou corrimento nasal. Aqueles que nunca passaram por eles não imaginam o quanto essas manifestações abalam o dia a dia. Muito confundida com outras “ites” que afetam as vias aéreas superiores, a doença pode até provocar a perda da visão, quando não tratada.

A sinusite não escolhe idade. Comum em adultos e crianças, a patologia pode se apresentar de forma aguda depois de um resfriado ou de uma crise de rinite. Esses problemas alteram a função de defesa do nariz, permitindo que os germes que penetram nos seios da face se acumulem. Diferentemente da rinite, a secreção produzida pela patologia é mais espessa e escura. A sensação é de peso na cabeça, especialmente na região da face, e, às vezes, febre. De acordo com o otorrinolaringologista Luciano Freitas, o médico deve fazer uma rinoscopia – avaliação do interior do nariz e da garganta – para confirmar a sinusite e a dimensão do quadro.

Quando a avaliação clínica não é suficiente para o diagnóstico, os médicos lançam mão da tomografia facial ou da endoscopia nasal. Os exames indicam o tratamento e podem ainda descartar ou apontar outras doenças. “É comum o paciente chegar ao consultório dizendo ter sinusite quando tem apenas rinite ou vice-versa. As pessoas se automedicam e isso posterga um tratamento adequado. A avaliação médica é essencial”, alerta o especialista.

A rinite, uma inflamação leve da mucosa nasal, não provoca infecção. No entanto, se não cuidada, pode desencadear a sinusite.

 

Entenda a doença
Sintomas
- Sensação de “peso na face”, corrimento nasal, dores de cabeça, espirros, obstrução nasal, com presença de catarro, e febre
Como se adquire
- Após infecção viral, inflamação de origem alérgica ou por poluentes, a mucosa da região nasal aumenta de volume e obstrui a comunicação das cavidades com as fossas nasais. A obstrução acarreta o início da colonização por germes e fungos. A sinusite quase sempre se manifesta depois de um resfriado.
Tratamento
- Deve-se primeiro aliviar os sintomas de dor, febre e obstrução nasal. A aplicação de descongestionantes locais ou sistêmicos ajuda a melhorar as drenagens, mas o uso de vasoconstritores deve ser feito com cuidado, por tempo limitado.
- Além do descongestionante, são prescritos antibióticos orais e anti-inflamatórios que auxiliam no combate à dor
- Às vezes, devido às condições anatômicas do nariz ou por tratar-se de germe mais resistente, é preciso uma intervenção cirúrgica.
FONTE: MANUAL MERCK DE INFORMAÇÃO MÉDICA E ACADEMIA BRASILEIRA DE RINOLOGIA

 

 


NOTAS
Cuidados para evitar o HPV

O programa de Prevenção e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, lançado pela presidente Dilma Rousseff, prevê a ampliação no tratamento quimioterápico e radioterápico da doença. A causa primária de câncer do colo do útero é a infecção por um vírus de alto risco, o HPV. É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Estima-se que oito em cada dez mulheres se contaminam com o HPV em algum momento de suas vidas.

O que fazer para prevenir?

A orientação dos especialistas é utilizar preservativos durante as relações sexuais para evitar a transmissão do vírus e fazer os exames com a frequência correta. Mas quando o HPV passa a agir, é necessário que o paciente seja submetido a tratamento específico. Não há tratamento contra o vírus, mas sim para as doenças causadas por ele. Por isso, o mais indicado é a prevenção e o correto diagnóstico.


 

 

 

Nada no Diário
A Secretaria de Estado de Saúde pensa em fazer algo para marcar a posse de Renato Castro no Hospital Regional de Joinville e de Fernando Pereira na Maternidade Darcy Vargas. Mas as nomeações dos diretores ainda não foram publicadas no Diário Oficial, o que já deveria ter acontecido.

 

 

 

Visor

CHACINA
Em 2010, foram destinados R$ 2,296 bilhões para as indenizações às vítimas de trânsito no Brasil. Mais de 60% dos pagamentos foram para acidentes envolvendo motos, modelo que representa apenas 26% da frota nacional de veículos. Os números são do Dpvat

 

UTI SEM VAGAS
A direção do hospital São José, em Maravilha, no Oeste do Estado, enfrentou dificuldades para arrumar vaga em uma UTI da região para duas jovens turistas de Mato Grosso que recém haviam sofrido acidente de carro, sexta-feira. O Hospital, com 56 anos e que atende a 20 municípios, tem uma UTI com leitos pronta para operar há dois anos, mas o Estado não tem verbas para colocar em funcionamento. A cena foi testemunhada pelo deputado Marcos Vieira (PSDB), que visitava o local

 

 

Geral


SUPERBACTÉRIA
Vigilância faz coleta para exame

A Vigilância Epidemiológica de Joinville deve coletar hoje, no Hospital Dona Helena, em Joinville, uma amostra para exame do homem de 29 anos internado com infecção hospitalar na UTI da instituição. O rapaz é o primeiro caso no Estado de infecção causada pela superbactéria KPC, segundo divulgado na sexta-feira pelo hospital privado, com base em exames feitos por conta própria.

