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GRIPE A
Quarta morte é confirmada em SC

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina confirmou a quarta morte por gripe A no Estado, ontem. A vítima é um homem de 62 anos, da cidade de Vitor Meireles, no Vale do Itajaí. De acordo com o diretor da Dive, Fábio Gaudenzi, o homem estava doente desde o dia 17 e não tinha tomado vacina contra a gripe.

O terceiro óbito em decorrência da doença foi divulgado na terça-feira. Uma mulher de 49 anos era moradora de Rio do Campo, no Alto Vale do Itajaí. Na sexta-feira, um homem de 52 anos, de Blumenau, também morreu por complicações da gripe A. Ele estava internado no Hospital Santa Isabel. A morte de uma criança de dois anos fez de Itajaí a primeira cidade a registrar uma morte causada pelo vírus H1N1 em Santa Catarina neste ano.

Luana Morais Antunes morreu no dia cinco, três dias após a contaminação pelo vírus ter sido diagnosticada.

Segundo os dados atualizados diariamente no site da Dive, Santa Catarina tem 26 casos confirmados de gripe A só neste ano.

O secretário adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, e o diretor Fábio Gaudenzi reforçaram a importância da população em procurar os postos de saúde para se vacinar contra a gripe (influenza). A campanha termina na sexta-feira.

A meta é atingir 80% do público-alvo (pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, crianças entre seis meses e dois anos e gestantes). A vacinação também foi estendida à população prisional.

Segundo o secretário adjunto, a vacina não tem contraindicação. Casagrande disse que, após o início das campanhas de vacinação, o número de internações teve redução nos últimos anos.

 

DROGAS
Estado adere a projeto contra crack

A Prefeitura de Florianópolis e o governo do Estado assinam amanhã à tarde o termo de adesão ao plano do governo federal Crack, é Possível Vencer.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deverá comparecer ao evento e anunciar a fatia de recursos da União que virá para SC. Em todo o País, são R$ 4 bilhões destinados a ações de combate ao uso de drogas.

A apresentação do plano no Estado começa com a assinatura da adesão. Haverá apresentação sobre a realidade local em torno da droga, a proposta e o cronogroma das medidas.

Também hoje, às 14h, será discutida a lei de internação compulsória a usuários (quando não é por vontade espontânea). A iniciativa do debate é do Instituto Crack Nem Pensar e da Celesc, que sediará o evento, em sua sede, no Itacorubi.

 

 

 

SEM DROGA
Capital entra no combate ao crack
Prefeitura assina adesão ao programa federal e entidades debatem lei que trata de internação

A prefeitura de Florianópolis e o governo do Estado assinam amanhã à tarde o termo de adesão ao plano do governo federal Crack, é possível vencer.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deverá comparecer ao evento e anunciar a fatia de recursos da União que virá para Santa Catarina. Em todo o país, são R$ 4 bilhões destinados em ações de combate ao uso de drogas.

A apresentação do plano começará hoje em um encontro no Castelmar Hotel, no Centro da cidade, onde também será a assinatura da adesão. Haverá apresentação sobre a realidade local em torno da droga, a proposta e o cronogroma de implementação das medidas. As bases são o aumento da oferta de tratamento de saúde e assistência social aos usuários, a prevenção e o enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado.

Também hoje, às 14h, na Capital, será discutida a lei de internação compulsória a usuários (quando não é por vontade espontânea).

A iniciativa do debate é do Instituto Crack Nem Pensar e da Celesc, que sediará o evento, em sua sede, no Itacorubi. Participam o presidente do Instituto, Marcelo Lemos Dornelles, o autor da lei, deputado federal Osmar Terra, a psicóloga e professora da UFSC, Ana Maria Pereira Lopes, a promotora de Justiça, Vanessa Wendhausen Cavalazzi, e o presidente da Celesc, Antonio Gavazzoni.

 

 


GRIPE A
Morre a quarta vítima da doença
Um homem de 62 anos, do Vale do Itajaí, estava doente desde o dia 17

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina confirmou a quarta morte por gripe A no Estado. A vítima é um homem de 62 anos do município de Vitor Meireles, no Vale do Itajaí.

De acordo com o diretor da Dive, Fábio Gaudenzi, o homem estava doente desde o dia 17 e não tinha tomado vacina contra a gripe.

