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SAÚDE
Campanha da poliomielite será prorrogada de novo

Mesmo com a prorrogação da campanha contra a paralisia infantil, Joinville não conseguiu atingir a meta mínima de 95% de cobertura, estipulada pelo Ministério da Saúde, e vai ampliar o prazo para o dia 15 de julho. Do total de 35.579 crianças entre zero e cinco anos que deveriam ser vacinadas, apenas 31.608 foram imunizadas até a última sexta-feira (88% da meta). Os dados incluem as vacinas realizadas nos 56 postos de saúde e em clínicas particulares.

 


HOSPITAL SÃO JOSÉ
Sem heliponto é mais difícil

Cerca de 80% das vítimas de acidentes graves na região Norte, transportadas pelo helicóptero da Polícia Militar, são levadas para o Hospital Municipal São José, em Joinville. Mas o hospital é um dos poucos da região que continua sem um heliponto. Pronto-atendimentos e hospitais em Barra do Sul, São Francisco do Sul, Vila da Glória e Itapoá já têm um local apropriado para o pouso.

Segundo o diretor-executivo do São José, Fabrício Machado, a maquete do Complexo Ulysses Guimarães, de 2004, previa um heliponto. Mas o projeto, entregue ao Ministério da Saúde, não incluia a construção no topo do prédio do complexo.

Por isso, ainda será necessário conseguir dinheiro e licitar a obra, que deve custar mais R$ 570 mil. “Há um termo para a contratação do projeto, mas também não adianta construir o heliponto antes da conclusão das obras do complexo”, explica Machado.

Segundo ele, seria necessário, no mínimo, a implantação da rede elétrica e a instalação dos elevadores para que os pacientes sejam conduzidos do topo do 4º andar até o centro cirúrgico e o pronto-socorro, por exemplo.

Hoje, a aeronave pousa em um estacionamento particular na avenida Getúlio Vargas e o paciente é levado de ambulância até o São José.

 


HOSPITAL SÃO JOSÉ
PM diz que já apresentou uma proposta

Segundo o major Nelson Coelho, a Polícia Militar fez um projeto de heliponto, orçado em R$ 258 mil, com prazo de execução de 90 dias, como sugestão para a direção do Hospital São José. “Mas a direção não demonstrou interesse”, diz. “Para o Hospital Infantil, também sugerimos um projeto e, três meses depois, o heliponto estava pronto”, diz.

O diretor-presidente do São José, Tomio Tomita, afirma que o projeto nunca foi entregue ao hospital. Quanto ao valor, o diretor executivo do hospital, Fabrício Machado, lembra que a estimativa é de que só a elaboração do projeto de engenharia, autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), custe entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, e a execução custe R$ 500 mil. “Além disso, não dispomos desse recurso no momento e optamos por fazer o heliponto definitivo no topo do complexo emergencial, que é o local mais apropriado”, acrescenta Machado.

Mas, segundo o major Nelson Coelho, nada disso é necessário. “No caso de helipontos de emergência, não precisa de homologação da Anac, a responsabilidade é de quem opera, no caso, nossa, e o projeto sugerido contempla as questões de segurança”, diz.