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EM MEIO À NEGOCIAÇÃO
SC Saúde vai começar amanhã

Governo prorrogou o prazo de adesão até 7, depois da assembleia geral dos médicos, mas mantém data de ínicio do plano


Com o acordo praticamente selado com os médicos, começa a valer amanhã o plano SC Saúde para o funcionalismo público estadual. A rede de cobertura, entre profissionais e estabelecimentos credenciados, só será conhecida a partir de 7 de fevereiro, a nova data limite para a adesão ao convênio.

O SC Saúde substituirá o plano da Unimed para 180 mil pessoas no Estado. O cronograma de implantação sofreu atraso em razão da negociação sobre os valores dos honorários médicos. E é justamente por causa do desenrolar das tratativas que recai agora a maior preocupação e dúvida dos segurados: como será o atendimento nos primeiros dias da migração de um plano ao outro.

Isso, porque até dezembro não houve acordo entre médicos e governo. Na semana passada, o Conselho Superior das Entidades Médicas de SC (Cosemesc) aceitou a última proposta da Secretaria de Administração e agora a levará para votação da categoria em assembleia no dia 6 (segunda-feira), às 20h, em Florianópolis.

O SC Saúde pagará aos médicos, em média 36%, a mais sobre os procedimentos em relação ao que vem sendo pago pela Unimed. A tabela adotada será a da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) vigente com redutor de até 20%. Depois, haverá reajustes anuais.

O Cosemesc afirma que encaminhará a votação no sentido de aprovar a proposta do governo. O coordenador do Cosemesc, Aguinel José Bastian Júnior, pediu aos médicos flexibilidade e tolerância nos primeiros dias sem a formalização do acordo para não prejudicar o atendimento:

– Mandamos carta aos médicos pedindo que não deixem as pessoas sem o amparo até a assembleia, na qual vamos encaminhar a proposta favoravelmente à adesão ao SC Saúde.

Site apresenta apenas lista de processos em cadastro

A pedido do Cosemesc, a Secretaria de Administração prorrogou ontem, mais uma vez, o prazo de credenciamento aos prestadores de serviço, que agora vai até 7 de fevereiro. No site do SC Saúde é possível consultar por enquanto apenas a lista dos profissionais que estão em processo de cadastramento (veja os números).

– Temos a palavra do Cosemesc de que as entidades aceitaram a proposta e, a partir de agora, são parceiras do SC Saúde na implantação do plano. O Cosemesc também nos disse que enviou carta aos médicos para que não deixem de atender os servidores por causa das negociações – ressaltou o secretário Milton Martini.

A maior preocupação são os atendimentos de urgência e emergência, já que o governo garantiu que as pessoas em tratamentos não serão afetadas com a mudança dos planos.

O secretário afirmou que os núcleos de atendimento da Unimed assinariam ontem contrato de adesão com o SC Saúde.

EM MEIO À NEGOCIAÇÃO
Centros de atendimento ainda sem estrutura

A promessa do governo estadual é abrir a partir de amanhã os 10 Centros de Atenção aos Segurados (CAS) espalhados pelo Estado. São escritórios regionais em que o segurado terá informações do SC Saúde, poderá marcar serviços, e futuramente, até receber atendimento médico.

O secretário de Administração, MIlton Martini, afirmou que esses locais começarão a ser implantados amanhã, mas que a estrutura ideal ficará pronta apenas daqui a 90 dias. Em Florianópolis, o CAS do SC Saúde fica na Rua Trajano, no Centro. Ontem, os móveis ainda estavam sendo acomodados no lugar, perto do Largo da Alfândega.

Sindicato vai acompanhar a implantação do convênio

O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Estadual de SC (Sintespe) tem recebido reclamações de servidores como falta de especialidades médicas nas regiões.

O diretor de organização e relações sindicais, Wolney Adilson da Rocha Chucre, disse que o sindicato vai acompanhar a fase de transição dos planos e manterá assessoria jurídica de prontidão para os eventuais problemas que surgirem a partir de fevereiro.


DIÁRIO DO LEITOR | Diário do leitor

HU

É bom o diretor do Hospital Universitário, em Florianópolis, começar a fiscalizar o tempo de atendimento que os médicos estão dando aos representantes de laboratórios. Muitos pacientes reclamam que é bem maior do que o tempo dedicado a eles, que estão doentes e necessitados.

Walter Lemos Filho
Florianópolis

 

SC SAÚDE
Plano começa a valer amanhã


Convênio vai atender a 180 mil funcionários públicos estaduais
Começa a valer amanhã o plano SC Saúde para o funcionalismo público estadual. A rede de cobertura, entre profissionais e estabelecimentos credenciados, só será conhecida a partir de 7 de fevereiro, a nova data-limite para a adesão ao convênio.