O terceiro óbito em decorrência da doença foi divulgado na terça-feira. A mulher, de 49 anos, era moradora da cidade de Rio do Campo, no Alto Vale do Itajaí. Na sexta-feira, um homem de 52 anos, de Blumenau, Vale do Itajaí, também morreu por complicações da gripe A. Ele estava internado no Hospital Santa Isabel.

A morte de uma criança de dois anos fez de Itajaí a primeira cidade a registrar um óbito causado por gripe A em SC em 2012. Luana Morais Antunes morreu no dia 5, três dias após a contaminação pelo vírus H1N1 ter sido diagnosticada. Segundo os dados atualizados diariamente no site da Dive, SC tem 26 casos confirmados este ano, o que já ultrapassa os dados de 2011, mesmo antes da chegada do inverno, mês considerado com os maiores índices da doença.

População prisional também será vacinada

O secretário adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, e o diretor da Dive, Fábio Gaudenzi Faria, reforçaram a importância da população procurar os postos de saúde para se vacinar contra a gripe, cuja campanha termina amanhã.

A meta é atingir 80% da população-alvo. A vacinação também foi estendida à população prisional. Segundo Casagrande, a vacina não tem contraindicações. Ele disse ainda que, após o início das campanhas, o número de internações hospitalares e até mesmo mortes tiveram sensível redução nos últimos anos.

 


SAÚDE PARTICULAR
Injeção de investimento

Impulsionado pelo crescimento econômico e a ascenção social de uma nova classe média, o mercado de planos de saúde cresceu 20% em cobertura na Grande Florianópolis entre 2007 e o ano passado.

Para atender a essa demanda, que é crescente porque Santa Catarina tem um dos maiores índices de empregos com carteira assinada do país e mais de 80% dos planos de saúde são empresariais, a infraestrutura da rede particular está em fase de expansão.

No ano passado, dois novos hospitais entraram em operação na Capital. O Baía Sul começou a operar em janeiro de 2011, recebeu investimentos de R$ 40 milhões e tem 90 leitos, nove salas cirúrgicas e pronto-atendimento.

O SOS Cárdio, com 10 mil m2 e 350 funcionários, recebeu R$ 60 milhões de investimentos, opera desde junho de 2011, já realizou 13,5 mil atendimentos cardiológicos e registrou 2,5 mil internações no primeiro ano. Hoje, um novo pronto-atendimento da Unimed abre suas portas no Bairro Trindade.

No Baía Sul, 85% dos pacientes têm planos de saúde, segundo o diretor executivo, Franklin Lindolf Bloedorn. No SOS Cárdio, esse índice é de 92%, sendo que 80% é do plano da Unimed, conforme o diretor-geral Luiz Gonzaga Coelho. A própria Unimed tem dois outros núcleos de atendimento, um no Centro da Capital e outro em São José. A inauguração de hoje não elimina os planos da cooperativa de ter seu próprio hospital, de acordo com Hildebrando Scofano, diretor de Gestão de Serviços Próprios da Unimed Grande Florianópolis.

– Foi uma decisão tomada em assembleia entre os médicos cooperados e aprovada pelo conselho de administração – diz ele, sem citar prazos ou um projeto específico.

Cobertura acima da média nacional

Florianópolis é a sétima capital do país em taxa de cobertura de planos de saúde. No final do ano passado, eram 206 mil beneficiários, ou 49% da população, o dobro da média nacional.

Na região metropolitana, o índice era um pouco menor: 36,8%, que equivalem a 323 mil pessoas cobertas, 200 mil delas pela Unimed Grande Florianópolis. Apenas a cooperativa oferece 900 leitos na sua rede prestadora, enquanto a rede pública soma 1,7 mil.

O mercado de plano de saúde gerou R$ 83 bilhões em receitas em 2011 ou R$ 134,73 por beneficiário. Para Bloedorn, do Baía Sul, o mercado está em franco crescimento à medida que uma parcela maior de catarinenses tem acesso a planos e convênios de saúde.

– O nosso empreendimento é novo e já está dimensionado para atender esse crescimento – afirma.

O SOS Cárdio também está preparado, segundo Gonzaga. O hospital tem quartos disponíveis para ampliação e duas novas salas de cirurgia ainda não abertas.

