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OPINIÃO DO GRUPO RBS
Além da lei

A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que fixa prazo de até 60 dias para que pacientes com câncer recebam tratamento no SUS. Em casos mais graves, o prazo deve ser menor. Em vez de tentar resolver tudo com novas leis, as autoridades tinham que se preocupar em melhorar os serviços para que as pessoas não precisem mais se valer até de decisões judiciais quando pretendem assegurar o direito a um tratamento digno, no tempo oportuno.

Especialistas são unânimes em afirmar que, quanto menos tempo demorar entre o diagnóstico e o início do tratamento, maior tende a ser a expectativa de cura do paciente. Ainda assim, um relatório do Tribunal de Contas da União constatou que, em 2010, o tempo médio entre a confirmação da doença e o início do tratamento de quimioterapia foi de 76 dias. Nos casos de radioterapia, ultrapassou 113 dias.

A fixação em lei de prazo, por mais humanitária que seja a intenção, confirma a dificuldade de o País se guiar pelo bom senso. Um indício de que as dificuldades persistirão é que só agora foi reforçada a preocupação de adequar o sistema médico-hospitalar às novas exigências. Numa área já carente, será preciso investir maciçamente. A cada ano, são registrados 500 mil novos casos de todos os tipos da doença no País, o que dá uma ideia do desafio a ser enfrentado daqui para a frente. Um atendimento de qualidade e no devido tempo é o mínimo a que todos os brasileiros têm direito.

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SAÚDE PREVENTIVA
Exames contra câncer de pele

O casal Nívea e Pedro Bizzato chegou cedo ao Hospital Regional Hans Dieter Schmidt para não perder a Campanha de Prevenção ao Câncer de Pele, realizada no sábado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.

De pele clara e com histórico da doença na família, Nívea sabe que faz parte do grupo de risco e aposta na prevenção. “Vale a pena esperar na fila, pois já fiquei dois anos aguardando por uma consulta com dermatologista pelo SUS e, quando consegui, foi difícil continuar o tratamento”, explica.

Pela manhã, o corredor do ambulatório estava lotado. Durante o dia, cerca de 600 pessoas receberam atendimento. Setenta delas tiveram a notícia de suspeita da doença.

O diretor do hospital, Hercílio Fronza Júnior, diz que as vagas no centro cirúrgico se esgotaram para realização de biópsia e pequenas cirurgias no próprio sábado.

A região de Joinville agrega dois fatores de risco: colonização por pessoas de pele clara e proximidade das praias, que estimula a longa exposição ao sol.

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PORTAL | Jefferson Saavedra
PERTO DOS MIL MÉDICOS

Pelos dados do Ministério da Saúde, Joinville nunca teve tantos médicos trabalhando na cidade desde 2007, quando foi adotado novo modelo de classificação. São 999 profissionais, sendo mais de um terço formado por clínicos-gerais. Quando a série começou, eram 816 médicos cadastrados na cidade. Mas a informação não é tão positiva do ponto de vista da saúde pública. As tabelas do Datasus apontam que 677 deles atendem pelo SUS. O número vem crescendo desde o ano passado, quando a Prefeitura de Joinville concedeu reajuste diferenciado, acima das demais categorias de servidores. No entanto, Joinville já teve 780 médicos atendendo pelo SUS, em pico registrado em meados de 2010. Levando-se em conta todas as categorias profissionais de trabalhadores da saúde (enfermeiros, auxiliares, técnicos, médicos etc), são 7,8 mil pessoas em Joinville. Eram 5,4 mil apenas cinco anos atrás.


Retaguarda
Há duas semanas, o Ministério da Saúde divulgou a liberação de R$ 41,5 milhões para a saúde pública em Joinville, para investimentos na rede de emergência. Do montante, R$ 14,8 milhões seriam retroativos, com depósito já agora. Com isso, o Bethesda ativaria leitos para funcionar como hospital de retaguarda, entre outras ações. Mas, por enquanto, o hospital de Pirabeiraba ainda não ativou o novo serviço.

 

 

  

 


 

SAÚDE
Abaixo o câncer de pele
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA ALERTA PARA OS RISCOS AO SOL

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) celebrou no último dia 24 o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele. Para chamar a atenção da importância do exame de prevenção, foi realizado um mutirão de atendimento médico gratuito em postos de saúde em todo o País. Em Santa Catarina, foram 11 postos de atendimento.

“O número de casos de câncer da pele está aumentando, especialmente porque as pessoas continuam se expondo ao sol sem proteção”, enfatiza a coordenadora do Programa de Controle do Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia seção Rio Grande do Sul, Miriam Pargendler Peres.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) continua alertando que a exposição inadequada ao sol causa prejuízos à pele. O câncer de pele é o de maior incidência no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, o câncer de pele ainda é o tumor que mais atinge brasileiros, com 25% de todos os tumores malignos. Para diminuir os índices e conscientizar a população com relação à prevenção, criou em 1999 o Programa Nacional de Controle do Câncer de Pele (PNCCP). Além da proteção solar, é importante que as pessoas façam uma avaliação clínica da pele e fiquem atentas a alguns sintomas, como um crescimento na pele, uma pinta preta ou castanha que muda sua cor ou cresce de tamanho ou uma mancha ou ferida que não cicatriza. Para mais informações, acesse http://www.sbd.org.br/campanha/cancer.

 

NÚMEROS
- Segundo o Inca, no Brasil, o câncer de pele ainda é o tumor que mais atinge os brasileiros, com 25% de todos os tumores malignos

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Rafael martini -Visor


PLANO B
Não dá pra dizer que existe relação direta com a greve dos servidores na saúde, mas o fato é que a emergência da Unimed, sábado à tarde, estava superlotada na Capital. Teve gente reclamando que demorou mais de três horas para ser atendida. A Unimed diz que adota padrões para a consulta, de acordo com a gravidade do caso.

 

 

  

CÂNCER
Começo do tratamento no SUS em até 60 dias

Pacientes diagnosticados com câncer terão, a partir de 2013, o direito de começar em até 60 dias o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo especialistas, a espera média hoje é de 180 dias.

A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a lei que garante um prazo máximo para o início do tratamento. O texto tramitava no Congresso desde 1997. A lei, porém, só começa a valer em 180 dias, prazo para que os hospitais se adaptem.

A nova regra não prevê expressamente punições. Diz, apenas, que o “descumprimento sujeitará os gestores direta e indiretamente responsáveis às penalidades administrativas”. A lei garante também prazo menor para casos mais graves, mas não especifica o número de dias.

Outro ponto garantido é “tratamento privilegiado” a pacientes com dores consequentes do tratamento, que poderão obter mais rapidamente remédios e prescrições. Também sem definir prazos ou punições, a lei diz que os Estados que tiveram grandes distâncias sem hospitais especializados deverão se planejar para construí-los.

 

Brasília

  

 

GERAIS
Internações custaram R$ 5,3 milhões

A violência contra mulheres no Brasil causou aos cofres públicos, em 2011, um gasto de R$ 5,3 milhões somente com internações, segundo levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. Foram 5.496 mulheres internadas no Sistema Único de Saúde (SUS), no ano passado, em decorrência de agressões.

 

 

Teste Rápido de HIV chega às cidades catarinenses Veja matéria apresentada na RBS TV Bom Dia Santa Catarina

 

AcesseLink:

http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/bom-dia-santa-catarina/videos/t/edicoes/v/exame-deve-ser-aplicado-em-gestantes-para-detectar-presenca-do-virus-hiv/2260911/