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O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nessa terça-feira, 14, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) revela que 10 municípios (8,6%) infestados pelo mosquito apresentam alto risco de transmissão de dengue, zika e febre de chikungunya. Os dados do LIRAa também mostram que 54 municípios (46,6%) apresentam médio risco e 52 (44,8%) apresentam baixo risco de transmissão das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Nos municípios classificados como médio e alto risco, a ocorrência de surtos ou epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é maior. “Com essa situação, é fundamental a intensificação das ações de controle envolvendo outras áreas da gestão municipal e da sociedade, a fim de eliminar ou adequar locais que possam acumular água”, destaca Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE/SC.

Os municípios considerados infestados pelo mosquito devem realizar o LIRAa duas vezes ao ano, conforme definido na Estratégia Operacional do Estado de Santa Catarina. Nesse ano, 116 municípios participaram da atividade.

LIRAa
O levantamento, realizado no mês de novembro, inspecionou 52.405 recipientes que continham água parada, ou seja, potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os principais tipos de recipientes inspecionados na atividade foram: pequenos recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes (38,3%), lixo e sucata (31,4%) e os recipientes fixos como calhas e piscinas (13,1%).

‘’O boletim nos mostra que é preciso reforçar os cuidados, como manter os quintais limpos e descartar corretamente o lixo. Apesar de esses recipientes serem os mais comuns, não podemos esquecer também dos outros. É importante manter a caixa d’água fechada e as calhas limpas, por exemplo’’, comenta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

O LIRAa é uma atividade que permite a identificação de áreas com maior proporção e ocorrência de focos do mosquito, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus.

A atividade é realizada por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP).

Para mais informações, acesse o Boletim do LIRAa aqui.

Prevenção
O controle do Aedes aegypti ainda é a melhor estratégia para evitar a transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus:

- evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
- guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- mantenha lixeiras tampadas;
- deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
- trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- mantenha ralos fechados e desentupidos;
- lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
- retire a água acumulada em lajes;
- dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
- mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
- evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
- denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
- caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Informações adicionais para a imprensa:
Amanda Mariano / Bruna Matos / Patrícia Pozzo
NUCOM - Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)
Secretaria de Estado da Saúde
Fone: (48) 3664-7406 | 3664-7402
E-mail: divecomunicacao@saude.sc.gov.br