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OPINIÃO DO GRUPO RBS
A avaliação da saúde

O governo acaba de divulgar a primeira avaliação nacional do Sistema Único de Saúde no País, o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), que a cada três anos informará os cidadãos sobre o desempenho do atendimento de saúde nos municípios brasileiros. Embora o critério de aferição ainda precise ser aperfeiçoado, trata-se de um passo importante para o desenvolvimento de um programa regular de avaliação, que contribua efetivamente para a qualificação dos serviços.

Ainda que as informações tenham sido colhidas apenas junto a órgãos oficiais, as notas da primeira aferição deixam a desejar. Apenas 6,2% dos municípios do País têm um serviço público de saúde satisfatório, com nota acima de 7 numa escala de 0 a 10. E dessas 347 unidades federativas bem avaliadas, 345 se localizam nas regiões Sul e Sudeste – o que, por si só, evidencia uma gritante desigualdade. Pois é exatamente por evidenciar problemas e deformações que a avaliação é muito bem-vinda. Já com mais de duas décadas de existência, o Sistema Único de Saúde presta relevantes serviços para a população brasileira, mas ainda carece de muito aperfeiçoamento para alcançar a excelência sonhada pelos usuários. Não é o caos que parece ser quando se olha pelo foco das emergências lotadas e da demora desumana para o atendimento de determinados casos.

Ao instituir um sistema de avaliação, o governo não só acrescenta mais transparência a esse serviço essencial como também lança as bases de uma competição saudável.

 

 

 

AN.PORTAL | Jefferson Saavedra
DESEMPENHO DO SUS

Uma alegação comum no meio sobre a saúde pública de Joinville confirmou-se no Índice de Desenvolvimento do SUS, montado pelo Ministério da Saúde. No grupo de Joinville, formado por 94 cidades com estrutura mais ou menos parecida de atendimento e semelhanças no tamanho da população, entre outros indicadores, a cidade catarinense ficou em segundo lugar, com nota 8,95 na efetividade do atendimento. Só Jundiaí se saiu melhor, com 8,97. Só que não é todo mundo com acesso à eficiência. Nesse critério, de ter o direito de ser atendido, Joinville cai para a 35ª colocação entre as 94 cidades. A nota é 5,75. Entra aí a cobertura de programas como o Estratégia Saúde de Família, com apenas 32% de cobertura da cidade. Com isso, no ranking geral, levando em conta acesso e eficiência, Joinville ocupa a 17ª posição. Resumindo, para quem consegue ser atendido, o SUS funciona em Joinville – pelo menos no comparativo nacional

 


Foi aberta a licitação ontem cujo atraso no ano passado deu a Dalmo Claro o impulso para estudar a adoção de organização social no Hospital Regional de Joinville: é a contratação de empresa para elaborar os projetos para a reforma do hospital. Dalmo queria a obra já pronta.

 

 

 

Plano de governo

O PMDB de Joinville realiza na segunda-feira novo debate para a montagem do programa de governo a ser apresentado no período eleitoral. Quem promove o encontro é a Fundação Ulysses Guimarães.

O palestrante da próxima semana será o secretário Dalmo Claro de Oliveira, que falará sobre “Saúde pública em Santa Catarina, Joinville e região”.

 

 

 


HOSPITAL INFANTIL
Obras vão fechar a emergência


Sem data definida, setor vai atender somente casos mais urgentes. Outros pacientes devem ser encaminhados ao HU e UPAs
A data ainda não está definida, mas é certo que a Emergência Geral do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, vai ser fechada. Para reduzir o impacto da decisão que envolve a instituição de referência em pediatria em SC, a direção do hospital sugere que a rede se prepare, como o Hospital Universitário (UFSC), e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Capital.

Pelo setor, passam em média 250 pacientes por dia. Um bom número são de vítimas de acidentes domésticos, do trânsito e de queimaduras. No inverno, o maior número de casos são de pacientes com gripes e infecção das vias respiratórias. A redução da área em 50% vai ocorrer por causa das obras do Centro Cirúrgico e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que vão ganhar novo layout e modernização tecnológica, aumentando de dez para 20 leitos.

Hoje são seis os consultórios funcionando, um em ortopedia, outro em pediatria geral e quatro em cirurgia.

– Vamos ter que reduzir a capacidade pela metade. Sabemos que será um transtorno, mas não temos como ampliar a capacidade da demanda exigida sem interromper parte das atividades – diz a médica Lúcia Regina Schultz, diretora técnica.

A diretora conta que houve reu- niões para tratar do assunto envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde, a prefeitura de Florianópolis, o Hospital Universitário e o Ministério Público Estadual (MPSC).

