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BALNEÁRIO CAMBORIÚ
Hospital passa por nova crise
Após o fechamento da UTI neonatal, agora equipe da maternidade deixa o Santa Inês

Depois da saída da equipe de neonatologistas, em março, que motivou o fechamento da UTI neonatal, o Hospital Santa Inês, de Balneário Camboriú, enfrenta uma nova crise.

Os médicos ginecologistas e obstetras, que atendem as gestantes na maternidade do hospital, também anunciaram o desligamento do quadro de funcionários.

O grupo de oito profissionais deixa a unidade no sábado. A direção do Santa Inês diz desconhecer o motivo do afastamento. “Eles anunciaram a saída há cerca de 15 dias. Agora, estamos em negociação com outros médicos, diz o administrador do hospital, Eroni Foresti.

Maria Paula Ost Van-Gysel, ginecologista e obstetra, afirma que o desligamento não tem relação com o salário. Em entrevista para a RBS TV, ela contou que a falta de infraestrutura motivou a equipe a deixar o Santa Inês. “São coisas básicas que nos impedem de trabalhar, como falta d’água e de equipamentos e de funcionários.”

O secretário municipal de Saúde, José Roberto Spósito, tranquiliza a população. Ele garante que a Prefeitura sabe do problema, e, com a direção do hospital, busca uma solução. “A maternidade não vai fechar. Nós já estamos com três equipes médicas querendo assumir o serviço”, afirma.

Assim como as equipes de especialistas, a Unimed também se desligou do Hospital Santa Inês, no fim do ano passado. O presidente da Unimed Litoral, Cláudio Ribeiro Werner, diz que o descredenciamento ocorreu por dois motivos: o primeiro é a construção do próprio hospital da cooperativa na cidade, e o segundo são os problemas operacionais ocorridos dentro do Santa Inês.

 

 

 

 

SANTA INÊS
Nova crise com saída de médicos
Depois que a equipe do neonatal deixou o hospital em março, oito profissionais da maternidade vão se retirar da unidade sábado

Depois da saída da equipe de neonatologistas, no mês de março, o Hospital Santa Inês, de Balneário Camboriú, enfrenta uma nova crise. Os médicos ginecologistas e obstetras, que atendem as gestantes na maternidade do hospital, também anunciaram o desligamento do quadro de funcionários.

O grupo, composto por oito profissionais, disse que vai deixar a unidade no sábado. A direção do Santa Inês alega desconhecer o motivo do afastamento.

– Eles simplesmente anunciaram a saída, isso há cerca de 15 dias. Agora estamos em negociação com outros médicos para a continuação dos trabalhos – diz o administrador do hospital, Eroni Foresti.

Maria Paula Ost Van-Gysel, ginecologista e obstetra, afirma que o desligamento não tem ligação com o salário dos médicos. Em entrevista para a RBS TV, ela relatou que a falta de infraestrutura motivou a equipe a deixar o Santa Inês.

– Frequentemente não tem água, a máquina para esterilizar os materiais com frequência está quebrada e são poucos funcionários no quadro. São coisas básicas que nos impedem de trabalhar – conta a médica.

Secretário municipal de Saúde, José Roberto Spósito, tranquiliza a população. Ele garante que a prefeitura está ciente do problema e junto com a direção do hospital ,busca uma solução. A maternidade do Santa Inês realiza, por mês, uma média de cem partos.

– Não vai ocorrer o fechamento da maternidade. Nós já estamos com três equipes médicas querendo assumir o serviço. Estamos em negociação constante – garante.

Assim como as equipes de especialistas, a Unimed também se desligou do Hospital Santa Inês. Em 2010, a cooperativa médica finalizou o processo de descredenciamento da unidade hospitalar de Balneário Camboriú. O presidente da Unimed Litoral, Cláudio Ribeiro Werner, citou dois motivos para o afastamento: a construção do próprio hospital da cooperativa na cidade, e os problemas operacionais ocorridos no Santa Inês.

– Entendemos que pelo melhor atendimento dos nossos usuários, o descredenciamento seria a opção mais sensata.

O administrador do hospital, Eroni Foresti, afirma que o descredenciamento não interferiu no atendimento do Santa Inês.

– Cerca de 95% do nosso atendimento é pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O convênio com a Unimed representava apenas 3% dos pacientes. A construção do hospital da Unimed até nos ajudou a diminuir a demanda.

UTI neonatal reabre na segunda-feira

Fechada deste o dia 1º de março, a unidade de tratamento intensivo (UTI) neonatal do Hospital Santa Inês reabrirá às 8h de segunda-feira. A direção da unidade afirma que assinou o contrato com os profissionais que cuidarão dos recém-nascidos em risco. A equipe será formada por oito médicos.

– São médicos que atuam como professores na Univali, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, e alguns deles também vem de outras cidades – conta Foresti.

A contratação dos profissionais foi possível por meio de um convênio com o Fundo Municipal de Saúde.

