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ALIMENTOS
Ração humana na mira da Anvisa
Órgão alerta que composto rico em fibras pode trazer riscos para a saúde

A promessa de uma alimentação fácil, rápida de consumir e que ainda ajuda a emagrecer fez com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitisse ontem um alerta a respeito da chamada ração humana. O comunicado do órgão recomenda que as pessoas não substituam uma refeição pelo produto porque ele não tem todos os nutrientes necessários à saúde.

A substância, geralmente feita a partir de fibras e cereais, é vendida em mercados de todo o País. Para os especialistas, o composto não passa de uma suplementação de fibras, que aumenta a saciedade, regulariza o trânsito intestinal e ajuda a controlar o colesterol total no sangue. “Consumir uma ou duas colheres de sopa desse farelo misturado no leite, suco, iogurte ou fruta não é prejudicial. O que não pode é trocar por um prato de arroz, feijão, carne e vegetais”, ressalta a professora de nutrição Patrícia Chagas.

Dentre as evidências científicas dos cerca de dez ingredientes do composto, a aveia, a linhaça e a soja são comprovadamente importantes para o organismo, segundo Patrícia. Mas nem todo mundo está liberado para ingerir o produto. Alguns componentes, como o guaraná e o açúcar mascavo, obrigam, principalmente, diabéticos, hipertensos, gestantes e pessoas com insônia a terem cautela ao consumir. Certos nutrientes podem ser estimulantes e aumentar a glicemia.

Além de condenar a expressão “ração humana”, a Anvisa exige que produtores que queiram estampar nos rótulos propriedades terapêuticas da formulação, como redução do colesterol. por exemplo, peçam registro no órgão para que seja avaliada a segurança e eficácia do composto. A empresa também tem de comprovar que a substância cumpre as funções que promete.

 

 

Quem quer?
A terceirização é sempre apontada como panaceia. Mas tentem empurrar o Hospital São José para a iniciativa privada, ainda que uma organização social... Ninguém vai querer. O pessoal é muito competente e tal, mas não nunca pega um hospital caro desses

 

O Ministério da Saúde habilitou o Hospital Materno-infantil de Joinville em traumatologia e ortopedia de alta complexidade.

 

 

AN Jaraguá


PARALISIA INFANTIL
Vacinação começa na segunda-feira

Começa na segunda-feira a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite (paralisia infantil). Todas as crianças de zero a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias) devem se vacinar. No dia 18 ocorre o Dia D, quando as 20 unidades de saúde de Jaraguá do Sul estarão abertas das 8 às 17 horas, para fazer a vacinação dos pequenos. “Convocamos os pais para levarem seus filhos, junto com a carteirinha de vacinação, à unidade de saúde mais próxima para tomar as gotinhas”, ressalta o diretor de Vigilância em Saúde, Walter Clavera.

A campanha contra a paralisia infantil encerra-se no dia 1º de julho. A meta de Jaraguá do Sul é vacinar 9.984 crianças. A campanha tem como objetivo manter o Brasil na condição de país livre do poliovírus. A poliomielite está eliminada das Américas, Europa e região ocidental, porém não está erradicada em todo o mundo. Nos países africanos e asiáticos há ocorrência de casos de paralisia infantil.

 

 

 

MAIS PROTEÇÃO
Tríplice viral será aplicada

A primeira etapa da campanha de vacinação contra a pólio será no dia 18. Este ano, além da proteção contra paralisia infantil, crianças receberão reforço da vacina tríplice viral, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola.

A estratégia de associar as duas vacinações é feita a cada quatro anos. Mas, desta vez, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas acontecerá mais cedo, já na primeira etapa da vacinação contra a pólio. Nos demais estados, a vacinação contra sarampo ocorrerá na segunda etapa da campanha, a partir de agosto.

A antecipação ocorreu por causa do surto de sarampo na Europa, onde já foram registrados mais de 6,5 mil casos suspeitos. Desde o início do ano, foram confirmados 10 casos no Brasil, todos importados. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, justificou a escolha dos estados em que o reforço de vacina será feito na primeira etapa da imunização contra pólio: são os mais populosos, têm maior fluxo de turistas ou apresentam coberturas vacinais abaixo da média do país. Devem ser vacinadas contra a pólio as crianças menores de cinco anos, mesmo aquelas que já tenham recebido as doses de rotina. Para crianças com febre maior de 38oC, a recomendação é de que a imunização seja adiada.