– Sabemos que, pelo fato de atendermos crianças e o reconhecimento ao nosso trabalho, haverá transtornos. A direção busca alternativas para que não se repita o mesmo quando fechou a emergência do Celso Ramos – lembra a diretora sobre o caos no atendimento e muitas pessoas não sabiam onde procurar atendimento.

As obras no Hospital Infantil começaram em 2010, em diferentes setores. Já foi concluído o centro de material esterilizado e a rouparia. O objetivo foi adequação as normas da Vigilância Sanitária e, também, modernização tecnológica. A previsão de finalização é agosto deste ano. O prazo estimado para a conclusão de todas as obras é o início do segundo semestre de 2013.

– As pessoas terão que entender que somente casos mais urgentes (vítimas de acidentes de trânsito, queimados, oncologia) ficarão com a gente. Os outros precisarão recorrer ao atendimento básico – conta a diretora técnica.

Em janeiro, foram atendidos 4.997 pacientes na pediatria, 1.304 na ortopedia e realizadas 125 cirurgias. Foram 114 crianças que passaram pelo hospital por dia, 596 na oncologia e 650 na ortopedia. No mesmo mês, pacientes da Capital que passam pela emergência representam 46% do total, sendo que 6% chegam de municípios da Grande Florianópolis e 9% de outras cidades e de outros estados.

angela.bastos@diario.com.br

ÂNGELA BASTOS

Obras
HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO
- Início: 2010
- Concluídas: centro de material esterilizado e rouparia
- Em andamento: emergência geral
- Atendimentos na Emergência: 250 a 300 crianças por dia
- Atendimento total no hospital em janeiro: 6.426 pacientes
- Data para fechamento: ainda não foi definida
- Previsão de fechamento: quatro meses

 

 


ESQUISTOSSOMOSE
Pesquisa para traçar doença
Joinville foi uma das 18 cidades brasileiras escolhidas para participar de projeto de saúde pública


Joinville foi uma das 18 cidades catarinenses sorteadas para participar do Inquérito Nacional de Esquistossomose e Verminoses, uma pesquisa que pretende examinar mais de 225 mil crianças de 542 municípios do país para traçar um diagnóstico destas doenças em todas as regiões brasileiras.

Só no município catarinense, a expectativa é de que 2,8 mil crianças de sete a 14 anos de três escolas (uma particular e duas públicas) sejam submetidas a exames de fezes para verificar a presença de parasitas causadores da esquistossomose (também conhecida como barriga d’água) e outras três verminoses: ascaridíase (lombriga), ancilostomiase (amarelão) e trichuríase ou tricuríase, doença caracterizada por diarreias sanguinolentas e outros sintomas, como dores abdominais.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Joinville, Tadiana Maria Moreira, a última pesquisa nacional deste gênero foi realizada em 1981, quando foi observado que a esquistossomose estava praticamente erradicada no Sul do país, e a nova pesquisa deve apontar se a região está mesmo livre da doença.

– Em Joinville, ainda não temos registros de esquistossomose, já as demais verminoses são relativamente comuns, principalmente entre as crianças desta faixa etária – explica Tadiana.

Ontem, equipes da Vigilância Epidemiológica começaram o trabalho de orientação dos professores das escolas que foram sorteadas para participar da pesquisa, palestras que serão estendidas aos pais de alunos, que terão autorizar a participação dos filhos.

Segundo Tadiana, o objetivo das palestras é conscientizar os pais sobre a importância da pesquisa e também sobre a prevenção destas doenças parasitárias, que podem ser evitadas com medidas simples de higiene como lavar bem os alimentos e não andar descalço.

De acordo com o Ministério da Saúde, a pesquisa faz parte de um plano de ações para intensificar o combate de doenças negligenciadas, também chamadas de doenças em eliminação, causadas por agentes infecciosos ou parasitas consideradas endêmicas em populações de baixa renda.


JOINVILLE
A doença
O que é Esquistossomose?

É uma doença causada pelo parasita Schistosoma mansoni, que habita caramujos aquáticos. Esta doença também é conhecida por “Xistose”, “barriga d’água” e “doença dos caramujos”.
O que provoca a doença?
Vermes que se desenvolvem nos caramujos aquáticos, chamados de “hospedeiros intermediários”. Esses caramujos específicos habitam ambientes de água doce parada ou de pouca correnteza e quando contaminados, eliminam as larvas por toda vida, que é de um ano.

Quem fica doente?
O homem, considerado “hospedeiro definitivo”. As larvas penetram na pele íntegra e causam a infecção que inicia o processo de penetração no corpo usando a corrente sanguínea como meio de transporte para chegar ao coração, pulmões e fígado.
Como acontece a contaminação?
Através do contato do homem com ambientes de água doce contaminadas.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico básico é o de laboratório e consiste na realização de exame de fezes, onde é possível visualizar e contar o número de ovos e assim, avaliar a intensidade da infecção e controle do tratamento.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da esquistossomose é realizado com o uso de medicamentos específicos para cura da doença.

