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DENGUE
Diminui o número de casos em SC
Enquanto que em 2010 foram 185 pessoas infectadas, 2011 registrou 130 doentes. Joinville lidera a lista de pacientes com a doença


O número de casos de dengue diminuiu 60% neste mês em relação a janeiro do ano passado no país. De acordo com o Programa Nacional de Controle da Dengue, foram registrados 40 mil casos em janeiro de 2011, enquanto no mesmo período deste ano foram 16 mil.

Segundo Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), em Santa Santa Catarina o número de focos do mosquito diminuiu em 2011 em relação ao ano anterior, assim como os casos de pacientes infectados. Em 2010, foram 185 pessoas doentes e 890 focos contra 130 casos e cerca de 506 focos em 2011. O ano passado, 61 cidades catarinenses tiveram focos de Aedes aegypti, segundo Dive. Este ano, cinco pessoas já contraíram a doença.

No levantamento de 2011, a campeã em número de focos foi Chapecó, no Oeste do Estado, onde larvas e mosquitos foram encontrados em 151 locais, principalmente nas armadilhas espalhadas em pontos estratégicos da cidade. Isso não significa dizer, porém, que o município teve o maior número de casos confirmados da doença. A lista de contaminação é liderada por Joinville, onde apenas 72 focos foram encontrados durante todo o ano, mas 20 casos foram atestados.

A maior cidade do Estado também está no topo do ranking de focos encontrados em 2012. São 19 incidências do mosquito, mas apenas um caso da doença foi confirmado até agora. Os dados da Dive foram computados no último dia 27. Como ainda existem casos em aberto, é possível que novos portadores da doença sejam diagnosticados nos próximos dias.

Tanto em 2011 quanto em 2012, as áreas próximas ao litoral tiveram as maiores incidências de focos. O segundo local com maior incidência das larvas foram os lixos, sucatas e entulhos. Os pneus velhos ficaram como terceira opção de paradeiro para o inseto. De acordo com a coordenadora do Programa de Controle à Dengue do município, Bárbara Nied, é essencial que os moradores façam ações preventivas:

– Se cada pessoa tirar 10 minutos por dia para cuidar de sua residência, seria possível eliminar os focos.

Bárbara conta que, quando os agentes encontram um foco, é estabelecido um raio de 300 metros do local para tentar identificar outros ambientes com a larva. Entretanto, a coordenadora revela que os agentes ainda encontram dificuldades para entrar em alguns terrenos, seja por ausência dos proprietários, ou mesmo, por resistência dos moradores.


SC SAÚDE
Um típico primeiro dia
Segurados procuraram, ontem, os escritórios do novo convênio para buscar a carteirinha e informações de como vai funcionar


O SC Saúde começou com grande procura dos segurados, ontem, no primeiro dia de vigência do novo convênio dos servidores públicos estaduais. Também houve reclamações, unidade que deixou de atender e uma série de dúvidas sobre como ficará o atendimento em algumas especialidades.

Em Florianópolis, no escritório do SC Saúde, na Rua Trajano (Centro), foram feitos 480 atendimentos. Destes, 350 foram de verificação da carteirinha e o restante de pedidos de informações sobre consultas, exames, entre outros serviços.

Com 25 funcionários, o espaço ficou praticamente o dia todo cheio de segurados ou dependentes. No Hospital de Caridade, o atendimento estava sendo feito mesmo aos segurados que não tinham a nova carteirinha. Já no Núcleo de Atenção à Saúde (NAS) da Unimed, no Centro, onde há pronto atendimento de urgência e emergência, pelo menos três pacientes não conseguiram ser atendidos pelo SC Saúde.

A Unimed era a gestora do SC Saúde. As suas clínicas da Grande Florianópolis ainda não se credenciaram ao novo plano, agora gerido pelo Estado. O secretário da Administração, Milton Martini, afirmou que as clínicas da Unimed irão se credenciar. Ele considerou positivo o balanço do primeiro dia, principalmente porque não houve problemas em relação a pacientes que estão internados.

Sobre o impasse com fisioterapeutas, que ainda não aderiram ao plano, o secretário relatou que a tabela da fisioterapia publicada tem aumentos de 17% a 34% em relação aos preços que eram pagos pela Unimed. O secretário garantiu que haverá clínicas de fisioterapia. A lista completa com os todos os profissionais habilitados deverá ser conhecida a partir do dia 7, depois da assembleia dos médicos.

