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CONTRA A PÓLIO
Campanha termina na quarta-feira

Em cinco dias de campanha, 79,2% das crianças de Santa Catarina foram vacinadas contra a paralisia infantil. Na Capital catarinense, o índice de pequenos entre zero e quatro anos, 11 meses e 29 dias imunizados atingiu 90,6%. A expectativa é de que se consiga atingir a meta mínima de 95% de crianças vacinadas até quarta-feira, quando deve se encerrar esta primeira etapa da campanha contra a poliomielite.

O “dia D” foi no último sábado. Em todo o Estado, os centros de saúde tiveram o reforço de postos-volante de vacinação, colocados em locais como shoppings e supermercados. A outra fase da campanha será em agosto.

 


SAÚDE
Vilões invisíveis
Intoxicações alimentares podem trazer sérios danos. Saiba como evitá-las

Doenças transmitidas por meio de alimentos contaminados são um dos principais problemas de saúde pública. Com a notícia de mais de 20 mortes causadas por um tipo violento de bactéria – a E.coli, que também afetou cerca de 2,2 mil pessoas em 12 países, sobretudo na Alemanha –, crescem os alertas sobre os cuidados com o que colocamos no nosso prato. Apesar das chances remotas da superbactéria chegar ao território brasileiro, especialistas são unânimes em afirmar que o risco de infecções alimentares por outros micro-organismos não deve ser minimizado.

O surto de infecções reacende o debate sobre a importância de prestar atenção ao que estamos colocando em nosso prato. Na maior parte das vezes, eles não causam problemas, mas quando a higiene não ajuda, os micro-organismos patogênicos proliferam-se na comida e provocam um grande estrago. Náuseas, vômitos, diarreia e a sensação de que nada para no estômago são sintomas comuns de quem já sofreu com uma intoxicação alimentar. E pouca gente não contabiliza pelo menos um episódio ao longo da vida.

Não há estatísticas precisas sobre qual a dimensão do estrago que estes micro-organismos causam na saúde do brasileiro. Os mais recentes dados divulgados sobre o assunto são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Segundo a entidade, mais de 117 mil brasileiros adoeceram e 64 morreram entre 1999 e 2008 devido à complicações das intoxicações alimentares. Número que, segundo a gastroenterologista Cristina Flores, são subestimados.

“A maior parte dos casos é passageira: em dois ou três dias, os sintomas desaparecem. Só são contabilizados os pacientes que chegam ao hospital. Acredito que esse número seja três vezes maior”, afirma.

Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estimam que 76 milhões de pessoas sofram um episódio a cada ano. Naquele país, uma entidade de defesa do consumidor baseou-se em dados recentes dos CDCs, da FDA (agência que regula fármacos e alimentos) e de universidades para apontar os maiores vilões da alimentação segura. Folhas verdes, ovos, atum, ostras, batata, queijo, sorvetes, tomate, couve-flor e frutas vermelhas, nessa ordem, foram os campeões de problemas. As carnes não entraram no levantamento, mas também são fontes perigosas quando mal cozidas ou mal acondicionadas.

“Bactérias como a E.coli, que se proliferam no estômago e intestino, são facilmente propagadas de pessoa para pessoa caso haja falta de higiene. A tendência de comer fora de casa, em locais que não sabemos a procedência dos alimentos e como eles são preparados, aumenta a chance de contaminação”, ressalta o gastroenterologista Cláudio Rolim Teixeira.

E-coli: a mais agressiva

A bactéria E.coli Enterohemorrágica, responsável pela morte de pessoas na Europa, é uma variação mais agressiva de uma bactéria comumente encontrada no trato gastrointestinal. Em nosso organismo, ela contribui com o processo digestivo. Mas existem variações patogênicas, que provocam doenças. A variação encontrada na Europa é identificada por cientistas como O157:H7. Essa cepa (tipo) pode provocar sangramento intestinal, falência renal e até a morte.

Os casos mais graves geralmente são registrados em crianças menores de cinco anos, em idosos ou em pessoas com a saúde fragilizada por alguma outra doença. Em pessoas saudáveis, a bactéria provoca diarreia e pode ser tratada de forma sintomática, com medicações e hidratação. Nos pacientes de risco, o tratamento requer uso de antibióticos. Em crianças pequenas, a E.coli é frequentemente identificada em testes de urocultura, já que ela causa infecções urinárias – por isso, é importante estar atento para o risco da bactéria prejudicar os rins. Ela é uma causa comum de insuficiência renal aguda.

A transmissão da bactéria ocorre por alimentos contaminados. No Brasil, já houve registro de casos após a ingestão de carne mal passada. Para evitar, o ideal é ingerir apenas carnes bem cozidas e lavar verduras e legumes com solução de água com hipoclorito (água sanitária). A letalidade da bactéria na sua versão mais branda é considerada baixa: entre 3% e 5%.

 
SAÚDE
Cuidado permanente

 

Se estiver em um local movimentado, olhe a sua volta: quantas pessoas, em média, você acha que são míopes? Não conte aquelas que estão de óculos. Sem dúvida, muito mais gente do que você pensa precisa de correção para enxergar a longas distâncias. Estimativas apontam que o Brasil conta com mais de 27 milhões de míopes, ou seja, 14% da população do País. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, nos últimos 20 anos, a população de míopes duplicou no mundo.

