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Gripe suína

Aqui do lado no Paraná a Secretaria da Saúde esta reforçando os cuidados com a prevenção da influenza A (H1N1). O último boletim revelou 1,6 mil casos da doença este ano com 15 mortes, elevando para 16 com um óbito ocorrido em Foz do Iguaçu esta semana. As preocupações são com as férias que aumentam o número de famílias em viagem elevando o risco de contágio. E por aqui, em que pé andam os cuidados com a prevenção?

  A volta da greve

Como não houve nenhum movimento do governo em direção às reivindicações dos servidores da saúde a greve pode ser retomada. A ameaça partiu do vice-presidente do SindSaúde, Pedro Paulo das Chagas, destacando que não há avanços na negociação, e o acordo selado entre os servidores da saúde com a Secretaria - o qual pôs fim à greve - não está sendo cumprido pelo Governo. Na próxima semana em assembléia geral a categoria decide quando retomará a mobilização em direção á greve.

 


 
Planos para saúde

Nas entrevistas publicadas em “AN”, tanto Angela quanto Ideli lamentam o atendimento equivocado em hospitais: como há poucos leitos de baixa e média complexidade, os pacientes são atendidos em leitos de alta complexidade. Teria de ter um meio-termo. Colombo fala em regionalização. Como eles vão fazer é que são elas.

Desespero de 2009

Há um ano, Joinville vivia o drama da gripe A, com correria para os postos de saúde e temor disseminado em toda a cidade. Havia quem exigisse a suspensão do Festival de Dança. Outros cobravam hospital de campanha. Boatos recorrentes diziam que fulano ou beltrano estava com a doença.

À época, ninguém sabia até onde a epidemia podia chegar nem a gravidade. Um ano depois, pós-vacinação, a gripe A não causa mais em Joinville – nem no resto do mundo – aquele desespero todo. Naquele julho de 2009, nunca tanta gente havia procurado os serviços de saúde em Joinville.

 

  

Saúde pública
Menos atendimentos em posto

Vigilância interdita serviços de unidade do Jativoca, na zona Sul de JoinvilleParte dos atendimentos no Posto de Saúde do Jativoca, em Joinville, está interrompida desde a semana passada. Uma inspeção da Vigilância Sanitária apontou problemas em três salas e interditou parcialmente a unidade.

Os fiscais proibiram os serviços de nebulização, curativos, teste do pezinho e o manuseio de medicamentos injetáveis. A interdição não inclui a farmácia ou os consultórios. A coordenação da Vigilância não revelou detalhes do relatório feito na vistoria, mas afirma que os principais problemas do postinho são estruturais.

São problemas como falta de ventilação e adequação do espaço para atividades que envolvem o uso de medicamentos. Os pacientes que precisam dos serviços que foram interrompidos são orientados a procurar o posto do Nova Brasília. A Vigilância Sanitária garante que as salas onde há problemas vão continuar interditadas enquanto não forem readequadas. É possível que o postinho precise ser ampliado para atender às exigências da Vigilância.

O prédio é cedido por uma comunidade evangélica do bairro. Integrantes da igreja dizem que os móveis na unidade de saúde precisam ser substituídos ou reformados. A Secretaria de Saúde afirmou que não havia sido comunicada sobre a interdição até ser procurada por “A Notícia”, ontem à tarde. A responsável pela unidade do Jativoca não foi encontrada.


Saiba mais

A unidade de Saúde do Nova Brasília, que vai atender aos pacientes do Jativoca nos próximos dias, fica rua Bom Retiro, s/nº. O telefone é o (47) 3431-4530.

Ponto e hora extra
Vizinhos sem consulta
Blumenau deixa de atender pacientes do Médio Vale após decisão judicial

A saúde pública do Médio Vale sofre reflexos de decisões tomadas em Blumenau. Assim que a Justiça obrigou os médicos e dentistas a cumprir a carga horária contratual de trabalho, com registro em ponto eletrônico e proibindo remuneração pelos atendimentos excedentes, a Secretaria de Saúde do município bloqueou o agendamento para moradores das cidades vizinhas até outubro.