 

Calendário
- Pólio 1ª etapa – 18 de junho 2ª etapa – 13 de agosto
- Sarampo (tríplice viral) 1ª etapa: 18 de junho (mobilização) a 22 de julho – Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. 2ª etapa: 13 de agosto (mobilização) a 16 de setembro – Acre, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

 

 

SAÚDE
Anvisa alerta para a “ração humana”
Agência também vetou o nome nos rótulos para não induzir consumidor

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou, ontem, um alerta para que as pessoas não substituam uma refeição pela chamada “ração humana” porque ela não tem todos os nutrientes necessários para uma alimentação saudável.

O produto, geralmente feito a partir de fibras e cereais, entre outros produtos, é vendido em todo o país. A agência também vetou o nome “ração humana” nos rótulos, sob o argumento de que ele pode induzir o consumidor a pensar que o produto tem tudo o que alguém precisa comer.

– A substituição de refeições sem a orientação de profissionais de saúde pode gerar danos, como a anemia, devido à carência de nutrientes. O consumo de produtos com alto teor de fibras, como misturas de cereais, farinhas e farelos, deve estar inserido no contexto de uma alimentação diversificada e saudável – afirma a diretora da Anvisa Maria Cecília Martins Brito.

A Anvisa também proibiu que produtos do tipo digam no rótulo que têm propriedades medicinais, como redução de colesterol. Estão liberadas frases que informem que o composto faz bem para a saúde como, por exemplo, que melhora o funcionamento do intestino. Mas, para isso, os fabricantes terão de pedir o registro do alimento na Anvisa e apresentar estudos que demonstrem essas características. As empresas que atualmente vendem “ração humana” devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida.

1,5 milhão de reais é o valor que as empresas que vendem o produto podem pagar de multa caso a adequação não seja realizada

 


Para resolver

O Centro Administrativo corre contra o tempo para que a medida provisória, que está na Assembleia passe a fazer efeito e que a folha seja rodada sem um acordo com os professores.
O governo não confirma, mas há sinais claros que todos os elogios de que a greve não tinha caráter político-partidário ou ideológico estão caindo por terra. O que seria lamentável, dada a justa reivindicação dos integrantes do magistério. Raimundo Colombo não se reunirá com o Sinte hoje.Mais tempo

Desde ontem, o governador Raimundo Colombo tem se dedicado a conversas mais longas com os seus secretários.Depois de se reunir por 30 minutos com Valdir Cobalchini (Infraestrutura), ontem, esticou o encontro com Dalmo Claro de Oliveira (Saúde). As duas são áreas prioritárias para Colombo.

 

 


Tratamento reduz avanço de câncer de ovário em 52%, mostra estudo

 Um tratamento biológico somado à quimioterapia, que representa o primeiro grande avanço em uma década contra o câncer de ovário, reduz em 52% a progressão deste tumor.
Este é o resultado da fase três do estudo "Oceans", no qual foram analisadas cerca de 500 pacientes recorrentes e sensíveis à quimioterapia à base de platina.

A médica Carol Aghajanian, do Centro Oncológico do Memorial Sloan-Kettering de Nova York e coordenadora da pesquisa, apresentou os resultados na 47ª reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, na sigla em inglês), realizado em Chicago.

Aghajanian descreveu que o uso do princípio ativo bevacizumab somado à quimioterapia, seguido do citado antiangiogênico sozinho, permite diminuir o tamanho do tumor e aumentar a sobrevivência sem que este progrida por um período superior a um ano.

 
Em declarações à Agência Efe, o médico Andrés Poveda, do Instituto Valenciano de Oncologia e fundador do Grupo Espanhol de Pesquisa de Câncer de Ovário (GEICO), lembrou que as pacientes com essa doença convivem com poucas opções terapêuticas e um alto risco de reincidência.

 Quando o câncer reaparece, o objetivo do tratamento deve ser controlar o tumor, procurando retardar a progressão e dando maior qualidade de vida possível a paciente.


De acordo com os especialistas, a descoberta "abre uma porta à esperança" para estas pacientes, que têm de enfrentar os tumores ginecológicos - ovários, útero e cólo - com a maior taxa de mortalidade.


Os resultados da pesquisa revelam que as que receberam quimioterapia e bevacizumab seguido do antiangiogênico sozinho reduziram em 52% o risco de progressão da doença frente às tratadas unicamente com quimioterapia.