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SAÚDE PÚBLICA
Cortes surpreendem Bethesda
Obra está parada e direção diz ter feito dívidas ante plano de aumento de convênio

As obras de ampliação do Hospital Bethesda, em Pirabeiraba, zona Norte de Joinville, que representariam a abertura de cerca de 40 leitos em maio, foram paralisadas nesta semana. Além disso, a direção da instituição teme que o pronto-atendimento venha a ser fechado por falta de recursos.

A situação, segundo a direção, seria reflexo do corte de um repasse de R$ 850 mil. O dinheiro inicialmente destinado à Câmara de Vereadores, que voltou ao município sob forma de sobra, seria encaminhado ao hospital para a compra de mobiliário e equipamentos para os novos leitos. Mas a transferência acabou desaconselhada pela Procuradoria-geral do município e vetada por vereadores. Também conta na soma, diz a direção do hospital, o não pagamento de um aditivo de R$ 46 mil sobre o convênio que a Fazenda municipal mantém com a entidade, hoje de cerca de R$ 70 mil. Segundo o secretário Flávio Martins Alves, o aditivo estava vinculado ao plano das sobras da Câmara.

A justificativa para que o plano viesse abaixo, diz a Prefeitura, é a aproximação do período de eleições, quando o poder público não pode ampliar ou firmar convênios com entidades – restrições impostas pela lei eleitoral. “A Prefeitura estava disposta a fazer o repasse. Mas, pela leitura jurídica da Câmara, não seria adequado o aumento do convênio”, afirma o chefe de gabinete Eduardo Dalbosco.

Na segunda-feira, membros do Legislativo e do Executivo definiram que a votação do projeto que autoriza os repasses será retomada após as eleições. O problema, diz o presidente do conselho administrativo do Bethesda, Décio Krelling, é que o hospital não pode esperar. “Como a Prefeitura havia garantido os recursos, assumimos dívidas com a compra de equipamentos, por exemplo”, argumenta.

Ante a promessa de aumento do repasse, a direção do hospital disse já ter contratado quatro enfermeiras para implantar, em junho, o Protocolo de Manchester (sistema de classificação de risco de pacientes que define quem tem prioridade). O projeto queprovavelmente será adiado. Assim como o aumento de salário prometido aos 15 médicos do PA – de R$ 38 por hora para R$ 50/hora. De acordo com Krelling, era uma forma de equiparar os ganhos deles aos do restante dos profissionais da rede.

mariana.pereira@an.com.br

MARIANA PEREIRA

 


RIO VIVE EPIDEMIA

Com mais de 50 mil casos de dengue até o dia 21, e 12 mortes, o Rio vive uma epidemia, segundo a Prefeitura. A região com maior incidência é a Grande Bangu (13.292 casos

 


PLANOS DE SAÚDE
Médicos param contra convênios


Uma nova paralisação de médicos contra planos de saúde está prevista para hoje. É a terceira mobilização no intervalo de um ano, cobrando aumento nos honorários e melhores condições de trabalho.

Atendimentos de urgência e emergência serão mantidos, mas consultas eletivas pelos planos de saúde devem ser suspensas em 12 Estados: Acre, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Santa Catarina. Nos demais Estados haverá manifestações nas ruas contra as operadoras.

A principal reivindicação dos médicos é garantir aumentos regulares nos honorários. – Conseguimos muitos avanços nas negociações com as operadoras (desde a paralisação de abril de 2011). Houve um aumento real, mas queremos que os aumentos sejam feitos sem precisar de conflito – diz Aloísio Tibiriçá, 2º vice-presidente do (Conselho Federal de Medicina (CFM).

A comissão que reivindica melhores honorários – formada por CFM, Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Associação Médica Brasileira (AMB)– tem reunião marcada hoje, na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

As entidades entregarão uma pauta com 15 pontos que querem ver concretizados em uma resolução normativa da ANS.

Classe quer reajustes e mudanças nos planos

Pedem, por exemplo, que os planos reajustem a cada ano o honorário do médico, que os planos paguem multa se atrasarem o pagamento ao médico e que haja uma justificativa formal para as glosas (atendimentos que deixam de ser pagos pelos planos aos médicos por motivos variados). De forma geral, querem regular a relação médico-operadora.