Não é o caso de haver falta de demanda que justifique essas duas salas. O problema é a queda de braço com os planos de saúde.

– Já são 30 meses sem reajustes em alguns convênios. Desta maneira, não há hospital privado que consiga sair do vermelho.

simone.kafruni@diario.com.br

SIMONE KAFRUNI
A novidade
A estrutura do NAS Trindade
- Prédio de oito andares terá 10 mil metros quadrados.
- Oferecerá serviços de laboratório, consultórios médicos, diagnóstico por imagem, aplicação de medicamentos, além de pronto atendimento adulto 24 horas.
- O Laboratório de Análises Clínicas utilizará o BC Robô, primeiro no Estado, para separação e identificação automatizada dos tubos dos pacientes.
- Serão oferecidos os exames de ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, ecocardiografia, densitometria óssea, ergometria e raio X.
- Haverá espaço destinado ao atendimento feminino, com exames específicos e sala de espera.

 

 


SAÚDE PARTICULAR
Impacto na rede pública

A avanço da fatia da população coberta por plano de saúde tem alterado a cultura de recorrer às emergências de hospitais por problemas que podem receber assistência ambulatorial, como uma virose. Quem afirma é o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, Fernando Luz.

Mas em situações de urgência, como casos de acidentes graves, o atendimento continua sendo feito pelos hospitais do Estado, que são de referência e possuem os equipamentos mais adequados.

Apesar de ser visto como fonte de renda alternativa entre os hospitais privados e filantrópicos, que correspondem a 81% das 221 unidades hospitalares do Estado, os planos de saúde levantam um problema: o da diferença do valor repassado pelos convênios para custeio de procedimentos e o pago pelos hospitais.

O presidente da Associação de Hospitais de SC (Ahesc), Dario Staczuk, ressalta que assim como no SUS, o repasse das operadoras fica muito abaixo do que é gasto com o tratamento. Mas atender pelo SUS oferece compensações financeiras, como isenção de impostos.

julia.antunes@diario.com.br

JÚLIA ANTUNES

 

 


SAÚDE PARTICULAR
Novos projetos em 2013

As obras de mais dois hospitais privados na Grande Florianópolis devem começar em 2013. Uma delas é unidade do renomado centro médico Sarah Kubitschek, referência internacional no tratamento de doenças do aparelho locomotor, que será erguida no Sapiens Parque, Norte da Ilha. Segundo o diretor executivo do Sapiens, José Fiates, a rede Sarah confirmou a unidade em dezembro de 2011.

– O projeto já poderia estar concluído, não fosse a ampliação de uma unidade da rede no Rio de Janeiro. A política da Sarah é só começar uma nova obra depois de terminada uma antiga – explica.

Outro projeto que pode sair do papel é o Hospital Pedra Branca. Com investimentos estimado em até R$ 120 milhões, ele será erguido pelo grupo gestor do SOS Cárdio e prevê 150 novos leitos.

Para Luiz Gonzaga Coelho, diretor-geral do SOS Cárdio, o projeto só não andou ainda pelo risco envolvido neste tipo de investimento.

– Estamos negociando para ampliar as remunerações dos planos. Se o projeto for viável, as obras começam em março de 2013.

janaina.cavalli@diario.com.br

JANAINA CAVALLI

 


GRIPE A
Estado confirma a quarta morte
Idoso, morador de Vitor Meireles, não tinha tomado vacina contra a doença

VITOR MEIRELES

- A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina confirmou a quarta morte por Gripe A no Estado. A vítima é um homem de 62 anos, do município de Vitor Meireles, no Vale do Itajaí. De acordo com o diretor da Dive, Fábio Gaudenzi, o homem estava doente desde o dia 17 e não tinha tomado vacina contra a gripe.

O terceiro óbito em decorrência da doença foi divulgado terça-feira. A mulher, de 49 anos, era moradora da cidade de Rio do Campo, no Alto Vale do Itajaí . Na sexta-feira, um homem de 52 anos, de Blumenau, Vale do Itajaí, também morreu por complicações da Gripe A. Ele estava internado no Hospital Santa Isabel.

