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SÃO BENTO DO SUL
Prefeitura fará mutirão de exames de ultrassonografia

Pacientes à espera de exames de ultrassom estão sendo convocados em São Bento do Sul. O agendamento é feito na Secretaria de Saúde, das 7h30 às 11h30 e das 13 às 16 horas. Informações: (47) 3631-0425.

 

SAUDE
Mutirão para 22 mil cirurgias

ais do que agilizar o atendimento à saúde, o programa lançado ontem pelo governo do Estado promete dar fim a uma preocupação de milhares de catarinenses: a longa espera por cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A previsão é de que, já a partir do próximo mês, o Projeto Estadual de Cirurgias Eletivas dê início a um mutirão de 22,6 mil procedimentos cirúrgicos chamados eletivos – que não são de urgência ou emergência. Serão beneficiados pacientes que aguardam em filas nas quatro especialidades com maior demanda em Santa Catarina: oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia geral e ortopedia. Só em Florianópolis, por exemplo, que deve centralizar mais de três mil cirurgias, a oftalmologia é a mais procurada: mais de 280 pessoas estão na fila há mais de um ano.

A iniciativa foi anunciada ontem, no 9º Congresso Catarinense de Municípios, em Florianópolis. O programa deve beneficiar pacientes como o motorista Cristiano Góes, 36 anos, de Florianópolis. Há cerca de oito meses, ele aguarda a retirada de um mioma no braço esquerdo. “Esse caroço apareceu há uns três anos, mas era pequeno. Agora, ele não para de crescer, já se tornou visível e dói, conforme alguém encosta. Ele me incomoda muito”, diz.

 

Prepare-se

O QUÊ: Projeto Estadual de Cirurgias Eletivas.
COMO VAI SER: serão oferecidas 22,6 mil cirurgias nas áreas de otorrinolaringologia, ortopedia, oftalmologia e cirurgia geral.
QUEM SERÁ CONTEMPLADO: os catarinenses que já estão na fila de espera. Não será feito um novo cadastramento, por exemplo
O QUE FAZER: se o seu nome já está na lista, apenas aguarde o contato da Secretaria de Saúde. Você será informado da data, horário e cidade onde fará a cirurgia
INFORMAÇÕES: procure o posto de saúde onde foi feita a consulta e o encaminhamento cirúrgico.


 

 

 

 

Cirurgias
Das 22,3 mil cirurgias eletivas do mutirão programado pelo governo do Estado, 2.338 serão realizadas em Joinville. Os hospitais São José (a fila é única, mantida pelo município), Regional e Materno-infantil vão se encarregar dos procedimentos. O mutirão inicia em agosto.

 

 

 

 

  GOVERNO IMPRIME NOVO RITMO

O governador Raimundo Colombo aproveitou a abertura do 9º Congresso Catarinense de Municípios para anunciar o lançamento de três programas de impacto: a ampliação do Badesc Cidades, que apoia obras de infraestrutura e melhoria de serviços das prefeituras; a adequação do Prodec aos interesses dos municípios, com a finalidade de conceder incentivo à implantação ou expansão de empreendimentos industriais; e o Mutirão da Saúde, que tem a meta de realizar 22 mil cirurgias eletivas no Estado.Falando para cerca de 500 pessoas, entre prefeitos, vices, vereadores e secretários municipais, o governador procurou passar a mensagem de que o governo não está parado. Em seu discurso, pregou “união do Estado e municípios”.

“Temos que ter a humildade de conhecer todas as necessidades, precisamos saber que podemos fazer muito trabalhando em conjunto, somando nossas forças e ouvindo a voz de quem não tem voz. A política é a arte de liderar pessoas, e atender quem mais necessita, visando ao desenvolvimento de um todo”, observou Raimundo Colombo.

O evento também serviu para que todos os presentes fizessem coro na defesa de ampla reforma tributária, capaz de dividir com mais equidade o bolo de recursos arrecadados pela União, cuja distribuição para Estados e municípios deixa a desejar.

