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GRIPE A
Vacina só para grupos específicos
Doses serão grátis para bebês, grávidas, idosos, indígenas e profissionais da saúde

A meta da vacinação contra a gripe comum e a Gripe A este ano é de imunizar 62 mil pessoas em Joinville, segundo a Vigilância Epidemiológica. A campanha começa na segunda-feira que vem, dia 25, e segue até 13 de maio, com o ponto alto no dia “D” de combate à gripe, o dia 30 de abril, um sábado, quando a vacinação deve se estender por praças, shoppings, supermercados e outros locais de grande circulação.

A diferença em relação a outros anos é que neste só crianças de seis meses a um ano, 11 meses e 29 dias (ou menos de dois anos), gestantes, idosos com 60 anos ou mais, profissionais da saúde e indígenas receberão a vacina, segundo a Vigilância. Para estes grupos, as doses estarão disponível de forma gratuita nos postos de saúde. O horário de atendimento na maioria deles é durante todo o dia.

Outros grupos, como jovens e adultos, terão de adquirir a vacina na iniciativa privada se desejarem (o custo em clínicas deve ficar em torno de R$ 70). Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação este ano se concentrará só nos chamados grupos de riscos por serem os que mais tem chances de desenvolver a doença e ter complicações decorrentes dela.

Crianças de seis meses até um ano, 11 meses e 29 dias que vão tomar a vacina pela primeira vez receberão uma dose dupla, com um mês de intervalo, para aumentar a proteção. A aplicação da vacina em pessoas de todos grupos é por meio de injeção. Em Joinville, parte das doses começou a chegar nesta semana.

Em função da dificuldade de muita gente ir até os postos de saúde nos dias de semana, a expectativa da Vigilância Epidemiológica é que o dia “D”, no dia 30 de abril, concentre o maior número de aplicações da vacina. O órgão estuda parcerias para que a vacinação ocorra em praças públicas, shoppings, supermercados e outros locais de grande circulação nessa data. Mesmo para quem tomar a vacina ou para quem não está nos grupos de risco, vale também manter cuidados básicos contra doenças, como lavar as mãos com frequência.

 

 


RIO DO SUL
Agentes de saúde com bicicletas elétricas

Agentes de saúde de Rio do Sul receberam, ontem, 10 bicicletas elétricas licitadas para a saúde. O projeto foi da agente de saúde Silvana Kochanscki, que trabalha no Bairro Itoupava. Ela acredita que a bicicleta facilitará a entrega de remédios para a comunidade e o deslocamento dos profissionais. As agentes passaram por treinamento.

 

 

 


16 focos da larva do mosquito da dengue são encontrados em São José
O número é animador em relação ao mesmo período do ano passado


Dezesseis focos da larva do mosquito Aedes Aegypti, o transmissor da dengue, fazem parte do atual catálogo de inspeções da Vigilância Epidemiológica de São José. Os bairros Barreiros, Bela Vista, Nossa Senhora do Rosário, Serraria e Área Industrial são os locais onde as larvas foram encontradas.

De acordo com o responsável pelo controle da dengue em São José, Ademir Rosa, em comparação ao mesmo período do ano passado o número de focos está reduzido. “Tínhamos 30 focos em abril de 2010, e boa parte deles no bairro Roçado, região que este ano não apresentou nenhum problema”, destaca.

Todos os 16 focos serão vistoriados completamente em uma área de 300 metros quadrados a cada bimestre durante um ano. “Esse não é um número alarmante, entretanto, não significa que os josefenses podem se descuidar, deixando água acumulando na área externa de suas casas”, pede Ademir.

 

 

 

De acordo com pesquisa, os brasileiros fumam menos, mas bebem mais

 O tabagismo no Brasil continua em declínio, mas, por outro lado, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas tem crescido, principalmente entre mulheres.
 
De acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde, o percentual da população adulta que bebe álcool em excesso passou de 16,2% em 2006 para 18% em 2010.

Os homens são a maioria entre os que bebem em excesso --26,8% em 2010, contra 25,5% em 2006. Foi entre as mulheres, no entanto, que se deu o aumento mais expressivo: a taxa passou de 8,2 para 10,6% nos quatro anos.

O ministério considerou consumo excessivo de álcool cinco ou mais doses em uma mesma ocasião em um mês para os homens ou quatro ou mais doses para as mulheres.
A pesquisa foi feita em todas as capitais por meio de 54 mil entrevistas telefônicas. Em relação ao fumo, o percentual caiu de 16,2% da população adulta em 2006 para 15,1% em 2010. A queda se deu entre os homens: de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice ficou estável em 12,7% ao longo dos anos.
 O Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, admite que a queda na prevalência de fumantes no país é "lenta". Segundo ele, a preocupação maior está no fato de que pessoas com menor escolaridade (até oito anos) fumam mais --18,6% em relação às mais escolarizadas (12 anos ou mais).

 

 Alimentação

 A pesquisa mostra ainda que os brasileiros estão se alimentando pior e, com isso, é cada vez maior o número de pessoas acima do peso.

Os dados mostram que 48% da população está acima do peso, entre os quais 15% têm obesidade. Em 2006, os percentuais eram de 42,7% e 11,4% respectivamente. O crescimento de mais de um ponto percentual por ano é considerado 'preocupante' pela pasta, já que o excesso de peso está ligado ao aumento de doenças crônicas.

 Para Deborah Malta, da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério, o fenômeno está ligado a uma mudança no padrão alimentar: maior consumo de produtos industrializados em detrimento de opções mais saudáveis como frutas e legumes.

 O feijão é um exemplo. O índice de brasileiros que comem o alimento cinco vezes por semana caiu de 71,9% para 66,7% em apenas quatro anos.

 Outro dado preocupante é o sedentarismo: 14,2% da população adulta não pratica nenhuma atividade física, nem durante o tempo de lazer nem para ir ao trabalho. Nesta quinta edição da pesquisa, realizada desde 2006 por meio de entrevistas telefônicas com adultos (maiores de 18 anos), foram ouvidas 54.339 pessoas em todas as capitais.