Em Joinville, houve reclamações. A falta de adesão dos médicos acabou atingindo os servidores que precisaram do serviço, como o soldado José Carlos Pinto, de 54 anos. Em dezembro, José consultou com uma médica sobre sua diabetes e recebeu a informação que ela não iria aderir ao novo plano.

– Diabetes é algo que precisa de controle direto. Ela me trata há 15 anos. E agora, vou ter que recomeçar o tratamento com alguém que não me conhece – lamentou.

José também sofreu uma queda recentemente e machucou braços e pernas. Ele espera pelo resultado de uma ressonância magnética para passar por procedimento cirúrgico. Até o dia 8, o exame foi feito na Unimed, pelo plano antigo, mas, caso seja necessária a cirurgia, José ainda não sabe como irá proceder:

– Vou precisar fazer fisioterapia, mas, nenhuma clínica de fisioterapia aderiu ao novo plano. Como eu fico?

Informações
Onde conferir a relação dos cadastrados:
- Site: scsaude.sea.sc.gov.br (no guia médico)
- Central de Relacionamento: 0800 -644-6040
- Ouvidoria: santacatarinasaude@sea.sc.gov.br
- Informações cadastrais: planodesaude@sea.sc.gov.br
- E quem não recebeu a carteirinha nova:
Ligue para o 0800-644-6040 para receber orientações.

 

SC SAÚDE
Prédio não ficou pronto


Em Lages, o prédio do SC Saúde não ficou pronto. Até segunda-feira, o atendimento será em um escritório que fica a poucos metros do lado do prédio onde funcionará o convênio.

Segundo a atendente líder, Isabel Kuster, ontem, cerca de 30 pessoas procuraram o SC Saúde para buscar a carteirinha ou o guia que informa os médicos que atendem pelo plano.

– O guia está disponível na internet, mas quem não tem acesso pode vir buscar aqui mesmo – explicou.

A nova sede deverá contar com três atendentes, dois auxiliares e mais seis pessoas que ficarão responsáveis pela medicina preventiva.

O policial militar Valdecir Caetano, 39 anos, aderiu ao plano e disse que achou interessante o novo método de marcação de consulta online.

Bancário aposentado, Aldemiro Affonso Mosna, 77, também gostou e acha que vai ser mais fácil:

– Nosso plano já era bom, tinha um ótimo atendimento e cobertura.Se continuar assim, já está ótimo.

 

COMBATE AO CRACK
Verba para leitos especiais


O Ministério da Saúde publicou ontem portaria com as regras para o repasse de verba extra para a criação de 3.508 leitos em enfermarias especializadas no atendimento de dependentes químicos, como viciados em crack, álcool e outras drogas. De acordo com as regras publicadas no Diário Oficial da União, o incentivo financeiro aos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) varia de R$ 18 mil a R$ 99 mil, dependendo do número de leitos. Um hospital com até cinco leitos vai receber, por exemplo, R$ 18 mil. Nas unidades com até 30 leitos, a quantia sobe para R$ 99 mil. Os recursos são para adequar a estrutura física, comprar equipamentos e treinar pessoal para atender os usuários.

No total, o ministério prevê gastos de R$ 670 milhões com os novos leitos. A iniciativa integra o plano de combate ao crack, lançado pela presidente Dilma Rousseff no país em dezembro passado.

 

SAÚDE PÚBLICA
Compras para a oftalmologia
Secretaria prevê investimento de cerca de R$ 55 mil em novos equipamentos


O secretário de Saúde de Joinville, Tarcísio Crócomo, se manifestou ontem, por meio de nota oficial, sobre a lista que os médicos oftalmologistas entregaram ao Ministério Público Federal na terça. Nesta lista, estão equipamentos que, segundo os profissionais, precisam ser comprados para agilizar e modernizar o atendimento feito hoje pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Crócomo diz que a secretaria vai receber dinheiro do governo federal que será investido na área.

O secretário, que preferiu apenas se manifestar pela nota, disse que, em dezembro de 2011, foi confirmado um repasse de R$ 55,3 mil do Ministério da Saúde. “Com este recurso, poderemos adquirir alguns dos itens necessários para a readequação do serviço”, afirma. Entre os equipamentos previstos estão “duas cadeiras oftalmológicas, um refrator digital, cinco oftalmoscópios, um oftalmoscópio binocular indireto, três retinoscópios para uso em coluna, dois tonômetros de aplanação, além de banquetas, armários e aparelhos de ar-condicionado”. Dois desses equipamentos aparecem na lista divulgada pelo secretário e na relação entregue pelos médicos ao MPF. A secretaria havia definido a compra antes da entrega do pedido dos profissionais.