A prefeitura repassará R$ 72 mil mensal para que o Santa Inês mantenha a UTI neonatal funcionando. AUTH | Balneário Camboriú

patricia.auth@santa.com.br

PATRÍCIA

  


HOSPITAL FLORIANÓPOLIS
Manifesto por agilidade na reforma

A situação crítica do Hospital Florianópolis, no Bairro Estreito, levou os moradores da região continental irem ao Centro da Capital para protestar, na tarde de ontem. Enquanto a reforma da instituição se arrasta desde 2009, o atendimento está comprometido pela falta de espaço físico.

Dos 80 leitos, o hospital conta com apenas seis funcionando. A emergência funciona de maneira improvisada e alguns pacientes ficam instalados em macas ou cadeiras, nos corredores.

O pintor Osmar dos Santos, 40 anos, está desde segunda-feira em uma maca, no corredor da emergência. Ele conta que já dormiu em uma cadeira por falta de leitos. Na última noite, ele cedeu seu lugar na maca para a copeira Luciana Nunes, para evitar que ela tivesse de dormir sentada pelo segundo dia consecutivo.

– A gente reveza para que o desconforto não fique apenas para um – conta Osmar, que ainda não recebeu informações sobre quando terá alta.

Ontem foi anunciado um novo prazo para as obras do hospital: janeiro de 2012. O cronograma anterior previa que as instalações ficariam prontas em novembro do ano passado. De acordo com o gerente de Obras da Secretaria de Saúde, Tito Tavares, alterações no projeto inicial são responsáveis pelo atraso.

– Estava prevista a construção de um novo prédio para os leitos da UTI, mas este projeto foi abandonado e houve uma readequação – conta Tito.

Manifestantes fazem alerta à população

Ontem, cerca de 15 moradores do Continente e funcionários da saúde distribuíram panfletos perto ao Ticen sobre a situação do hospital. Vestidos como doentes e usando jalecos, eles exigiam uma solução mais rápida para a reforma.

Os manifestantes também reclamavaram da possível transferência da administração do hospital para uma organização social. Segundo eles, isso representaria o começo de uma privatização. Assinaturas também estão sendo recolhidas para a entrega de um abaixo assinado. No sábado, diversas entidades vão organizar uma passeata que sairá da Praça Nossa Senhora de Fátima às 10h até o hospital.

O secretário de Saúde, Dalmo de Oliveira, está em viagem e não comentou o assunto.

 

 

 

 

leonardo.gorges@horasc.com.br

 

 

 

BOTULISMO
Contaminação ainda é dúvida

Continua a dúvida em torno do momento em que a mortadela da marca Pena Branca, com data de fabricação em 17 de fevereiro, teria sido contaminada por botulismo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou ontem que já concluiu as investigações e que a contaminação não ocorreu nos supermercados investigados.

Segundo a Anvisa, a probablidade maior era de que o produto teria sido infectado na linha de produção. Como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abatecimento (Mapa), descartou esta hipótese, ainda não foram confirmadas se serão feitas novas investigações para apurar o que realmente aconteceu.

Procurado para comentar o caso, o Secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, disse desconhecer o parecer do Mapa.

As demais hipóteses de contaminação seriam na distribuição ou após o produto ter sido aberto, tanto nos supermercados quanto nas casas dos consumidores.

 

Joinville
 

 

ARTIGOS
Segurança no trabalho, por Nelton Luiz Baú *

Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu o dia 28 de abril como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em lembrança ao acidente numa mina dos EUA, em 1969, onde dezenas de trabalhadores morreram. Hoje, ocorrem cerca de 270 milhões de acidentes no mundo, por ano, com cerca de 2,2 milhões de mortes, a maioria devido ao não cumprimento das normas básicas de proteção e às más condições nos ambientes laborais. No Brasil, o número de acidentes chega a 1,3 milhão, com cerca de 2,5 mil/ano. Segundo a OIT, o Brasil ocupa, hoje, o 4º lugar em acidentes de trabalho no mundo, atrás da China, EUA e Rússia.

Os acidentes com mortes no país cresceram até a década de 1990, depois recuaram devido à atuação dos profissionais de segurança do trabalho, que fomentaram o mercado com técnicas de segurança. Todavia, os dados voltaram a subir em 2007. O crescimento da economia, bem como o “desmonte”, no Ministério do Trabalho e Emprego, da área de saúde e segurança do trabalho, tirou o foco da fiscalização na proteção dos trabalhadores para avaliação no FGTS e registro em carteira de trabalho.

Por outro lado, um novo tipo de fiscalização tenta evitar a sonegação (subnotificação) de acidentes. Com o Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP), os benefícios antes registrados como não acidentários passaram a ser identificados. Os dados têm correlação com as causas do afastamento e o setor de atividade do trabalhador segurado, independentemente de o empregador emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Até então, os números eram incompletos. Além disso, a implantação do Fator Acidentário Previdenciário (FAP) vem adequando as empresas à integridade física e saúde dos trabalhadores.

O Sistema Confea/Crea contribui para reduzir as estatísticas por meio de ações de fiscalização nos ambientes laborais com iniciativascomo Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais; Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho e outros. As avaliações são feitas por profissionais habilitados, que informam as medidas para reduzir ou eliminar os riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos.

