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OPINIÃO DE A NOTÍCIA
Novo hospital no Norte


A inauguração do novo hospital de São Francisco do Sul não é motivo de comemoração apenas para a comunidade da cidade. Claro que o município litorâneo é o mais beneficiado, recebendo uma estrutura moderna e com capacidade de atendimento capaz, em princípio, de atender à demanda local. Mas ganha também Joinville e cidades vizinhas, pois o município-polo terá menos sobrecarga e ampliará a capacidade de atendimento também para pacientes de outras localidades.

A condição de polo regional leva Joinville a prestar atendimento a pessoas de outras cidades, até pelo fato de ser referência em determinadas especialidades (não é possível manter centro de referência em todas as cidades). Mas tal status não desobriga as demais cidades de também oferecerem serviços de saúde além da baixa complexidade. Pelo porte, São Francisco do Sul demanda atendimento de alta complexidade. Outras cidades da região precisam avançar na média complexidade.

Os municípios também deveriam ampliar a regulação do sistema de forma que as unidades trabalhassem em conjunto. Dentro da Amunesc, a experiência de consórcio deve ser ampliada. Essa atuação metropolitana pode colaborar para dar mais eficiência na utilização dos recursos. Inclusive de unidades importantes como o novo hospital de São Francisco, a ser inaugurado hoje.

 

Geral


SAÚDE
NASCE O HOSPITAL DE SÃO FRANCISCO

Prédio será inaugurado hoje à tarde. Os serviços começam no sábado, com o atendimento no pronto-socorro, exames e a maternidade. Unidade começa a funcionar totalmente em agosto

Foram quatro anos de obras e aproximadamente R$ 12 milhões de investimentos do Estado, município e contribuições de empresas locais. Hoje à tarde, a Prefeitura de São Francisco do Sul inaugura o prédio do Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Graça. O atendimento começa no sábado, pelo pronto-socorro, a maternidade e o setor de diagnóstico (exames). Hoje, a população poderá conhecer o prédio, que ficará aberto até a hora da inauguração, marcada para as 18 horas.

Quem passou em frente à unidade nos últimos dias, já observou a movimentação de máquinas e operários que finalizavam a pavimentação no entorno da unidade e os detalhes de paisagismo. Caminhões chegavam transportando os novos equipamentos. São 3,7 mil metros quadrados divididos em três blocos. O hospital será referência em média complexidade, com pronto-socorro, centro de diagnósticos, centro cirúrgico, internação – 38 quartos com capacidade para dois pacientes cada – e uma farmácia.

A gestão da unidade hospitalar ficará por conta da organização social Cruz Vermelha do Brasil. Como já acontece no Hospital Infantil de Joinville, a gestão por OS facilita a contratação direta de profissionais e a compra de equipamentos e remédios. Não há a necessidade de concurso público ou licitação, por exemplo. De acordo com o contrato, 40% dos atendimentos serão destinados aos convênios e 60% ao Sistema Único de Saúde.

A maternidade conta com centro obstétrico e sete leitos de internação. São 156 funcionários e aproximadamente 20 médicos que estão sendo contratados.

A unidade completa começa a funcionar em agosto. Segundo a secretária municipal de saúde, Nadirinez Bolognini, o hospital será totalmente informatizado e climatizado. A unidade possui tratamento de água por osmose reversa – recuperação da qualidade da água utilizada, sistema de captação de água da chuva e central de tratamento de esgoto. “Nosso hospital é sem passado. Tudo novo, com todas as chances de fazer o melhor”, concluiu.

“Nós lutamos durante seis meses para conseguir licença ambiental, rever projeto, readequá-lo para, então, torná-lo realidade”, comemorou o prefeito Luiz Zera. Ele recebe o governador Raimundo Colombo hoje à tarde para inauturar a unidade.

 

SCHIRLEI ALVES E ROGÉRIO KREIDLOW

 

 

 


SAÚDE
Importância para a região

Para autoridades da saúde do Norte do Estado, o Hospital Nossa Senhora da Graça vai ajudar principalmente para que casos de pequena e média complexidade e internações rápidas não tenham de ser feitas nas unidades de alta capacidade de Joinville, principalmente o Hospital São José e o Hospital Regional.

