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Florianópolis, 8 de agosto de 2016

O Hospital Infantil Joana de Gusmão passa a adotar nesta segunda-feira, 8, o protocolo de Sistema de Acolhimento e Classificação de Risco para atendimento de pacientes de urgência. Os objetivos da classificação de risco são avaliar o usuário logo na sua chegada, humanizando o atendimento; reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade; determinar a área de atendimento dos usuários (consultório médico ou de enfermagem, sala de observação ou de urgência, sala de verificação de sinais vitais e outros); e informar ao paciente, acompanhante e/ou familiar os tempos de espera para atendimento, conforme o risco e a vulnerabilidade, e para realização de exames, além de outras informações importantes.

A identificação do risco ocorrerá por classificação de acordo com o estabelecido no protocolo por tipo de prioridade: máxima, alta, médica, baixa e mínima. Cada prioridade é marcada por uma cor e tempo de espera e, de acordo com essas avaliações clínicas, o paciente receberá uma pulseira com diferentes cores indicativas:

Prioridade máxima - vermelho - 0 min

Prioridade alta - laranja - 15 minutos

Prioridade médica - amarelo - 60 minutos (uma hora)

Prioridade baixa - verde - 120 minutos (duas horas)

Prioridade mínima - azul - 240 minutos (quatro horas) ou mais

A necessidade de classificação de risco em unidades de saúde está normatizada pelo Ministério da Saúde desde 2002 por meio da Portaria 2048 que propõe a implantação do acolhimento e da "triagem classificatória de risco" nas unidades de atendimento de urgências. O processo de classificação de risco visa a organizar o acesso do usuário por meio da identificação do risco de saúde e da vulnerabilidade de cada usuário, não mais atendendo por ordem de chegada. Para a classificação de risco é necessário utilizar critérios definidos em protocolos. O protocolo, por sua vez, é um dispositivo de organização dos fluxos com base em critérios que visam priorizar o atendimento aos pacientes, os quais apresentam maior risco e/ou sinais e sintomas de gravidade, organizando toda a demanda.

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