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HOSPITAIS PRIVADOS
Dois reforços contra o câncer
Joinville deve receber dois aceleradores lineares. Um deles, em até 24 mesesApós a aquisição do primeiro acelerador linear de Joinville, utilizado para tratamento de câncer e adquirido pela Prefeitura para o Hospital Municipal São José, em dezembro de 2010, a cidade pode receber mais dois novos equipamentos. O acelerador, que funciona como um aparelho de raio X e é mais eficaz que a bomba de cobalto para tratamento por radioterapia, deve começar o atendimento na rede privada de saúde, em um prazo entre 18 a 24 meses, no Hospital Dona Helena.

Segundo o presidente do conselho deliberativo do hospital, Udo Döhler, uma área do novo prédio em construção foi reservada para o setor de oncologia. No primeiro e segundo andar ficará a área de internação da oncologia. O local terá entrada direta a partir do estacionamento. “A estrutura foi pensada para que os pacientes com câncer não precisem passar por outros setores e passem por constrangimentos”, explica Döhler.

Na lista de aquisições do hospital também está o PET Scan, sigla para Positron Emission Tomography (Tomografia por Emissão de Pósitrons). Um procedimento que detecta precocemente os tumores ou novos focos. “Ele é essencial para o diagnóstico precoce do câncer, além de prevenir lesões mais graves”, garante.

A Unimed também tem planos para aquisição de um acelerador linear, mas sem prazo estipulado. Por meio da assessoria de imprensa, o hospital informou que o aparelho deve ser comprado para o novo prédio que será construído, com um setor destinado apenas à oncologia.

A ampliação ainda não tem data para começar, porque o projeto depende de aprovação da Prefeitura. A área total a ser construída será de 20 mil m2 que, somados com a área atual, totalizarão 34,8 mil m2. Entre as inovações está o Centro de Tratamento de Doenças Oncológicas, com radioterapia e quimioterapia, medicina nuclear e PET Scan.

Até a aquisição, a novela do acelerador linear na rede pública durou quase dez anos, fazendo com que pacientes tivessem de buscar o tratamento, menos agressivo, em outras regiões do Estado.

 


SAÚDE
Juntas, elas estão na luta contra o câncer

Guerreiras encontram no Projeto Rosa Mulher o suporte necessário para enfrentar a doença sem perder a autoestima e a alegria de viverMulheres que lutam contra o câncer estão encontrando num grupo formado por pessoas que já passaram ou estão enfrentando a mesma situação o suporte necessário para acreditar que é possível vencer esta batalha com alegria. A iniciativa, da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Joinville em parceria com a Prefeitura, recebeu o nome Projeto Rosa Mulher, e atualmente reúne 42 guerreiras. Entre elas, voluntárias como Edna Cristina Martins Vieira, 55 anos, que foi salva pelo preventivo e hoje é uma das “veteranas” do grupo.

Há 18 anos, Edna foi fazer um exame de rotina na Rede Feminina e descobriu que estava com câncer de mama. Após a mastectomia (retirada do seio), foram os encontros com o grupo que a ajudaram a recuperar a autoestima.

“Agora, as próteses distribuídas gratuitamente aqui na Rede Feminina são de silicone mas, naquela época, recebi enchimentos de alpiste e até de chumbinho para usar no sutiã”, lembra. Segundo ela, foi o projeto que também a ajudou a não sucumbir à essa doença tão temida que, no caso dela, foi bastante agressiva.

Por causa das metástases, além da cirurgia na mama, Edna teve de enfrentar uma série de procedimentos. “Foram 37 cirurgias”, conta. “Aqui, percebemos que não somos as únicas. Acho que essa é a mensagem mais importante do grupo”, diz Edna, que hoje ajuda outras mulheres. “Participar do projeto é uma forma de retribuir todo o apoio que eu recebi”, diz Edna, que já é avó e nunca perdeu o entusiasmo, apesar das dificuldades.

mariana.pereira@an.com.br

MARIANA PEREIRA

 


SAÚDE
Proposta estende serviço a idosas

A coordenadora do projeto, Analúcia Ferreira Olah, lembra que os encontros são semanais, às segundas-feiras, das 14 às 17 horas. São gratuitos e a participação não é restrita a pessoas com câncer. “Mulheres acima de 60 anos também podem participar”, diz Analúcia.

“Além das atividades, oferecemos cestas básicas a quem necessita, remédios, visitas domiciliares, passe de ônibus e lanche”, acrescenta. “O objetivo é dar mais qualidade de vida a essas mulheres”, ressalta.

“Para quem está em tratamento quimioterápico, a instituição também empresta perucas, muitas delas doadas pela comunidade, e próteses de silicone compradas pelo SUS, que são colocadas como enchimento no sutiã, para quem passou pela mastectomia”, informa a presidente da entidade, Monique Douat da Luz. “Além disso, a Rede Feminina oferece todo o tratamento necessário, o que inclui, por exemplo, sessões de fisioterapia, para recuperar o movimento completo dos braços após a cirurgia”, complementa.

A Rede Feminina, onde também podem ser feitos exames preventivos de câncer de mama e do colo do útero, retorna as atividades no dia 23 de janeiro. Já as reuniões do Projeto Rosa Mulher serão retomadas em 2012, a partir do dia 13 de fevereiro.

A sede da entidade fica na rua Borba Gato, 26, bairro Atiradores. O telefone para contato é (47) 3026-6506.

 

 

 

 João Kamradt - Interino

Aids mata mais
Até setembro de 2011, segundo a Secretaria do Estado da Saúde, revela que toda semana uma pessoa morreu de Aids em Joinville. 48 pessoas que perderam a vida com a doença contra 44 no mesmo período de 2010.

 

 

 

 Visor

SAÚDE
Está aberto o cadastro para voluntários interessados em participar da Força Nacional do SUS. Os interessados poderão ser convocados para atuar em situações emergenciais, que envolvam, por exemplo, desastres naturais e calamidades públicas. Informações no site saude.gov.br.

 
ALERTA
A Secretaria Municipal de Saúde de Biguaçu está orientando a população sobre o controle do escorpião Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião-amarelo. Um animal peçonhento e sua picada pode causar a morte principalmente em crianças e idosos. O município desenvolve um projeto que realiza uma busca ativa pelos escorpiões, sendo que este trabalho é realizado pelos agentes de endemias de seis em seis meses.