“O hospital de São Francisco vai permitir que cirurgias simples, como retirada de vesícula, de hérnia e vasectomias, por exemplo, não precisem ser feitas em Joinville. Os pacientes da região que não são casos graves, mas precisam ficar internados, também terão leitos lá, não precisando ocupar vagas em Joinville, onde o foco é a alta complexidade, os casos gravíssimos”, diz o gerente regional de Saúde, Douglas Machado.

Para ele, o hospital representa um conforto principalmente às populações de São Francisco do Sul, Balneário Barra do Sul e Araquari. O hospital contribuirá, ao lado da também recente unidade de pronto-atendimento (UPA) da Enseada, para atendimentos no veraneio, quando a população do litoral chega a triplicar.

O diretor do Hospital Regional de Joinville, Renato Castro, espera que a nova unidade da região resulte numa diminuição dos atendimentos a pessoas de fora, hoje em torno de 20% na unidade.

O diretor-presidente do Hospital Municipal São José, Armando Lorga, diz que o hospital de São Francisco do Sul é bem-vindo porque a região carece de unidades com essa vocação. “Vamos conhecer a unidade amanhã, na inauguração, e pretendemos dialogar com eles. É um benefício para a região”, afirma.

SAIBA MAIS:
O Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Graça já conta com um heliponto, o que deve facilitar atendimentos a acidentes na BR-280 e na SC-301.

 

  

SAÚDE
Uma espera de quatro anos

O primeiro convênio entre a Prefeitura e o Estado, para a construção do hospital, foi assinado em maio de 2008, com uma previsão inicial de investimentos de aproximadamente R$ 4,1 milhões. Na época, São Francisco do Sul contava com o antigo hospital, já em dificuldades financeiras.

As primeiras obras no terreno começaram alguns meses depois, mas houve entraves. O Estado encerrou o contrato com a construtora porque alguns itens essenciais, como tratamento de efluentes e drenagem, estavam fora do projeto.

De acordo com os dados divulgados pela secretaria municipal de Saúde, o município precisou devolver cerca de R$ 2,6 milhões. Um novo convênio de R$ 4 milhões foi firmado em 2010, quando reiniciaram as obras. Segundo a secretaria, a Prefeitura investiu cerca de R$ 6 milhões e recebeu quase R$ 2 milhões de empresas da região.

 


SAÚDE
Estoque da vacina tríplice em baixa
Unidades de Joinville estão agendando aplicação da dose para evitar desperdício

A baixa no estoque da vacina tríplice viral (VTV), que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, levou a Secretaria de Saúde de Joinville a adotar medidas de controle na aplicação das doses. O município recebeu do governo federal três mil frascos na última segunda-feira, mas o consumo mensal passa de 11 mil.

Outra dificuldade é que cada frasco só pode ser aproveitado por oito horas após aberto. Assim, unidades de saúde estão agendando a aplicação das doses para vacinar a maior quantidade de crianças e não haver desperdício.

A secretaria orienta os pais a se informarem no posto mais próximo de casa sobre o melhor horário para o procedimento – a primeira injeção da VTV é dada em dose única, aos 12 meses, e um reforço é dado entre os quatro e seis anos da criança.

Como não há previsão de reforço no estoque, as doses de VTV podem se esgotar a qualquer momento. As vacinas contra o vírus influenza, que protege contra gripes A, B e sazonal, já se esgotaram na rede municipal. As últimas aplicações ocorreram com o material que restou da campanha encerrada em 6 de junho, voltada para gestantes, idosos, crianças e pessoas com alguns tipos de doenças.

O estoque da vacina contra a poliomielite, para crianças com menos de cinco anos, está garantido e será aplicado até sexta-feira nas unidades de saúde da cidade.


 


SAÚDE PÚBLICA
Mais 41 servidores ao Regional
Governo do Estado chama concursados para assumir em 13 áreas do hospital

O governo do Estado autorizou a nomeação de 209 profissionais da saúde para vários hospitais de Santa Catarina – 41 deles para o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville. A nomeação às vagas foi autorizada na segunda-feira e elas começam a ser publicadas no “Diário Oficial do Estado” durante esta semana. A partir da publicação, os classificados têm entre 30 e 60 dias para apresentar a documentação e assumir os cargos. São vagas para médicos, enfermeiros, assistente social e técnicos de 13 áreas (veja no quadro ao lado).