Crócomo lembrou contratação de mais três médicos e a reforma da Policlínica do Boa Vista, um investimento de R$ 236 mil.

O secretário também se manifestou a respeito da sugestão do procurador da República Davy Lincoln Rocha de usar o dinheiro do convênio de uma clínica gaúcha com o Hospital Bethesda – suspenso pela Justiça – para comprar os equipamentos listados pelos médicos. O pacote estaria orçado em R$ 900 mil.

“Os recursos destinados ao pagamento do convênio são verbas carimbadas e só podem ser usadas no pagamento de consultas, exames e cirurgias e, ainda, vinculados ao número de procedimentos”, explicou Crócomo.

O médico Ricardo Marzagão, que entregou a lista com 21 itens ao Ministério Público Federal, diz reconhecer os investimentos feitos pela Prefeitura, mas que, nos últimos três anos, dois equipamentos (que custariam cerca de R$ 30 mil) foram comprados. “Temos aparelhos novos, mas com tecnologia de 50 anos atrás”, comenta.

 

SC SAÚDE
Governo prevê problemas


Os servidores poderão encontrar problemas para o atendimento médico pelo SC Saúde nos primeiros dias do plano que entrou em vigor ontem. Isso porque ainda não está formalizado o fim da negociação entre médicos e governo. O impasse continuará até o dia 7, quando ocorrerá a assembleia do Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (Cosemesc), em Florianópolis. A Secretaria da Administração admite os possíveis transtornos e pede paciência.

O policial militar reformado José Carlos Pinto, 54 anos, de Joinville, enfrenta dois problemas com a mudança. A primeira é que a médica que o atende não vai aderir ao novo plano. “Diabetes é algo que precisa de controle direto. Ela me trata há 15 anos. Agora, vou ter que recomeçar o tratamento com alguém que não me conhece”, reclama.

O outro problema de José Carlos é que, recentemente, ele caiu e machucou braços e pernas. “Vou precisar fazer fisioterapia, mas, pelo que já pesquisei, nenhuma clínica aderiu ao novo plano”, ressalta. A Secretaria de Administração e profissionais da área ainda não discutiram um acordo.

Já que o plano entrou em vigor no dia 1º, sem uma deliberação do Cosemesc, a orientação da entidade é que os médicos que ainda não se credenciaram ao novo plano continuem atendendo aos pacientes agendados nos dias úteis, até 7 de fevereiro.

Em seu site (scsaude.sea.sc.gov.br), o SC Saúde oferece a lista dos profissionais, hospitais, clínicas e laboratórios cadastrados e também os que estão em fase de credenciamento. O Centro de Atenção ao Segurado (CAS) de Joinville funciona na rua Abdon Batista, 214, Centro.

Há atendimento também pelo 0800-644-6040.

 

GRIPE A
Casos suspeitos em Jaraguá
Jovem de 25 anos e grávida de 27 já estão tomando remédio contra vírus


Equipes de saúde de Jaraguá do Sul estão acompanhando duas pessoas com suspeita de gripe A internadas no Hospital São José. Os pacientes, um homem de 25 anos e uma mulher de 27 anos grávida de cinco meses, podem ter contraído o vírus H1N1, que provoca a doença. Os dois já estão recebendo o Tamiflu, medicamento indicado para a prevenção e tratamento da gripe A.

Segundo informações da área de saúde, os pacientes se recuperam bem. Amostras do sangue das duas pessoas foram enviadas para o Laboratório Central de Santa Catarina (Lacen), que fica em Florianópolis. O resultado deve ser divulgado hoje pela Vigilância Epidemiológica.

A responsável técnica pela Vigilância Epidemiológica, Mariceia Trierweiler Xavier, da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), informa que a pasta está investigando os casos e monitorando os familiares. “Vamos acompanhar os parentes deles para ver se apresentam algum sintoma. Os funcionários do hospital e os parentes estão usando máscaras de proteção”, conta a técnica.

