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Pagamento do recesso

Vai ficar em R$ 1,48 milhão o pagamento do trabalho dos servidores do Hospital São José no recesso entre 21 de dezembro e 2 de janeiro. O valor cresceu porque as horas extras receberam adicional de 100%, como manda a lei. O sindicato ameaçou com paralisação se não saísse o pagamento.

 


 

Amamentação
Banco de leite pede doação
Estoque está 96% abaixo do ideal. Faltam voluntárias e conserto de máquina

Amamentar é uma das formas mais singelas de demonstrar amor e de alimentar um bebê. Mas existem mulheres que não têm leite suficiente e precisam recorrer a doações de leite materno. Daiane Stefanelo Scherer, 32 anos, é uma dessas. Em dezembro, nasceram Cecília e Luiza, gêmeas e prematuras, que estão internadas no Hospital e Maternidade Jaraguá.

Quando nasceram, Daiane tinha leite suficiente e chegou a contribuir para o estoque do banco de leite. Porém, com o passar dos dias, a produção do alimento diminuiu e, agora, ela, assim como outras mães, precisa de ajuda. A preocupação de Daiane poderia ser menor se o banco de leite da instituição não estivesse com estoque 96% abaixo do ideal.

“Ajudei no começo, mas agora são minhas filhas que precisam. É muito importante para a o desenvolvimento delas”, diz. Os motivos para a queda no estoque, segundo a coordenadora do banco de leite, Roseli Schauss, são a baixa no número de doadoras e o defeito na máquina de pasteurização.
A máquina faz o aquecimento do leite, o que é importante para manter as propriedades nutritivas e eliminar os micro-organismos – o leite da própria mãe não precisa ser pasteurizado, mas quando vem de outra mulher, precisa.

Roseli conta que, para os bebês maiores, as enfermeiras precisaram complementar a alimentação com leite artificial, recomendado pelos pediatras. “Podemos dizer que a situação atual é crítica. Por causa do feriado, uma peça – em conserto – demorou para ser entregue. Tivemos que emprestar o equipamento da Maternidade Darcy Vargas (de Joinville), o que atrasou o processo”, relata.

Ajuda

A coordenadora informa que nem todo leite doado pode ser revertido para os recém-nascidos. O leite passa por um rígido controle de qualidade, com o qual são avaliados aspecto e cheiro, medida a acidez e realizados exames laboratoriais para verificar a cultura do leite, se produz micro-organismos. Em janeiro, foram doados 66 litros, porém, depois de passar pelo processo de qualidade, apenas 33 puderam ser utilizados.

Para uma margem de segurança, o banco deveria ter 50 litros de leite prontos para utilização. Ontem, havia pouco mais de dois litros. Para chegar ao ideal, o número de doadoras, que hoje é de apenas 12, precisa duplicar. “Teríamos de ter de 25 a 30 doadoras fixas. Precisamos sensibilizar a população. O leite materno é o único que tem o componente que ajuda a passar imunidade à criança e é de mais fácil aceitação”, destaca.

Ontem, os congeladores do banco tinham apenas seis potes disponíveis, um de Jaraguá e cinco enviados da Darcy Vargas, além de 15 frascos aguardando liberação. O estoque serve para alimentar os 12 recém-nascidos internados na UTI e na unidade de cuidadosintermediários neonatal.

 


Obra para Joinville

O deputado Marco Tebaldi (PSDB) foi recebido ontem, em audiência em Florianópolis, pelo secretário da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira (PMDB) (E), quando trataram da construção de um hospital da mulher em Joinville. Para Dalmo, é inaceitável que uma cidade com 530 mil habitantes não tenha uma unidade voltada especificamente à saúde feminina. A proposta é que a unidade seja construída anexa à Maternidade Darcy Vargas. Emenda parlamentar de autoria de Tebaldi viabilizou valor de R$ 30 milhões para a obra, cujo projeto arquitetônico já está sendo preparado.


Saúde de gestantes
Vacina contra coqueluche em 2013

Gestantes brasileiras passarão a ser vacinadas contra coqueluche a partir deste ano. A estratégia é uma reação ao avanço da doença, que dobrou no país em 2012. De janeiro a dezembro, 4.453 pacientes tiveram a infecção confirmada.

No ano anterior, foram 2.258 casos. As mortes também aumentaram. Em 2011 foram 56 e ano passado, 74.

 

Hospital Jaraguá
Falta de leite preocupa

Amamentar é uma das formas mais singelas de demonstrar amor e de alimentar um bebê. Mas existem mulheres que não têm leite suficiente e precisam recorrer a doações de leite materno. A falta de leite preocupa o Hospital e Maternidade Jaraguá. Os motivos para a queda no estoque, segundo a coordenadora do banco de leite, Roseli Schauss, são a baixa no número de doadoras e o defeito na máquina de pasteurização.

A máquina faz o aquecimento do leite, o que é importante para manter as propriedades nutritivas e eliminar os microornismos – o leite da própria mãe não precisa ser pasteurizado, mas quando o material vem de outra mulher, esse processo precisa ser feito. Roseli conta que, para os bebês maiores, as enfermeiras precisaram complementar a alimentação com leite artificial, recomendado pelos pediatras.

-Podemos dizer que a situação atual do banco de leite é crítica. Por causa do feriado, uma peça – para conserto – demorou para ser entregue. Tivemos que pegar emprestado o equipamento da maternidade Darci Vargas, o que atrasou o processo – relata.