Para o diretor da unidade, Renato Castro, o número vai ajudar no atendimento, mas não é suficiente para sanar os problemas. Segundo ele, seriam necessários pelo menos 20 médicos. Se não houver mais chamados até o dia 15 de julho, dez leitos terão de ser fechados. “É bom a gente frisar que a maioria destas vagas não é de médicos para o pronto-socorro ou para a UTI. Por isso, vai continuar tudo como está hoje”, diz. De acordo com Castro, a situação no hospital piorou nos últimos dias porque alguns médicos que hoje atendem nas duas áreas citadas por ele pediram demissão. Dos 41 novos contratados, apenas dois atuarão na emergência e na UTI. O diretor também disse que já entrou em contato com o secretário de Saúde do Estado, Dalmo de Oliveira, para pedir mais vagas.

“Ele (Dalmo) está em Brasília e prometeu que, assim que chegar, vai ver isso e entrar em contato conosco”, afirma.

O secretário afirmou que o concurso foi autorizado no ano passado, quando a demanda do hospital era diferente. Desde então, houve algumas saídas que mudaram a realidade da unidade. Dalmo deve se reunir no máximo na semana que vem com o conselho gestor da saúde para pedir a autorização de mais vagas para o Regional. “A vantagem é que temos um concurso realizado. Então, é só chamar os médicos aprovados. Mas preciso da autorização do conselho e, mesmo assim, demora alguns meses, já que os médicos têm 60 dias para assumir a função”, explica Castro.

julimar.pivatto@an.com.br

 

 

 

PLANOS DE SAÚDE
40 operadoras sob risco
Com base em reclamações, ANS ameaça suspender serviços de empresas

Quarenta operadoras de saúde poderão ter suspensa a comercialização de alguns de seus planos médicos, por descumprimento reincidente dos prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para atendimento a consultas, exames e cirurgias. A lista não foi divulgada pela ANS, que informou esperar a notificação das empresas, que deve ocorrer até o fim da semana.

A agência divulgou ontem o resultado do monitoramento das reclamações feitas por usuários de planos desde a entrada em vigor, em dezembro, da norma que define prazos máximos para a marcação de consultas ou exames. O aumento foi de 57% em relação à pesquisa anterior (veja quadro). Embora o número de queixas tenha aumentado, o de operadoras criticadas diminuiu.

Diretora adjunta de normas e habilitação de produtos da ANS, Carla Soares avalia que o aumento expressivo pode ter relação com o fato de o primeiro levantamento ter sido feito em época de férias, quando cai a procura.

Além de estarem sujeitas a multas que variam de R$ 80 mil a R$ 100 mil para urgência e emergência, as empresas reincidentes podem sofrer outras sanções administrativas, como a suspensão parcial ou total da comercialização de produtos, ou ainda a intervenção, com possível afastamento de dirigentes. A ANS informou que 105 empresas receberam reclamações nos dois períodos de avaliação, das quais 40 se enquadram nos critérios de suspensão.

Índice é baixo, diz FenaSaúde

Consultada, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), representante de 15 entre as maiores operadoras, afirmou que suas afiliadas vêm cumprindo prazos e que o índice de reclamações é baixo se comparado ao número de atendimentos no mesmo período.

“As 4.682 notificações relativas ao cumprimento do prazo de atendimento no 2º trimestre representam 0,007% de 61,5 milhões de procedimentos realizados trimestralmente pelo setor”, esclareceu, por meio de nota.

 

 

 

PRESENÇA - A comissão parlamentar mista de inquérito que investiga a violência contra as mulheres recebeu ontem, em Brasília, os secretários Dalmo de Oliveira (Saúde) e César Grubba (Segurança Pública).