De acordo com Mariceia, casos de gripe A não são comuns no verão. “Também não podemos dizer onde eles contraíram a doença. Por causa da pandemia de 2009 e 2010, o vírus pode ter ficado no ar”, ressalta. Os dois pacientes informaram que foram vacinados contra o H1N1.

Os dois têm asma, doença que, segundo Mariceia, facilita o desenvolvimento do vírus. “Ele encontra ali um campo fértil para se desenvolver”, explica. A técnica da Vigilância também alerta que grávidas precisam ter mais cuidado com a saúde por causa da alteração hormonal, que pode facilitar o desenvolvimento do vírus.

 

ALERTA NA SAÚDE
Duas suspeitas de gripe A
Grávida de 27 anos e jovem de 25 estão internados no Hospital São José


Dois casos suspeitos de gripe A colocam em alerta as equipes de saúde de Jaraguá do Sul. Dois pacientes, um homem de 25 anos e uma mulher grávida de cinco meses com 27 anos, internados no Hospital São José, de Jaraguá do Sul, podem ter contraído o vírus H1N1, que provoca a doença. Os dois pacientes já estão recebendo o Tamiflu, remédio indicado para prevenção e tratamento da gripe A.

Os dois pacientes se recuperam bem. Amostras do sangue dos dois pacientes foram enviadas para o Laboratório Central de Santa Catarina (Lacen), de Florianópolis. O resultado deve ser divulgado hoje pela Vigilância Epidemiológica.

A responsável técnica pela Vigilância Epidemiológica, Maricéia Trierweiler Xavier, da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), informa que a pasta está investigando o caso e monitorando os familiares. “Vamos acompanhar os parentes deles para ver se apresentam algum sintoma. Os funcionários do hospital e os parentes estão usando máscaras de proteção”, conta a técnica.

De acordo com Maricéia, casos de gripe A não são comuns no verão. “Também não podemos dizer onde eles contraíram a doença. Por causa da pandemia de 2009 e 2010, o vírus pode ter ficado no ar”, ressalta. Os dois pacientes informaram que foram vacinados contra o H1N1.

A grávida e o jovem têm asma, doença que, segundo Maricéia, facilita o desenvolvimento do vírus. “Ele encontra ali um campo fértil para se desenvolver”, explica. A técnica da Vigilância também alerta que grávidas precisam ter mais cuidado com a saúde por causa da alteração hormonal, que pode facilitar o desenvolvimento do vírus.

Fique atento

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:
• Lavar as mãos com frequência.
• Evitar locais onde há muitas pessoas.
• Limpar o nariz com lenço descartável.
• Tossir somente no antebraço.
• Arejar os ambientes.

ALGUNS SINTOMAS
• Febre alta (acima de 37,5 graus) por dias.
• Fadiga.
• Tosse seca (sem catarro).
• Falta de ar.

 

Unidade de Pronto Atendimento de Biguaçu será inaugurada dia 16 de fevereiro
A expectativa é atender 6.500 pacientes por mês, sendo que as consultas preferenciais serão as de emergência


Nova UPA recebe os últimos ajustes para entrar em funcionamento no próximo dia 16

A UPA (Unidade de Pronto Atendimento de Biguaçu) será inaugurada no dia 16 de fevereiro, às 19h. A unidade localizada na rua Cônego Rodolfo Machado, no bairro Rio Caveiras, terá estrutura para realizar atendimentos de urgência e de emergência. Segundo o superintendente de Saúde, Heron Felício Pereira, a UPA funcionará 24h e contará com médicos gerais e pediatras, totalizando 22 profissionais da saúde, sendo três por período.

“A expectativa é atender, em média, 260 pacientes diariamente, sendo 6.500 por mês”, diz. O superintendente fala que a unidade atenderá pessoas não só de Biguaçu, mas também dos municípios vizinhos. Segundo Pereira, no PAP (Pronto Atendimento Provisório) do bairro Fundos, cerca de 30% dos pacientes atendidos são de outros municípios. “Com a inauguração da UPA, o PAP será fechado. “A nova unidade foi construída para atender melhor a comunidade e agora com uma excelente estrutura física”, destaca.

Pereira destaca que na Unidade de Pronto Atendimento também serão realizados procedimentos simples, mas que as prioridades são as emergências, de acordo com a classificação de risco de cada caso. A estrutura da unidade contará com recepção para entrada de ambulâncias, quatro consultórios médicos e um odontológico, sala de enfermagem, três salas de observação, sala de inalação, área de exames de imagem e setor administrativo.