A coordenadora informa que nem todo o leite doado pode ser revertido para os recém-nascidos. O material passa por um rígido controle de qualidade, onde são avaliados o aspecto e cheiro, medida a acidez e realizado exames laboratoriais para verificar a cultura do leite, se produz microrganismos. Em janeiro, foram doados 66 litros – depois de passarem pelo processo de qualidade, apenas 33 puderam ser utilizados.

O banco deveria ter 50 litros de leite prontos para utilização. Para isso, o número de doadoras, que hoje é de 12, precisa pelo menos duplicar. O estoque serve para alimentar os 12 recém-nascidos da UTI e na unidade de cuidados intermediários neonatal.

 

 

Mortalidade infantil catarinense em 2012 é a menor da década

Em 2012, Santa Catarina registrou o menor índice de mortalidade infantil da última década. Foram 10,1 mortos a cada mil nascidos vivos. Dez anos atrás, o índice de mortalidade era de 15,3 bebês a cada mil que nasciam com vida.

A meta para 2013 é que a mortalidade infantil seja de um único dígito, prospecta o secretário-adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, ao explicar que a redução da mortalidade infantil foi possível devido à adoção de medidas como aumento da cobertura vacinal, aumento da cobertura pré-natal, promoção do aleitamento materno e ampliação dos serviços de saúde com a Estratégia Saúde da Família (ESF).


Para diminuir ainda mais os índices de mortalidade, o investimento terá de estar focado em tecnologia, conforme explica Carmem Delziovo, membro do grupo condutor estadual da Rede Cegonha. “Em Santa Catarina não temos mais histórico de mortes de bebês por desnutrição ou situações precárias de higiene. Por isso podemos focar em tecnologia, como UTI neonatal”, diz Carmem, ao acrescentar que a Rede Cegonha, recém-implantada em Santa Catarina, proporcionará esse investimento tecnológico.
Rede Cegonha está em cinco cidades catarinenses

Com foco no fortalecimento da atenção à gestante, ao parto, ao pós-parto e à criança de até dois anos, a Rede Cegonha tem como objetivo reduzir a mortalidade de recém-nascidos. Já estão disponíveis, desde dezembro, R$ 12 milhões para cinco cidades catarinenses: Jaraguá do Sul, Joinville, Mafra, Florianópolis e São José (veja, abaixo, quais hospitais foram beneficiados). Os recursos são para custeio de leitos de UTI neonatal e tratamento de gestação de alto risco, afirma Carmem Delziovo, acrescentando que foram contemplados hospitais de referência regional com maternidade e UTI neonatal.


O Estado vai receber, no total, recursos da ordem de R$ 52 milhões do governo federal para a Rede Cegonha. A implementação da Rede Cegonha, em Santa Catarina, começou pelo Planalto Norte, Nordeste e Grande Florianópolis. Mas este ano será levada também ao Sul catarinense e ao Planalto Serrano, conforme explica a gerente de Coordenação da Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde, Lizete Contin.

Na próxima segunda-feira (18), haverá uma oficina sobre a Rede Cegonha para as 22 cidades da Grande Florianópolis. Será no auditório do Tribunal Regional do Trabalho, das 8h30min às 17h, e envolverá gestores municipais, técnicos e profissionais dos hospitais da região.

Hospitais beneficiados com recursos da Rede Cegonha

Jaraguá do Sul – Hospital e Maternidade Jaraguá – R$ 1,9 milhão
Joinville – Maternidade Darcy Vargas – R$ 3,8 milhões
Mafra – Maternidade Dona Catarina Kuss – R$ 1 milhão
Florianópolis – Maternidade Carmela Dutra – R$ 3,3 milhões
São José – Hospital Regional de São José – R$ 1,8 milhão

 

Jornal A Tribuna


Fechamento da Casa de Saúde do Rio Maina em discussão
Textos: Redação - reportagem@atribunanet.com

O possível fechamento da Casa de Saúde do Rio Maina e a atual situação da instituição são assuntos que serão debatidos no encontro de conselheiros de saúde das regiões de Criciúma, Laguna e Araranguá, respectivamente Amrec, Amurel e Amesc, promovido pela secretaria do Sistema de Saúde de Criciúma. O encontro ocorre na próxima segunda-feira, às 10h, na sala de Atos, do Paço Municipal Marcos Rovaris, em Criciúma.

O prefeito de Criciúma, Itamar da Silva, receberá os profissionais da área da saúde do Estado e da região, como a coordenadora Estadual de Saúde Mental, Maria Cecília Rodrigues Heckrath e o secretário Regional de Saúde Roque Salvan, para que todos juntos possam encontrar uma forma de interferir diretamente na situação para não permitir o fechamento da casa de saúde, construída na cidade na década de 60.

A secretária do Sistema de Saúde, Letícia Vieira Rodrigues, explica que a Casa de Saúde do Rio Maina é uma entidade privada, com credenciamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que abriga aproximadamente 180 leitos e possui 24 moradores fixos. “Não podemos permitir que este serviço deixe de existir, nossa ideia é envolver outras instâncias para que todos possam contribuir para que a casa não seja fechada”, diz ela.

Letícia conta ainda que a casa que atua no tratamento psiquiátrico de pessoas em Criciúma recebe pacientes de todo o litoral Sul, de municípios localizados entre Palhoça e Passo de Torres. O encontro de profissionais em Criciúma para solucionar o problema não se resume ao de segunda-feira. Na terça-feira (19), a mesma equipe estará reunida também na sala de Atos do gabinete do prefeito com o promotor Maurício Medina, às 10h30min para discutir o assunto e no mesmo dia, às 14h, todos juntos recebem os responsáveis pela Casa de Saúde.