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As mulheres que estão em fase de amamentação, chamadas lactantes, agora fazem parte do grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina. O governador Carlos Moisés sancionou na manhã desta quinta-feira, 17, lei que coloca esse grupo entre as prioridades do processo de imunização no Estado. O projeto, de autoria do deputado estadual João Amin, foi aprovado nesta semana na Assembleia Legislativa (Alesc).

Segundo o governador, a nova legislação vem em momento oportuno. Ele conta que o tema mobilizou tanto os parlamentares quanto o Governo do Estado, o que resultou em uma aprovação célere.

353Fotos: Julio Cavalheiro/Secom

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“Acredito que, para além do momento atual, essa lei é um legado para as futuras gerações. O novo coronavírus causa uma doença grave, que pode ser combatida apenas por meio da vacina. As lactantes podem ajudar no processo de imunização dos bebês e por isso resolvemos avalizar este projeto”, ressalta o governador.

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, conta que será emitida uma nota técnica sobre o assunto e que também haverá uma deliberação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para a inclusão das lactantes entre os grupos prioritários da forma mais ágil possível.

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Na visão do deputado estadual João Amin, já há estudos que apontam que as mães vacinadas podem repassar anticorpos aos bebês, o que garantiria também a sua imunização. Dessa forma, a inclusão das lactantes foi uma questão que sensibilizou os parlamentares.

“Essa lei demonstra que essa é uma causa importante. Foi um movimento da sociedade civil organizado espontaneamente e que teve força. O momento é de agradecer a todos que se envolveram nessa causa. Com apenas uma vacina, nós poderemos imunizar duas ou mais pessoas”, diz o deputado.

Celebração pela conquista

Para Isabel Cristina de Oliveira Dionísio, representante do movimento de lactantes pela vacina em Santa Catarina, o momento é de comemoração. Ela conta que o grupo estava mobilizado há pouco mais de um mês e que contou com um apoio rápido das autoridades estaduais.

“Pudemos ver que o Estado de Santa Catarina se preocupa com as mães e as crianças. Pela voz de todas as mães, pudemos trazer essa situação importante para ser apreciada pelo poder público. É um momento satisfatório e estamos muito felizes. Não esperávamos outra conduta das nossas autoridades”, diz Isabel.

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Leonardo Gorges
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