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Florianópolis, 14 de dezembro de 2016

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) inaugurou na manhã nesta quarta-feira, 14, o serviço de ressonância magnética do Hospital Governador Celso Ramos. O equipamento custou US$ 1.398.218,00 (cerca de R$ 4,7 milhões), e terá capacidade de realizar uma média de 300 exames por mês, funcionando 15 horas por dia.Adquirido junto à Philips, o aparelho embarcou no dia 17 de maio de Roterdã, na Holanda, para o Porto de Itajaí, onde chegou em junho. Um ambiente especial teve de ser preparado no hospital para receber o equipamento de quatro toneladas. A obra foi retomada no ano passado e no primeiro semestre concluída a parte que cabia ao hospital.

Após a instalação do aparelho, os técnicos e engenheiros da Philips fizeram o acabamento do ambiente de acordo com as especificações da empresa, como o chumbamento das paredes e teto e a refrigeração. Após, ainda foi feita a capacitação de funcionários, que durou cerca de um mês e somente poderia ser feita quando o equipamento chegasse e estivesse plenamente instalado pelos técnicos da empresa fornecedora e em funcionamento. 

O contrato e a ordem de serviço para construção do local onde o equipamento está instalado foi assinado em 28 de maio do ano passado. A assinatura do contrato encerrou um período de indefinições. “Vínhamos trabalhando nesse processo desde o começo do ano passado, quando assumimos a secretaria, e a instalação da ressonância finalmente viabilizou o funcionamento deste aparelho importantíssimo para os pacientes de todo o Estado, principalmente de neurocirurgia e ortopedia que recorrem ao Celso Ramos”, comemorou o secretário João Paulo Kleinübing.

Para o secretário-adjunto da Saúde, Murillo Capella, o serviço inaugurado hoje é de suma importância para a saúde catarinense, pois conta com um equipamento de alta tecnologia que irá garantir exames mais precisos aos pacientes.

Comprado em 2011, o aparelho seguia na Holanda por uma série de processos licitatórios malsucedidos, ou por serem desertos ou por desclassificações das empresas participantes. A obra chegou a ser começada, no final de 2012, mas não foi concluída, causando uma série de transtornos aos funcionários e médicos do hospital. Sem o aparelho, os exames dos pacientes eram realizados em clínicas conveniadas.

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Fotos: Paulo Goeth