Para as associações de médicos, a ANS tem deixado a desejar na regulamentação do segmento. O secretário de saúde suplementar da Fenam, Márcio Bichara, diz que ANS deveria se preocupar com a rede.

 


Brasília

 


PREVENÇÃO À GRIPE
Campanha de vacinação começa dia 5

A campanha de vacinação contra gripe começa dia 5 em todo o país. Idosos, crianças entre seis meses e dois anos, trabalhadores, gestantes, indígenas terão até dia 25 de maio para ir a um dos 65 mil postos para receber o imunizante.

Este ano, pela primeira vez, a população prisional também será vacinada. A meta é imunizar pelo menos 80% do público alvo, equivalente a 30,1 milhões de pessoas.

– A vacina é segura. Ela não causa gripe depois da aplicação – garantiu o secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Pessoas com alergia a ovo, doenças agudas, febre ou com problemas neurológicos devem procurar o médico antes de se vacinar, para avaliar o que deve ser feito.

Crianças menores de dois anos que nunca foram vacinadas contra gripe devem receber duas doses, com intervalo de um mês entre cada uma. Aquelas que receberam o imunizante no ano passado precisam apenas de uma dose. A vacina é produzida pelo Instituto Butantã.

 

Brasília

  

 

SAÚDE FRÁGIL
Emergência corre risco de fechar
Corte de repasses da prefeitura causou a paralisação de obras de ampliação e ameaça atendimento no Hospital Bethesda

As obras de ampliação do Hospital Bethesda, em Pirabeiraba, que representariam a abertura de novos 40 leitos em maio, foram paralisadas nesta semana. Além disso, a direção da instituição teme que o pronto atendimento venha a ser fechado por falta de recursos. As medidas, segundo a direção do hospital, seriam reflexos do corte de um repasse de R$ 850 mil de uma verba da prefeitura.

Além disso, não houve o pagamento de um aditivo de R$ 46 mil sobre o convênio que o Executivo do município mantém com a entidade, que hoje é de aproximadamente R$ 70 mil. Isto porque as eleições se aproximam e neste período o poder público não pode ampliar ou firmar novos convênios com entidades, conforme restrições impostas pela lei eleitoral, de acordo com a prefeitura.

– O Executivo municipal estava disposto a fazer o repasse, mas pela leitura jurídica da câmara, não seria adequado esse aumento do convênio – afirma o chefe de gabinete da prefeitura, Eduardo Dalbosco.

Durante uma reunião realizada na segunda-feira, membros do Legislativo e do Executivo teriam definido que a votação do projeto que autoriza os repasses será retomada logo após as eleições, para que o Bethesda receba estes recursos. O problema, segundo o presidente do conselho administrativo do hospital, Décio Krelling, é que o hospital não pode esperar.

– Como a prefeitura havia garantido esses recursos, já assumimos algumas dívidas com a compra de equipamentos, por exemplo – comenta Krelling. Inclusive, diante da promessa de aumento do repasse , a direção do hospital já havia contratado quatro enfermeiras.

– Também prometemos aumentar o salário dos 15 médicos do PA, dos atuais R$ 38 por hora para R$ 50 a hora, para equiparar o salário deles com o restante da rede, mas não será possível – antecipa o diretor.

De acordo com a diretoria do hospital, o atual repasse de R$ 70 mil por mês, que já não passou por reajuste no ano passado, não é suficiente nem mesmo para manter o funcionamento do PA, que atende em média 3,7 mil pacientes por mês, 96% deles pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

– Por enquanto, vamos manter aberto, mas vai chegar uma hora que vai ser inviável continuar atendendo, estamos buscando alternativas para resolver – afirma Krelling.