A vulgarização do uso de lentes de contato preocupa os oftalmologistas, como Marco Antônio Kroeff. Segundo ele, a principal questão é a oxigenação da córnea. “É fundamental que a curvatura da lente seja compatível com a da córnea do usuário. As lentes descartáveis normalmente são vendidas com curvaturas únicas. É como comprar uma roupa tamanho único: pode ficar boa em alguns, mas em muitos ficará grande ou pequena. A adaptação de lentes é assunto sério e não deve ser banalizado”, ressalta.

O especialista diz que lentes com curvaturas inadequadas podem causar danos que vão desde a intolerância ao uso até a perfuração e vascularização da córnea, que é quando crescem vasos sanguíneos que podem levar à perda de transparência da região e a reações inflamatórias imunológicas.

Por que não consigo me adaptar?

Há muitos motivos pelos quais um paciente não se adapta às lentes: porque está usando um modelo que não é para ele, que possui curvatura inadequada ou que interfere na oxigenação da córnea. Outras vezes, o material das lentes não é compatível com as características do filme lacrimal do paciente. Problemas de má lubrificação ocular ou alergia devem ser tratados para depois se iniciar o uso das lentes.

Há também os que não se acostumam por realmente possuírem uma sensibilidade maior e não gostarem da sensação da lente no olho. Para estes, ou para qualquer pessoa que busque uma alternativa ao uso das lentes ou dos óculos, a cirurgia refrativa ainda é a opção mais utilizada.

 

 

 


VISOR | RAFAEL MARTINI  

ORGULHO CATARINENSE


Transplante de órgãos, todos sabem, é uma operação delicada, que exige rapidez para poder salvar vidas. Para garantir a agilidade necessária, os pilotos oficiais do governo do Estado ficam de sobreaviso 24 horas por dia. Uma tripulação composta por dois comandantes, um copiloto, um médico e um enfermeiro transportam os órgãos que, ao chegar aos hospitais, vão oferecer uma nova chance de vida a alguém.


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Até o mês de maio deste ano, a estatística de voos com essa finalidade quase alcançou o total de atendimentos aéreos do ano passado. Em 2010, foram 14 atendimentos, sendo que apenas até o mês de maio de 2011 já foram totalizados 10 voos para o transporte de órgãos.

 

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Conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, até o mês de maio de 2011 a SC Transplantes alcançou a média de 20,8 doações por milhão de habitantes, enquanto a média nacional é de 8,7 doações no mesmo período. Os números são resultado do investimento na capacitação constante de coordenadores hospitalares de transplantes, responsáveis pela mediação entre a família de potenciais doadores e toda a estrutura necessária para concretizar o processo. Santa Catarina está de parabéns

 

 

BRECHÓ ROSA
Márcia Helena Barbosa, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, de Florianópolis, preocupada com o baixo estoque de roupas, calçados e peças de agasalho que mantém o brechó permanente da entidade, busca o apoio de quem puder contribuir. As voluntárias solicitam doações para, além de reforçar o caixa da entidade, beneficiar as pessoas que fazem as aquisições por valores simbólicos. Mas, vale lembrar: todas as peças de vestuário devem estar em boas condições de uso. Interessados em ajudar devem entregar os donativos na sede da instituição, que fica no Bairro Agronômica

  

Geral


GERAIS
Vacinação de crianças termina na quarta

Em cinco dias de campanha, 79,2% das crianças do Estado foram vacinadas contra a paralisia infantil. Na Capital, o índice de imunizados atingiu 90,6%. O auge da campanha foi o “dia D”, no sábado. Neste dia, os centros de saúde tiveram o reforço de postos-volante de vacinação em locais como shoppings e supermercados. A expectativa é de que se consiga atingir a meta de 95% de crianças vacinadas até quarta-feira, quando se encerra a primeira etapa da campanha . A outra etapa da vacina está marcada para agosto.

  

Uso incorreto de lentes de contato cresce e motiva uma série de ações preventivas

 

A utilização de lentes de contato acaba mascarando este defeito refrativo dos olhos – e pode deixar o usuário à mercê de problemas graves, como irritações, inflamações e até mesmo danos irreversíveis à córnea. O relato do aumento de incidentes relacionados ao uso incorreto do produto levou o Conselho Federal de Medicina (CFM) a publicar uma resolução que exige a recomendação médica para a compra das lentes, vendidas anteriormente em diversas óticas sem a exigência de documento algum. “Não basta a indicação do grau. É preciso que exames sejam realizados”, afirma Desiré Callegari, secretário do CFM.

 

 

 

 

Estimulante - - DALMO DE OLIVEIRA -


Durante evento dos médicos em Balneário Camboriú dias atrás o secretário da Saúde Dalmo Claro de Oliveira evidenciou tanto o SUS e suas vantagens que pessoas na platéia chegaram a comentar que iam cancelar o plano de saúde privado. Tomara que se confirme o otimismo do secretário, pois a realidade é outra. Pelo menos Oliveira está mais tranqüilo depois de conseguir debelar a greve anunciada na Saúde. O ideal além dos servidores, com razão em suas reivindicações, seria atender também o cidadão catarinense que espera por melhoramentos, principalmente, nos hospitais da Grande Florianópolis.