Perda de tempo. Qualquer quer que seja o governo federal, independentemente de partido ou região, não vai abrir o farto cofre da União, que controla hoje mais de 60% do que é arrecadado no País.

 

CONQUISTA
 
Carmen Zanotto aproveitou o recesso para visitar o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, que conseguiu credenciar para realização de neurocirurgias pelo SUS.

 

 

 

CONTRA AS FILAS
Mutirão promete até 22,6 mil cirurgias
Procedimentos que não são de emergência serão reforçados no Estado

Mais do que agilizar o atendimento à saúde, o programa lançado ontem pelo governo do Estado promete dar fim a um problema que assola milhares de catarinenses: a longa fila de espera por cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A previsão é de que, já a partir do próximo mês, o Projeto Estadual de Cirurgias Eletivas dê início a um mutirão de 22,6 mil procedimentos cirúrgicos chamados eletivos – que não são de urgência ou emergência. Serão beneficiados pacientes que aguardam em filas nas quatro especialidades com maior demanda em Santa Catarina: oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia geral e ortopedia (veja quadro). Só em Florianópolis, por exemplo, que deve centralizar mais de 3 mil cirurgias, a oftalmologia é mais procurada: mais de 280 pessoas esperam na fila há mais de um ano.

A iniciativa foi anunciada ontem, durante o 9º Congresso Catarinense de Municípios, no CentroSul, em Florianópolis. Se der certo, o programa vai acabar com a preocupação de pacientes como o motorista de ônibus Cristiano Góes, 36 anos, de Florianópolis. Há cerca de oito meses, ele aguarda por uma cirurgia para retirar o mioma que cresceu no braço esquerdo.

– Esse caroço apareceu há uns três anos, mas era muito pequeno. Agora, ele não para de crescer, já se tornou visível e dói – contou.

O projeto também deve contemplar as consultas antes e depois do procedimento, a avaliação anestésica e os exames de avaliação.

O investimento do governo é de R$ 20 milhões. Para que seja possível, a Secretaria do Estado da Saúde (SES) irá repassar recursos extras aos hospitais e aos médicos, que complemente o valor da tabela do SUS. Segundo o secretário da SES, Dalmo Claro de Oliveira, as filas se formam justamente devido aos baixos valores dessa tabela, que é muito abaixo ao custo real do procedimento.

– Os serviços de média complexidade são os mais afetados e não acontecem em função da pequena remuneração dos médicos e dos hospitais. Para cada cirurgia de amígdala, por exemplo, que é simples, mas tem um pós-operatório mais complicado, o valor pago pelo SUS não compensa. Isso acaba defasando todo o hospital – explicou.

Para que o projeto possa começar, a SES já solicitou a todos os municípios e hospitais de SC que repassem um levantamento da demanda. A distribuição das vagas vai depender da proporção habitacional. FRANTZNa mesa de operação

SERVIÇO
- O quê: Projeto Estadual de Cirurgias Eletivas
- Como vai ser: serão oferecidas 22,6 mil cirurgias nas quatro especialidades com mais demanda no Estado (otorrinolaringologia, ortopedia, oftalmologia e cirurgia geral)
- Quem será contemplado: os catarinenses que já estão na fila de espera. Não será feito novo cadastramento.
- O que fazer: se o seu nome já está na lista, apenas aguarde o contato da Secretaria de Saúde. Você será informado da data, horário e cidade onde fará a cirurgia
- Informações: no posto de saúde mais próximo de sua casa, onde foi feita a consulta e o encaminhamento cirúrgico
As especialidades e as metas de operações pelo SUS, a partir do próximo mês
Oftalmologia
- Catarata – 7,2 mil cirurgias
Otorrinolaringologia
- Amígdalas com adenoide – 2 mil cirurgias
- Amígdalas – 200 cirurgias
- Adenoide – 500 cirurgias
- Cirurgia múltipla – 1,5 mil cirurgias
Ortopedia
- Joelho – 2 mil cirurgias
- Membros superiores – 700 cirurgias
- Membros inferiores – 700 cirurgias
- Retirada de materiais de síntese e pinos - 800 cirurgias
Cirurgia geral
- Vesícula – 2 mil cirurgias
- Hérnia – 2,5 mil cirurgias
- Varizes – 2,5 mil cirurgias

samia.frantz@horasc.com.br

SÂMIA

 

