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OPINIÃO DE A NOTÍCIA
Campanha de prevenção

O avanço do câncer em Joinville deixa ainda mais importantes e fundamentais as campanhas de prevenções, como a Outubro Rosa, a ser realizada por servidores do Hospital Municipal São José a partir da próxima semana. Nos últimos dez anos, 350 mulheres morreram vítimas da enfermidade em Joinville, segundo as estatísticas da Secretaria de Estado da Saúde. Entre os diferentes tipos de câncer, somente os de estômago e pulmão mataram mais no período. O tratamento avançou, as possibilidades de cura são maiores, o diagnóstico foi aperfeiçoado, mas ainda assim o melhor caminho é a prevenção, exatamente como se propõe a campanha Outubro Rosa.

Como as possibilidades de cura dos tumores estão intimamente ligadas à precocidade do diagnóstico, a campanha de prevenção vai insistir na importância da mamografia, o exame de detecção de eventuais nódulos. A recomendação é realizar o exame anualmente depois dos 40 anos. Mesmo com todos os investimentos no tratamento, o mais eficiente ainda é a prevenção. A maior longevidade, inequívoco sinal de qualidade de vida, também eleva a incidência de doenças crônicas. Joinville precisa se preparar.


 


CONTRA O CÂNCER
Um mês cor-de-rosa no Hospital São José

Ontem, servidoras do Hospital São José apresentaram a campanha de combate ao câncer de mama que será realizada na semana que vem.

De carona com as ações promovidas mundialmente durante o chamado Outubro Rosa, o hospital programou diversas atividades e palestras entre os dias 30 de setembro e 5 de outubro para lembrar a população sobre a importância de se fazer exames preventivos, como a mamografia ,para diagnosticar a doença precocemente.

Este é o segundo ano em que o hospital realiza a semana de atividades voltadas ao tema.

A ideia surgiu em 2011, quando a enfermeira Valéria Clementoni, do setor de oncologia, tomou conhecimento de que, apesar de a mamografia ser pedida no exame periódico a todas as funcionárias do São José acima de 40 anos de idade, poucas realizavam o procedimento. “Não há filas para realizar mamografias em Joinville, isso é um termômetro que indica que ainda tem muita gente que não faz o exame”, comenta a enfermeira.

Saiba mais
A Semana de Combate ao Câncer do São José ganha apoio dos jogadores do JEC, que entrarão em campo hoje vestindo a camiseta da campanha.

 

SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO
Produtos continuam sendo recolhidos

Órgãos de vigilância sanitária de 293 cidades catarinenses continuam recolhendo todos os litros de leite e derivados da marca Holandês dos supermercados de todo o Estado supostamente contaminados pelo conservante nitrito. Desde sexta-feira, pelo menos 23 crianças de até três anos tiveram sintomas de intoxicação. Das vítimas, ao menos cinco permanecem internadas.

Um dos casos foi registrado em Joinville. Um menino de quatro meses que estava no Hospital Infantil desde quinta-feira passada, quando deu entrada com problemas de respiração, recebeu alta ontem. A mãe do bebê diz ter congelado o pacote do leite que a criança tomou, seguindo orientações da empresa. “Vou aguardar a análise e o laudo para tomar as providências necessárias”, diz ela.

A mulher percebeu que o filho não estava bem, mas só teve certeza de que o menino corria sérios riscos quando o viu ficar com o rosto escurecido, dentro do ônibus, a caminho do hospital.

Uma enfermeira, que estava no mesmo ônibus, teria percebido o problema e agilizou a entrada do bebê no Hospital Infantil. “Foi isso o que salvou a vida dele”, conta a tia da criança.

O caso mais grave está na UTI no hospital de Itajaí. Outras três estão sendo tratadas em Tubarão e uma outra, em Navegantes. Conforme boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), quatro apresentaram sintomas, mas não chegaram a ser internadas

 

 

 Visor

Racha na conta
Corpo de Bombeiros Militar encaminhou para a Secretaria de Estado da Saúde pedido de repasse de R$ 900 mil para a manutenção, compra de peças e combustível do Arcanjo 01, helicóptero usado em conjunto entre a corporação e o Samu. O valor equivale a 50% do custo anual da aeronave.

