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Mais um na cobrança

Além do MP, o Tribunal de Contas do Estado está cobrando melhorias no Hospital Regional de Joinville. Fruto de auditoria em 2010, o TCE quer a contratação de mais servidores para ampliação dos serviços, como reabertura de quatro salas cirúrgicas. O São José está sendo auditado agora.

 

 

Saúde pública
Mais 14 remédios nos postos

Medicamentos que estavam em falta serão repostos hoje nas farmácias das unidades
Devem chegar hoje às prateleiras das 56 farmácias das unidades de saúde de Joinville, os 14 medicamentos que estavam em falta. A compra foi feita em caráter de emergência pela Secretaria Municipal da Saúde em janeiro. O custo foi de R$ 650 mil.

Ainda no fim do mês passado, a Secretaria da Saúde repôs o estoque de remédios como paracetamol, o antibióticoeritromicina, o ibuprofeno (antitérmico e analgésico), o atenolol 50 MG (problemas cardíacos) e a lovastatina 20 MG (para controle do colesterol), que estavam em falta nas unidades de saúde há cerca de três meses.

Ao autorizar a compra dos medicamentos, a secretaria dá prazo de dez dias úteis para o laboratório entregar o produto. Caso ultrapasse a data e a empresa não forneça os remédios comprados, o laboratório recebe uma advertência. Segundo a coordenadora da Central de Abastecimentos Farmacêutico, Janaína Vicente Banin, a falta de remédios ocorre, na maioria das vezes, por que empresas vencedoras das licitações que não entregam os medicamentos no prazo, por não disporem, ou por falta de matéria-prima dos componentes no mercado. Ela ressalta que todas as empresas que não entregam os medicamentos são encaminhadas para a Comissão Permanente de Penalização de Fornecedores, da Secretaria Municipal da Saúde.

O Sistema Único de Saúde (SUS) possui uma lista de mais de 130 medicamentos, dos chamados de elenco básico do SUS, que são distribuídos gratuitamente nos postos de saúde, além de medicamentos de uso exclusivo dos serviços especializados e dos PAs.

 

 

É Grave a crise

Familiar de um paciente internado com câncer de instestino no Hospital Universtário, na Capital, escreve para relatar o drama de quem depende de cirurgia, mesmo com urgência, por lá. É que dos quatro anestesistas do HU, dois estão em licença médica, outro com problemas administrativos e apenas um trabalhando. Logo, a fila por operações só aumenta.

Palestra sobre atualização em feridas

A Diretoria de Atenção à Saúde de Itajaí promove amanhã um encontro sobre atualização em feridas, voltado aos enfermeiros da rede municipal. A palestra será ministrada pela enfermeira Daniela Mafioletti Floriano. A palestrante vai falar sobre os custos do tratamento de feridas e a participação do SUS no custeio das coberturas especiais. O encontro ocorre no auditório da prefeitura, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

Mutirão para exame de ultrassonografia

A Secretaria Municipal da Saúde de Balneário Piçarras deu início a um mutirão para realizar exames de ultrassonografia que estavam agendados desde 2011. Os exames podem ser marcados diretamente no Núcleo de Apoio à Saúde da Família, localizado na Paulo Amandio de Borba, 535, Bairro Santo Antônio. Conforme a chefe de Atenção Especializada da Secretaria Municipal de Saúde, Anelise Bastem, assim que a atual administração assumiu, foram encontrados no mês de janeiro, mais de 1,5 mil agendamentos para ultrassonografia para serem feitos ano passado.

Farmácias recebem 14 remédios em falta

Devem chegar hoje às prateleiras das 56 farmácias das unidades de saúde de Joinville os 14 medicamentos que estavam em falta. A compra foi feita em caráter de emergência pela Secretaria Municipal da Saúde, em janeiro. O custo foi de R$ 650 mil. Ao autorizar a compra, a secretaria dá 10 dias úteis para o laboratório entregar o produto. Caso extrapole a data, o laboratório recebe uma advertência. O SUS possui uma lista de mais de 130 medicamentos, distribuídos gratuitamente nos postos de saúde, além de remédios exclusivo dos serviços especializados e dos PAs 24 horas.

