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SAÚDE
Joinville lembra ações no Dia Mundial Sem Tabaco

Campanhas em todo o mundo alertam para o uso do cigarro, que chega a matar dez mil pessoas por dia, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Entre as ações em Joinville para conter o problema está o Programa Municipal de Controle do Tabagismo. Para iniciar o tratamento, o fumante passa por avaliação médica e é inserido em grupos. O programa também trabalha com ações de prevenção em locais como unidades de saúde e escolas da cidade.

 


105 ANOS
Hospital São José anuncia programação de aniversário

O Hospital Municipal São José comemora 105 anos no dia 4 de junho. Para marcar a data, uma comissão foi criada para elaborar um calendário de comemoração. A programação começa no dia 6 de junho, com cerimônia de bênção da Imagem do São José, pelo Monsenhor Bertino Weber, e apresentação do Coral da Igreja Luterana. O calendário segue até o dia 15, com apresentações culturais como banda infantil do Colégio Elias Moreira, Academia de Dança Dois prá Lá Dois prá Cá e Coral Regente.

 
INFANTIL
Demora faz pai desistir de atendimento

Um pai desistiu de esperar pela consulta do filho a um médico no Hospital Infantil Jeser Amarante Faria, em Joinville, depois de ficar esperando por mais de três horas. Segundo ele, o filho de quatro anos está há três semanas com tosse. Ao chegar ao hospital, a criança recebeu a identificação de caso menos grave, conforme o Protocolo de Machester. O resultado foi horas de espera.

O garçom Jean Carlos Neves, 29 anos, chegou com o filho por volta das 9 horas e saiu depois do meio-dia sem conseguir uma consulta. Em dias normais, o pai procuraria o Pronto-atendimento Norte, mas como a equipe está em greve, ele foi direto ao Hospital Infantil.

Por causa da paralisação dos funcionários públicos municipais, a procura nas unidades que estão oferecendo atendimento de saúde tem aumentado, o que ocorreu com o Infantil. Segundo o hospital, o número de pacientes que buscam consultas chegou a duplicar. Estes casos seriam os de menor gravidade, que poderiam ser atendidos nos PAs ou nos próprios postos de saúde. Conforme informações do hospital, médicos já foram remanejados para o pronto-socorro para dar conta do número de pacientes.

  

INTOXICAÇÃO EM JARAGUÁ
Vigilância investiga as causas
Cerca de 300 operários de uma empresa foram parar no hospital com sintomas da doença

A Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Jaraguá do Sul apura as causas de uma contaminação que levou cerca de 300 funcionários da indústria Weg ao hospital com sintomas de dor de cabeça, diarréia e vômito. Os trabalhadores da fábrica 2 do grupo começaram a passar mal ainda na sexta-feira. “Foi um entra e sai de ambulância na empresa”, descreveu um dos operários que teve os sintomas, mas que preferiu não se identificar.

A maior parte dos pacientes foi encaminhada ao Hospital Jaraguá. Ontem, técnicos da Vigilância estiveram na fábrica. “Ainda não temos nada conclusivo. Os técnicos foram até empresa e amanhã (hoje) iremos nos reunir para analisar as amostras recolhidas. Só, então, iremos nos pronunciar sobre o caso”, disse o diretor da Vigilância Epidemológica, Walter Clavera, que prometeu para hoje uma posição mais concreta sobre o caso. Os técnicos recolheram amostra dos alimentos – que são fornecidos pela empresa – e de água.

A empresa já solicitou ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Jaraguá do Sul (Samae) que exames fossem feitos na água fornecida à Weg. Segundo o Samae, o relatório já foi concluído e será encaminhado à empresa. “Como foi a Weg que encomendou o exame, cabe a ela divulgar os resultados”, disse o assessor e gestor ambiental do Samae, Vinicius Schweighofer.

Segundo informações do hospital, ontem à tarde algumas pessoas ainda foram atendidas no ambulatório. Mas ninguém precisou ser internado. As pessoas eram medicadas e, quando necessário, ficavam em observação por algumas horas, mas todas foram liberadas no mesmo dia.

Água mineral para os funcionários

Caio Mandolesi, chefe de Comunicação Institucional do Grupo Weg, afirmou que todas as medidas necessárias para atender os colaboradores foram tomadas. “Todos foram rapidamente atendidos e medicados. Até se descobrir o que ocorreu, o fornecimento interno de água está suspenso. A caixa d’água já foi inclusive esvaziada para limpeza”, disse Mandolesi.

Segundo ele, a empresa está disponibilizando água mineral para consumo interno.

Mandolesi disse ainda que foi feito um conserto de uma tubulação de água que se rompeu na semana passada. “Estamos investigando se isto tem alguma relação com o que aconteceu”, destacou o representante da empresa.

