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SAÚDE PÚBLICA
Regional permaneceu sem PS
Hospital não reabriu setor por falta de médico. Superlotação no São José cresceu

Agravada pela ausência dos médicos que retomariam, a partir das 13 horas de ontem, o plantão suspenso no fim de semana pelo Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, a situação de superlotação no pronto-socorro do Hospital Municipal São José piorou ontem. O PS do São José chegou à marca de 83 pacientes sendo atendidos – no domingo, havia 67 –, quando a capacidade é de 43 pessoas. Dos 83 pacientes, 18 eram casos de traumas, vocação do hospital. Os demais eram casos clínicos.

O Regional, que anunciou a suspensão do atendimento no seu PS a partir das 13 horas de sexta-feira, para reabertura ontem, não dispôs de clínico-geral. O fato de médicos contratados pelo Estado cumprirem carga horária, e não receberem por produtividade torna mais difícil fechar escalas, somado ao déficit de profissionais.

A unidade estadual tem cinco clínicos para fazer o trabalho de 14. Segundo o diretor Renato Castro, o PS passou o dia sem clínico – apenas com ortopedista e cirurgião.

A previsão era de que um médico que estava de atestado retornasse ontem às 19 horas, mas o clínico não apareceu. Desde o dia 23, quando a greve dos servidores estaduais da saúde foi deflagrada, é a terceira ausência de clínicos, com base em atestados ou na justificativa de carga horária já cumprida.

Segundo Castro, apesar da liminar obtida pelo Estado na sexta para forçar o retorno dos servidores ao trabalho, 38% dos funcionários permanecem em greve. O sindicato da categoria (Sindsaúde) recorreu para tentar anular a decisão, que considera ambígua por exigir o retorno ao trabalho de 70% dos funcionários, sem estabelecer como deve ser cumprido o percentual. A liminar prevê multa por dia de desobediência; a intimação ocorreu no sábado.

A greve no Regional, aliada à falta de clínico e à superlotação no São José, levou a demanda aos PAs. O Norte, no Costa e Silva, estava lotado no início da tarde. “Um caos, bastante movimento”, disse uma funcionária que não quis se identificar. O PA Sul, no Itaum, e Leste, no Aventureiro, também tiveram aumento na procura. Segundo a Saúde, o movimento era considerado pouco acima do normal, mas sob controle.

 

 

 

  Sinal ocupado
  Secretário adjunto da Saúde, Acélio Casagrande (PMDB) pediu uma audiência no ministério para tratar de uma distorção: SC é o Estado do Sul com menor repasse per capita para pacientes de média e alta complexidade. Por enquanto, sem resposta
.

 

  DIRETAS
  - Secretário da Saúde, Dalmo Oliveira, reúne-se hoje com os diretores de hospitais para saber dos servidores que continuam em greve. A ordem é abrir sindicâncias contra eles.

 

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Servidores da saúde fazem manifestação em Florianópolis
Servidores de Florianópolis e Joinville se reuniram em frente ao Centro Administrativo
 Edinara Kley

Florianópolis 

Em uma manifestação em frente ao Centro Administrativo do Governo do Estado, na tarde desta sexta-feira, servidores da saúde que estão em greve pediram a abertura das negociações. Servidores de Florianópolis e Joinville compareceram ao ato, exigindo a presença do governador Raimundo Colombo.

 Servidores aguardaram audiência em frente à sede do Governo

Por meio de sua assessoria, o governador informou não ter espaço na agenda para recebê-los, mas se propôs a enviar um assessor para conversar. Os manifestantes se recusaram a falar com o representante e, até o final da tarde, permaneciam no local.

Saiba mais: Justiça considera ilegal a greve dos servidores da saúde em Santa Catarina


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Jornal da manhã- Cricúma

greve Servidores Saúde

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Governo entra na Justiça mas greve dos servidores continua

 A greve dos servidores da saúde de Santa Catarina completa uma semana amanhã. O Governo dos Estado pediu ao Tribunal de Justiça de Santa Catariana que determinasse o fim da greve. Mas segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Públicos e Privados (Sindsaúde), a decisão do  desembargador de plantão, Paulo Henrique Moritz Martins da Silva, na sexta-feira (26), apenas estabeleceu alguns critérios: não barrar funcionários que não aderiram a greve e manter o atendimento em, no mínimo, 70% e fixou multa de R$ 1 mil por dia de descumprimento da decisão.

 A secretária do Sindsaúde, Edileusa Garcia Fortuna, que esteve em Lages no fim de semana, reunida com o comando de greve, informa que hoje o sindicato vai pedir na Justiça que o Governo do Estado seja obrigado a negociar durante a greve. “Lei de greve vale para nós e para eles, se temos parâmetros para agir o Governo também deve ter, não é possível que o governo não respeite a greve”, questiona.

 Ela acrescenta que o governo pediu duas vezes a ilegalidade da greve, mas não conseguiu. “Vim para Lages para explicar a decisão do desembargador, pois algumas mídias no estado noticiaram que nossa greve é ilegal, mas não é”, explica. Em Lages os atendimentos estão superando os 70% determinados pela Justiça. Inclusive na UTI onde existem 10 leitos, todos estão ocupados, segundo Edileusa o comando de greve poderia atender apenas sete, mas não pretende deixar a população sem amparo. “Ao que parece os médicos do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres entraram em greve porque estão mandando os pacientes para o Hospital Geral”, comenta a secretária.