 

  


EDITORIAIS
A AVALIAÇÃO DA SAÚDE

O governo acaba de divulgar a primeira avaliação nacional do Sistema Único de Saúde no país, o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), que a cada três anos informará os cidadãos sobre a quantas anda o atendimento de saúde nos municípios brasileiros. Embora o critério de aferição ainda precise ser aperfeiçoado, pois sequer contempla o nível de satisfação do usuário ou o tempo que um paciente leva para ser atendido, trata-se de um passo importante para o desenvolvimento de um programa regular de avaliação, que contribua efetivamente para a qualificação dos serviços.

Ainda que as informações tenham sido colhidas apenas junto a órgãos oficiais, as notas da primeira aferição deixam a desejar. Apenas 6,2% dos municípios do país têm um serviço público de saúde satisfatório, com nota acima de 7 numa escala de 0 a 10. E dessas 347 unidades federativas bem avaliadas, 345 localizam-se nas regiões Sul e Sudeste – o que, por si só, evidencia uma gritante desigualdade. O próprio Ministério da Saúde admite que as notas baixas do Norte e Nordeste devem-se à dificuldade de acesso a procedimentos médicos de alta complexidade.

Pois é exatamente por evidenciar problemas e deformações que a avaliação é muito bem-vinda. Já com mais de duas décadas de existência, o Sistema Único de Saúde presta relevantes serviços para a população brasileira, mas ainda carece de muito aperfeiçoamento para alcançar a excelência sonhada pelos usuários. Não é o caos que parece ser quando se olha pelo foco das emergências lotadas e da demora desumana para o atendimento de determinados casos. Mas também está muito longe de ser a perfeição referida pelo ex-presidente Lula num infeliz pronunciamento no ano de 2006.

Ao instituir um sistema de avaliação que mede o acesso e a qualidade dos serviços da rede pública nos estados e municípios, com base em indicadores confiáveis, o governo não só acrescenta mais transparência a esse serviço essencial como também lança as bases de uma competição saudável. Segundo o ministro Alexandre Padilha, o Ministério da Saúde vai liberar mais recursos para as administrações que melhorarem suas notas, por conta do atingimento de metas locais e regionais.

O acesso a serviços médicos e hospitalares de qualidade continua sendo o grande desafio do país, mas a própria ascensão social de camadas expressivas da população, registrada nos últimos anos, dá esperanças de que o SUS evolua para melhor. Nesse sentido, a avaliação e o monitoramento, ainda que exponham mazelas e desigualdades, são avanços inquestionáveis. Mas não basta identificar os pontos frágeis do sistema e as regiões onde se localizam: as deformações têm que ser corrigidas com urgência.

 

 

Alívio para o joanete
NOVA TÉCNICA PROMETE ALÍVIO PARA PROBLEMA QUE AFETA SOBRETUDO OS PÉS FEMININOS

Um ano é tempo suficiente para o joanete se agravar. O desvio anormal do grande dedo do pé (dedão) incomoda tanto que, durante a caminhada, o peso do corpo recai sobre os outros dedos, provocando uma lesão no ligamento, que pode levar à cirurgia. Intrigado com a dificuldade para corrigir a patologia, o ortopedista mineiro Daniel Baumfeld, integrante da equipe médica do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, aprimorou um procedimento chamado de reconstrução da placa plantar, que promete devolver vida normal ao dedo sobrecarregado. Em três anos, foram operados 72 pés no Brasil.

A nova técnica é resultado de um estudo que Baumfeld começou a desenvolver em 2009, em São Paulo, com o médico ortopedista Caio Nery, da Escola Paulista de Medicina.

– Observávamos que era possível acabar com a calosidade da planta do pé, mas nos intrigava o fato de a correção não ser satisfatória – explica.

Com a pesquisa, o trio de ortopedistas conseguiu fazer com que os pacientes voltassem a pressionar o solo com o dedo que recebia excesso de carga. Os resultados, que já foram publicados em duas revistas norte-americanas, mostram que, em 80% dos casos, o procedimento é usado para corrigir o segundo dedo, mas o problema que surge em consequência do joanete também afeta o terceiro e o quarto dedos.

Técnica não é usada para fins estéticos

A reconstrução da placa plantar é realizada no mesmo procedimento para corrigir o joanete. Depois de cortar o osso do dedão e realinhá-lo, os médicos reconstroem o ligamento que fica na sola do pé. Por meio de uma artroscopia, avalia-se a extensão do problema. Se a lesão for leve, não é necessário fazer corte, pois tudo é feito no espaço por onde passa a câmera. O cirurgião vai apenas enrugar o ligamento para estimular a cicatrização. Em grau moderado, a pele é aberta em dois pontos para que seja possível reconstruir a estrutura. A técnica só não funciona quando a placa plantar está gravemente lesionada.

