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AVENTUREIRO
Unidades de saúde fazem encontro sobre o SUS

Na sexta-feira, as unidades de saúde da regional do bairro Aventureiro (Policlínica Aventureiro, Aventureiro II, Cubatão, Leonardo Schilickmann no Iririú, Parque Joinville, Rio do Ferro, Saguaçu e Santa Bárbara) realizam o 1º Encontro de Conscientização e Orientação sobre SUS. O evento começa às 18h, no auditório da Paróquia Senhor Bom Jesus. No encontro, será discutido o funcionamento das unidades de saúde.

 


SAÚDE
Mudança em produtos light

A classificação de produtos light vai mudar no Brasil a partir de 2014. Somente poderão ser assim considerados alimentos que tiverem teor reduzido de determinado nutriente, em comparação a um produto de referência. Atualmente, são considerados light os com redução e os que naturalmente têm baixo teor de uma substância.

A exigência integra uma resolução da Anvisa publicada semana passada com novas regras para alegações nutricionais, informações estampadas nos rótulos que destacam determinadas características de um alimento, como ser livre de gordura trans, ser fonte de ácidos graxos ou ser livre de sal.

A regulamentação, discutida nos últimos quatro anos, será adotada nos países integrantes do Mercosul. Para todos, as regras das novas embalagens passam a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2014.

 

 

QUEDA DE BRAÇO
Greve da sáude resulta em 10 boletins de ocorrência
De um lado, hospitais registram BOs, de outro, servidores dizem que o governo do Estado criminaliza o movimento

Nos últimos quatro dias, servidores em greve e governo acirram uma queda de braço sem negociações. O maior problema é a falta de expectativa para o retorno das atividades normais, pois não há previsão de acordo entre o Estado e os servidores. Enquanto isso, o atendimento nos hospitais continua precário.

Os hospitais registraram mais de 10 boletins de ocorrência contra os grevistas. Já o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Público Estadual e Privado de Florianópolis (SindSaúde) acusa o Estado de criminalizar o movimento.

A situação piorou quando o governo passou a cortar o ponto dos grevistas, na sexta-feira. Mesmo com a liminar da Justiça que determina a manutenção de 70% dos serviços, a intensificação dos últimos quatro dias de greve causou o esvaziamento dos hospitais. Segundo o SindSaúde, não há como garantir o percentual se a mesma decisão judicial exige que grevistas fiquem 200 metros de distância das unidades, o que estaria impossibilitando os revezamentos de funcionários que trabalhavam em jornadas parciais.

– Fizemos nossa defesa, mas ainda não tivemos um posicionamento da Justiça. A decisão só impôs sanções aos grevistas e não ao governo – considera o diretor de Imprensa do Sindsaúde, Clausio Vitorino.

Para o procurador Geral do Estado, João dos Passos Martins, além de descumprir decisão judicial, os grevistas omitem socorro. Os BOs devem gerar inquéritos policiais e podem ser transformados em processo judiciais e administrativos disciplinares.

– A liminar previu uma multa de R$ 10 mil por cada ato de descumprimento. Sindicato e grevistas devem mais de R$ 200 mil. Reunimos provas para pedir que a Justiça faça a cobrança – afirma Martins.

A principal reivindicação dos trabalhadores é a gratificação salarial entre R$ 1,3 mil e R$ 1,8 mil sobre o vencimento como compensação do anúncio do governo de acabar com as horas-plantão. Na última semana, o governo ofereceu como contraproposta a opção de 42 horas semanais para quem quiser ganhar salários maiores do que quem trabalha 30 horas semanais.

roberta.kremer@diario.com.br

ROBERTA KREMER

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QUEDA DE BRAÇO
“Não estamos negligenciando

A professora Silvana Polli levou seu filho Gabriel, de 11 anos, para a emergência do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.

O garoto tinha sofrido uma crise de epilepsia no fim de semana e conseguiu entrar na unidade depois que a única técnica de enfermagem que compareceu ao trabalho foi até a porta avaliar o caso.

Gabriel conseguiu entrar, mas outras crianças não. Esse é um dos reflexos da greve que completa um mês nesta semana.

Aparentemente estressada, a técnica de enfermagem Márcia Rodrigues olhou a criança e fez uma série de perguntas à mãe, que respondeu:

– Está com forte dor de cabeça, febre e domingo vomitou muito. Mas ele vai ser atendido na porta?

A servidora, da leva de contratados há um mês, colocou o garoto para dentro da unidade e explicou para a mãe que só estavam sendo atendidos pacientes encaminhados por médicos, Corpo de Bombeiros e Samu, além de crianças que chegam até a porta das unidades de saúde que demostre quadro de risco.

– Não estamos negligenciando, mas não podemos assumir o risco de atender muita gente de forma precária – afirmou a servidora.

