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SAÚDE
Médicos estudam doença rara

Uma doença rara e não documentada em Joinville, ainda que registrada no cotidiano dos médicos, foi o assunto ontem de um simpósio que pode ser o embrião do primeiro núcleo de estudos brasileiros sobre a doença.

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) já foi diagnosticada “em casos esporádicos” na cidade, afirma o pneumologista Fabiano Luís Schwingel, professor de medicina da Univille. Mas ainda falta atenção da equipe médica para a HAP, de difícil diagnóstico. “É muito provável que a doença tenha causado mortes não atribuídas a ela.”

A doença compromete as artérias que ligam o coração aos pulmões, o que o obriga a um esforço crescente para bombear o sangue. Os principais sintomas são dificuldade para respirar, aperto no peito e dificuldade para tarefas do dia a dia. Schwingel avalia que a capacitação de profissionais pode contribuir para a formação de um núcleo de especialistas em Joinville. O simpósio foi apoiado por uma empresa farmacêutica.

 

GRIPE A
Rio Grande do Sul confirma primeira morte do ano

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul – que não teve casos de gripe A em 2010 – confirmou o primeiro óbito provocado pela doença em 2011. A vítima é uma mulher de 48 anos, moradora de Anta Gorda, que morreu na segunda-feira. Segundo o governo, a doença está sob controle. Em 2009, durante a epidemia da gripe, 297 pessoas morreram no Estado.


 

 

 

Visor


PLANO DE SAÚDE
Está em fase final de gestação o edital para contratar o plano de saúde dos cerca de 80 mil servidores públicos estaduais. A licitação deve ser lançada em julho. As cifras ainda não foram fechadas. Até 31 de janeiro de 2012, os funcionalismo segue sendo atendido pela cooperativa Unimed

 

 

Lages comemora dia do doador


Nesta quinta-feira, Lages comemora o Dia do Doador Voluntário de Sangue. A comemoração municipal é para lembrar o dia 14 de junho, que é o Dia Mundial do Doador. Para isso, o Hemosc homenageia as pessoas que mais doaram sangue nos últimos 12 anos.

 A lei municipal n° 3.696, de novembro de 2010, aprovada pela Câmara de Vereadores de Lages e sancionada pelo prefeito Renato Nunes de Oliveira, estabelece a comemoração do dia municipal do doador. O objetivo, segundo a coordenadora do setor de captação do Hemocentro Regional de Lages, Carmen Ramos Muniz, é lembrar à população sobre o Dia Mundial do Doador Voluntário.

Para celebrar este dia, serão entregues 13 certificados para os homens que realizaram mais de 35 doações de sangue e oito certificados para as mulheres que realizaram mais de 25 doações desde 2000, ano em que os cadastros começaram a ser informatizados. A entrega acontecerá em assembleia a ser realizada na Câmara de Vereadores de Lages.
 

Em virtude do frio, o número de doações, de acordo com a coordenadora é menor, cai aproximadamente 25% em relação ao verão. “Essa queda se deve a fatores externos como o frio e as doenças como resfriados e gripes. Isso coloca o doador como inapto temporário”, alerta.

 O Hemosc trabalha com uma meta de atingir 800 doações por mês. Essa meta é facilmente atingida durante os meses mais quentes, mas cai consideravelmente no inverno. Para suprir a falta de doações, Carmen explica que o Hemocentro trabalha em rede com as demais cidades da região e do Estado. Caso determinado tipo de sangue falte em uma cidade, as outras trabalham em parceria para suprir a necessidade.

 Para compensar o sangue utilizado, o Hemocentro, eventualmente, organiza campanhas de doações nos bairros, empresas e locais públicos. “Além disso, realizamos três coletas em diferentes cidades da região todo mês”, afirma.

 Apesar da dificuldade, Carmen comemora os últimos dados registrados quanto às doações espontâneas. “Cerca de 70% são doações espontâneas, ou seja, as pessoas doaram seu sangue sem ser preciso realizar campanhas. Isso é um dado bom, pois mostra que as pessoas estão mais informadas sobre o quão importante é a doação de sangue”.

 
Mais de uma vida é salva

 
Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas, plasma e outros), podendo beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais e clínicas para atender às solicitações médicas.