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VACINA CONTRA A PÓLIO
Semana para levar a meninada aos postos
Objetivo é imunizar 35,5 mil crianças com até cinco anos em Joinville


Começou ontem a campanha de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil). Mas o dia D da campanha acontecerá neste sábado, quando as unidades básicas de saúde ficarão abertas das 8 às 17 horas para que os pais levem as crianças de até cinco anos para tomarem a vacina. Neste ano, o objetivo é, segundo o Ministério da Saúde, imunizar pelo menos 35,5 mil crianças em Joinville – o mesmo número do ano passado.

Conforme a responsável técnica pelo setor de imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Goreti de Lara Cardoso, neste ano a campanha será realizada em etapa única. “Por isso, é importante que os pais levem seus filhos para a vacinação.” De acordo com ela, como não são registrados casos da doença há mais de 20 anos no Brasil, o Ministério da Saúde decidiu que apenas uma campanha será suficiente. “Isso não significa que a imunização não seja importante”, ressalta.

Barreira contra a doença

Maria Goreti explica que a campanha contra a paralisia infantil é diferente de outras. “Normalmente, as campanhas de vacinação são para a segurança individual, mas a da poliomielite visa à coletividade”. O objetivo é formar uma barreira no meio ambiente, já que ainda existem três países endêmicos – Afeganistão, Paquistão e Indonésia.

No ano passado, 94,38% das crianças na idade indicada foram imunizadas em Joinville. “Como a etapa é única, nossa expectativa é vacinar 100% das crianças”, diz.

Os pais precisam levar a carteira de vacinação para que as crianças possam tomar as gotinhas. A imunização não apresenta qualquer efeito colateral.

“Recém-nascidos e crianças que estejam gripadas ou com febre também podem tomar a vacina, não há nenhum tipo de contraindicação”, garante. Goreti orienta que os pais levem as crianças às unidades do seu bairro. “Aproveitaremos para dar a segunda dose de vacinação contra a gripe para os pequenos”, conta.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia e de início súbito. Conforme o Ministério da Saúde, o ultimo caso de pólio foi registrado em 1989. A campanha continua até o dia 29 de junho em todo o País.

 


NOTAS
Morte por Gripe A

Blumenau registrou a terceira morte por gripe A. Um homem de 43 anos, que estava internado na UTI do Hospital Santa Isabel há quase três semanas, morreu no domingo. Ele já tinha a doença confirmada, segundo a Vigilância Epidemiológica. Há 35 casos confirmados de gripe A na cidade, incluindo as mortes. A Vigilância Epidemiológica ainda aguarda o resultado de exames de dez pacientes.


 

 

 

GRIPE A
Santa Catarina registra 13ª morte

Foi registrada ontem a terceira morte causada pela gripe A em Blumenau, a 13ª no Estado. A vítima, um homem de 43 anos, estava internado na UTI do Hospital Santa Isabel há cerca de três semanas. Ele morreu domingo, por volta das 19h. O caso já integrava a lista das contaminações pelo H1N1 da Vigilância Epidemiológica.

Atualmente, são 37 casos positivos de gripe A na cidade e 16 pessoas estão internadas – cinco em UTIs. Além dessas, 11 pacientes aguardam o resultado do exame que poderá confirmar ou descartar o contágio.

Com o aumento do número de casos confirmados de gripe A, a prefeitura de Blumenau adotou esta semana algumas medidas para evitar a disseminação do vírus. Entre as principais ações estão a vacinação de doentes crônicos e a criação de um centro de atendimento para orientar e fazer diagnósticos, na Vila Germânica. No local, os blumenauenses que estão com sintomas da gripe A ou da gripe comum podem consultar com pediatras e clínicos gerais, que irão orientar sobre a gripe e indicar tratamento – as vacinas, porém, não são feitas na Vila Germânica. O centro funciona das 8h às 17h.

Para a vacinação, que também iniciou ontem em postos de saúde e ambulatórios, Blumenau recebeu 29 mil doses, que serão distribuídas aos pacientes crônicos com a requisição de imunoespecial autorizada. As doses serão aplicadas na unidade de saúde onde o doente possui o cadastro.

Quem não estiver cadastrado, deve solicitar ao médico particular ou da rede pública a requisição de imunoespecial. Não há data para encerrar esta etapa da vacinação contra gripe.

Hipertensos que tiverem outra doença crônica associada, poderão receber a vacina.

 

 

COMBATE À PÓLIO
 

Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil) iniciou ontem em SC com a meta de vacinar 411.967 crianças de zero a cinco anos.