 

SC Saúde estréia com problemas
Novo plano. Governo admite falhas no primeiro dia de atendimento, e vai corrigir


Após polêmicas envolvendo licitação e queda de braço entre governo e entidades médicas, o SC Saúde, plano do Governo oferecido aos 180 mil servidores do Estado, começou hoje sem a adesão dos profissionais de fisioterapia.

Enquanto as negociações com os profissionais não são concretizadas, os usuários do novo plano podem ter dificuldades para conseguir atendimento em algumas especialidades e regiões. O Secretário da Administração, Milton Martini, pede compreensão nessa fase de implantação. “É uma experiência nova, construída com muito trabalho. Tenho certeza que o servidor terá atendimento de qualidade”, disse.

Na próxima segunda-feira, a classe se reunirá na sede da ACM (Associação Catarinense de Medicina), às 20h, para decidir se aprova ou não a proposta do Governo, que fixou o valor por consulta em R$ 53 para o Litoral e R$ 62 para o Oeste e Meio-oeste. O Presidente do Simesc (Sindicato dos Médicos de Santa Catarina), Cyro Soncini, acredita que o acordo será firmado, ainda que a proposta não atinja os R$ 65 previstos na tabela nacional de honorários. “Temos uma proposta na mesa e recomendaremos o acordo. Quem quiser aderir ao plano, estará livre. Não podemos obrigar ninguém a aderir. Se a rede ficará boa, só saberemos depois”, comentou.

Os servidores estão otimistas com a troca do plano. Mesmo com os possíveis problemas na implantação do SC Saúde, o presidente do Sintespe (Sindicato dos Servidores Públicos), Antônio Battisti, espera que a situação seja regularizada em até 30 dias. “Essa adesão dos médicos será gradativa. O plano não é obrigatório, se a adesão dos médicos for baixa, corre o risco de se inviabilizar”, disse.

De fora
Representantes das clínicas de fisioterapia alegam que não foram chamados para negociar.

Nova estrutura
Como funciona

Números (até ontem)

•    Prestadores de serviço: 4.617
•    Médicos: 3.340
•    Clínicas: 712
•    Laboratórios: 404
•    Hospitais: 161

Mais informações
•    Site: WWW.scsaude.sea.sc.gov.br
•    Ouvidoria: 0800-644-604
•    CAS (C. de Atenção ao Segurado)
Florianópolis: Rua Trajano, nº 01, Centro
Joinville: Rua Abdon Batista, nº 214, Centro

 

Governo do Estado divulga Guia Médico do SC Saúde

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração, divulgou, nesta terça-feira (31), o Guia Médico do plano de saúde do servidor público estadual. Na página do SC Saúde na internet, Guia Médico, é possível consultar a lista dos médicos, hospitais, clínicas e laboratórios que estão cadastrados, e também os que estão em fase de credenciamento. A busca pode ser realizada por tipo de prestador (hospitais, clínicas, laboratório e pronto atendimento) ou por especialidades médicas.

O portal do SC Saúde possui uma área para o segurado e outra para os prestadores de serviço. Na área do segurado, é possível consultar informações para novas adesões, inclusão de dependentes, valores da coparticipação, demonstrativo de despesas médicas e a legislação do plano. Na área dos prestadores de serviço, pode-se consultar o manual do prestador, a lista de procedimentos médicos realizados pelo plano e o credenciamento no SC Saúde.

Os segurados podem utilizar a página do SC Saúde para se informar sobre dicas de saúde, doenças como AIDS, câncer de pele e alcoolismo e participar do programa servidor com saúde. O programa é oferecido aos segurados com doenças crônicas ou que tenham interesse em cuidar de sua saúde por meio de telemonitoramento e grupos educativos.

A gestão própria do SC Saúde entra em vigor na quarta-feira (1º), e o credenciamento dos prestadores de serviço foi prorrogado até o dia 7 de fevereiro, a pedido do Conselho Superior das Entidades Médicas (Cosemesc).



Formol é proibido para alisamento de cabelos

O cuidado na hora de disciplinar os cabelos ou torná-los lisos evita problemas sérios de saúde. Misturas de cremes com formol ou glutaraldeído podem causar danos tanto ao usuário quanto ao profissional que aplica. Receitas caseiras ou procedência duvidosa dos produtos já fizeram vítimas fatais no país.

