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OUVIDO NARIZ E GARGANTA
Para ouvir e respirar melhor

Exposição que chega hoje à Capital possibilita aos visitantes conhecerem bem três importantes partes do corpo humano

Chega hoje a Florianópolis a exposição itinerante Caminhos da Otorrinolaringologia. A mostra é uma iniciativa da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).

Um ouvido, um nariz e uma laringe gigantes serão expostos no Parque de Coqueiros, na região continental da Capital. O público poderá passear e conhecer o funcionamento dos três órgãos e as principais formas de prevenção das doenças.

Outra atração do evento é uma carreta de 17 metros que percorre as cidades com um miniauditório montado, onde estão programadas palestras com especialistas, esclarecimento de dúvidas e atividades interativas.

Médicos irão explicar para o público se o volume de seus aparelhos de MP3 e celulares está adequado para manter a saúde auditiva. De 30% a 35% das perdas de audição são causadas pela exposição a sons intensos.

No Jogo do Aroma, as pessoas poderão testar o olfato com os cheiros que saem de uma caixa-surpresa.

Segundo o médico otorrinolaringologista Marcelo Hueb, presidente da ABORL-CCF e idealizador da campanha, o projeto tem um caráter social e educativo para ajudar na prevenção de doenças relacionadas aos três órgãos. Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que 70% da população respira de forma errada, prejudicando o sistema respiratório e a estrutura óssea facial. O câncer de laringe atinge 10 mil pessoas no Brasil todos os anos.

INTOXICAÇÃO NO RS
Bactérias encontradas em esfirras

A Vigilância Sanitária de Porto Alegre proibiu, ontem, a comercialização de esfihas em todas as lojas do Habib’s na capital gaúcha. A medida foi tomada depois que um laudo apontou que os recheios de carne, espinafre e queijo das esfirras, vindos de uma central em Canoas (região metropolitana), continham bactérias que causam diarreia, vômitos e até aborto.

O Habib’s, por meio da assessoria, ressaltou que é um caso isolado. Registrada na quarta-feira, a medida afeta quatro lojas do Habib’s em Porto Alegre. Até que sejam realizadas ações corretivas no local, comprovadas por análise laboratorial, a rede usará outro fornecedor. Ontem, já comercializava os lanches com recheios produzidos em Curitiba.

A investigação ocorreu na loja do Shopping Total, onde a vigilância inspecionou e colheu material encaminhado para o Laboratório Central do Estado (Lacen). Os laudos apontaram a presença de três tipos de bactérias nos recheios: Listeria monocytogenes, Escherichia coli e Bacillus cereus.

– Estas bactérias podem causar diarreia, vômitos e, em alguns casos, até aborto – alerta o chefe da equipe de vigilância de alimentos da Coordenação de Vigilância em Saúde (CGVS) de Porto Alegre, Paulo Antonio Casa Nova.

Este é mais um episódio de um ano com problemas em redes de lanches na capital gaúcha. O cerco é fruto de uma estratégia que prioriza inspeções em estabelecimentos como praças de alimentação, redes de fast-food, churrascarias, galeterias e grandes bufês. Em 2011, órgão investigou 33 surtos, 10 a menos que este ano. Números que não chegam a preoucar:

– Com a chegada do inverno é normal que os casos diminuam. Além disso, as autuações também têm caráter pedagógico – afirma Casa Nova.
Porto Alegre

Contraponto
O que diz trecho da nota que o Habib’s emitiu por meio de sua assessoria de imprensa:
Após tomar conhecimento dos fatos, iniciou-se o processo de análise e apuração da ocorrência. Trata-se de um caso isolado, ocorrido em uma unidade da rede na capital gaúcha, cujas análises e contraprovas estão em andamento.
Até que os resultados sejam concluídos, o abastecimento dos produtos em questão, nas unidades de Porto Alegre, está sendo realizado pela cozinha central de Curitiba. A direção da rede esclarece que todos os cuidados com relação à produção e ao manuseio dos produtos são acompanhados por uma equipe que envolve profissionais técnicos e ligados ao segmento da saúde.

Caderno Continente

ÁREAS PÚBLICAS DE LAZER
Saúde tem que ser para todos


Especialista em saúde pública, Lúcio José Botelho, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apoia a criação de novos espaços públicos, mas destaca a necessidade de pensar mecanismos para que a prática esportiva seja acessível à classe popular.

– Investir em prevenção e em espaços públicos é muito mais barato do que fazer o tratamento depois que a doença se manifesta. Deveríamos ter mais locais abertos e gratuitos, pois vivemos numa sociedade obesa.

Botelho explica que o perfil de quem frequenta as avenidas Beira-Mar da cidade ou as academias ao ar livre ainda é de pessoas de classe média, e geralmente aposentadas. Esse público, garante o especialista, está preocupado com a qualidade de vida e tem tempo para colocar isso em prática:

– Essa realidade tem que atingir outras classes sociais. É um processo cultural a ser construído.

LÚCIO JOSÉ BOTELHO
Especialista em Saúde Pública

"Investir em prevenção e em espaços públicos é muito mais barato do que fazer o tratamento depois que a doença se manifesta."

AN Joinville

SAÚDE PÚBLICA
Laboratório agendará coleta para exames

A coleta para exames no Labora-tório Municipal de Joinville, no Centro, será com hora marcada a partir de segunda-feira, informou ontem a Secretaria da Saúde. A ideia é que pacientes agendem exames logo após a consulta médica. Para a Saúde, a medida evitará filas. O laboratório faz cerca de 5 mil coletas por mês.