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Ação na saúde

Está na mesa do vice-governador Eduardo Pinho Moreira um estudo sobre o problema de gestão por que passam os 14 hospitais da rede pública estadual. Os hospitais captam R$ 138,6 milhões em convênios e guias de autorizações de internações por ano, mas gastam R$ 579,7 milhões: prejuízo de R$ 441,1 milhões. Os dados são da consultoria de estratégia Roland Berger, denominado Identificação de Oportunidades de Melhoria da Gestão dos Hospitais do Estado de Santa Catarina. O governo  não pagou pelo diagnóstico. Abrirá uma licitação para que uma empresa avalie as potencialidades.

Moreira hoje se reúne com o secretário Dalmo Claro de Oliveira e o adjunto Acélio Casagrande para desenhar as mudanças no sistema público.Um ponto já está definido: haverá mudanças entre os seis superintendentes da rede do estado com substituições por técnicos. Segundo o vice-governador, o Estado tem deslocado especialistas para funções de gestores. Já houve casos em que o gerenciamento virou bico para os profissionais da saúde.

O governa precisa focar na gestão, que pretende salvar a rede a atender o clamor da população. O Estado admite que perdeu o controle sobre a compra de material e até sobre escalas de trabalho. Essas questões têm produzido falta de pessoal, escalas sem todos os profissionais e excesso de licenças médicas.
Pinho Moreira explica que os resultados desta nova etapa de gestão devem ser implementados em seis meses. Os leitos dos hospitais públicos sob a administração do Estado somam 21%. Os restantes 79% estão nas mãos da iniciativa privada ou dos hospitais universitários.

O governo sempre teve preferência pelas Organizações Sociais na gestão dos hospitais. Teve sucesso no Hospital Regional do Extremo Oeste Terezinha Gaio Basso. Mas enfrenta polêmica, depois que o Instituto Sistema Assistencial à Saúde, vencedor da licitação para o Hospital Regional Deputado Afonso Guizzo, em Araranguá, foi envolvido em escândalo nacional de desvio de verbas públicas.




Dianteira

Adjunto da Secretaria da Saúde estadual, Acélio Casagrande conversou ontem com o deputado estadual José Milton Scheffer (PP) sobre o movimento Saúde + 10, cujo objetivo é aumentar de 4% para 10% o repasse federal para a saúde pública dos Estados. Santa Catarina precisa arrecadar 50 mil assinaturas até 17 de abril. Uma força-tarefa será feita em todas as regiões do Estado para conquistar apoiadores.

 

 

Após três meses
Remédios voltam às prateleiras

Estão disponíveis nas unidades de saúde de Joinville os medicamentos atenolol 50 mg (para casos de problemas cardíacos) e lovastatina 20 mg (para controle do colesterol). Os dois estavam em falta havia mais de três meses. Os medicamentos foram comprados sem licitação. Outros medicamentos, como o paracetamol, o antibiótico eritromicina e o ibuprofeno (antitérmico e analgésico) também já estão com estoque reforçado desde a semana passada.

A Secretaria da Saúde ainda vai receber ainda neste mês os medicamentos tiabendazol, vitaminas, aminofilina, benzilpenicilina, metoprolol e haloperidol, que também estão em falta desde o ano passado. Todos esses medicamentos foram autorizados para serem comprados em caráter de emergência, sem licitação, e tiveram um custo total de R$ 650 mil.

Segundo a coordenadora da Central de Abastecimentos Farmacêutico, Janaína Vicente Banin, o atraso dos medicamentos se deve, na maioria das vezes, às empresas vencedoras das licitações que não entregam os medicamentos no prazo, por não disporem ou por falta de matéria-prima. Ela ressalva que todas as empresas que não entregam os produtos são encaminhadas para a Comissão Permanente de Penalização de Fornecedores. “A comissão analisa as defesas das empresas e, se verificar o descumprimento do contrato, poderão ser multadas.”

 

 

Saúde em Joinville
Medicamentos já estão disponíveis

Estão disponíveis nas unidades de saúde de Joinville os medicamentos Atenolol 50 MG (para problemas cardíacos) e Lovastatina 20 MG (controle do colesterol), que estavam em faltam há mais de três meses e que precisaram ser comprados em caráter de emergência. Outros medicamentos como o Paracetamol, o antibiótico Eritromicina, o Ibuprofeno (antitérmico e analgésico) também tiveram estoque reforçado. A secretaria ainda vai receber este mês o Tiabendazol, vitaminas, Aminofilina, Benzilpenicilina, Metoprolol e Haloperidol, em falta desde o ano passado. Eles foram comprados sem licitação.