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SAÚDE
Ministério quer aumentar número de mamografias

O País precisa aumentar o número de mamografias entre mulheres de 50 a 69 anos para chegar a um índice considerado ideal pelo Ministério da Saúde. A meta é fazer 3,8 milhões de exames em 2014. No primeiro semestre deste ano, a marca alcançada foi de 1 milhão.

 

 

 

 Visor- Rafael Martini

 

A HORA DA DISCÓRDIA
A folha de pagamento da Secretaria de Estado da Saúde consome R$ 49 milhões ao mês, sendo R$ 6 milhões somente em hora-plantão paga aos servidores e outros R$ 4 milhões aos profissionais que ficam de sobreaviso. A estratégia do governo do Estado é não mexer no pagamento das horas extras dos cerca de 10 mil servidores para evitar que a categoria entre em greve neste momento.

O fato é que o governo precisará fazer um exercício financeiro para manter esta despesa, no momento em que enfrenta dificuldades com a queda na arrecadação. O problema (para o Estado) é que a categoria dá sinais em defesa da paralisação. A assembleia de hoje decide tudo. As negociações estão sob a coordenação do secretário-adjunto Acélio Casagrande enquanto Dalmo de Oliveira está de férias.

 

 

A PROPÓSITO
Dependendo do desempenho de Acélio Casagrande na condução deste impasse, a virtual greve da Saúde pode acelerar mudanças na pasta, a exemplo do que aconteceu na Educação durante a greve dos professores.


EXAME
O tomógrafo do Hospital Infantil Joana de Gusmão, quebrado desde a última quinta, deve voltar a funcionar hoje.


 

 

Geral


NEGOCIAÇÕES
Governo mantém a hora-extra na saúde

Os trabalhadores da saúde pública de Santa Catarina fazem assembleia hoje, às 13h30min, na Praça Tancredo Neves, Centro de Florianópolis. Vão definir se entram em greve. Nos últimos dias, o sindicato da categoria tem feito paralisações de uma hora nos hospitais da rede estadual.

Ontem, o secretário-adjunto da Saúde, Acélio Casagrande, tornou pública a decisão do governo de não cortar a hora-extra dos empregados, mesmo com a contratação de pessoal, por até 90 dias. A diretoria do sindicato avaliou que o ato não terá impacto na decisão da categoria. Ele disse que não haverá perda salarial para servidor enquanto houve negociação.

 

 

  

EMERGÊNCIA
Hospital retém macas
Sem vagas, Marieta Konder demora a devolver equipamentos do Samu e Corpo de Bombeiros

ITAJAÍ - A superlotação do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen está obrigando a equipe a reter macas dos bombeiros e do Samu. Sem local para colocar os pacientes, o hospital fica com as macas das viaturas nos corredores, o que impede que os veículos saiam para novas ocorrências. Apesar da gravidade do problema, o próprio Ministério Público admite que não há solução imediata.

Sexta-feira passada, a ambulância do Samu ficou mais de uma hora parada na emergência. O coordenador do serviço em Itajaí e Balneário Camboriú, Heimar Osório, diz que este é um problema recorrente.

– Isso já foi motivo de reuniões, mas não há opção. Temos que deixar o paciente na unidade e não podemos deixá-lo no chão – explica.

Quando a maca da ambulância está retida e o Samu é chamado para nova ocorrência, a equipe pede o apoio dos bombeiros ou orienta quem está junto do ferido a levá-lo de carro até o hospital. Quando essas opções também se esgotam, é deslocada uma ambulância de Balneário Camboriú.

– A gente fica de mãos atadas. Como vamos levar um enfartado sem maca? – questiona.

Em Itajaí, o Samu tem duas ambulâncias, uma avançada (com médico) e uma básica, além de uma maca complementar. Mesmo com a maca extra, as ambulâncias às vezes acabam paradas.

No Corpo de Bombeiros a situação é semelhante. No início do ano, segundo o comandante operacional do batalhão de Itajaí, capitão Fabiano Neves, a corporação comprou duas macas. Hoje, existem cinco para três ambulâncias. Mesmo assim ocorre de ambulâncias ficarem paradas esperando macas.

 

CONTRAPONTO
O que diz o Hospital Marieta Konder Bornhausen:
A advogada do Hospital Marieta, Zilda Bueno, explica que a situação ocorre não devido à falta de macas, mas sim à carência de espaço pra atender aos pacientes. Isso só deve ficar resolvido com a ampliação do hospital, cuja obra começou em julho e deve durar três anos.
– A estrutura não é compatível com a quantidade de pacientes. Não falta dinheiro para macas, é que não temos onde colocar as pessoas.
Sexta passada, o hospital estava com 50 pacientes internados no pronto-socorro e 15 na emergência, quando a capacidade é para oito na emergência e 14 na internação.
–Também não temos como transferir essas pessoas para os quartos, pois não há leitos.

 

 

 

 

 

Hospital da UFSC receberá R$ 3,3 milhões em programa do Governo Federal
Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários distribuiu um total R$ 117,3 milhões
 Oliveira Mussi

Florianópolis 

O Ministério da Saúde liberou R$ 117,3 milhões para 34 instituições que integram o REHUF (Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários). O HU (Hospital Univeritário) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) receberá R$ 3,3 milhões. O programa é desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. O financiamento do REHUF é dividido em três blocos: custeio; compra de equipamentos; e a realização de obras de reformas.

Em 2012 os hospitais universitários contam com o volume de R$ 585 milhões, R$ 85 milhões a mais do que no ano passado. Além do recurso destinado ao custeio, o Ministério da Saúde totalizará, até o final do ano, o repasse de recursos para a realização de obras de reforma , somando R$ 180 milhões, e compra de equipamentos, que denotarão R$ 135 milhões.