Geral


CÂNCER DE MAMA
Mapeamento genético com mais precisão

O mapeamento genético abre caminho para uma revolução na luta contra o câncer de mama, que matou no mundo meio milhão de mulheres no ano passado. Os pacientes vão ter acesso a tratamentos mais precisos. Pesquisadores descobriram que um tipo mais letal de câncer de mama é muito semelhante ao câncer de ovário.

Os estudos dividiram o câncer de mama em quatro tipos e identificaram ao menos 40 alterações genéticas que podem ser tratadas com medicamentos. Apesar do grande otimismo com as descobertas, os cientistas disseram que ainda serão necessários alguns anos de testes clínicos para que os novos tratamentos sejam colocados à disposição dos pacientes.

 

INTOXICAÇÃO
Força-tarefa para inutilizar leite
Vigilâncias sanitárias dos 293 municípios estão visitando supermercados para retirar produto contaminado da prateleira

Vigilâncias sanitárias de 293 cidades catarinenses seguem recolhendo dos supermercados todo o leite e derivados da marca Holandês, contaminados pelo conservante nitrito. Desde sexta-feira, 23 crianças de até três anos ficaram intoxicadas. Das vítimas, ao menos cinco permaneciam internadas ontem.

O caso mais grave está na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Pequeno Anjo, de Itajaí, mas não corre risco de morrer. Outras três são tratadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, e uma outra no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Navegantes. De acordo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica, quatro crianças apresentaram diagnóstico, mas não chegaram a ser internadas.

O diretor técnico da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), João Marques, informa que o laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina, que analisa amostrar do leite, deve encerrar os testes hoje. Se os resultados forem negativos, a empresa será desinterditada amanhã. Marques alerta aos consumidores para que verifiquem a data de fabricação do leite.

– O período que não pode haver o consumo é de 18 a 22 setembro. Antes ou depois desta data não há risco de contaminação – explica.

Pelo menos 30 mil litros de leite foram inutilizados pela Vigilância. De acordo com o médico-veterinário da empresa, Luiz Carlos Custódio, a suspeita é que houve um problema de resíduo no processo de limpeza de uma das tubulações da pasteurização. A falha, segundo ele, não foi humana.

– Acreditamos que foi um problema em uma das válvulas do equipamento que deveria impedir a passagem de líquidos para o tanque de pasteurização – diz ele.

A intoxicação por nitrito é considerada grave e pode levar à morte se não for tratada a tempo. A substância induz à oxidação do ferro presente na hemoglobina, um dos componentes do sangue, impedindo o transporte de oxigênio.

– Os internamentos são de crianças porque elas têm o organismo mais frágil – explicou Fábio Gaudenzi, diretor de Vigilância Epidemiológica de SC.

 

 

 PORTAL G1.GLOBO/SC

Crianças aguardam atendimento por até seis horas em hospital de SC
Hospital Infantil de Florianópolis tem um leito de internação, diz enfermeira.
Sala de triagem ficou lotada durante toda a segunda-feira (24)
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Sérgio Guimarães
Do G1 SC com informações da RBS TV
 

Comente agoraNessa segunda-feira (24), centenas de pais esperaram por três, quatro e até seis horas pelo atendimento na emergência do Hospital Infantil, em Florianópolis.

A sala de triagem ficou lotada durante todo dia. À noite, a equipe da RBS TV teve acesso à parte interna, onde mais pais esperavam nos corredores (veja o vídeo).

Sem leitos disponíveis, algumas crianças foram colocadas em macas. "Vêm crianças de outros hospitais, da região, e na segunda-feira é o pior dia", afirmou uma enfermeira.

De acordo com o hospital, somente nessa segunda (25) os médicos da emergência realizaram mais de 700 atendimentos. Além disso, a emergência tem apenas um leito pra internação, de acordo com a enfermeira. "Tem uma vaga e precisamos escolher a criança que vai para a internação", contou ela.