O SC Saúde substituirá o plano da Unimed para 180 mil pessoas no Estado. O cronograma de implantação sofreu atraso em razão da negociação sobre os valores dos honorários médicos. E é justamente por causa do desenrolar das tratativas que recai agora a maior preocupação e dúvida dos segurados: como será o atendimento nos primeiros dias da migração de um plano ao outro.

Isso porque até dezembro não houve acordo entre médicos e governo. Na semana passada, o Conselho Superior das Entidades Médicas de SC (Cosemesc) aceitou a última proposta da Secretaria de Administração e agora a levará para votação da categoria em assembleia no dia 6, às 20 horas, em Florianópolis.

O SC Saúde pagará aos médicos em média 36% a mais sobre os procedimentos em relação ao que vem sendo pago pela Unimed. A tabela adotada será a da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos vigente com redutor de até 20%.

O Cosemesc afirma que encaminhará a votação no sentido de aprovar a proposta do governo. O coordenador, Aguinel José Bastian Júnior, pediu aos médicos que tenham flexibilidade e tolerância nos primeiros dias sem a formalização do acordo para não prejudicar o atendimento. A maior preocupação são os atendimentos de urgência e emergência, já que o governo garantiu que as pessoas em tratamentos não serão afetadas com a mudança dos planos.

 

AN.Mundo

GIGANTE AMERICANO
Bebê de seis quilos nasce sem anestesia

Um bebê nasceu com 6,36 kg de parto natural em Iowa, nos EUA. A mãe, Kendall Stewardson, não recebeu anestesia durante o trabalho de parto, que durou seis horas. Batizado de Asher Stewardson, o bebê mede 59 centímetros. Quinze meses antes, nasceu seu irmão, Judah, com 5,5 quilos. Segundo o hospital onde nasceram os bebês, apenas um em cada mil recém-nascidos supera os cinco quilos.

 


Secretaria de Saúde de Santa Catarina lança edital para concurso público
Inscrições vão até o dia 27 de fevereiro. Cargos se referem a pelo menos sete cidades catarinenses

A Secretaria de Estado da Saúde está com inscrições abertas para o concurso público destinado aos profissionais de nível médio e superior.
São 290 vagas que serão preenchidas em diversas cidades catarinenses. As inscrições devem ser feitas pelo site www.concursoses.ufsc.br e se encerram em 27 de fevereiro. Os valores são de R$ 100,00 para nível superior e de R$ 60,00 para nível médio.

A prova será realizada no dia 1 de abril e será aplicada nas cidades de Florianópolis, Ibirama, Joinville, Lages, Mafra, Chapecó e Criciúma. O teste será objetivo, de caráter eliminatório e classificatório para todos os cargos.

“A contratação dos profissionais traz a expectativa de melhoria no atendimento nos hospitais do estado, principalmente nos setores de emergência, que são os que mais sofrem com a falta de recursos humanos”, observa o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira.

 

Câncer – as boas e más notícias
RS Press
30/1/2012 01:35:00
Segundo a OMS, mais de 12,7 milhões de pessoas são diagnosticadas todo ano com câncer e 7,6 milhões de pessoas morrem vítimas da doença
O Dia Nacional do Câncer, em 4 de fevereiro, é uma oportunidade para chamar a atenção para o crescimento vertiginoso da doença, que em 2030 deve se transformar na principal causa de morte no mundo, ultrapassando as doenças cardiovasculares

O Dia Mundial do Câncer, instituído em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) é celebrado em 4 de fevereiro. A data tem como objetivo chamar a atenção das nações, líderes governamentais, gestores de saúde e do público em geral para o crescimento do câncer, que atingiu proporções catastróficas no mundo, tornando-se uma ameaça às futuras gerações.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 12,7 milhões de pessoas são diagnosticadas todo ano com câncer e 7,6 milhões de pessoas morrem vítimas da doença. A expectativa é que, em 2030, sejam 26 milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por ano no mundo, sendo que 2/3 das vítimas ocorrerão em países em desenvolvimento.
“O câncer hoje é a segunda principal causa de morte em todo o mundo, atrás das doenças cardiovasculares, com o envelhecimento da população, em 2030 passará a ocupar o primeiro posto”, afirma o oncologista Dr. Ricardo Caponero.

No Brasil, a situação não é diferente. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê que pouco mais de 1 milhão de pessoas receberão, nos próximos dois anos, o diagnóstico da doença. Estima-se que os novos casos devam atingir 50,8% dos homens, sendo o câncer de próstata o mais comum entre eles. Nas mulheres, nas regiões Sul e Sudeste, o câncer de mama está em primeiro lugar, enquanto que nas populações mais carentes o de colo de útero lidera o ranking.
Mais eficazes e com menos efeitos colaterais – Se os prognósticos são avassaladores, a boa notícia fica por conta do avanço da medicina que leva à cura ou garante maior qualidade e expectativa de vida do paciente.
Ao receber o diagnóstico de câncer, os pacientes têm, na maioria das vezes, dois grandes temores. O primeiro é associá-lo a um “atestado de morte” e o segundo são os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia. Ambos os medos precisam ser reavaliados na opinião do Dr. Enaldo Lima, ex-presidente da SBOC – Sociedade Brasileira de Oncologia.

