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Florianópolis, 11 de outubro de 2016

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), lança nesta quinta-feira, em entrevista coletiva. às 9h, com o secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing, no 8º andar da Secretaria de Estado da Saúde (Rua Esteves Júnior, 160), o movimento #secuidaSC, que pretende incentivar e mobilizar os catarinenses a cultivarem hábitos saudáveis e cuidarem mais da saúde. 

 

O movimento envolverá a realização de diversas ações de promoção da saúde durante os meses de outubro e novembro, períodos já marcados, respectivamente, pelas campanhas de prevenção do câncer de mama (Outubro Rosa) e de câncer de próstata (Novembro Azul). Também participarão da entrevista o superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi de Faria; o diretor da Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário; e a gerente de Vigilância de Agravos, Gladis Helena da Silva.

O movimento #secuidaSC será voltado à promoção da saúde, com ênfase em fatores de risco e de proteção associados às principais doenças crônicas não transmissíveis observadas nas mulheres e nos homens, como doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes. O objetivo é estimular a alimentação saudável, a prática da atividade física, a redução do consumo de álcool e do tabagismo, práticas que ajudam a prevenir doenças crônicas não transmissíveis.

As ações envolvem a divulgação de informações sobre promoção da saúde, estimulando seu compartilhamento por meio das redes sociais e aplicativos; o lançamento do site www.secuidasc.sc.gov.br; a publicação de reportagens com dados estatísticos sobre as doenças crônicas não transmissíveis mais incidentes em homens e mulheres; e a organização de dois grandes eventos: o primeiro, no dia 15 de outubro, com foco no estímulo à alimentação saudável e à prática da atividade física; e no dia 26 de novembro, com ênfase na redução do consumo de álcool e na cessação do tabagismo; ambos no Parque de Coqueiros, em Florianópolis, das 9h às 13h.

O movimento #secuidaSC promovido pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina contará com o apoio de diversos parceiros na oferta de serviços e informações à população, entre eles o artista plástico Luciano Martins, que desenvolveu personagens exclusivos para o movimento #secuidaSC.

Os dados epidemiológicos indicam que os principais fatores de risco das doenças e agravos mais recorrentes entre as mulheres são a má alimentação e a falta de atividade física. Entre os homens, o uso abusivo de álcool e o tabagismo estão entre os fatores prevalentes.
Em Santa Catarina, dos 39.242 óbitos relatados em 2015 por todas as causas, 28.839 foram devidos a doenças crônicas não transmissíveis, o que equivale a 73,5% do total. Destes, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 10.666 mortes (27%), principalmente o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral e a insuficiência cardíaca. As neoplasias responderam por 8.235 do total de mortes (21%), sendo mais prevalentes entre os homens o câncer de pulmão e o de próstata, e entre as mulheres o câncer de mama e o de pulmão. As doenças respiratórias crônicas responderam por 2.669 mortes (6,8%), principalmente as doenças pulmonares obstrutivas crônicas, e o diabetes mellitus por 1.759 (4,5%).

“Vida sedentária, alimentação com alto teor calórico e o consumo de álcool e de tabaco são comportamentos que interferem diretamente nos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como excesso de peso e obesidade, pressão arterial elevada, aumento dos níveis de glicose e colesterol. Estes fatores podem levar ao desenvolvimento do diabetes, das doenças cardiovasculares e de diversos tipos de câncer. A partir dos 50 anos de idade, o risco de morte por doenças crônicas não transmissíveis quase triplica. Isto demonstra que a adoção precoce de hábitos saudáveis é fundamental para mudança deste panorama”, alerta a médica Jane Laner Cardoso, chefe da Divisão de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Vigilância Epidemiológica.