 Questionado, na tarde de ontem, por telefone, sobre os atendimentos no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, o diretor clínico Paulo Duarte Filho, disse que estão dentro da capacidade. “Temos uma limitação, tem dias que não cabe mais ninguém, não sei se aconteceu isso no fim de semana, não fico lá o dia todo, mas se chegou ao limite é possível que não tenham conseguido atender todos”, salienta.

 O comando de greve estadual explica que Joinville, Florianópolis e Lages aderiam à greve, o que representa 60% da categoria. No Hospital Geral Tereza Ramos, referência em emergência obstétrica, os funcionários se revezam numa tenda montada ao lado da entrada principal do Hospital. Para passar o tempo jogam dominó e cartas. Alguns não gostam de comentar sobre a greve, acham que se falarem podem comprometer o movimento. Embora alguns servidores estaduais fiquem na tenda, no sábado à tarde, eram cinco, e ontem à tarde 10, os trabalhos não estão comprometidos.

 O comando de greve local informa que 70% dos concursados participam do movimento, mas em modo de revezamento para não atingir a população com a falta de prestação de serviço. Uma senhora que está com o marido internado desde a quarta-feira (24), conta que ele é bem atendido. “Só tivemos problemas no dia que chegou por falta de leito, mas graças a Deus foi resolvido”, comenta.

 Para a diretora local do Sindsaúde, Rita Gonçalves, a relação com a direção do Hospital está tranquila. Ela acredita que seja pelo fato de estarem atendendo os pacientes “Estamos conversando com os pacientes e acompanhantes sobre nossas reivindicações, e entendem que somente queremos receber de forma justa”, conta.

  

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Manutenção dos valores salariais enquanto a categoria estiver em negociação;

Concessão de Gratificação por Atividade de Saúde (GAS) aos servidores;Manutenção da reposição de novos funcionários para a abertura de leitos nos hospitais do estadual, garantindo a ampliação de serviços e melhoria de atendimento à população;Reposição de materiais e medicamentos para melhoria do atendimento à população.

 

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Contra decisão da justiça, servidores da saúde devem manter greve em Santa Catarina

Presidente do SindSaúde vai recorrer da decisão do TJ Mesmo com a decisão do Tribunal de Justiça (TJ), que considerou inconstitucional a greve dos servidores da saúde de Santa Catarina, a categoria deve continuar de braços cruzados em Santa Catarina. A afirmação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em estabelecimentos de Saúde Público Estadual e Privado de Florianópolis (SindSaúde), Pedro Paulo das Chagas.

De acordo com nota divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde, a decisão determina "o imediato restabelecimento de todos os serviços de saúde na proporção de, no mínimo, 70% de seu funcionamento normal”. Fixa ainda multa de R$ 1 mil para cada descumprimento da decisão.

A assessoria jurídica do SindSaúde deve recorrer da decisão. “A população deve exigir a greve para que o atendimento melhore nas unidades de saúde. Vamos manter a greve”, exclama Pedro Paulo.

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Um problema a mais para a saúde
SC está na lanterna do país quando o assunto é o repasse per capita de recursos federais para pacientes de média e alta complexidade
 

Roberto Azevedo

Florianópolis 

O secretário adjunto da Saúde, Acélio Casagrande, ainda tenta uma audiência no Ministério da Saúde, em Brasília, para resolver um problema que deixa Santa Catarina na condição de recebedor do menor repasse da região Sul para pacientes de média e alta complexidade. Enquanto o Estado recebe R$ 137,58 anuais, Rio Grande do Sul tem repasse de R$ 182,29 e o Paraná de R$ 165,95.

O resultado é uma conta que não fecha. Pois, segundo o secretário-adjunto de Saúde, Acélio Casagrande, os R$ 860 milhões repassados por ano pela União não são suficientes para pagar o custeio, hoje com uma defasagem de R$ 8,5 milhões por mês. Há 30 dias, Casagrande tentou uma audiência no Ministério da Saúde, mas não conseguiu agendar. O senador Casildo Maldaner prometeu ajudar na empreitada e quer estar presente quando as autoridades federais abirem a janela para tratra do assunto.

Este é só mais um problema para a saúde pública catarinense, envolvida, neste momento, em mais uma greve dos servidores. A população espera a retomada das negociações. O governo do Estado já avisou que volta a conversar com o fim do movimento. Os servidores, que, por decisão do TJ, têm que garantir 70% dos profissionais nas atividades diárias, disseram que não aceitam a perda da hora-plantão nos hospitais, responsável por mais de 70% dos salários da categoria. É um cabo de guerra.

 

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Central de Diários

Coluna Pelo Estado

 

Outra paralisação

Não houve avanço nas negociações entre a Secretaria de Saúde e o Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de Santa Catarina (Sin- dSaúde) e a greve foi retomada ontem em todo o estado quando encerrou o prazo que o próprio governo solicitou para tentar um acordo.
Em nota oficial, a Secretaria afirma que o impasse está na exigência do pagamento de uma gratificação, que implicaria no aumento de 50%
no salário dos servidores e comprometendo o apertado orçamento do Executivo. Além disso, o governo alega que a maioria das reivindicações
do sindicato, foi atendida prontamente, como a contratação de novos servidores e a não redução do número de horas-plantão (HP) realizadas.
Também foi garantido que nenhum profissional terá prejuízos na sua remuneração durante a paralisação. Enquanto o governo e o sindicato
não chegam a um acordo que evite mais uma longa paralisação, a orientação do próprio SindSaúde é que a população procure atendimento nos postos municipais de saúde, nos prontos-socorros e hospitais universitários. Nas unidades de atendimento do estado só serão aceitos casos de urgência e ou de pacientes que já estão internados.

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