Além disso, desde a semana passada, pacientes tiveram as consultas desmarcadas por falta de especialistas, já que dez pediram demissão e cinco se afastaram por tempo indeterminado por causa da redução salarial. Estima-se que 600 pessoas tenham sido prejudicadas até agora, afirma o coordenador do Colegiado de Gestão Regional de Saúde da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) e secretário de Saúde de Gaspar, Francisco Hostins Júnior.

Dos 256 médicos que trabalhavam nas unidades de saúde de Blumenau antes da decisão judicial, 86 faziam extensão de jornada para atender até 24 pacientes por dia e ganhar o dobro do salário. Como agora não é mais permitido, os profissionais passaram a negar atendimento para mais de 12 pessoas ao dia, o que causou impacto em Blumenau e nas cidades vizinhas.

Hoje, o colegiado da Ammvi irá discutir quais atitudes serão tomadas se a situação não se reverter. Com o agendamento suspenso, os 13 municípios da região ficam sem referência em atendimento de média e alta complexidade. “Uma das alternativas, se nada for resolvido em Blumenau, é contratar novos profissionais, em sistema de urgência, por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Ammvi”, diz Hostins Jr.

 


Camisinha

Matéria publicada na edição de ontem do Diário Catarinense, sobre a criação de um gel vaginal capaz de reduzir em 39% o risco de contrair o vírus HIV durante relações sexuais já deixou muita gente ouriçada. Estaria próximo, então, o fim da era da obrigatoriedade da camisinha? Aos adeptos da teoria da bala com papel, é bom deixar claro que o gel, se aprovado, será só mais uma prevenção.

Saúde em Blumenau
Atendimento prejudicado no Médio Vale

A Secretaria de Saúde de Blumenau bloqueou o agendamento de consultas na rede pública municipal para moradores das cidades vizinhas até outubro. A medida foi tomada devido à falta de profissionais. A Justiça obrigou os médicos e dentistas a cumprir a carga horária contratual de trabalho, com registro em ponto eletrônico, proibindo remuneração por atendimentos excedentes.

Desde a semana passada, pacientes tiveram as consultas desmarcadas por falta de especialistas, já que 10 pediram demissão e cinco se afastaram por tempo indeterminado devido à redução salarial. Estima-se que 600 pessoas tenham sido prejudicadas até agora, afirma o coordenador do Colegiado de Gestão Regional de Saúde da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) e secretário de Saúde de Gaspar, Francisco Hostins Júnior.

Dos 256 médicos que trabalhavam nas unidades de saúde de Blumenau antes da decisão judicial, 86 faziam extensão de jornada para atender até 24 pacientes por dia, e assim, ganhar o dobro do salário. Como agora não é mais permitido, os profissionais passaram a negar atendimento para mais de 12 pessoas ao dia, o que causou impacto em Blumenau e nas cidades vizinhas.

Hoje de manhã, o Colegiado da Ammvi fará uma reunião extraordinária para discutir quais atitudes serão tomadas se a situação não se reverter em Blumenau. Com o agendamento suspenso, os 13 municípios da região ficam sem referência em atendimento de média e alta complexidade.

 Câncer de mama
EUA erram em diagnósticos

Os médicos americanos revelaram, ontem, que cerca de 17% dos diagnósticos de câncer de mama no país podem estar errados. Isto ocorre porque, com os avanços tecnológicos e exames cada vez mais sofisticados, patologistas precisam opinar sobre lesões cada vez menores, algumas do tamanho de um grão de sal, de difícil avaliação e diagnóstico.

E muitas vezes podem ser benignas, ao invés de tumores malignos. A recomendação é sempre ouvir uma segunda ou uma terceira opinião. Os Estados Unidos registram cerca de 50 mil casos todos os anos. Muitas chegaram a ir para a sala de cirurgia, enfrentaram a quimioterapia, tomaram fortes remédios e, no fim, não tinham nada.

Melhoria na saúde
HU receberá R$ 3 milhões do Ministério

O Ministério da Saúde liberou recursos para reestruturação e revitalização de 45 hospitais universitários brasileiros. Isso incluiu o Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que receberá pouco mais de R$ 3 milhões. O valor é parte da primeira parcela liberada, de R$ 100 milhões, que será dividida entre as unidades. Até o fim deste ano, o governo federal espera liberar R$ 300 milhões.