Colunista Cacau Menezes


SC Saúde
Se fosse pela vontade dos servidores públicos do Estado, o governo de Santa Catarina continuaria com a Unimed como plano de saúde. Pesquisa feita com os servidores para a Federação das Unimeds apontou grau de satisfação superior a 90%. Segundo a pesquisa, o período de atendimento pela Unimed foi o melhor para os servidores

 

 


NOTA
Blumenau faz levantamento sobre cirurgias

BLUMENAU - A Secretaria de Saúde começou a levantar o número de cirurgias necessárias e as que serão feitas por meio do Mutirão da Saúde, lançado ontem pelo governo do Estado. De acordo com o prefeito João Paulo Kleinübing, Blumenau deve ser uma das primeiras cidades catarinenses a receber a assinatura do convênio. Ao todo, a cidade será beneficiada com cerca de 2 mil cirurgias, entre elas cirurgia geral, ortopedia, oftalmologia (catarata) e otorrino. Em todo o Estado, serão 22 mil pacientes. As cirurgias começam a ser feitas em agosto


 


Secretaria de Saúde de Santa Catarina lança mutirão de cirurgias eletivas
De agosto deste ano até o final de 2012 serão realizadas 22.600 cirurgias
 

Florianópolis 

Quem está há muito tempo na fila de espera para cirurgias eletivas em Santa Catarina poderá receber um telefonema ainda neste mês. O governo do Estado lançou oficialmente nessa segunda-feira (25) um mutirão para diminuir o tempo de espera para procedimentos em quatro especialidades.

Ao todo serão realizadas 22.600 cirurgias eletivas de agosto deste ano até o final de 2012. Somente em Florianópolis a expectativa é que mais de dois mil pacientes sejam chamados.

A orientação é de que todos os pacientes que esperam por cirurgias de catarata, amígdalas, adenóide, vesícula, hérnia e varizes procurem o posto de saúde mais próximo de sua casa ou a Secretaria de Saúde de seu município para atualizar dados como telefone e endereço.

 


Áreas:

- oftalmologia (cirurgia de catarata): 7.200

- otorrinolaringologia (amígdalas e adenóide): 4.200

- cirurgia geral (vesícula, hérnia e varizes): 7.000

- ortopedia (cirurgias de joelho, membros superior e inferior e retirada de materiais de síntese): 4.200
Prioridade: para quem está a mais tempo na fila

 

 



Mutirão inicia em agosto no Estado  Lages


 
O Governo do Estado anunciou nesta segunda-feira, que realizará um mutirão de cirurgia eletiva no Estado a partir de agosto. O objetivo é diminuir as filas de espera em Santa Catarina. Serão feitas mais de 22 mil cirurgias e investidos R$ 20 milhões. A meta é fazer com que os 200 hospitais catarinenses participem do mutirão. Segundo a assessoria do governo, Lages fará 841 cirurgias.

As cirurgias serão realizadas seguindo a ordem de inscrição e terão prioridade as pessoas já cadastradas no sistema há mais de dois anos. As cirurgias serão realizadas em quatro especialidades: oftalmologia (cirurgia de catarata), otorrinolaringologia (amígdalas e adenoide), cirurgia geral (vesícula, hérnia e varizes). E, por último, ortopedia (cirurgias de joelho, membros superior e inferior e retirada de materiais de síntese).
 
O secretário da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, diz que será necessário incentivar e sensibilizar o prestador de serviço a aderir ao Projeto Estadual de Cirurgias Eletivas.