– A patologia dura tanto tempo que não conseguimos recuperar o ligamento. Não existe mais tecido para colocar no lugar, então temos que fazer transferências, como pegar tendão de um lugar e usá-lo no dedo com a lesão – destaca Baumfel, que descarta a cirurgia por estética, a não ser que seja uma deformidade muito grosseira:

– É trocar um defeito estético por uma cicatriz.

 


DISTIMIA
Uma doença mascarada

A distimia é uma doença que, se não levada a sério e tratada, abala as relações familiares, o trabalho e até a disposição para viver
Se chove, é ruim. Se faz sol, pior ainda. Para o distímico, nada é bom o suficiente e, com certeza, piorará, como se ele fosse uma vítima eterna da Lei de Murphy. Ou, como manifesta Hardy Har Har, a hiena ranzinza de desenho animado, aquela que vive resmungando: “Oh dia, oh céu, oh vida, oh azar!”. Brincadeiras à parte, o fato é que a maioria não sabe que tem a doença por achar que a característica faz parte da sua personalidade – o que dificulta muito a sua aceitação e, principalmente, a iniciativa de buscar ajuda.

Transtorno psiquiátrico crônico, a distimia pode vir desde a infância e se estender por toda a vida, prejudicando a qualidade de vida de quem a possui e a dos que estão ao seu redor. Como se carregasse um grande peso, o portador do transtorno, que atinge mais de 3% da população mundial segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) (diferentes estudos mostram uma prevalência entre 2,9 e 6,3% da população) acaba tornando a convivência com os mais próximos atribulada e pouco prazerosa. No depoimento abaixo, uma dona de casa de 70 anos revela como é conviver com a distimia do marido, de 72 anos, que começou a se manifestar há cinco anos. Prova de que é possível alguém “tornar-se” distímico em uma determinada etapa da vida:

– Ele sempre foi comunicativo, feliz, gostava da companhia das pessoas. Há cinco anos, começou a manifestar uma depressão leve, que o deixou sonolento, sem ânimo. Parou de conversar com as pessoas e largou o nosso grupo de canastra, enfim, tornou-se uma pessoa diferente. E não aceita de jeito nenhum, diz que o jeito dele é assim e pronto, ficando brabo com quem tenta ajudar. Esses dias veio um amigo dele convidá-lo de novo para jogar e ele disse que ia pensar em voltar. Eu sinto que vou acabar sofrendo junto.

De acordo com o psiquiatra Flávio Milman Shansis, a patologia não impede alguém de viver socialmente, trabalhar ou ter amigos. Entretanto, o portador do transtorno deve ficar atento, pois as consequências a longo prazo do não tratamento podem ser muito sérias.

– Os pacientes relatam que é como viver com um freio de mão puxado, que os impedissem de serem completamente felizes – diz Shansis.

Por causa do problema, muitos se isolam, usam álcool e outras drogas, enquanto poderiam estar bem se fizessem o uso combinado de medicamentos e psicoterapia. Aliás, as doses de antidepressivos para a distimia devem ser sempre mais altas do que para a depressão e o tempo de resposta das medicacões, que para depressão é de quatro a seis semanas, pode levar até três meses.

Segundo a psiquiatra Ana Paula Filippon, como no início a distimia é uma variável da depressão, com sintomas mais leves e mais prolongados, o diagnóstico preciso costuma ser feito depois que o problema está instalado, o paciente tem dificuldade para determinar quando começou.

– O diagnóstico da distimia requer que estas alterações estejam presentes pelo período mínimo de dois anos em adultos e um ano em crianças e adolescentes – diz Ana Paula.

A psiquiatra Ângela Paludo diz que entre as causas estão a suscetibilidade genética, alterações neuroquímicas, traumas, estresse e circunstâncias sociais, com tendência a ocorrer mais em mulheres, crianças e adolescentes.


LÍVIA MEIMES

 

 

 

Metas

Enquanto o deputado Dado Cherem festeja que Santa Catarina obteve a melhor nota do SUS quando ele era secretário da Saúde, embora reconhecendo que ainda há muito o que fazer, o atual secretário Dalmo de Oliveira. Encaminhará ao governador o programa de implantação de parcerias com municípios para construção de policlínicas de referência em todo Estado e a ampliação de convênios com organizações sociais para administração mais ágil dos hospitais. Sobre o mutirão de cirurgias o secretário destacou que no ano passado tirou 7 mil pessoas dae filas e este ano é chegar a 20 mil.