 

 

 

CIRURGIAS ELETIVAS
Estado terá R$ 18 milhões para 29 mil procedimentos

Secretário adjunto afirma que o Ministério da Saúde deverá repassar os recursos em até 30 diasSanta Catarina irá receber mais de R$ 18 milhões para investir em cirurgias eletivas. De acordo com o secretário adjunto da Saúde, Acélio Casagrande ,o repasse da verba deve acontecer em 30 dias.

O investimento federal deve ajudar o Estado a cumprir a meta feita pelo governador Raimundo Colombo, em 21 de dezembro do ano passado, de realizar cerca de 29 mil cirurgias eletivas – entre complexas e ambulatoriais – até o final deste ano, além de dar início a uma nova demanda que, até junho de 2013, pretende realizar 19 mil cirurgias.

– Entre agosto do ano passado e junho deste ano, realizamos 15 mil cirurgias. Por conta desse bom desempenho, o Ministério da Saúde irá fazer o repasse de R$ 18 milhões em cota única – explicou o secretário adjunto da Saúde.

Do total, R$ 10 milhões devem ser direcionados para as autorizações de internação hospitalar (Aihs) – que envolvem as cirurgias mais complexas, realizadas apenas em hospitais – e R$ 8 milhões para as autorizações de procedimentos de alto custo (Apacs), que são os de menor complexidade, feitos em clínicas.

Ampliação do atendimento

Em uma reunião na semana passada, ficou definida a criação de um grupo formado por secretários da Saúde de três municípios e três técnicos da Secretaria do Estado para regulamentar os procedimentos de cirurgias eletivas criando, inclusive, um banco de dados com informações sobre o atendimento. Na reunião, foi definida também a ampliação da lista de atendimento, melhorando a cobertura nas áreas de ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, que, hoje, apresentam as maiores filas de espera. Segundo Casagrande, a secretaria não tem como dizer quantas pessoas esperam por cirurgias eletivas porque as informações estão sendo levantadas em cada município.

– De um modo geral, temos uma situação homogênea. Alguns procedimentos apresentam mais filas do que outros – disse.

Ao todo, 98 instituições de saúde, incluindo as filantrópicas e hospitais estaduais, atendem à demanda de cirurgias eletivas. A expectativa era de 290, mas muitas ainda não têm condições de prestarem este serviço.

guilherme.lira@diario.com.br

GUILHERME LIRA

Os números
Cirurgias eletivas
29 mil
Previsão para 2012
Sendo
21 mil
Autorização de internação hospitalar (Aihs)
8 mil
Autorização de procedimento de alto custo (Apacs)
15 mil
Realizadas entre agosto de 2011 e junho de 2012
98
Hospitais cadastrados no Estado
Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria da Saúde de Santa Catarina

 

 

 

CIRURGIAS ELETIVAS
A vida é um sentimento de dor

O pedreiro Helmut Witt, de 56 anos, morador da Praia dos Ingleses, em Florianópolis, espera por uma cirurgia na coluna há três anos.

– Não consigo ficar muito tempo sentado, nem deitado, muito menos em pé. Hoje, minha vida é sentir dor – reclama, secando as lágrimas.

Na próxima segunda-feira, dia 9, Helmut será atendido por um especialista do SUS que, para o alívio do pedreiro e de sua família, o encaminhará para a cirurgia, possivelmente no Hospital Regional de São José.

Em 2009, ao levantar um carrinho de cimento, o pedreiro sentiu uma dor forte na coluna, sentou-se no chão e, desde então, não foi mais o mesmo e passou a sentir dores insuportáveis, que não cessam nunca.

Na época, Helmut foi encaminhado para o posto de saúde, que não detectou de imediato que o problema era uma hérnia de disco na coluna. Com dificuldade, Helmut chegou a tentar voltar para o serviço, mas sentia dormência na perna direita e no braço esquerdo. O que o fez retornar para a perícia. A dormência aumentou e, hoje, Helmut não consegue andar sem ajuda.

Pelo SUS, Helmut ainda não havia conseguido consulta com especialista. Luiz Carlos Witt, filho de Helmut, começou então a pagar um convênio, de R$ 29, para poder levar o pai ao médico. Por causa das dores e o nervosismo da espera, o pedreiro passou a sofrer também com as crises de pressão alta.

reportagem@diario.com.br

BÁRBARA NUNES

 

 

PLANOS DE SAÚDE
Operadoras podem ser punidas

Quarenta operadoras de saúde poderão ter suspensa a comercialização de alguns de seus planos médicos, por descumprimento dos prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para atendimento a consultas, exames e cirurgias.