Limite de 70 sobe para 100 horas-plantão por mês

Além de Márcia, um enfermeiro terceirizado ajuda no setor. Em outros hospitais, a saída encontrada pelo governo do Estado foi colocar alguns profissionais contratados emergencialmente.

Outra medida foi autorizar, de forma temporária, o limite de 70 para 100 horas-plantão por mês para os servidores que não estão em greve. Mesmo assim, foi necessário pagar por quatro leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) à iniciativa privada no domingo.

– Tem pessoas dobrando o plantão até 32 horas continuas para conseguir manter o funcionamento dos hospitais. Fizemos contratação de terceirizados, mas não vamos informar o número de profissionais – informou o secretário de Saúde Dalmo Claro de Oliveira.

DECLARAÇÃO
Dalmo de Oliveira ,secretário estadual de Saúde

"Tem pessoas dobrando o plantão até 32 horas continuas para conseguir manter
o funcionamento dos hospitais. Fizemos contratação de terceirizados, mas não vamos informar o número de profissionais."


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JOINVILLE
Palestra vai abordar o SUS

As unidades de saúde do Bairro Aventureiro, em Joinville, farão na sexta-feira o 1º Encontro de Conscientização e Orientação sobre o SUS, a partir das 18h, na Paróquia Senhor Bom Jesus. Após credenciamento, haverá coffee break. As palestras ocorrem às 19h15min e às 20h15min.

 

 

GERAIS
Região Sul quer vacinar mais crianças em 2013

O plano alinhavado pelos três Estados do Sul do Brasil para barrar a gripe A em 2013, a ser apresentado ao governo federal nesta semana, inclui uma proposta de ampliar de dois para cinco anos a idade máxima das crianças beneficiadas pela vacina gratuita. O projeto para evitar as mortes registradas neste ano – que também inclui a antecipação da vacina em um mês e uma ampla campanha de divulgação – será discutido em reunião no Ministério da Saúde na sexta-feira. As medidas foram acertadas em conjunto por representantes do RS, SC e PR a fim de aumentar o peso técnico e político do plano antivírus a ser defendido em Brasília.


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Colunista Cacau Menezes


Atentado
O pior atentado nos últimos anos no Estado é o impasse entre governo e servidores da saúde. Um atentado contra a vida do nosso povo nas portas dos hospitais.

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HTR solicita funcionários para cobrir greve


Desde o início da greve dos servidores estaduais da Saúde, o 5º andar do Hospital Tereza Ramos (HTR) está desativado. Os leitos para internamento não estão sendo ocupados. O Correio Lageano vem divulgando a dificuldade dos pacientes de serem internados por falta de leitos. Com o término da greve, a ala voltará a ter atendimentos. Os 176 leitos disponíveis não suprem a demanda.

 A direção do HTR informou através da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR/Lages), que os serviços no 5º andar foram paralisados para melhor mobilidade dos funcionários que estão trabalhando. Isso para dar conta do funcionamento dos atendimentos por quem não está na greve.

 
O HTR está passando por obras na cozinha, setor de radiologia, parte da área de circulação, vestiários, auditório e relógio ponto. Serão investidos R$ 2,9 milhões nas obras, mas a ampliação de leitos não está no cronograma. Para isso, está sendo planejada uma obra ao lado do hospital, no antigo espaço do Internacional de Lages, com início em 2013.

 
O hospital encaminhou um pedido à Secretaria de Estado da Saúde para a contratação de funcionários. Será feito um levantamento do quadro de servidores para que cerca de 70% dos atendimentos no HTR continuem acontecendo. A solicitação é de 93 contratações para cobrir os 63 grevistas (número de ontem) e o restante que já estava faltando. Até o final da semana, deve haver uma resposta para contratação em caráter temporário ou chamada de concursados.

 
Os grevistas estão amparados pelo Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren). A diretora local do Sindsaúde, Rita Gonçalves, explicou que a paralisação dos serviços é a única forma de reivindicar melhores condições de trabalho. Eles esperam negociação com o governo até o final desta semana.

 

Ela avalia que os contratados em caráter emergencial não têm preparação para oferecer os serviços e os funcionários mais experientes estão na greve. “Podem estar fora da profissão e esse é o momento de quem passou no concurso se retratar”, disse Gonçalves.

 

A Secretaria de Estado da Saúde ampliou o limite máximo de realização de horas plantão de 60 para 100 horas mensais. Rita questiona essa decisão dizendo que essa sobrecarga é ilegal. “Deveriam resolver as nossas reivindicações”, completou.

 

Exames de raio-x

 

A Secretaria de Saúde informou que recebeu um documento da direção do HTR informando a paralisação dos exames por 90 dias a partir desta segunda-feira (19). A semana começou e o setor não foi fechado, mas só os exames de pacientes internados estão sendo realizados. Na entrada do setor, há o comunicado de que os exames serão remarcados após o término da greve.

