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CÂNCER DE MAMA
SUS vai distribuir novo medicamento

O Ministério da Saúde informou ontem que vai incorporar o medicamento Trastuzumabe, utilizado no combate ao câncer de mama, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio de alto custo reduz as chances de reincidência da doença e diminui em 22% o risco de morte das pacientes.

O medicamento é considerado um dos mais eficientes no combate ao câncer de mama e também um dos mais procurados. Em 2011, o governo gastou R$ 4,9 milhões para atender a 61 pedidos judiciais que determinavam a oferta do remédio. Este ano, já foram gastos R$ 12,6 milhões com a compra do remédio por ação judicial. A partir da publicação no “Diário Oficial”, o SUS tem prazo de 180 dias para iniciar a oferta do medicamento.

Segundo o ministério, o câncer de mama é o segundo tipo mais comum no mundo e o mais frequente entre mulheres, com uma estimativa de mais de 1,15 milhão de novos casos a cada ano. A doença é responsável ainda por 411.093 mortes anualmente. No Brasil, a estimativa é de que 52.680 novos casos sejam detectados de 2012 a 2013. Em 2010, foram 12.812 mortes pela doença no País.


GRIPE A
Paraná confirma mais duas mortes por H1N1

O Paraná confirmou ontem mais duas mortes em decorrência da gripe A neste ano. Os dois pacientes não responderam ao tratamento. Já são 25 mortes pela doença no Paraná. O Estado apresenta o menor número de mortes de pessoas infectadas pelo vírus H1N1 na região Sul – atrás de Santa Catarina (62) e Rio Grande do Sul (38).


 

 

 

Aperto no hospital
As restrições no atendimento do Hospital Regional causam reflexos imediatos no São José, segundo a direção do hospital municipal. O movimento começa a crescer na sexta. No sábado à noite, o São José contava com 92 pacientes no pronto-socorro. A capacidade é para 40 pessoas.

 

 

 


Gripe A: Estado vai receber mais 100 mil doses da vacina para doentes crônicos
Esta será a última etapa da vacinação contra a gripe em 2012
 Ana Carolina Vilela
Florianópolis 

Santa Catarina deve receber entre esta segunda e terça-feira mais 100 mil doses de vacina da gripe, que inclui a proteção contra o vírus H1N1, da Gripe A. Este lote será destinado a pessoas com doenças crônicas (confira a lista completa abaixo). Segundo a gerente de imunização da Vigilância Epidemiológica (Dive) do Estado, Luciana Amorim, esta será a última etapa da vacinação contra a gripe em 2012. A distribuição de doses para crianças, gestantes e idosos já encerrou.

“Já tínhamos recebido cerca de 270 mil vacinas para os doentes crônicos e agora vamos ter mais estas 100 mil doses. É um grupo de risco que precisa ser imunizado, pois das mortes registradas em Santa Catarina pelo H1N1, parte eram de pessoas que sofriam de alguma enfermidade crônica, como cardíacos, doentes renais e hepáticos”, destaca Luciana. Ela explica que as vacinas serão distribuídas gratuitamente por meio das regionais de saúde, conforme a demanda de cada local. “É difícil precisar quantos doentes crônicos temos no Estado, mas este lote será destinado a eles.”

Mapeamento dos vírus

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado, as indústrias farmacêuticas começam entre este mês e agosto a fazer o mapeamento dos novos vírus da gripe em circulação no Hemisfério Sul. Em dezembro, esta triagem dos vírus mais incidentes deve estar concluída e as vacinas começam a ser entregues até abril do ano que vem, quando começa nova etapa de imunização. “Este ano recebemos em Santa Catarina mais de um milhão de vacinas”, enfatiza Luciana Amorim, gerente de imunização da Dive.

Nesta quinta-feira (26), a Vigilância Epidemiológica deve emitir relatório atualizado com os casos e mortes em decorrência da Gripe A no Estado. No último documento, subiu para 62 o número de mortes registradas em 2012, de um total de 685 casos.

Confira as doenças consideradas crônicas pelo Ministério da Saúde:

- HIV/Aids;
- transplantados de órgãos sólidos e medula óssea;
- doadores de órgãos e medula óssea, devidamente cadastrados nos programas de doação;
- imunodeficiências congênitas; imunodepressão devido a câncer ou imunossupressão terapêutica;
- comunicantes domiciliares de imunodeprimidos;
- profissionais de saúde;
- cardiopatias crônicas;
- pneumopatias crônicas;
- asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
- diabetes mellitus;
- fibrose cística;
- trissomias;
- implante de cóclea;
- doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
- usuários crônicos de ácido acetilsalicílico;
- nefropatia crônica/síndrome nefrótica;
- asma;
- hepatopatias crônicas.

 

 

A TribunaNet

 

Obras na oncologia pediátrica estão prestes a iniciar

 A novela sobre a Oncologia Pediátrica do Hospital São José parece estar chegando nos capítulos finais. De acordo com o secretário regional, Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro, o vice-governador do Estado, Eduardo Moreira, virá a Criciúma na próxima semana para assinar o repasse de R$ 300 mil para a reforma do espaço.

Segundo Vampiro, essa decisão foi tomada em uma reunião com o secretário estadual de Saúde, Dalmo de Oliveira, e o secretário adjunto, Acélio Casagrande, realizada na última semana, em Florianópolis. “Tivemos uma reunião na semana passada e conseguimos a liberação de R$ 300 mil. O convênio deve ser assinado pelo Eduardo já na próxima semana, quando ele estará em Criciúma”, afirma o secretário regional.