 

 

Conselho Federal de Medicina vai levar ao Governo propostas para falta de médicos
Número de profissionais cresce, Brasil já tem 2 médicos por mil habitantes, mas desigualdade regional permanece

Ao revelar em pesquisa inédita, nesta segunda-feira em Brasília, que o país já tem quase 400 mil médicos e que o número de profissionais cresceu 557% nos últimos 40 anos (enquanto a população cresceu 101%), mas mesmo assim persiste a falta de médicos principalmente no Interior, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d’Ávila, respondendo a pergunta feita pela Adjori Brasil, anunciou que o documento será levado aos ministros da Educação e da Saúde, com a proposta “de um amplo debate sobre o tema”.

“Estamos desafiando a presidente Dilma, o ministro da Saúde, da Educação, os governadores e prefeitos, enfim, a sociedade brasileira a debater o assunto e encontrar soluções reais. O Governo vem com cartas na manga, com soluções mirabolantes, como a implantação de mais escolas e trazer médicos do Exterior, e nós estamos mostrando que essas não são as soluções”, afirmou o presidente do CFM.

Roberto d’Ávila enumerou uma série de propostas a serem apresentadas no debate e entre as principais destacou: Criação de uma “carreira de Estado para o médico do SUS”. A exemplo dos juízes, os médicos fariam concurso, percorreriam as cidades do Interior, e teriam 8 horas de dedicação exclusiva, podendo, no entanto, dar aulas.

- Remuneração compatível e condições para exercer a profissão. “Precisamos hospitais equipados, residência, e é bom lembrar que não são só médicos que estão faltando: faltam enfermeiros, dentistas, postos de saúde”, disse o presidente do CFM.

-Residência Médica “para todos e em todas as áreas”. Segundo d’Ávila, cabe ao Governo oferecer cursos de residência para cada médico que se forma, em cada especialidade e “isso é uma maneira de fixar o médico na região onde ele faz a Residência”.

Manter o rigor do “Revalida”, que é o exame feito com os médicos formados no Exterior (65% deles são brasileiros que saem para fazer o curso fora). Para se ter uma ideia, no exame de 2011, só 65 foram aprovados entre 677 candidatos. “Não temos xenofobia com relação a esses profissionais, mas queremos que eles passem pelos exames porque a população brasileira não pode ficar à mercê de médicos desqualificados”, afirmou d’Ávila.

Critérios técnicos para autorização de novos cursos de Medicina no Interior. O presidente do CFM elogiou a posição do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que anunciou a implantação desses critérios, mas lembrou que “é preciso que nas cidades onde será feita a implantação haja uma rede ambulatorial adequada, corpo docente qualificado, hospital para a prática e a Residência Médica, porque escola sem residência não fixa o médico”.

A pesquisa foi apresentada nesta segunda-feira (dia 18) na sede do Conselho Federal de Medicina, em Brasília, com a presença do presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, Renato Azevedo, do diretor de Comunicação do CFM, Desiré Callegari, e do professor da USP e pesquisador Mário Scheffer, que apresentou os números do estudo “Demografia Médica no Brasil 2: Cenários e Indicadores de Distribuição” .
De acordo com a pesquisa, o Brasil tem 388 mil médicos.

Com este número, se estabelece em nível nacional uma razão de 2 profissionais por grupo de mil habitantes. “O país nunca teve tantos médicos em atividade – explicou o pesquisador – mas isso não beneficia de maneira homogênea todos os cidadãos brasileiros”. A desigualdade é grande: a região Norte tem apenas 1,01 médico para cada mil habitantes e o Nordeste 1,23. Na melhor posição está o Sudeste, com proporção de 2,67, seguido pela região Sul, com 2,09 e o Centro-Oeste, com 2,05.