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Ameaça na Vigilância

A Vigilância Sanitária de Joinville está ameaçando interditar o prédio da própria Vigilância Sanitária, no Centro. O imóvel é considerado pequeno e a forração do teto precisa de reparos. “A Secretaria de Saúde não está fazendo absolutamente nada pela Vigilância”, diz a fiscal sanitarista Lia Abreu.


Prazo para melhoria

A fiscal alega que vai esperar apenas até o mês que vem por melhorias no prédio. “Cobramos dos outros e tem esse descaso, nós trabalhamos em condições precárias. E as pessoas que comandam a secretaria estavam no governo Tebaldi, conhecem a Vigilância”, desabafa Lia Abreu. Tem mais.


Em folhas de sulfite

A fiscal aponta falta de material de expediente – “estamos imprimindo alvarás em folhas de sulfite” – e uma servidora do protocolo foi remanejada para outro setor do município, o que estaria provocando filas no atendimento. “Precisamos de mais gente para dar conta da demanda”, diz Lia.




Eutanásia
Médica de UTI é indiciada por homicídio qualificado
            
                  
CURITIBA - A médica Virgínia Soares, que coordenava a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR), foi indiciada ontem por homicídio qualificado. Ela é suspeita de comandar um esquema de eutanásia na UTI do hospital, onde foi detida na terça-feira por policiais do Núcleo de Repressão de Crimes Contra a Saúde (Nucrisa). A polícia investigava Virgínia havia um ano. Pelo menos 18 prontuários de pacientes mortos no período estão sendo analisados. A delegada Paula Brisola afirmou que o termo eutanásia pode provocar uma comoção entre a população, apesar das denúncias de familiares e profissionais apontarem para essa prática. Ela confirmou que a médica provavelmente não agiu sozinha.

A denúncia que culminou com a prisão de Virgínia teve início ano passado, conforme a queixa de uma pessoa que conhecia o trâmite na UTI. Uma profissional que atuava com Virgínia na UTI, e preferiu não se identificar, disse que era hábito da médica tratar com desdém alguns pacientes. A delegada explica que quase todo dia havia uma parada cardíaca e ela gritava ‘SPP’ (sigla utilizada em UTIs que significa “se parar, parou!”), então, as enfermeiras deixavam o paciente. Essa seria a prática quando era SUS. Se era particular ou convênio, ela tentaría salvar o paciente. O advogado da médica, Elias Mattar Assad, criticou a prisão e a investigação:

– Ela nunca foi intimada previamente e tudo isso poderia ser esclarecido com uma intimação, são mais de 20 anos de profissão.