Para isso, segundo ele, serão oferecidos aos médicos e hospitais incentivos diferenciados da tabela paga pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a qual é considerada baixa e defasada. “Para exemplificar, vamos considerar que uma cirurgia de ortopedia custa R$ 700,00. Mas esse valor não paga o material de vídeo. Se a cirurgia custar R$ 1 mil, o Estado pagará a diferença. Em função da falta de horários na agenda médica durante a semana, nós também procuraremos otimizar o tempo ocioso para a execução desses serviços, incluindo os finais de semana e períodos noturnos”, explica o secretário.
 

A perspectiva é para que uma cirurgia de catarata, em que há uma demora de até dois anos para ser feita, levará três meses de espera. O governador Raimundo Colombo afirma que há um grande número de cirurgias represadas, que comprometem a qualidade de vida dos catarinenses. “Em muitos dos hospitais que vamos, há uma fila extensa de pacientes a serem atendidos. No início do ano que vem, vamos lançar um novo mutirão”, diz.
 

Segundo o secretário municipal de saúde, Juliano Polese, atualmente em Lages, 394 pessoas estão aguardando uma cirurgia de catarata e 70 esperam pelas cirurgias de amígdalas e adenoide. Para cirurgia geral e ortopedia, não há ninguém na fila. “Não tem ninguém, porque as cirurgias nessas especialidades estão sendo feitas conforme a demanda”, completa.

 


Aparelho de radioterapia deve chegar ao Tereza Ramos em 60 dias  Lages

 

 O serviço de radioterapia do Hospital Tereza Ramos ainda não tem data para iniciar. O equipamento já está em Santa Catarina, mas ainda precisa chegar a Lages, ser instalado e ter pessoas para operá-lo. Enquanto isso não ocorre os pacientes são tratados em outros centros.

O diretor do Hospital Tereza Ramos, Osmar Guzzati, afirma que o aparelho já está no Porto de Itajaí. “Em torno de 60 dias estará instalado no novo prédio. A gente não tem data correta. Vai depender do Governo do Estado que disse para não precisarmos uma data, evitando equívocos”.

 
Ele diz que, há uma semana, esteve na Secretaria de Estado da Saúde para tratar do assunto e que em breve voltará a conversar com o secretário Dalmo Flávio de Oliveira. Guzzati conta que uma comissão nacional de energia nuclear virá à Lages fazer a vistoria. A partir de então, uma empresa fará a instalação.

 Guzzati comenta que a empresa que presta serviço no Imperial Hospital de Caridade - Irmandade Senhor Jesus dos Passos, tem interesse em trabalhar em Lages. “Eles já estiveram em Lages se colocando à disposição, mas temos que abrir um processo de licitação para terceirizar o serviço”, ressalta o diretor.

 
A proposta de terceirizar já foi encaminhada ao secretário Estadual de Saúde. “Não tem como o serviço funcionar abrindo concurso público, porque demora muito. Vai ser aberta licitação”, conta Guzzati.

 
A cozinha e a lavanderia do hospital também possuem serviços terceirizados. “Poucos profissionais têm interesse em atuar no serviço público. O mais difícil é contratar o radioterapeuta”, diz o diretor.

 
Quanto aos pacientes que precisam se deslocar para a capital para o tratamento, mesmo com um serviço que já poderia estar acontecendo na cidade, Guzzati diz que “eles não estão tendo prejuízo. A média de doentes está em 40 por mês e estão indo para Florianópolis e Blumenau. Mas vai facilitar, é uma conquista nossa”.

 Guzzati ressalta que não concorda com a ideia de que o prédio não deveria ter sido inaugurado sem ter o aparelho instalado e o efetivo início do atendimento ao público. Ele comenta que o aparelho de radioterapia veio de barco da Alemanha até o porto de Itajaí, para ser transportado de caminhão até Lages.

 A inauguração do prédio aconteceu no dia 10 de dezembro de 2010. A previsão era que em março de 2011 os atendimentos já estivessem acontecendo.