Vampiro diz que deve ser feito um trabalho na região para tornar Criciúma referência no tratamento de doenças oncológicas. “Estamos realizando reuniões nos municípios, inclusive na região serrana, para que todos os tratamentos sejam feitos aqui. Precisamos ter demanda para ter os recursos necessários”, conta ele.

Trabalhos continuam


Mesmo que as condições não sejam as melhores, o setor de oncologia continua funcionando normalmente. “Os atendimentos não pararam. Apesar das dificuldades, os profissionais continuam empenhados para atender da melhor forma possível a população”, destaca Vampiro.

O secretário regional diz que é um processo burocrático, mas mantém as esperanças. “É um processo complexo e burocrático, mas estamos confiantes que tudo vai dar certo”, ressalta ele.
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Samu sob novo comando a partir de agosto
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência passará a ser administrado por uma organização social

Objetivo da mudança no comando é agilizar contratação de funcionários e serviços pelo Samu

A partir do dia 1o de agosto, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que atende a todos os municípios catarinenses, passará à administração de uma organização social, a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), considerada a maior entidade filantrópica de prestação de serviços de saúde do Brasil, com mais de 32 mil colaboradores. O principal objetivo da mudança é agilizar a contratação de serviços e profissionais, principalmente médicos, para melhorar o atendimento do Samu.

De acordo com o gerente da 23º Regional de Saúde de Joinville, Douglas Calheiros Machado, a mudança será apenas administrativa. Tudo permanecerá igual na estrutura. O município continua sendo responsável pelas ambulâncias de suporte móvel. E a SPDM assumirá a responsabilidade sobre as ambulâncias UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que eram de responsabilidade do Estado.

Segundo Machado, a Secretaria de Estado da Saúde realizou licitação para contratar a OS, para que ela assuma a responsabilidade das unidades de suporte avançado de Santa Catarina e das centrais de regulação macrorregional. Em Joinville funciona uma delas, que atende a 24 municípios do Planalto Norte e Nordeste.

Segundo a coordenadora de enfermagem do Samu de Joinville, Juliana Guarese, que continuará no posto, de mesmo modo que o coordenador-geral, Niso Balsini, a entidade realiza cerca de 500 atendimentos por mês envolvendo saída de ambulância. Sem saída, apenas com orientação por telefone, quando um médico atende ao solicitante e avalia a situação, são prestados mais 1.200 atendimentos. O Samu dispõe em Joinville de cinco condutores de ambulâncias, seis enfermeiros e 22 médicos, quando precisaria de 65, segundo Juliana. “Estamos no limite. Temos muita carência de médicos. Tem dias que não temos UTI. Com a OS serão contratados os profissionais faltantes”, afirma.

Juliana explica que a central de regulação de Joinville atende a 24 municípios. Ela e o médico Niso Eduardo Balsini são os responsáveis por toda esta região. “A central regula quatro UTIs móveis, sendo uma em Joinville, uma em Jaraguá do Sul, uma em Mafra e uma em Canoinhas. É pouco. mas está dentro do que estabelece a portaria 2048, do Ministério da Saúde”, disse.Além das quatro UTIs Móveis, o Samu dispõe de outras 11 ambulâncias tipo USB (Unidade de Saúde Básica), distribuídas em Joinville, Jaraguá do Sul, Irineópolis, Guaramirim, São Francisco do Sul, Itaiópolis, Canoinhas, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Porto União e Itapoá.

Opção para os colaboradores

O gerente da 23a Regional de Saúde de Joinville, Douglas Calheiros Machado, disse que os concursados pelo Estado – como enfermeiros, técnicos de enfermagem e radioperadores – “tiveram a oportunidade de decidir se queriam continuar trabalhando no Samu enquanto OS ou se queriam ser transferidos para outra unidade do Estado, a exemplo da 23ª Regional de Saúde, a Maternidade Darcy Vargas ou o Hospital Regional Hans Dieter Schimidt.”

Ele afirma que os enfermeiros decidiram ficar, sem prejuízo do contrato do Estado. Continuam recebendo da Secretaria de Saúde, normalmente. “O que vai mudar para eles é o chefe, mas o vínculo empregatício é do Estado. Estão cedidos à OS”, explica. Em relação aos médicos, que têm contrato ACT (Admissão por Contrato Temporário), foram incorporados automaticamente à grade de funcionários. Para preencher novas vagas os candidatos passarão por exame seletivo.

“Vai continuar igual. Só muda a administração. O que muda é a empresa que administra todo esse pessoal. Vai agilizar muito. O que a gente quer com isso é aumentar o volume de atendimentos e melhorar também”, avalia.

Como é a SPDM

No site da Organização Social, lê-se que a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) é a maior entidade filantrópica de prestação de serviços de saúde do Brasil – com mais de 32 mil colaboradores, atuando para melhoria da qualidade de vida da população.

A entidade gerencia 22 unidades hospitalares e ambulatoriais construídas e equipadas pelo estado de São Paulo e por alguns municípios, com o objetivo de levar o que há de mais avançado em conhecimento médico para as populações mais necessitadas, além de ser um posto avançado de capacitação de recursos humanos.

Fundada em 1933, é dirigida por um Conselho Administrativo eleito pela sua Assembleia Geral, constituída pelos membros da antiga Congregação da Escola Paulista de Medicina, atual Conselho Universitário da Unifesp.A SPDM desenvolveu atividades direta e indiretamente relacionadas à saúde em diversas cidades do país, destacando-se o projeto Parque Nacional do Xingu, em que médicos da instituição atuaram diretamente com os índios