icone facebookicone twittericone instagram


Postos estão sem medicação

O aposentado Henrique Fernandes, 59 anos, foi até o posto de saúde Bakitas, no Boa Vista, ontem à tarde, para buscar remédio para a mulher que foi diagnosticada com colesterol alto. Neste mês, ela deveria começar o tratamento com sinvastatina, mas vai ter que deixar para o mês que vem se for esperar pelo posto porque o medicamento está em falta desde março.

Hoje, dona Edna, a mulher de Henrique, deve voltar ao médico e se o medicamento for realmente necessário terá de comprá-lo. “Eu também tomo remédios há cinco anos e várias vezes já faltou, como captopril, por exemplo”, diz Henrique. O remédio é usado para tratar pressão alta e o aposentado chegou a passar mal na falta do remédio.

No posto de saúde, além da sinvastatina, acabou neste mês o losartana e o carbonato de cálcio, usado para tratamento de idosos com osteoporose. O medicamento foi entregue na farmácia-escola e quando chegou aos postinhos não foi em quantidade suficiente. Na unidade do Comasa, por exemplo, quando entregaram o carbonato na semana passada acabou no mesmo dia.

Punição para os laboratórios

A Secretaria de Saúde notificou, nesta semana, três empresas por causa da falta dos medicamentos. Entre elas, estão as fornecedoras da sinvastatina e dipirona. As empresas têm cinco dias para apresentar defesa.

A medida é a primeira tomada pela Comissão Permanente de Penalização de Fornecedores, criada para avaliar estes casos. Se as fornecedoras atrasarem mesmo após a notificação, poderão receber declaração de inidoneidade, e não poderão participar de licitação.

“É um cerco às empresas que não cumprem suas obrigações. É inadmissível que a população seja prejudicada pela falta de compromisso dos fornecedores”, disse a secretária da saúde, Antonia Grigol.

 

 

Mundo

 

SAÚDE
Mortes causadas por vírus do Nilo cresceram 32
%

As mortes causadas pela infecção do vírus do Nilo Ocidental aumentaram cerca de 32% na primeira semana de setembro nos EUA e o número de pessoas infectadas subiu 25%, segundo autoridades sanitárias do país. Foram registrados 1.993 casos do começo do ano até 4 de setembro. As mortes somam 87 contra os 66 óbitos registrados até 30 de agosto.

 

 


 

 

Contra o câncer
O acelerador linear do São José já está tratando 80 pacientes por dia em Joinville. A meta é chegar a 120. E quando a bomba de cobalto for recuperada, o tempo de espera para tratamento (hoje inferior a um mês) vai acabar: só bastará preparar o paciente e deu, inicia imediatamente
.