De acordo com a gerente da vigilância municipal, Jeane Regina Vieira, diferentemente do que foi divulgado pelo hospital, o órgão local não recebeu antes de sexta qualquer aviso, seja “por e-mail, telefone ou papel”. Portanto, teve de entrar em contato com o hospital, ainda na sexta, para verificar a situação.

Jeane explica que, pelo procedimento em casos de infecção hospitalar por essa bactéria, a vigilância é responsável por coletar amostras com as quais os órgãos públicos de saúde comprovam a infecção. A amostra segue para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e, após o resultado inicial, vai para um laboratório de fora do Estado, onde é feita a contraprova. A Diretoria Estadual de Vigilância Sanitária também precisa ser notificada para agendar uma visita de verificação das condições do hospital. A notificação deve ser feita hoje.

Segundo o Dona Helena informou por meio de sua assessoria de imprensa, o paciente é um homem de 29 anos, internado às pressas em março. Desde então, ele está em estado grave na UTI do hospital, respira com a ajuda de aparelhos e já passou por diversas infecções hospitalares. O paciente permanece em um quarto isolado, onde está desde a suspeita de infecção por KPC. A reportagem tentou contato, ontem, com o infectologista do hospital, Luiz Henrique Melo, mas o celular dele estava desligado.

Caso em Joinville é o primeiro de SC

Esse é o primeiro caso em SC de infecção hospitalar causada pela bactéria KPC. Desde 2010, o Estado tem registros de pessoas que, conforme indicaram exames médicos, tinham a superbactéria no organismo, mas não chegaram a ficar doentes porque estavam em boas condições imunológicas. Do ano passado até este mês, a superbactéria já provocou infecções hospitalares em 12 estados.

O risco no caso de infecção pela bactéria é um surto que ameace a vida de pacientes internados há muito tempo e com pouca resistência imunológica. Em 2010, hospitais do DF e PR fecharam temporariamente por causa de surtos.

 Joinville

 

 

 

MOACIR PEREIRA

 

O calvário do SUS


Dois assuntos predominaram no noticiário deste fim de semana: a caótica situação do Sistema Único de Saúde em várias cidades brasileiras, e o relatório da Polícia Federal sobre a quadrilha do mensalão, que fulmina e sepulta a tese pregada com insistência pelo presidente Lula e dirigentes petistas de que a compra de parlamentares com dinheiro público era retórica das oposições.

A documentação da Polícia Federal, veiculada pela edição da revista Época desta semana, não deixa a menor dúvida. O grave é que os envolvidos na monumental fraude podem se beneficiar com a prescrição pelo crime de formação de quadrilha. A situação do SUS não constitui novidade, mas a forma dramática como os fatos foram apresentados causaram impacto em todo o Brasil, com ampla repercussão também aqui em Santa Catarina.

Nos principais municípios do Estado tem-se dupla realidade. Os pacientes que pagam o atendimento em clínicas e hospitais particulares e os beneficiados com planos de saúde têm assistência de qualidade. Já os doentes que dependem do SUS encontram situações até desesperadoras.

Uma auditoria realizada pela Diretoria de Atividades Especiais do Tribunal de Contas do Estado revelou dados estarrecedores sobre o caos da saúde na Grande Florianópolis. Pesquisou em Biguaçu, São José e Palhoça. Concluiu que, em cinco especialidades, o prazo de espera dos pacientes é um escândalo.

Na data em que a pesquisa foi feita, pacientes de Biguaçu estavam aguardando atendimento em pediatria desde 25 de agosto de 2004 e aqueles com problemas neurológicos estavam na fila há 1.448 dias. Em São José, doentes com problemas de visão estavam desde 23 de agosto de 2004 sem atendimento, enquanto os que precisavam de ortopedista esperavam desde 23 de junho de 2005. Em Palhoça, 1.896 dias esperando por um especialista em Endodontia e 1.861 aguardando por uma uma cirurgia pediátrica.


RETORNO?
A auditoria constatou que o retorno dos pacientes é outro calvário. Com mais de 90 dias de espera para apresentar exames aos médicos havia 48 casos de mamografia e 33 de Raio X de tórax, em Biguaçu; 36 pacientes com eletrocardiograma e 13 com teste do pezinho, em São José; 33 doentes de mamografia bilateral e 27 de colonoscopia, na Palhoça.

A auditoria indicou que em Biguaçu estavam na fila de espera na especialidade de neurologia 1.258 pacientes, enquanto outros 1.285 em oftalmologia e 2.704 em ortopedia e traumatologia.

O Tribunal de Contas deu prazo às prefeituras e Secretaria da Saúde para solucionarem este gravíssimo dilema da população. Os médicos culpam o governo federal, que não reajusta a tabela do SUS há mais de oito anos.