* Engenheiro agrônomo, coordenador da Câmara de Engenharia de Segurança de Trabalho do Crea/SC e do Confea

 

 

 

  

 

SAÚDE
Mais uma equipe médica deixa Santa Inês
Ginecologistas e obstetras anunciam desligamento do hospital para sábado

BALNEÁRIO CAMBORIÚ - Depois da saída da equipe de neonatologistas em março, o Hospital Santa Inês enfrenta uma nova crise. Os ginecologistas e obstetras da maternidade do hospital também anunciaram o desligamento da unidade. O grupo de oito médicos deixará a unidade sábado. A direção do Santa Inês diz que desconhece o motivo do afastamento.

– Eles simplesmente anunciaram a saída há cerca de 15 dias, mas já estamos negociando com outros médicos – garante o administrador do hospital, Eroni Foresti.

A ginecologista e obstetra Maria Paula Ost Van-Gysel afirma que o desligamento não tem relação com o salário. Em entrevista à RBS TV, ela alegou que a falta de infraestrutura foi o que motivou a saída da equipe:

– Frequentemente não tem água e a máquina para esterilizar os materiais está quebrada. Além disso, são poucos funcionários no quadro. Itens básicos que nos impedem de trabalhar.

O secretário municipal de Saúde, José Roberto Spósito, tranquiliza a população. Ele garante que a prefeitura está ciente do problema e, junto com a direção do hospital, busca uma solução. A maternidade faz uma média de 100 partos ao mês.

– Não vamos fechar a maternidade. Temos três equipes querendo assumir o serviço – garante.

Assim como as equipes de especialistas, a Unimed também se desligou do Hospital Santa Inês. No final do ano passado, a cooperativa médica finalizou o processo de descredenciamento. O presidente da Unimed Litoral, Cláudio Ribeiro Werner, elenca dois motivos para o afastamento: a construção do próprio hospital da cooperativa na cidade e os problemas operacionais da unidade.

– Entendemos que, pelo melhor atendimento dos nossos usuários, o descredenciamento seria a opção mais sensata – explica Werner.

Foresti afirma que o descredenciamento junto à Unimed não gerou problemas para o hospital.

– Cerca de 95% do nosso atendimento é pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O convênio Unimed representava apenas 3% dos pacientes. A construção do hospital da Unimed até nos ajudou a diminuir a demanda.

UTI neonatal reabre segunda-feira

Fechada deste o dia 1º de março, a UTI neonatal do Hospital Santa Inês reabrirá às 8h de segunda-feira, 2 de maio. A direção da unidade afirma que assinou contrato com oito profissionais.

– São médicos que atuam como professores na Univali, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, e alguns deles também vêm de outras cidades – conta Foresti.

A contratação dos profissionais foi possível por meio de um convênio com o Fundo Municipal de Saúde. A prefeitura repassará R$ 72 mil mensal para que o Santa Inês mantenha a UTI neonatal funcionando.

patricia.auth@santa.com.br

PATRÍCIA AUTH

 

 


 

 

Saúde pública. Manifestação pública hoje critica ações da diretoria da instituição

 

Florianópolis- Nepotismo cruzado, perseguição polítca, descumprimento do quadro de sobreaviso, desvio de material, funcionário fantasma e sala de massagem de uso particular dentro de espaço público. Essas irregularidades, feitas por servidores públicos que preferem manter o anonimato por temerem represálias, reforçam acusações sobre o Hospital Florianópolis. No último dia 11 o Notícias do Dia públicou denúncias que envolviam o duplo vínculo empregatício do diretor da insttiuição, o ortopedista Élcio Madruga.

À época, o secretário de Estado da Saúde, Dalmo de Oliveira, afirmou à reportagem do ND que teria ciência dessas acusações e que tudo seria investigado.

Um outro ponto questionado é como o diretor Élcio Madruga consegue atender em consultório particulares nos municipios de Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Urussanga, Celso Ramos e Santo Amaro da Imperatriz, e ainda assim cumprir dois expedientes no Hospital Florianópolis, um de médico e outro de diretor-geral.

Madruga respondeu que cumpre todas as horas e que tem acordo com a Secretaria da Saúde e um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público.

 

Investigações abarcam também diretora

Circula nos corredores do hospital que está elaborada a nova lista de transferência de pessoal para outras unidades. E nessa relação estariam nomes de funcionários antigos vinculados ao Ministério da Saúde.Um dos assuntos que os funcionários antigos não esquecem é o nepotismo que envolve uma encarregada de limpeza tercerizada, cunhada da diretora administrativa. A função de zeladora não existe na estrutura do HF. Na quarta-feira da semana passada, a diretora-administrativa do hospital , Marli Nunes, foi ouvida em audiência na 33º Promotoria de Justiça da Capital onde corre inquérito civil público que investiga denúncias de irregularidades.

 

Manifestação acontece hoje

Na tarde de hoje, às 14h, no Ticen vai haver uma manifestação SOS Hospital Florianópolis contra a privatização da insttiuição e na defesa  de atendimento 100% SUS.