O diretor do HU, Felipe Felício, explica que ainda não se sabe de que forma o dinheiro será investido na unidade catarinense, mas espera receber mais detalhes até o fim desta semana. Ele adianta que o repasse, que faz parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Federais, deve ser feito até o fim do ano.

A portaria que autoriza o repasse do recurso foi publicada ontem no Diário Oficial da União. Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o repasse é para o fortalecimento da rede federal dos hospitais de ensino. – Eles são de extrema importância para o atendimento de média e alta complexidade. São centros de formação e locais qualificados de realização de pesquisas no campo da saúde e da medicina – afirmou em nota.

Saúde pública

Servidores podem retomar a greveOs servidores da saúde no Estado se reúnem, amanhã, às 14h, para marcar uma nova assembleia da categoria, que deve ocorrer na semana que vem. Neste dia, haverá discussão e votação sobre uma possível retomada da greve. Segundo o vice-presidente do SindSaúde, Pedro Paulo das Chagas, também integrante da Comissão de Negociação que representa a categoria, não há avanços na negociação, e o acordo selado com o governo não está sendo cumprido.

 
Posto saúde
Idoso irritado atira e mata

Revoltado com o serviço de saúde em Correia Pinto, no Planalto Serrano, Celso Muniz Coelho, 65 anos, entrou atirando ontem numa unidade de saúde e matou a atendente Lenimar Aparecida Coelho, 41 anos.

Ele foi preso em flagrante e durante o depoimento contou que foi mal atendido durante a tarde e chegou a registrar um boletim de ocorrência sobre o caso. Ainda irritado, pegou um revólver calibre 38, voltou ao local, atirou na vítima e descarregou a arma em equipamentos médicos.

Em seguida, o criminoso saiu da unidade de saúde normalmente. Preso por policiais civis, foi levado para 1ª DP de Lages. O delegado Cesar Talon disse que o assassino declarou que iria se apresentar à Polícia Civil de Correia Pinto. O aposentado vai responder inquérito por homicídio doloso (com intenção de matar), porte e posse ilegal de arma. Celso sofria de hipertensão. O delegado estava surpreso. O criminoso se dizia arrependido, mas manifestava muita revolta com o atendimento de saúde.

 


Blumenau bloqueia consultas ao Médio Vale
Seiscentos pacientes deixaram de ser atendidos em duas semanas, diz Ammvi

Assim que a Justiça obrigou médicos e dentistas a cumprir a carga horária contratual de trabalho, com registro em ponto eletrônico e proibindo remuneração pelos atendimentos excedentes, a Secretaria de Saúde do município bloqueou o agendamento para moradores do Médio Vale até outubro. Além disso, desde a semana passada, pacientes tiveram as consultas desmarcadas por falta de especialistas, já que 10 pediram demissão e cinco se afastaram por tempo indeterminado devido à redução salarial. Estima-se que 600 pessoas tenham sido prejudicadas até agora, afirma o coordenador do Colegiado de Gestão Regional de Saúde da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) e secretário de Saúde de Gaspar, Francisco Hostins Júnior.

Dos 256 médicos que trabalhavam nas unidades de saúde de Blumenau antes da decisão judicial, 86 faziam extensão de jornada para atender até 24 pacientes por dia e ganhar o dobro do salário. Como agora não é mais permitido, os profissionais passaram a negar atendimento para mais de 12 pessoas ao dia, o que causou impacto em Blumenau e nas cidades vizinhas. Hoje de manhã, o Colegiado da Ammvi fará uma reunião para discutir quais atitudes serão tomadas se a situação não se reverter em Blumenau. Com o agendamento suspenso, os 13 municípios da região ficam sem referência em atendimento de média e alta complexidade.

– Uma das alternativas que pensei, se nada for resolvido em Blumenau, é contratar novos profissionais, em sistema de urgência, por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Ammvi – explica Hostins Jr.

Amanhã, dois projetos que melhoram os salários dos médicos, a fim de mantê-los na rede pública, devem entrar em votação na Câmara de Vereadores de Blumenau. Eles estavam ontem na pauta, mas o relator das matérias na Comissão de Constituição e Justiça, Deusdith de Souza (PP), pediu mais 24 horas de prazo para concluir a avaliação. Enquanto o impasse continua, as secretarias de Saúde adaptam soluções. Ascurra, por exemplo, está encaminhando atendimentos de urgência para médicos particulares.