A resolução RDC 36, de 17 de junho de 2009, proíbe a comercialização do formol em estabelecimentos como drogarias, farmácias, supermercados, empórios e lojas de conveniências. A iniciativa visa restringir o acesso da população ao formol para não haver o desvio de uso como alisante capilar e proteger a saúde de cabeleireiros e consumidores.

O uso do formol como alisante não é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A exposição ao produto pode causar irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo. Além de queda do cabelo, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz.

A legislação sanitária permite o uso de formol em cosméticos capilares apenas na função de conservantes, com limite máximo de 0,2%. A adição de formol, glutaraldeído ou qualquer outra substância a um produto acabado, pronto para uso, constitui infração sanitária. O estabelecimento está sujeito às sanções administrativas, cíveis e penais, sendo que adulteração desses produtos configura crime hediondo.

Os responsáveis pela fiscalização são as Vigilâncias Sanitárias municipais e estaduais. A gerente da Vigilância Sanitária de Lages, Regina de Souza Oliveira Martins, explica que os fiscais verificam o número do registro dos produtos na Anvisa. “As vistorias são incluídas na rotina normal durante o ano. O salão de beleza é uma das fiscalizações que também incluem a higiene e a esterilização dos materiais”, diz.

Regina conta que a última fiscalização ocorreu no fim do ano passado e irregularidades só foram encontradas há cerca de dois anos. Os clientes podem denunciar através do telefone 3224 3018. É necessário ainda formalizar a reclamação na sede da Vigilância. “Pode acontecer e é importante que os clientes verifiquem e não utilizem o produto. As pessoas correm riscos desnecessários. O melhor fiscal é o cliente. Tem pessoas que se sujeito a tudo pela estética”, reforça a gerente.

Cabeleireira alerta para o risco com outros produtos

No Salão Peninha e Reni, os profissionais realizam alongamentos, escovas definitiva e progressiva. A cabeleireira Neusa Mafioletti conta que trabalha com a escova marroquina. “Eu vejo a progressiva como um tratamento, ela sela a cutícula, tira o arrepiado e volume. Sempre uso luvas e procuro evitar o couro cabeludo. Nunca tive nenhum problema com isso”, afirma Neusa.

Já a cabeleireira, Joana Darc, utiliza produtos para a escova definitiva. “Tudo que é química, é perigoso. Tanto luzes quanto tintura, tudo depende do tipo de cabelo e da saúde da pessoa. A maioria desses produtos de alisamento é permitido. Mas tem gente que acrescenta produtos em cima”, diz.

Ela afirma que sempre faz um teste antes e começa pela região da nuca para ver se há alguma reação. “A gente sugere colocar uma toalha no rosto e ligar o ventilador porque qualquer pó o organismo repele”, ressalta Joana. “Dizem que a moda é o cabelo crespo. Mas quem tem crespo não adere pela praticidade. O tempo que temos hoje em dia, a pessoa quer levantar da cama, dar uma batida ou escovada e sair para a rua”, justifica Joana sobre a preferência pelos lisos. Ela diz que existem clientes obsessivos pela química e quando o cabelo está danificado, aconselha uma hidratação antes de fazer qualquer procedimento.

Alisamento de forma segura

Vera Correa estava pintando o cabelo na manhã desta quarta-feira (1º). Ela já recorreu à escova progressiva. “Até gostei, mas estou aderindo mais o natural. É por questão de vaidade. Está mais acessível, antes eram só as pessoas mais ricas que faziam. Agora está mais comercial”, conta. Ela diz que busca profissionais de confiança e vai no mesmo salão há anos. “Uma vez minha sobrinha passou algo no cabelo e caiu, parecia raspado. Ela não quis contar o que passou, mas foi caseiro”, revela Vera.

Os produtos alisantes devem ser registrados na Anvisa. Existem substâncias ativas específicas com propriedades alisantes como ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio e hidróxido de guanidina que são permitidas pela legislação. O consumidor deve verificar na embalagem se o produto está registrado na Anvisa. Aqueles que foram notificados possuem a inscrição “343/05” na embalagem e não podem ser indicados para alisamento capilar.

O número de registro sempre começa pelo número 2, e tem nove ou 13 dígitos. Em geral, esse número é precedido pelas siglas “Reg. MS” ou “Reg. Anvisa”. É possível consultar os produtos cosméticos registrados através do link http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_cosmetico.asp.