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Cores, sorrisos e muito samba agitaram a tarde desta quarta-feira, 15, no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. O tradicional bailinho de Carnaval do Infantil contou mais um ano com o apoio da Escola de Samba União da Ilha da Magia, da Lagoa da Conceição.

1893Fotos: divulgação/ Secom

Pacientes e seus acompanhantes, chamados pelo batuque que vinha da área de sol, se misturaram às passistas, aos servidores do hospital e às voluntárias da Associação de Voluntários de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente (Avos).

A presidente da Avos, Zélia Maria Silva Rocha, lembra que há mais de 20 anos o evento de Carnaval é realizado no Hospital Infantil. "É um momento de descontração, no qual as crianças esquecem um pouco que estão num hospital em tratamento. Isso faz muita diferença para elas", observa.

Com o rosto pintado pela própria mãe para o momento especial, Kimberly Da Rolt Berto, 7 anos, internada na Unidade D, estava animada e arriscou alguns toques no tamborim. Para a mãe, Jaqueline Da Rolt, o bailinho foi uma boa oportunidade para sair do quarto e vivenciar um momento diferente do que é vivido todos os dias no ambiente hospitalar. "Viemos de Criciúma e estamos há uma semana no hospital. Quando tem uma distração, a gente tem que aproveitar e trazer as crianças. Gostamos muito", elogia.

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Cleusa Dias, madrinha do pequeno Elysson Lopes, de 8 anos, internado na Unidade D, ficou emocionada com a ação. "É uma bênção ver essas crianças se divertindo assim. Esse hospital é tudo de bom pelo que oferece para as crianças que, nessas condições, merecem um carinho especial. É de arrepiar ver essa festa", celebra.

Maria de Lurdes Alexandre, integrante da escola de samba, acompanha o grupo no bailinho do HIJG há dois anos e enaltece a ação. "É muito emocionante e gratificante, porque a gente se coloca no lugar de mãe, de vó, de bisavó dessas crianças. Participar dessa ação não tem preço", relata.

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Solange Silveira Silva participa da União da Ilha da Magia desde quando era um bloco. Na ala das baianas, ela conta que fazer as crianças sorrirem é "sem palavras".

Conforme a pedagoga hospitalar do HIJG, Jennefer Suellen Carvalho Silva Ramos, as interações proporcionadas pelos eventos são de extrema importância para o tratamento e a recuperação da criança internada. “Esse tipo de interação promove socialização, bem-estar emocional e comunicação entre as crianças, acompanhantes e funcionários. Além disso, tira a criança da sua realidade, onde o foco é a doença e o tratamento, como se por um instante ela deixasse de estar em um hospital”, explica.