A ANS divulgou, ontem, o resultado do acompanhamento de atendimento, um monitoramento das reclamações feitas por usuários de planos de saúde desde a entrada em vigor, em dezembro de 2011, da norma que define prazos para a marcação de consultas ou exames.

No período entre 19 de março e 18 de junho deste ano, foram registradas 4.682 queixas de beneficiários que não tiveram respeitados os prazos de suas solicitações. Trata-se de um aumento de 57% no número de reclamações em relação ao trimestre anterior, que indicou 2.981 notificações entre dezembro e março.

A diretora adjunta de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Carla Soares, disse que o fato de o primeiro monitoramento ter sido realizado em época de férias pode justificar essa variação apontada na segunda avaliação.

São 162 empresas médico-hospitalares, de 1.016 existentes, foram alvo de queixas. No relatório anterior, 193 operadoras tiveram ao menos um registro de reclamação. Entre as operadoras odontológicas, duas queixas foram registradas por descumprimento dos prazos máximos estabelecidos.

Multa de até R$ 100 mil e afastamento de dirigentes

Além de estarem sujeitas a multas que variam entre R$ 80 mil e R$ 100 mil para situações de urgência e emergência, as empresas reincidentes podem sofrer outras sanções administrativas, como a suspensão parcial ou total da comercialização de produtos, ou ainda a intervenção, com afastamento de seus dirigentes.

De acordo com a diretora adjunta, o acompanhamento vai propiciar a criação de uma base de estudos que permitirá verificar a capacidade das operadoras, em termos de entrega dos serviços contratados.

Consultada, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), representante de 15 dentre as maiores operadoras, afirmou que suas afiliadas vêm cumprindo o prazo estipulado pela legislação.

"As 4.682 notificações relativas ao cumprimento do prazo de atendimento no 2º trimestre representam 0,007% do total de 61,5 milhões de procedimentos realizados trimestralmente pelo setor", esclareceu a Fenasaúde, por meio de nota.

 

Brasília

 


VÍRUS H1N1
Estado registra 45 mortes por gripe A
Neste ano, Santa Catarina já teve 534 casos confirmados de contaminação

Em menos de dois meses Santa Catarina registrou 45 mortes por gripe A. A informação é do último boletim divulgado ontem pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Sete mortes a mais em relação ao último relatório de 28 de julho.

A nova lista aponta a morte de três mulheres – em Caçador, Criciúma e de outro estado, mas que estava em Santa Catarina – e quatro homens – em São Cristóvão do Sul, Blumenau, Palhoça e Herval do Oeste. Com isso, Blumenau registrou sua oitava morte pela doença este ano. Nas demais cidades, este foi o primeiro caso registrado.

A primeira morte deste ano por causa do H1N1 aconteceu em Itajaí – o único na cidade até agora. A vítima foi uma menina de dois anos que morreu no dia cinco de maio.

A criança chegou a ficar 14 dias internada no Hospital Infantil Pequeno Anjo. Em 2012, Santa Catarina já registra 534 casos de pessoas contaminadas pelo vírus H1N1.

Esta semana, por meio da assessoria de imprensa, a Dive anunciou que recebeu mais cem mil doses da vacina contra a doença.

De acordo com o diretor da Vigilância Epidemiológica, Fábio Gaudenzi, esta nova remessa deve priorizar as pessoas com doenças crônicas.

Gaudenzi destaca a importância de as pessoas cumprirem os procedimentos da etiqueta da tosse que incluí cobrir a boca e o nariz com um lenço ao espirrar ou tossir e lavar as mão imediatamente e procurar assitência médica aos primeiros sintomas da gripe A.