Segundo o chefe de gabinete, Eduardo Dalbosco, a Secretaria de Saúde estaria estudando a possibilidade de contratar novos serviços (pelo SUS) com o hospital, para ampliar o repasse que hoje é feito para a instituição.

mariana.pereira@an.com.br

MARIANA PEREIRA | Joinville

 

 

 

Briga boa
O prefeito Edison Piriquito (PMDB) interveio no Hospital Municipal Ruth Cardoso, de Balneário Camboriú, sob a gestão da Cruz Vermelha e despachou no hospital. As denúncias sobre supostas irregularidades são muitas, por isso o MP investiga, a Câmara propôs uma CPI e os tucanos estão em polvorosa para dar uma estocada no prefeito adversário.

 

 

 

Campanha de vacinação contra gripe vai de 5 a 25 de maio


O Ministério da Saúde anunciou na terça-feira (24) a meta de imunizar 24,1 milhões de pessoas em todo o país durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, marcada para o período de 5 a 25 de maio. A dose vai proteger também contra a influenza A (H1N1) – que já foi chamada de gripe suína.

A meta representa 80% do público-alvo definido pela pasta, que inclui idosos a partir de 60 anos (20,5 milhões), crianças entre 6 meses e 2 anos (4,3 milhões), grávidas em qualquer período da gestação (2,1 milhões), povos indígenas (586 mil) e trabalhadores de saúde (2,4 milhões).

Cerca de 500 mil presos também devem receber a vacina. Esta será a primeira vez que o grupo será imunizado durante a campanha. Além de doses contra a influenza, os presos vão receber proteção contra a hepatite B, a difteria, o tétano tipo adulto, o sarampo, a caxumba, a rubéola e a febre amarela.

Crianças que serão vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado deverão receber apenas uma este ano. Os demais grupos deverão tomar dose única.

Ao todo, 65 mil postos e 240 mil profissionais de saúde em todo o país vão distribuir as doses. Serão usados 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. A data de 5 de maio será o dia de mobilização nacional, em que os postos de saúde funcionarão das 8h às 17h.

A expectativa, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, é um alto comparecimento da população aos locais de vacinação. Segundo ele, o ministério investiu R$ 260,3 milhões em 33,9 milhões de doses.

Jarbas lembrou que a vacina protege contra as três cepas (subtipos) de vírus que mais circularam no país no ano anterior, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O secretário ressaltou que a vacina é segura e que não há risco de contrair nenhum tipo de gripe. “Isso é lenda urbana”, disse.

As reações adversas, de acordo com Jarbas, são leves e incluem dor ou sensibilidade no local da injeção. Apenas pessoas com alergia severa à proteína do ovo devem procurar um médico antes de serem imunizadas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que dois grandes feriados este ano levaram a campanha a começar um pouco mais tarde. Ele garantiu, entretanto, que a imunização será feita dentro do prazo necessário para proteção do público-alvo.

Segundo Padilha, ainda que nem toda a população receba a dose, a vacinação de grupos específicos possibilita a quebra da cadeia de transmissão e acaba protegendo o restante das pessoas.

Em 2011, de acordo com dados do ministério, 25,134 milhões de pessoas foram vacinadas – 84% do público-alvo definido. No mesmo período, foi registrada uma redução de 64% nas mortes provocados pelo vírus Influenza H1N1. Ao todo, 53 óbitos foram confirmados. Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230.

 

 

ATribunanet

 

Representantes do Hospital São José são homenageados


Nessa quarta-feira, (25) às 19h, a Câmara de Vereadores de Criciúma vai homenagear três representantes do Hospital São José pelos serviços prestados à comunidade. Recebendo o título de Cidadã Honorária, Irmã Dionê Rocha Rodrigues, que por mais de 19 anos trabalhou na administração do hospital.

A diretora geral da instituição Irmã Cecília Martinello, recebe o título de Cidadã Benemérita, desde de 2009 desempenha um importante papel administrando a organização, e busca diariamente melhorar a qualidade dos serviços oferecidos aos pacientes. E ainda, Tito Lívio De Assis Góes, assessor jurídico, que recebe o Diploma de Mérito.

A sessão solene do Poder Legislativo acontecerá no Salão Social do Criciúma Clube, na Rua Doutor José Tarquinio Balsini, nº 245, Bairro Cruzeiro do Sul.
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