Uma dona de casa, moradora de Garopaba, foi até os postos de saúde da região, mas precisou levar a filha até a Capital catarinense. Esperou por seis horas até a filha ser atendida por um dos médicos. O movimento no local só diminuiu por volta das 23h, com a redução natural do número de crianças para serem atendidas.

 

 

 

 

 


Número de crianças contaminadas por leite no Estado chega a 23
Cidasc está analisando amostras para avaliar liberação de produção da empresa

Novas suspeitas sobre como ocorreu a contaminação dos lotes de leite tipo C, produzido na Grande Florianópolis, foram levantadas nesta segunda-feira pela Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado. Um laudo sobre recente manutenção no motor de uma das caldeiras, realizado por empresa contratada, também foi requisitado pela gerência da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina). O gás usado no motor para refrigeração, a amônia, pode ter produzido o ácido nítrico encontrado em amostras do leite Holandês. Desde o dia 19 de setembro, 23 crianças apresentaram quadro de intoxicação. Seis permanecem internadas.

 
Fábrica aguarda liberação da Cidasc

A última ocorrência foi na noite de domingo, quando uma criança de três anos foi atendida no Hospital Infantil de Florianópolis apresentando quadros de intoxicação. Pelo menos 19 crianças já haviam sido internadas pelo mesmo motivo no Estado, o que levou a Vigilância Sanitária a interditar a fábrica Papaenborg Laticínio Holandês e proibir temporariamente a comercialização dos demais produtos derivados do leite da mesma marca (Leite, iogurte, nata, queijo, entre outros).

O caso mais grave, registrado pela Vigilância Epidemiológica do Estado, foi em Joinville. A criança já deixou a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e segue internada em observação. Outras três crianças seguem internadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão; uma está no Hospital Infantil de Navegantes e outra no de Penha. Nenhuma delas corre risco de morte, segundo informações dos municípios.

Cidasc não tem pressa em liberar produção

A empresa alega que a falha já foi corrigida, mas a equipe da Cidasc vai aguardar os resultados do laboratório para confirmar se não há mais presença de ácido nítrico em nenhum alimento.  “Fizemos coleta do leite no domingo, na segunda e faremos nesta terça também. Precisamos de três resultados negativos para que a fábrica possa voltar a funcionar com segurança. A estimativa é que o resultado saia entre quarta e quinta, mas vamos respeitar o tempo do laboratório”, afirmou João Marques, diretor técnico da Cidasc.

O produto químico foi constatado apenas nos lotes (0687 e 0689) do leite tipo C fabricado pela empresa. “Os laudos nas amostras serão concluídos ao longo da semana, mas como também existe a suspeita de contaminação a partir de gás, nós não teremos pressa em apresentar uma definição. Todas as hipóteses precisam ser checadas”, declarou Sérgio Silva Borges, inspetor de produtos de origem animal da Cidasc. Estão sendo coletadas cerca de 25 amostras de cada um dos lotes de todos os produtos da empresa.

 Nesta segunda-feira foram inutilizados cerca de 31 mil litros de leites na sede da empresa, em Biguaçu, com o acompanhamento de técnicos do Estado. De acordo com a Vigilância Sanitária, há uma equipe in loco monitorando o varejo para garantir a não comercialização de produtos. O Procon notificou a empresa pedindo uma relação dos estabelecimentos onde leite e seus derivados são distribuídos. A produção de qualquer alimento está proibida pelos órgãos do Estado.

Onde foram registrados os 23 casos

Balneário Camboriú – 3
Florianópolis - 6
Itapema – 1
Joinville - 1
Navegantes – 6
Penha – 2
Piçarras – 1
Tubarão – 3

 

 


Resolvendo
A Secretaria da Saúde garante que até o final de outubro resolve o problema da falta de profissionais para o Hospital Regional de São José, que mensalmente registra 1,2 mil internações, sem contar com os mais de cinco mil procedimentos ambulatoriais. É fundamental para a região onde absorve mais de 16 mil atendimentos de emergência. Pra isso precisa de pessoal. Serão contratados 611 funcionários, já em fase de entrega de documentação. Vão de médicos, passando por fisioterapeutas e radiologistas, até enfermeiros e técnicos em atividades administrativas
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