Brasília fez algumas atualizações em especialidades como transplantes, neurocirurgia e cardiologia. O governo federal paga, hoje, R$ 10 por consulta médica.

Qual o médico que aceita um contrato com uma prefeitura ou governo do Estado com estes valores?

Na Grande Florianópolis, há evidente carência de policlínicas para o atendimento básico de medicina preventiva. Só agora as prefeituras estão investindo no setor. As equipes de saúde da família também têm deficiências em toda a região.

Os problemas se agravaram nos últimos anos com uma inexplicável ação do governo estadual, executando reforma física simultânea no Hospital Infantil, Emergência do Hospital dos Servidores, Hospital Florianópolis(fechado) e Hospital Regional de São José. Unidades que também não funcionam a pleno vapor como denunciou o secretário municipal da saúde, João José Cândido da Silva.

O secretário estadual da Saúde, Dalmo de Oliveira, está ciente desta dramática realidade. Pretende propor esta semana ao grupo gestor do governo a contratação de 550 funcionários, a maioria na área da enfermagem, justamente para funcionamento de todos os leitos dos hospitais públicos.

Há um concurso que está em vigor e cujo prazo de admissão expira dia 16 de abril. Promete ativar 80 leitos na região.

- Marcada para quarta-feira, às 17 h, a solenidade de posse do juiz Luiz Fernando Boller e dos advogados João Batista Góes Ulysséa e Ronei Danielli como desembargadores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Pela primeira vez na história o Judiciário catarinense passará a atuar com 60 desembargadores

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  O PMDB DO NORTE
 
A inauguração do Pronto Atendimento 24 Horas Maria Ana Linzmeyer, em Corupá, conseguiu reunir uma verdadeira legião de peemedebistas de alto escalão. Na foto, da esquerda para a direita, estão o deputado federal Mauro Mariani, o secretário Dalmo Claro de Oliveira (Saúde), o senador Luiz Henrique e o deputado estadual Carlos Chiodini, que parecem representar, em três dos personagens, a linha de comando na montagem de uma candidatura do partido à prefeitura de Joinville. Mariani namora com o PT para um voo solo, difícil será convencer Carlito Merss a não concorrer à reeleição. O médico Dalmo, que foi candidato a deputado federal, em 2010, sonha em participar um dia da disputa. E Luiz Henrique, cacique cinco estrelas, terá papel preponderante nesta negociação, que não excluirá os parceiros DEM, PSDB e PPS

 

 

 

Secretário de Saúde pede tranquilidade à população em relação à superbactéria
Dalmo Claro de Oliveira afirma que caso registrado em Joinville não deve criar insegurança, pois a situação está sob controle


Secretário Dalmo de Oliveira garante que não há motivo para alarme em Santa CatarinaO secretário estadual de Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, disse que não haverá campanha de prevenção ou mesmo para alertar a população sobre a superbactéria KPC, depois de encontrada há 15 dias em um paciente que está internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Dona Helena, em Joinville.

Dalmo explicou que o surgimento de bactérias resistentes ocorre há décadas, devido ao uso consecutivo de antibióticos nos hospitais. “Não há motivos para alarmes. Existe no Hospital Dona Helena um setor que controla infecções hospitalares. É um caso isolado, e o paciente está se recuperando”, observou.

Dalmo revelou que este não é o primeiro caso em Santa Catarina, tanto que há dois anos atrás houve registro em Blumenau e outro em Itajaí. “Não era secretário da Saúde na época, logo, não tenho mais dados. Mas como médico garanto que isto é normal, e não há necessidade de mobilizações”, frisou.

 

 

 Colunista -Carlos Damião

A verdade sobre a Ponte Hercílio Luz


Matéria do Notícias do Dia no fim de semana teve o mérito de apresentar a realidade sobre a obra de restauração
Há algo em relação à Ponte Hercílio Luz que precisa ser dito: é muito melhor ouvirmos a verdade dos governantes atuais do que aquele papo “empreendedor” do tipo “vamos fazer e acontecer, a ponte ficará pronta em tal data, o metrô de superfície está garantido, as verbas estão asseguradas” etc. e tal. A realidade é uma só: o governo não tem capacidade financeira para arcar com a recuperação do monumento histórico, conforme ficou bem demonstrado na reportagem de Maiara Gonçalves, publicada pelo Notícias do Dia no fim de semana. E se chegamos ao estágio atual é porque, lá atrás, há alguns anos, as autoridades que administravam o Estado não planejaram a sequência da reforma da Hercílio Luz. Esse é o ponto: a falta de planejamento. Que é o mesmo que percebemos em outras questões, como a reforma do Centro Integrado de Cultura, a construção da arena do Norte da Ilha, as reformas consecutivas (e concomitantes) dos hospitais públicos, o atrasado projeto de saneamento básico da Capital, entre tantas.

 


Brasil

Medicamento no Brasil
Rins

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) vai produzir o medicamento micofenolato de mofetila, indicado contra a rejeição de órgãos transplantados, sobretudo rins.