A estimativa é da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive). De acordo com a enfermeira responsável pela vacinação da regional de Chapecó, Iracema Azzolini, neste ano será realizada uma etapa única de vacinação em gotinhas. Iracema destaca que a imunização não será mais realizada dentro das escolas. A intenção é que os pais ou responsáveis procurem os postos de saúde, local adequado para a vacinação.

– É importante que eles levem a caderneta de vacinas da criança para atualização – disse Iracema.

A imunização não apresenta qualquer efeito colateral.

Neste ano, o objetivo é atender a 25.767 crianças nos 37 municípios da região Oeste. Em Chapecó, devem ser imunizadas 12,9 mil crianças.

Na cidade do Oeste, as 26 unidades de saúde da cidade atendem de segunda à sexta-feira das 7h30min às 11h30min e das 13h às 17h.

A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida e de início súbito. Conforme o Ministério da Saúde, o último caso de pólio foi registrado em 1989.

A campanha, que seguiria até o dia 29 de junho, foi prorrogada para o dia 7 de julho. O sábado é o Dia D de vacinação. Neste dia, o atendimento nas unidades de saúde em todo Estado será das 8h às 17h.

juliano.zanotelli@diario.com.br

JULIANO ZANOTELLI | Chapecó

 

 

 

A solução da saúde está nas organizações sociais?
Há uma reação contrária daqueles que defendem a saúde pública 100% SUS, mesmo porque a intenção, segundo esses organismos, é a privatização

Florianópolis 
 Organizações Sociais, solução?

Há quem diga que não. Não passa de uma administração cheia de controvérsias, é um dos argumentos. Segundo avaliação de sindicatos e movimentos de trabalhadores as Organizações Sociais incluídas no programa do governo do Estado para que assumam as unidades públicas de saúde, não vão além do discurso de gestão eficiente. Há uma reação contrária daqueles que defendem a saúde pública 100% SUS, mesmo porque a intenção, segundo esses organismos, é a privatização, exterminando o processo de transparência com o dinheiro público. Um dos exemplos, que deve ser utilizado hoje no debate sobre o tema, é o Cepon, que revela algumas falhas importantes, começando pela falta de médicos e equipamentos cirúrgicos adequados. Outro é o Hospital Infantil Joana de Gusmão, que está tendo que absorver o atendimento precário ofertado pelo Hospital de Joinville, administrado por OS. Ou seja, são argumentos e exemplos apresentados por movimentos contrários as Organizações Sociais. Enquanto isso, o governo garante ser a melhor solução para incrementar o atendimento ao cidadão e romper a barreira da burocracia, onde não há tempo para esperar na tomada de decisões. Há uma reação contrária que promete colocar o tema sem maquiagens na mesa do debate popular. 


E a Vida Segue
Até quando o Hospital Florianópolis continuará em obras? Já se passaram quatro anos e várias datas de reinauguração foram transferidas.

 

 

 

Ampliação do Tereza Ramos só em 2013

 
Os R$ 900 mil necessários para elaboração do projeto para construção da nova ala do Hospital Geral Tereza Ramos já estão descentralizados através da Secretaria Regional de Lages. A confirmação foi feita pelo secretário de Estado da Saúde, Dalmo de Oliveira, na Festa do Pinhão.

 
E se tudo correr bem, a obra deve iniciar em 2013. O projeto deverá contemplar, além do aumento do número de leitos, uma emergência geral. “O número oficial de leitos ainda não foi definido. Mas serão no mínimo mais 100. A ideia é uma construção em módulos”, adiantou o secretário de Estado da Saúde.

 
Além da construção, o Estado deverá equipar a unidade e gerir. E esta é uma das tarefas difíceis, em que Dalmo de Oliveira adianta que a manutenção será bancada pelo tesouro do Estado. Ele disse, ainda, que a criação de um hospital regional não foi discutida em nenhum momento.

 
O volume de recursos a ser empregado na construção do hospital, não foi informado pelo secretário, mas deverá passar dos R$ 50 milhões. O prédio deverá ter algo em torno de 15 mil metros quadrados e obedecerá as normas hospitalares sob todos os aspectos.

 
Quanto ao serviço de radioterapia, Dalmo de Oliveira informou que está em curso licitação para contratar uma empresa para colocar o serviço em funcionamento. E sobre ao credenciamento do serviço de cardiologia de alta complexidade, disse que os critérios são determinados pelo Ministério da Saúde.
 

“Nós estamos tentando trazer a cardiologia de alta complexidade para Lages, assim como a quimioterapia poderá ir para Rio do Sul. Mas depende do Ministério da Saúde”, frisou Dalmo de Oliveira. Ele informa que ano passado foram repassados R$ 71 milhões em convênios para municípios e hospitais. E nos primeiros cinco meses deste ano já superaram esta marca.