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VISOR | RAFAEL MARTINI

BRASA PARA O SEU ASSADO
Bastou circular a informação de que Santa Catarina foi o melhor Estado na redução da mortalidade feminina em uma década para que governo federal e estadual passassem a divulgar seus programas como responsáveis pelos resultados positivos. Em terras catarinenses, a taxa de mortalidade passou de 4,28 a cada 100 mil mulheres para 3,53. As ações integradas e programas de prevenção fizeram toda a diferença no combate às principais causas de mortalidade feminina: o AVC, infarto e câncer de mama. E viva o Outubro Rosa (foto).


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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Exame mais simples e preciso

Podendo ser feito em casa, novo método que coleta a saliva e detecta a doença pelo DNA já está disponível no Brasil

Antes disponível apenas no exterior, o exame genético para diagnóstico da intolerância à lactose – problema que afeta cerca de 40% da população brasileira – entrou no mercado nacional nesta semana.

Realizado apenas com a coleta de saliva por meio de uma haste plástica, ele é uma boa alternativa ao desagradável exame convencional. Nesse método, copos de leite ou lactose concentrada são ingeridos, o que gera efeitos desagradáveis nas pessoas afetadas pelo problema.

– O novo exame, além de preciso, pois avalia o DNA do paciente, não é invasivo. E a coleta é tão simples que pode ser realizada em casa – diz o patologista clínico Armando Fonseca, diretor-médico do laboratório DLE.

Pessoas que sofrem de intolerância à lactose sentem desconfortos que vão de enjoo leve, cólicas e gases até fortes dores abdominais. Os sintomas ocorrem quando leite e seus derivados – como creme de leite, queijo, manteiga, requeijão, iogurtes e outros – são consumidos.

Essa intolerância ocorre em virtude da falta ou insuficiência de produção da enzima lactase no intestino delgado, fundamental para digerir a lactose.

– O ser humano, na condição de mamífero, nasce produzindo lactase e perde progressivamente a capacidade de quebra da lactose, logo após os primeiros anos de vida – diz Fonseca.

O distúrbio afeta, em maior ou menor grau, cerca de 40% da população brasileira. Estima-se que 25% da população europeia sofra com esse tipo de intolerância.

Um mal que não tem cura

A população asiática é ainda mais sensível: praticamente todos apresentam intolerância à lactose.

– Caso apresente sintomas como gases, dores, distensão e cólicas abdominais, náuseas, vômitos, diarreia ou constipação, além de sinais de má digestão após o consumo de leite ou derivados, desconfie da intolerância à lactose – alerta Fonseca.

Não há cura para a doença. Por isso, a prevenção é outra ferramenta importante para minimizar o distúrbio. O ideal é que os portadores da intolerância evitem produtos com leite in natura ou seus derivados, preferindo produtos lácteos modificados industrialmente para reduzir o teor de lactose ou, em alguns casos mais raros, cortem definitivamente da dieta este grupo de alimentos.