Ele também disse que a empresa está empenhada em apurar as causas da intoxicação dos funcionários. “Foi coletado material para exame para saber as causas do problema”. Além dos exames médicos e do feito pela Samae, a empresa encomendou mais dois levantamentos sobre a situação da água e os resultados devem ficar prontos em uma semana.

Segundo Mandolesi, a empresa descartou a possibilidade de a contaminação ter ocorrido por causa da comida. Mesmo assim, a Vigilância Sanitária vai analisar as amostras.

 


MENORES E CRACK
Cidade vai exigir internação médica
No Rio, protocolo prevê tratamento à revelia para crianças e adolescentes

Regulamentação publicada ontem no Diário Oficial do Município do Rio determina que as crianças e adolescentes apreendidos nas chamadas cracolândias fiquem internados para tratamento médico, mesmo contra a vontade deles ou dos familiares. Os jovens, segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), somente receberão alta quando estiverem livres do vício.

A “internação compulsória” vale somente para aqueles que, na avaliação de um especialista, estiverem com dependência química. Ainda de acordo com a resolução, as crianças e adolescentes que forem acolhidos à noite, “independentemente de estarem ou não sob a influência do uso de drogas”, não poderão sair do abrigo até o dia seguinte.

Entre 31 de março e 25 de maio, nove operações da SMAS realizadas em parceria com as Polícias Militar e Civil recolheram 153 jovens. Também foram retirados das ruas 538 adultos. Na semana passada, a SMAS inaugurou a Casa Viva, um espaço para o acolhimento e atendimento de 25 crianças e adolescentes em Laranjeiras, na zona Sul do Rio. Com isso, subiu para 105 o total de vagas oferecidas para a recuperação dos jovens na cidade. Conforme a secretaria, serão 130 até julho.

O secretário Rodrigo Bethlem reconhece que o número de vagas deve ser insuficiente, mas a demanda dos serviços serão medidas com mais eficácia após a aplicação da regulamentação. Segundo ele, a interpretação usual das normas do Estatuto da Criança e do Adolescente apontariam a recomendação como “cárcere privado”. Mas, conforme Bethlem, o protocolo é necessário frente à grande quantidade de crianças apreendidas em cracolândias.

 

 

 


E AGORA?
A Justiça determinou que a Secretaria Estadual de Saúde providencie, em até 60 dias, hospedagem e alimentação aos pacientes do interior que necessitam de atendimento médico pelo SUS em Florianópolis. A liminar atende ao pedido do Ministério Público. Caso a decisão não seja cumprida, o secretário de saúde pagará, do bolso, multa de R$ 5 mil por dia.


RENAIS
A 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital também determinou ao município de Florianópolis que forneça transporte gratuito aos doentes renais crônicos no deslocamento para tratamento de hemodiálise, nos dias e horários necessários ao atendimento.

 

 

 

CACAU MENEZES

A droga da obediência
Reportagem que todos os pais deveriam ler foi publicada no site da revista Carta Capital. O link é:
http://www.cartacapital.com.br/carta-fundamental/a-droga-da-obediencia.

Leia um trecho: “O Brasil é o segundo maior consumidor mundial dos psicotrópicos chamados metilfenidatos, prescritos para o tratamento de crianças diagnosticadas como portadoras do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Atrás apenas dos Estados Unidos, consumimos, em 2009, 2 milhões de caixas, ante as 70 mil consumidas em 2000. A droga, usada para tratar do que é considerado um distúrbio neurobiológico, é consumida, entre outros, por crianças e adolescentes desatentos, agitados e com dificuldades escolares. Apelidado de a ‘droga da obediência’, por acalmar e focar a atenção, seu uso, no entanto, provoca acaloradas discussões. A pediatra Maria Aparecida Affonso Moysés, da Unicamp, é uma das vozes médicas a questionar a existência de ‘uma doença neurológica que só altere comportamento e aprendizagem’.”

 


Pronto Atendimento ainda atende emergências

 O fechamento do setor de Emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, ainda não provocou grande impacto nos atendimentos de das unidades de saúde do município, de acordo com os profissionais que atuam nessas unidades.

Os pacientes que precisam de atendimento médico estão sendo assistidos desde de sexta-feira (27) pelo Pronto Atendimento Tito Bianchini, para os primeiros procedimentos e em seguida encaminhados ao Hospital Tereza Ramos que fechou convênio com o município e colocou seus especialistas à disposição da população.

De acordo com os servidores do Tito Bianchini, durante o final de semana a demanda de atendimentos no foi dentro da normalidade. “Frequentemente atendemos cerca de 250 pacientes e este número não aumentou.


No sábado foram atendidas 231 pessoas, e no domingo 223. Nenhum caso grave”, afirmou a gerente do Pronto Atendimento, Déborah Liz. Ela explica, ainda, que a principal dificuldade está na sequência dos atendimentos.