– Os municípios não podem ficar muito mais tempo sem esses atendimentos – ressalta o secretário de Saúde de Apiúna, Roque Aparecido Nogueira.

Tribunal de Justiça considerou lei municipal inconstitucional

A prefeitura de Blumenau teve pelo menos quatro anos para se adequar e garantir o atendimento médico à população, revendo o plano salarial da categoria para tornar as vagas atrativas. Em 2006, o Ministério Público (MP) e o município entraram em acordo que médicos e dentistas deveriam cumprir horário. Alterações no Estatuto do Servidor, em 2007, autorizaram os médicos a comprovar jornada por meio de 50 consultas semanais, em vez de bater o ponto.

No entanto, o MP recorreu ao Tribunal de Justiça, que em maio considerou trechos da lei municipal inconstitucionais e voltou a obrigar que os médicos batam ponto. O secretário de Saúde de Blumenau, Marcelo Lanzarin, argumenta que as soluções não foram encaminhadas antes, sem a necessidade da intervenção judicial, devido às dificuldades financeiras que o município enfrentou desde a catástrofe de 2008.

 

 

Nova Vida faz doação para Hospital

Espantar o peso e a tristeza que é estar em um hospital, este é o objetivo das brinquedotecas instaladas em Hospitais Infantis de todo o país. Para colaborar com o foco do serviço, a Fundação Nova Vida, de Florianópolis, esteve em Lages nesta terça-feira (20) doando brinquedos para o Seara do Bem.

Representada pela esposa do governador do Estado de Santa Catarina, Maria Bernadete Pavan, a Fundação doou brinquedos lúdicos como legos, livros, jogos educativos e tapetes de montar para a recreação das crianças, além de 150 cobertores.

A doação de materiais para as brinquedotecas faz parte do projeto Viva Vida, e visa atender crianças de 0 a 14 anos. “Oferecemos brinquedos que mexem com o lúdico das crianças para que o tratamento seja menos pesado para elas e para os pais, que as acompanham”, comenta a primeira dama do estado. Para ela, este é um trabalho gratificante. “Fico muito feliz em observar a alegria das pessoas que são atendidas pelos nossos projetos”.

Para o diretor presidente do Hospital Infantil Seara do Bem, Frederico Marques, ações como esta são de grande importância para as crianças que estão internadas. “Eles precisam desenvolver o lúdico, isto auxilia inclusive na recuperação do tratamento, pois quando a criança se sente bem e recebe carinho (parte afetiva), ela melhora o sistema imunológico e os anticorpos e, por consequencia, as enfermidades”, destaca Frederico.

A cerimônia de entrega das doações aconteceu pela manhã no Hospital Infantil, e contou com a presença de diversas autoridades locais e regionais. As doações foram conseguidas através da assessoria do vice-prefeito de Lages, Luiz Carlos Pinheiro, que desde a Festa do Pinhão mantinha contato com a Fundação para trazer o apoio do projeto para a cidade.

“Nós sabemos que o poder público tem muitos obstáculos para ultrapassar e os problemas sociais são apenas uma ponta do iceberg. Trabalhos como o da Fundação são de grande valia para a comunidade lageana”, destaca Pinheiro. À noite, no Clube Princesa, a Fundação Nova Vida fez a doação de 1.046 cobertores para o Asilo Vicentino, Lar Menino Deus e mais 15 bairros.

Além de Lages, municípios como São Joaquim, Bom Retiro, Bocaina do Sul, Rio Rufino, São José do Cerrito, Urupema e Urubici também estão sendo contemplados com ações da Fundação. A escolha da região para doar cobertores, segundo a Fundação, é por causa das baixas temperaturas e da carência das comunidades.

Com recursos próprios e sem manter vínculos com o Governo do Estado, a Fundação Nova Vida desenvolve projetos sociais para beneficiar comunidades carentes de diversas cidades no estado. As entidades fazem o cadastramento e pedido de auxílio junto à Fundação, que avalia cada uma delas, observando o grau de necessidade e carência para atender aos requisitos. Maria Bernadete esteve por 14 anos à frente da Secretaria do Bem Estar Social de Balneário Camboriú, onde já desenvolvia projetos junto às comunidades mais carentes.