A morte de uma criança de dois anos fez de Itajaí a primeira cidade a registrar um óbito causado por gripe A em Santa Catarina em 2012. Luana Morais Antunes morreu no dia 5, três dias após a contaminação pelo vírus H1N1 ter sido diagnosticada.

Segundo os dados atualizados diariamente no site da Dive, Santa Catarina tem 26 casos confirmados de Gripe A este ano.

O secretário-adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande e o diretor de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Fábio Gaudenzi Faria, reforçaram a importância da população procurar os postos de saúde para se vacinar contra a gripe (Influenza), cuja campanha termina amanhã.

A meta é atingir 80% da população alvo (pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, crianças entre seis meses a dois anos e gestantes). A vacinação também foi estendida à população prisional.

Segundo o secretário-adjunto, a vacina não tem contraindicações, e a reação se limita a febre baixa e mal-estar. Casagrande disse ainda que, após o início das campanhas de vacinação, o número de internações hospitalares e até mesmo mortes por infecções respiratórias tiveram sensível redução ultimos anos.

 

 

Novo hospital de Biguaçu deve inaugurar em setembro
Prefeitura prevê funcionamento em 120 dias com a conclusão das obras de drenagem, pavimentação e jardinagem
 

Biguaçu 



Área interna está pronto e espera a chegada dos equipamentos hospitalares
Internamente o Hospital de Biguaçu está pronto. Mas para que seja aberto à população falta ainda a instalação do mobiliário e de alguns equipamentos. Do lado externo falta concluir a rede de drenagem, a pavimentação e jardinagem. Tais trabalhos no entorno do prédio de sete mil metros quadrados dependem da licitação que abrirá na próxima semana. A intenção da Secretaria de Saúde do município é inaugurar a obra em no máximo 120 dias.

À primeira vista o prédio do Hospital Regional de Biguaçu em nada atrai quem passa pela rodovia SC-408, no bairro Beira Rio. O projeto arquitetônico norte-americano foi altamente criticado no município, segundo o vice-prefeito, Ramon Wollinger. “Deram diversos apelidos ao espaço, mas as pessoas mudam de ideia quando conhecem o interior do prédio”, observou, ao apontar as alas demarcadas pelas cores amarelo, lilás, creme e verde. O piso em porcelanato e a mobília nas cores de cada setor são detalhes que humanizam o espaço seguindo a proposta da cromoterapia.

Wollinger lembra que diariamente mais de 250 pessoas são atendidas na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade. “Também recebemos pacientes de São José, Antônio Carlos e Governador Celso Ramos”, diz, ao enfatizar que há mais de 25 anos uma unidade hospitalar não é construída na Grande Florianópolis. O último foi o Hospital Homero de Miranda Gomes, o Regional de São José. 

O hospital em molde horizontal custou R$ 24 milhões aos cofres municipais e ficou interditado durante 45 dias pela Vigilância Sanitária Estadual. No dia 20 de setembro de 2011 as portas do local foram lacradas, porque o projeto não atendia a resolução RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) Nº 50/2002 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). “Foram apontadas 104 inadequações, que já foram corrigidas”, fala o engenheiro Luís Henrique Thiele, que acompanha o projeto do prédio.

Números do hospital:

Valor do Projeto: R$ 24 milhões

Início das obras: abril de 2010

Previsão de inauguração: setembro de 2012

Terreno: 8mil m²

Área construída: 7 mil m²

Número de leitos: 131

Centros cirúrgicos: 5

Número previsto de funcionários que atuarão: 350

Complexidade: baixa e média

UIT: Neonatal e adulto

Unidades componentes: atendimento imediato, clínica médica, pediatria, e maternidade

 

 Focos da dengue crescem 127% em Florianópolis
Em menos de cinco meses foram identificados 91 locais, contra 40 em 2011

Só em Florianópolis, nove pessoas já foram diagnosticadas com dengue em 2012

O número de focos da den­gue na Capital cresceu 127% em menos de cinco meses deste ano, em comparação ao ano inteiro de 2011: são 91 contra 40 do ano passado. O mês de abril foi o mais crítico com 67 focos detectados.