“Nos últimos dez anos, o tratamento de câncer passou a ser domiciliar, muitas das drogas administradas em clínicas e hospitais hoje são orais, em cápsulas, aumentando exponencialmente a comodidade do paciente”, comentou Dr. Lima. Além disso, segundo ele, os remédios atuais são mais brandos, com toxicidade inferior aos mais antigos. “Com relação a queda de cabelo, enjôos, fraqueza e vômitos, os medicamentos atuais apresentam menores efeitos colaterais e ao mesmo tempo contam com eficácia bem superior”.

Um dos aliados no tratamento do câncer na mulher é a substância doxorrubicina lipossomal peguilada (DLP) para tumores de mama e de ovário, caracterizada por sua eficácia na redução de efeitos colaterais como náuseas, vômitos, fraqueza e queda de cabelo. O fármaco está presente dentro de pequenas partículas – os lipossomos – que, por sua vez, liberam a medicação no local do tumor. “Isso confere maior segurança ao paciente, uma vez que a molécula não circula no organismo, diminuindo os efeitos colaterais como queda de cabelos e alterações da medula óssea”, acrescenta Dr. Caponero.
“A DLP apresenta boas taxas de resposta, mas sem dúvida, em termos de benefícios, o mais interessante é a menor toxidade, principalmente cardíaca”, reforça o oncologista Dr. Anderson Silvestrini, atual presidente da SBOC.

Mesmo aqueles tratamentos que não são realizados em casa contam com enormes vantagens. É o caso das drogas para o câncer de próstata que, a exemplo do primeiro, também conta com importantes recursos. Um deles é o acetato de leuprorrelina. Administrado por via subcutânea, com agulha mais curta e aplicado apenas trimestralmente, diferencia-se por ser menos dolorido e necessitar de menor volume injetável, além disso, contribui para aumentar a qualidade de vida do paciente.
Isso sem falar nos medicamentos prestes a receber o registro, como é o caso da lenalidomida, que mudou no mundo a realidade do mieloma múltiplo (tipo de câncer da medula óssea). A droga, que há mais de dois anos aguarda liberação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), já é usada em mais de 70 países e aprovada desde 2006 pela Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos.

“Temos, cada vez mais, recursos para os pacientes recidivados e refratários com tratamentos de segunda linha. Além disso, haveria indicações de lenalidomida para a primeira linha e expectativa de que seja usada como tratamento de manutenção. Agora, essa droga, que beneficia milhares de pacientes no mundo inteiro, precisa ser urgentemente aprovada no Brasil”, reivindica a Dra. Vania Hungria, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Em qualquer que seja o tipo de câncer, é consensual que o diagnóstico não precisa ser associado à fatalidade. “Com as novas descobertas, tratamentos individualizados de acordo com a linha histológica e drogas cada vez mais avançadas e alvo-específicas, as taxas de remissão ou cura são hoje uma realidade incontestável, ao mesmo tempo em que a qualidade de vida do paciente é cada vez maior”, comenta Dr. Silvestrini.

Já se sabe inclusive que cerca de 30% a 40% dos cânceres podem ser evitados com bons hábitos. Seguem abaixo algumas dicas.

COMO PREVENIR O CÂNCER
• Não fume – o cigarro é responsável por 30 % das mortes de câncer;
• Matenha uma dieta equilibrada rica em frutas e verduras, por outro lado, reduza proteína animal do cardápio;
• Procure ficar no seu peso ideal, evitando sobrepeso ou obesidade.
• Quadros infecciosos, causados por vírus ou bactérias, estão relacionados com 17% de todos os cânceres;
• É fundamental adotar um comportamento de sexo seguro, é importante ainda vacinar as adolescentes contra o HPV, antes do início da vida sexual

 

Governo prorroga até o dia 7 prazo de adesão ao SC Saúde
A categoria vai decidir no dia 6 se aceita proposta financeiro do Estado

Os médicos terão agora até o dia 7 de fevereiro para se credenciarem ao novo plano SC Saúde.
A nova data foi acertada numa reunião na manhã desta segunda-feira entre o secretário da Administração, Milton Martini, e o coordenador do Conselho das Entidades Médicas de SC (Cosemesc), Aguinel José Bastian Júnior.

O prazo de adesão havia terminado na sexta-feira. No dia 6, às 20h, na Associação Catarinense de Medicina (ACM), está marcada a assembleia estadual do Cosemesc na Capital para votar a última proposta do governo do Estado sobre a remuneração aos médicos pelo convênio.

O SC Saúde começa no dia 1º e substitui o convênio da Unimed para 180 mil pessoas no Estado, que são servidores públicos estaduais e seus dependentes.