Identificados nove focos de dengue em Jaraguá
Somente no início deste ano foram encontrados nove focos de dengue em Jaraguá do Sul.

No município, entre 2001 e 2008, houve 42 casos de doenças transmitidas por mosquitos, dentre os quais seis casos confirmados de malária, 23 de leishmaniose e 13 notificações de dengue. De acordo com José Edson Rodrigues, do setor de zoonoses no município, os últimos focos de dengue foram registrados de janeiro a maio.

 O setor vem monitorando 208 pontos estratégicos e 457 armadilhas espalhados por diversos pontos de Jaraguá. Nos últimos meses só no Bairro Ilha da Figueira foram encontrados quatro focos. Na Vila Lenzi, próximo ao Centro da cidade um foco foi identificados pelos agentes do setor de zoonoses.

“Nosso monitoramento é constante e durante todo o ano. Quando encontramos um foco visitamos todas as residências em torno para orientar e verificar se existem outros”, garante Rodrigues. Além da coleta das larvas do mosquito, a população é orientada sobre os cuidados para evitar o mosquito.

Escorpiões invadem Jaraguá do Sul

 Estão cada vez mais comuns os escorpiões em Jaraguá do Sul. Na última segunda-feira o gerente Renato de Souza encontrou um escorpião na frente de seu estabelecimento comercial. “Isso já vem acontecendo há dois anos, até agora já encontrei quatro escorpiões aqui, assim como muitos outros comerciantes também já encontraram. Se tornou um problema comum no calçadão. Além disso, é muito perigoso imagine se uma pessoa for picada.”, enfatiza o gerente da loja Damyller, Renato de Souza que encontrou na tarde da última segunda-feira (19) um escorpião em frente ao seu estabelecimento comercial.

“Esses bichos vêm de dentro das bocas de lobo, assim como as grandes ratazanas que ficam circulando durante a noite no local. Não adianta dedetizar a loja se a sujeira vem de fora. Precisamos de uma solução”, completa Souza.

De acordo com o supervisor do Centro de Zoonoses de Jaraguá do Sul, Augusto Poffo, o controle é o único recurso. “Tem acontecendo alguns casos na região e as espécies mais comuns são Tityus Serrulatus e Tityus Stigmurus. Eles vêm com cargas de caminhões de fora e por outros meios, mas o importante é lembrar que esses escorpiões não são daqui. A única coisa que podemos fazer é controlar e conscientizar a população dos cuidados necessários, já que não podemos usar veneno para combatê-los, pois poderia danificar toda a fauna da cidade”.

Ainda segundo Poffo a maior preocupação é que os escorpiões cheguem ao cemitério municipal. “Nosso medo é que isso aconteça, pois já recebemos informações de que alguns estão partindo cada vez mais na direção do cemitério, o que complicaria nosso controle, pois é difícil de localizar se estiverem em tumbas. O que pedimos é que se alguém encontrar um escorpião entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonoses”. O telefone para contato é (47) 3376-2989.

Sobre os escorpiões estarem vindo das bocas de lobo, Poffo explica que o hábito deles é noturno. “Os bueiros são escuros e como os escorpiões tem o hábito noturno é bem provável que estejam saindo de lá. Além disso, há farta uma alimentação para eles que são as baratas”.

Sobre os cuidados necessários o supervisor destaca. “È necessário tentar evitar o contato e caso algum acidente acontecer tentar capturar o animal e levá-lo junto para o hospital, já que temos em Jaraguá o soro para o veneno de escorpião. É importante lembra que o escorpião amarelo pode levar crianças à morte”.

Como se prevenir

Os escorpiões só atacam o homem quando se sentem acuados e em circunstância de defesa. Para que um acidente com escorpiões não ocorra faça o seguinte

• Sacuda e examine calçados e roupas antes de usar;

• Mantenha limpos os locais próximos a residências evitando acúmulo de lixo, entulhos e materiais de construção;

• Mantenha o habitat familiar livre de baratas, que são reconhecidas como um dos principais alimentos dos escorpiões nos centros urbanos.