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Polícia abre inquérito para apurar casos de omissão de socorro durante greve da saúde em SC

População sofre com a paralisação, que já dura quase um mês


Polícia abre inquérito para apurar casos de omissão de socorro durante greve da saúde em SC
População sofre com a paralisação, que já dura quase um mês
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Debora Klempous/ND
Desde o início da greve do servidores estaduais, Hospital Universitário atende 700 pessoas por dia

A polícia abriu inquérito para apurar casos de omissão de socorro e abandono de incapazes durante a greve da Saúde em Santa Catarina. Em Florianópolis, os casos ocorreram na Carmela Dutra e Hospital Infantil, mas em outras unidades do Estado também houve registro de boletim de ocorrência.

O inquérito foi aberto no sábado e já no domingo várias pessoas foram ouvidas na 1ª delegacia da Capital, pelo delegado Antonio Claudio Seixas Joca. O boletim de ocorrência foi registrado por diretores dos hospitais. Há ainda informações da Secretaria de Saúde de que diretores do Sindsaúde teriam invadido o Instituto de Cardiologia do Hospital Regional e convencido os servidores que não aderiram à greve a abandonar o serviço.

O diretor da Polícia Civil da Grande Florianópolis, delegado Ilson Silva, afirmou que os crimes serão tipificados no inquérito. A reportagem do ND não conseguiu contato com o delegado que preside o inquérito.

O ponto dos servidores da Saúde passou a ser manual e mediante registro em livro controlado pela direção. Um relatório diário do ponto vai para a Secretaria de Saúde. Os dias não trabalhados serão descontados do pagamento. (João Meassi)

População sofre com a greve

Enquanto governo e servido­res da saúde travam uma queda de braço, a população é quem so­fre com a greve que vai completar um mês na próxima sexta-feira. O fim de semana foi de caos. Dezoi­to grávidas entraram em trabalho de parto ao mesmo tempo.

Com as emergências dos hospitais da Grande Florianópolis fechadas, entre elas a da Maternidade Car­mela Dutra, as mulheres foram encaminhadas para a área de obs­tetrícia do HU (Hospital Universi­tário), que conta com apenas oito leitos. “Tivemos que pedir para a Carmela receber os bebês fora de risco”, disse Carlos Alberto Justu Silva, diretor geral do HU.

Na instituição federal, mais de 700 pessoas por dia – sendo que o normal são 400 – estavam sendo atendidas na emergência. Destas, 40 tiveram que ser internadas. “Faltavam cadeiras e macas no domingo. Tivemos que pegar do Samu”, contou Carlos Alberto.

Na tarde de segunda-feira, macas estavam agrupadas nos corredo­res da emergência e muita gente aguardava por atendimento do lado de fora. Rosilene de Lara, 45 anos, levou a mãe de 75 anos para a emergência no domingo, às 13h, e foi atendida apenas as 19h. “Desde então ela fez alguns exames e está sentada em uma cadeira, porque não tem maca”, disse Rosilene.

A Carmela Dutra, segundo fun­cionários, atendia segunda-feira. Entre­tanto, o Infantil Joana de Gusmão mantinha a emergência fechada e atendia vítimas de fraturas. “Não somos um hospital inteiro para atender crianças, temos uma ala. Estamos nos desdobrando para atender todo mundo, mas está difí­cil”, desabafou o diretor do HU.

Governo investe em contratação de temporários

Após anunciar o corte do ponto para os grevistas, na última sexta-feira, um dia depois o governo iniciou a contratação de temporários para os hospitais que tivessem maior demanda. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde não pôde informar o número de contratados.

Além disso, o governo fez contato com redes de apoio, para transferência de pacientes que precisem de algum procedimento que não pode ser oferecido pelos hospitais por causa da greve. Os hospitais Baía Sul, Caridade e Maternidade Santa Helena, por exemplo, foram avisados de que os médicos poderão encaminhar pacientes em casos extremos.

De acordo com a assessoria, seria uma medida de precaução. A secretaria afirmou que, na maioria das instituições, os servidores não estão cumprindo a decisão judicial que estipula que 70% dos servidores prestem atendimento à população. “Estamos cumprindo a determinação, mas o fechamento das emergências é uma decisão dos diretores dos hospitais. Mesmo que parássemos, 10% teriam problemas, já que a situação é precária. Temos defasagem de 2.500 servidores”, explicou Clausio Pedro Vitorino, diretor de imprensa do Sindsaúde.

Nesta terça-feira, às 14h, os servidores da saúde se reúnem em ato público em frente à Assembleia Legislativa. “Queremos mostrar para a população a realidade dos fatos. O governo tem que cumprir o que prometeu: que a saúde seria prioridade. Tem que ter sensibilidade para pensar nas pessoas”, completou

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