Em Santa Catarina, os números também são alarmantes e ultrapassam os relatados de 2011, com 793 focos notificados à Secretaria de Saúde do Estado. Apenas o município de Chapecó, no Oeste, ganhou da Capital em número de focos nesse perí­odo, acumulando 336 pontos com proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Até ontem, 60 casos de dengue tinham sido confirmados no Estado, todos importados de ou­tros locais do país. Outros 275 ainda aguardavam confirmação. Apesar dos números, a Capital ain­da é a única que não teve caso autóctone – doença contraída no território. Entretanto, nove pessoas foram diagnosticadas com a dengue em Florianó­polis em 2012.

Com esses dados, a Vigilância Epidemiológi­ca da Capital entrou em alerta e, inclusive, enca­minhou nota técnica aos postos de saúde e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Com maior número de focos do mosquito e a presença de doentes na cidade, maior é o risco da dengue se espalhar e chegar à Capital. “Estamos alertando a população para ter mais cuidados com a prolife­ração do mosquito, mas não há indícios de uma epidemia em Florianópolis”, garantiu o secretário municipal de Saúde, Clécio Espezim.

A gerente de vigilância de zoonoses e entomo­logia da Secretaria de Estado de Saúde, Suzana Zeccer, explicou que o aumento de focos do mos­quito em Santa Catarina é influência do que acon­tece no resto do país. “O mosquito está chegando em maior quantidade ao Estado e se espalhando mais”, afirmou. Mas de acordo com ela, a ação das equipes de vigilância está conseguindo identificar as larvas do mosquito antecipadamente, evitando, assim, a proliferação.

  

Cuidados com os plásticos e as latas

O prolongamento dos dias quentes, segundo Suzana Zeccer, pode explicar o aumento de focos do mosquito da dengue. “Ele prefere épocas de calor e chuva para se desenvolver. E tivemos dias de verão mesmo no outono”, disse.

Mas o número crescente de larvas do Aedes aegypti também pode ter ligação com a falta de cuidados da população. Suzana explicou que 59% dos focos são encontrados em armadilhas, mas 15% estão em lixos, como recipientes plásticos e latas. “Vinte por cento são achados nos pontos estratégicos, como rodoviárias, ferros-velhos e cemitérios. Por isso, as pessoas têm que cuidar das suas residências, mas os donos de locais como esses precisam se preocupar mais”, concluiu.

 

Fisioterapia contra a dor
Reabilitação. Mais de 1.500 pessoas esperam atendimento em São José

São José – A funcionária pública Irene Maria Fernandes, 47 anos, buscou o Centro de Reabilitação em Fisioterapia de São José para tratar uma tendinite. A inflamação nos tendões dos ombros tem impedido Irene de exercer suas funções no setor de recursos humanos onde atua. Para amenizar o problema, ela foi encaminhada pela unidade de saúde do bairro Forquilhas para ser atendida em Barreiros, São José. Desde o dia 11 de maio, o espaço aberto à comunidade na sede da Secretaria de Saúde do município.

O fisioterapeuta Maykcon da Silva Pereira lembra que para ser atendido é preciso ter encaminhamento médico do posto de saúde. “Antes deste Centro, os atendimentos eram realizados em clínicas conveniados ao município”, detalhou, enquanto exercitava os braços de Irene. Pereira afirmou que atualmente quatro especialistas trabalham no local. Mas na segunda-feira, outros dois serão acrescentados ao quadro de funcionários.

Cada paciente passa por dez sessões de fisioterapia. Caso seja necessário mais tempo de tratamento, ele precisa ser recomendado pelo médico. “Com sete sessões a Irene já obteve bons resultados”, observou. Em São José, a demanda é de mais de 1.500 pacientes à espera do tratamento fisioterápico. O Centro de Reabilitação funciona das 7h às 19h.

 

 

 


Pediatra
O Sindicato dos Médicos está apelando ao governador Raimundo Colombo que libere recursos para que o Hospital Infantil Joana de Gusmão, referência no Estado, possa contratar mais pediatras. O que acontece hoje é vergonhoso. Na emergência por turno só tem um médico. O ideal e humano seriam três pediatras. Assistindo a reportagem do RIC Notícias apertou o peito vendo um pai com o filho soluçando nos braços dizendo que estava há quatro horas aguardando atendimento. O que é isso? E o pobre inocente chorando. Fica difícil de aceitar. Há prioridades que superam qualquer compromisso....