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Ampliação de leitos, repasse de recursos, decretação de Estado de Emergência. A força tarefa desenvolvida pelo Governo do Estado desde junho em articulação da Secretaria de Estado da Saúde, permitiu a qualificação e ampliação dos atendimentos infantis em Santa Catarina. O serviço vinha passando por uma sobrecarga devido ao conjunto de vírus respiratórios que atingiram esse público nos últimos meses. Porém, nesta segunda-feira, 26, após estas ações, o Estado completa 43 dias sem fila para atendimento em UTIs pediátricas e neonatais.

Desde a decretação de emergência, em 3 de junho, a SES tem estruturado junto às unidades hospitalares um aumento na oferta de leitos e mais investimentos no sistema único de saúde.

O total de repasse aos municípios soma R$ 150 milhões. Até o momento já foram ativados mais 121 leitos infantis, divididos entre UTIs e leitos de enfermaria. Essas estruturas já instaladas estão à disposição da Central de Regulação e tem permitido que os pacientes sejam absorvidos pela rede de atendimento de forma imediata, não havendo a necessidade de espera.

O escopo de atuação da SES se deu em diferentes frentes, além do aumento no número de leitos também foram investidos recursos na estruturação dos atendimentos nos municípios, com ampliação dos horários dos postos de saúde, contratação de pessoal e campanhas de vacinação.

A articulação para tanto ocorreu com diferentes agentes públicos, desde coordenadorias de regulação, regionais de saúde, coordenações e corpos clínicos de hospitais, além de secretários de saúde municipais.

Com a ampliação da rede, Santa Catarina chegou aos 341 leitos de UTI ativos para atendimento de pacientes infantis. As regiões da Grande Florianópolis, no Hospital Infantil Joana de Gusmão, e na região Carbonífera, no Hospital Materno Infantil de Criciúma por terem sido mais impactadas com a sobrecarga de atendimento passaram por uma atuação diferenciada, com instalação de estruturas extras para atendimento.

Campanha de vacinação

Buscando sensibilizar toda a sociedade com relação a importância fundamental da vacinação, está sendo divulgada a campanha “Quem ama, vacina”. Dados revelados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) demonstram que, no estado, apenas 68,5% das crianças foram vacinadas contra a poliomielite.

Com relação a campanha de multivacinação, 329.950 cadernetas foram atualizadas. Já a da Covid-19, apenas 3,24% das crianças entre 3 e 4 anos receberam ao menos uma dose, na faixa entre 5 e 11 anos, são 51,41%.