“ Nos preparamos para as primeiras 72 horas e estamos mantendo uma estrutura de urgência com mais funcionários e salas maiores, fizemos parcerias com clínicas particulares para os atendimentos de anestesia, ortopedia, neurocirurgia e cirurgia geral”, ressalta Déborah.

O hospital Tereza Ramos também montou uma estrutura esperando uma demanda maior de pacientes por causa do fechamento da Emergência. Porém, apenas uma pessoa precisou ser encaminhada à Unidade de Terapia Intensa (UTI) e nenhuma cirurgia foi desmarcada. A estrutura diferenciada, a princípio, deve ficar à disposição da população apenas até hoje.
No fim de semana o Corpo de Bombeiros e o Samu não fizeram nenhum transporte de pacientes para os hospitais da região.
 
Segundo a assessoria de comunicação da Secretária de Saúde de Lages, um documento foi encaminhado ao Governo do Estado, solicitando um posicionamento, mas até agora a secretária não recebeu resposta.

O secretário Estadual da Saúde, Dalmo de Oliveira não foi encontrado para falar sobre o assunto. O governador Raimundo Colombo, reuniu a imprensa para relatar sua viagem à Europa, mas não quis se manifestar sobre a greve dos professores, nem sobre a crise do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres.

 


Aparelho de raio-x no pátio do Hospital Tereza Ramos


Há pelo menos seis meses, um aparelho de raio-x em perfeitas condições de uso está “guardado”, num cercado no estacionamento do Hospital Tereza Ramos. O equipamento será cedido à secretaria de Saúde de Lages, segundo o diretor geral do hospital, Osmar Guzatti Filho.
Substituído por um equipamento de raio-x digital em novembro do ano passado, o antigo foi levado para um depósito, mas está sofrendo a ação do tempo e o risco de avarias. O problema maior é que o equipamento possui um tubo que fica dentro de uma calota protetora revestida de chumbo para evitar radiação. Se rompido, pode provocar uma contaminação radioativa de grandes proporções.
 

No entanto, Osmar Guzatti disse que não há o menor risco de contaminação, porque o material radioativo foi retirado do equipamento. “Tudo que fizemos tem inspeção do Instituto Nacional de Energia Nuclear. Este equipamento será cedido ao município”, reiterou. Desde março do ano passado, o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres só realiza exames de raio-x a pacientes internados.

E a demanda de agendamento de exames no Tereza Ramos praticamente dobrou.
Informações extra-oficiais são de que foram suspensos os agendamentos de raio-x no Tereza Ramos, porque só a partir de novembro teria vaga. Osmar Guzatti desmente a especulação e disse que a demora varia entre 45 a 60 dias para agendar.


Mas observa que 55% dos laudos não acusam qualquer alteração e 45% dos pacientes nem sequer pegam o resultado do exame. “Para pegar o laudo a demora é de até duas semanas. Nossa prioridade são os internados e os casos de urgência e emergência”, explicou.De toda região, o Tereza Ramos compra 1.500 raio-x por mês fora a cota 1.500 que são realizados com a demanda própria do hospital.

Para a coordenadora do Consórcio de Saúde, Nalú Júlio, ainda há uma demanda reprimida de ao menos 1.500 pacientes na fila de espera. Ela explica que a região recebe R$ 15 mil mensal só para raio-x, mas acaba não usando por falta de atendimento. “Com este dinheiro daria para realizar 1.700 exames através do Sistema Único de Saúde”, comenta.

 O problema da radiologia pública em Lages vai além. Falta radiologista para emitir laudos. Para superar esta dificuldade, Nalú Júlio defende o uso da teleradiologia, onde são transmitidas pela internet as informações dos exames e o médico fornece laudo à distância, também pela internet. “O que deve ser lembrado é que, se não for usado o dinheiro dos exames de raio-x, a região perde o recurso. É lamentável porque temos tanta gente na fila por um exame”, comenta.

 Só que passam pelo Consórcio de Saúde, são mais de 200 exames de raio-x por mês. Contrariando o diretor do Tereza Ramos, Nalu Júlio informa que o agendamento de consultas demora até quatro meses. Ela reconhece o aumento da demanda no Tereza Ramos e salienta que além dos R$ 15 mil que a região não está usando, há mais R$ 15 mil que a secretaria de Saúde de Lages poderia usar especificamente com exames de raio-x.

Sobre a cessão do aparelho de raio-x do Tereza Ramos para o município, o secretário de Saúde Juliano Polese disse que sabia do equipamento, mas não recebeu nenhuma proposta do Estado. Para ele, a falta de radiologista para emitir laudo é hoje o principal problema dos exames.