• Não coloque mãos e pés dentro de buracos, montes de pedras ou lenhas;

• Use sempre calçados e luvas nas atividades rurais ou de jardinagem;

• Use ralos protetores;

• Em áreas sabidamente escorpiônicas, mantenha as camas a uma distância mínima de 10 cm das paredes.

 Sobre os escorpiões

Tityus serrulatus o escorpião amarelo, responsável pelos acidentes mais graves. Mede entre 6 e 7 cm de comprimento, possui o tronco escuro, pedipalpos, pernas e cauda amarelos, no último segmento da cauda possui uma mancha escura.

Possui no penúltimo segmento da cauda, uma série de serrilhas, por esse motivo seu nome científico é serrulatus.

Tityus stigmurus Tem a cor amarelo escuro, apresenta um triângulo negro na cabeça e uma faixa escura longitudinal mediana e manchas laterais no tronco. Tem entre 6 e 7 cm de comprimento.

Doar sangue: Um ato de solidariedade

 Na quarta-feira, 14, os moradores de Correia Pinto mostraram mais uma vez que são muito solidários. Neste dia, uma equipe de profissionais do Hemocentro de Lages, veio até a cidade para realizar uma coleta externa de sangue. O ato é realizado em todos os municípios da região serrana, os secretários municipais de saúde disponibilizam o espaço e auxiliam na divulgação para que os cidadãos tenham esta oportunidade de fazer o bem.

 Esta já não foi a primeira visita da equipe em Correia Pinto, e segundo a assistente social e coordenadora do setor de captação de doadores, Carmen Ramos Muniz, em todas as vezes os munícipes se mostram participativos. Durante todo o dia os interessados puderam ir até a Unidade de Saúde Central, onde foi montada completa estrutura de doação, com equipamentos trazidos pelos profissionais do Hemocentro. “Nos sentimos muito felizes em vir para a cidade, pois aqui encontramos a estrutura física de que precisamos, proporcionando um maior conforto para os doadores”, diz Carmen.

Para a Secretária Municipal de Saúde, Solange Rangel, estas visitas são de extrema importância, é uma forma de deixar as pessoas mais próximas da doação, sem que elas precisem se deslocar até Lages para a coleta do sangue. Neste dia foram colhidas aproximadamente 60 bolsas de sangue, o material utilizado é totalmente descartável, evitando qualquer contaminação.

“Não podemos deixar de agradecer de coração a cada doador, nós precisamos de todos os tipos sanguíneos sempre, e mesmo com o forte frio que fez durante todo o dia, as pessoas compareceram e fizeram sua parte”, concluiu a assistente social. Para o doador Mário, a ideia de aproximar o Hemocentro dos moradores de todos os municípios é muito boa, ele nos contou que há anos é doador. “Esta é uma forma de agradecer a todos os anos em que minha esposa necessitou de sangue e o Hemocentro disponibilizou”, explicou. Pudemos ver claramente no rosto de cada doador que saía das salas, a alegria e a sensação de ter feito a sua parte, a vida se transmite com um gesto: doe sangue.

 

 

Gripe A – Pequeno estoque disponível nos postos da rede pública é destinado somente a doses de reforço
Vacina reservada a quem já tomou

 A Secretaria Estadual de Saúde informou que as doses da vacina contra a gripe A (H1N1), ou suína, ficaram disponíveis para crianças de dois a quatro anos durante 20 dias. As que não foram imunizadas entre os dias 24 de maio e 12 de junho, não poderão receber a vacina agora.

 Após a data, os postos de saúde disponibilizam as doses enquanto havia estoque, mas no momento possuem exclusivamente a segunda dose para quem recebeu a primeira. De acordo com a secretaria, a primeira dose não é mais oferecida devido a imunização contra a gripe A ser efetiva somente no período que antecede ao frio.

Neste ano, em Santa Catarina 3.321714 pessoas, que representam mais da metade da população do Estado, foram imunizadas contra o vírus H1N1, antes de julho. A resposta aumenta a aflição das mães que perderam o prazo ou não puderam vacinar seus filhos por razões de doença. “Meu filho não foi vacinado naquela época porque estava resfriado e com febre, ele tem bronquite. Agora, não tenho como comprar e estou desesperada”, lamenta a professora Cristiane Borges Augusto, 38 anos.