 

A etiqueta da tosse
- Cubra a boca e o nariz com um lenço ao espirrar ou tossir
- Coloque o lenço usado no lixo
- Se não dispor de lenço, tussa ou espirre no antebraço, não em suas mãos, que são importantes veículos de contaminação
- Limpe as mãos depois de tossir ou espirrar, lavando-as imediatamente
- Lave as mãos com água e sabão frequentemente

SINTOMAS DE GRIPE COMUM
- Coriza
- Irritação na garganta
- Tosse
- Febre
- Dores musculares
SINTOMAS DA GRIPE A
- Piora dos sintomas de gripe
- Febre alta, superior a 38 °C
- Falta de ar

 

 

SC supera vacinação contra paralisia infantil

Santa Catarina ultrapassou a meta inicial (95%) e alcançou 96,21% de cobertura de vacinação contra a paralisia infantil, imunizando mais de 417 mil crianças menores de cinco anos, considerado como o melhor índice do país. Dos 293 municípios, 66,55% alcançaram o índice.

De acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (Sipni), Santa Catarina é o primeiro Estado do país a atingir a meta, seguido de perto apenas pelo Paraná, que chegou a 94,40% até agora. Florianópolis também superou a meta nacional com 97% de crianças vacinadas. Com a realização das campanhas, o Brasil está há 23 anos livre da doença. A poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença infecto-contagiosa causada pelo poliovírus, e atinge principalmente crianças. A contaminação ocorre por via fecal-oral, ou seja, pelo contato direto com as fezes ou secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas.

 


Servidores do ambulatório do HU vão parar

A partir de amanhã, os funcionários do ambulatório do Hospital Universitário da UFSC vão entrar em greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc), os trabalhadores decidiram aderir à paralisação dos servidores técnico-administrativos federais.

Desde segunda-feira, segundo o Sintufsc,o setor de marcação de consultas não está funcionando. A decisão foi aprovada sexta-feira, quando foi criado o comando de greve específico do HU.

Os serviços serão paralisados por tempo indeterminado. Reitoria e Conselho Universitário reconheceram a legitimidade da greve. Pela posição, a UFSC não deverá contratar terceirizados para substituição dos funcionários em greve.

 

 


SAÚDE PÚBLICA
Hospital vai abrir portas no sábado

Foram quatro anos de obras e R$ 12 milhões de investimentos do Estado, município e contribuições de empresas locais. Hoje, a população francisquense vai presenciar a inauguração da sonhada unidade hospitalar.

O Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Graça ficará aberto para visitas na quinta e sexta-feira e fará o primeiro atendimento no sábado.

Quem passou em frente à unidade nos últimos dias, pôde observar a movimentação de máquinas e operários que finalizavam a pavimentação no entorno e os detalhes de paisagismo. Caminhões chegavam transportando os novos equipamentos.

São 3,7 mil metros quadrados de área construída, divididos em três blocos. O hospital será referência em média complexidade com disponibilidade de pronto-socorro, centro de diagnósticos, centro cirúrgico, internação – 38 leitos com capacidade para 2 pacientes por quarto – e farmácia. A maternidade conta com centro obstétrico e sete leitos de internação. São 156 funcionários e 20 médicos, que estão em fase de contratação.

No sábado, já iniciam os atendimentos no pronto-socorro, os diagnósticos por imagem e a maternidade. Os demais serviços estão previstos para começar em agosto.

Toda a água do hospital vai ser reaproveitada

A secretária municipal de Saúde, Nadirinez Bolognini, faz questão de salientar que o Hospital de São Francisco do Sul é 100% informatizado. A unidade possui tratamento de água por osmose reversa – recuperação da qualidade da água utilizada, sistema de captação de água da chuva e central de tratamento de esgoto.

A gestão da unidade hospitalar ficará por conta da Organização Social Cruz Vermelha do Brasil. Desta forma, é possível a contratação direta de profissionais e a aquisição de equipamentos e remédios sem licitação. De acordo com o contrato, 40% dos atendimentos serão destinados aos convênios e 60% ao SUS.

 

São Francisco do Sul

 

 

 

Santa Catarina bate meta e tem o melhor índice de vacinação contra a pólio do país

Estado ainda quer que mais municípios batam a meta

A três dias do encerramento da campanha de vacinação contra a poliomielite, Santa Catarina ultrapassou a meta inicial de 95% e alcançou 96,21% de cobertura. Já foram imunizadas mais de 417 mil crianças menores de cinco anos. Dos 293 municípios catarinenses, 66,55% já alcançaram o índice.

De acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, Santa Catarina é o primeiro estado do país a atingir a meta. O número levou à liderança na campanha nacional, seguido de perto pelo Paraná, que já chegou a 94,40%.

“A Secretaria de Estado da Saúde afirmou que pretende alcançar 80% dos municípios com a cobertura estipulada dos 95%”.

 

 

Servidores do ambulatório do Hospital Universitário entram em greve nesta quinta
Eles aderem à paralisação nacional e não têm previsão de voltar ao trabalho 
 

Florianópolis 

Os servidores do ambulatório do Hospital Universitário da UFSC, em Florianópolis, aderem à greve dos servidores técnico-administrativos federais a partir de quinta-feira (5). A paralisação será oficializada em ato marcado para as 9h, em frente à unidade hospitalar, no bairro Trindade. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc), desde segunda-feira a marcação de consultas já não está sendo realizada.

Os serviços no ambulatório do HU serão suspensos por tempo indeterminado, segundo o Sintufsc. Entre eles: o encaminhamento das internações, recepção de pacientes de outras regiões do Estado, cirurgias ambulatoriais, atendimentos com clínico geral, dermatologia, pediatria, radiologia, entre outros. O atendimento de emergência no Hospital Universitária não será afetado porque os médicos não aderiram à greve.

O Sintufsc informa que os servidores do ambulatório do HU decidiram aderir à greve nacional da categoria porque julgam que também estão sendo prejudicados e reivindicam melhorias salariais. Segundo o Sindicato, já são mais de 60 universidades paralisadas por todo o país, incluindo alguns hospitais universitários. Os servidores da UFSC pararam as atividades no dia 11 de junho, e os professores, um mês depois.

 

 

 

Central de Diários

 

100 mil doses de vacinas serão distribuídas em SC
Serão imunizadas pessoas com doenças graves

Na próxima semana, a Secretaria de Estado da Saúde vai distribuir mais 100 mil doses de vacinas contra gripe para pacientes em situação de risco. Serão imunizados, independenteda faixa etária, pessoas  com os seguintes agravos: HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos e medula óssea cadastrados nos programas de doação, pessoas com imunodeficiências congênitas, imunodepressão devido ao  entre outras enfermidades graves.

 
Além disso, profissionais da área da saúde também serão imunizados. As indicações de quem deve tomar a vacina serão garantidas pelo Centro de Referência dos Imunobiológicos Especiais (CRIE). Os cidadãos que apresentarem algumas dessas patologias ou condições, deverão procurar as salas de vacina dos municípios, com a indicação de um médico.

 

 

 

Secretaria da Saúde vai contratar
 

Secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveria, anunciou  a contratação de 290 profissionais para atender demandas nos 14 hospitais de gestão direta do Estado. Segundo revelou, são 50 médicos de diferentes especialidades, 40 profissionais não médicos de nível superior e 200 de nível médio, essencialmente da área da Enfermagem.

 “Este é exatamente o número de servidores que perdemos na Saúde do Estado nos últimos 12 meses. Trata-se de uma reposição, mas estamos trabalhando para obter autorização a fim de contratar outros mil servidores.” Os quase 300 novos contratados irão para hospitais em Florianópolis, São José, São Pedro de Alcântara, Joinville, Mafra, Lages e Ibirama. “Essa contratação vai servir para aliviar a sobrecarga dos profissionais da área e reduzir as chamadas hora-plantão e hora-sobreaviso, que acabam onerando o Estado, uma solu¬ção paliativa para compensar a carência de pessoal.” O secretário disse que foi este o principal argumento usado com o governador Raimundo Colombo para obter a autorização para as novas contratações. Além disso, a secretaria tem feito bem o dever de casa determinado por Colombo: cortar gastos. “Em uma única licitação, alcançamos economia de mais de R$ 2 milhões”, comemorou, referindo-se à licitação para compra de materiais de diagnóstico de doenças infectocontagiosas, estimada inicialmente em R$ 4,6 milhões e fechada por pouco mais de R$ 2 milhões.