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Plantão

Em nota, o Sindicato dos Médicos de SC lamentou a falta de clínicos nos plantões do Hospital Regional de Joinville. E considerou inadmissível o deslocamento de cirurgiões de plantão para o atendimento clínico, como forma de tentar fechar a escala dos médicos.

 

 

Hospital Dona Helena
Suspeita de surto é investigada

Doença pode ter sido transmitida por alimentos. 15 pessoas passaram mal

A Vigilância Sanitária do Estado e a Vigilância Epidemiológica de Joinville apuram suspeitas de um surto de doença transmitida por alimentos (DTA) no Hospital Dona Helena. Segundo a sanitarista Corina Keller, da Vigilância Estadual, o caso passou a ser acompanhado desde sexta-feira passada, quando funcionários do hospital apresentaram quadros de cólica e diarreia. Como são sintomas de DTA, a situação exigiu atenção das vigilâncias. Médicos do próprio hospital acompanham o estado de saúde de 15 funcionários afetados. “Alguns tiveram sintomas muito brandos. Não há casos graves”, aponta a sanitarista. Amostras de água, alimentos e dos funcionários foram coletadas e encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública, em Florianópolis.

Os resultados devem sair em até duas semanas. Ontem, amostras ainda eram coletadas no Dona Helena. Conforme a sanitarista, a possibilidade de um surto de DTA deve se confirmar no caso de os exames apontarem a mesma causa para os sintomas.

As suspeitas não provocaram mudanças no atendimento, nem na rotina da unidade. Apenas procedimentos de higiene, como no uso de bebedouros e nas orientações de cuidados pessoais, foram reforçados na unidade.

Em nota, a direção do hospital confirma que alguns funcionários apresentaram diarreia e vômito e estão sendo medicados. Informa, ainda, que todas as medidas preventivas e de controle foram tomadas pela unidade.

Documento orbigatório
Como conseguir o cartão SUS

Usuário deve ir aos postos de saúde e entregar documentos ou pedir pela internet
Quem ainda não tem o cartão SUS pode procurar as unidades de saúde de Joinville ou solicitar o cartão pela internet. No posto de saúde, o usuário deve deixar a cópia dos documentos (comprovante de endereço e identidade ou certidão de nascimento) para ter acesso ao documento nos dias seguintes.

Outra opção é acessar o site da Secretaria Municipal da Saúde (www.saudejoinville.sc.gov.br). Vá para a barra “Serviços” e clique em “Obter Cartão SUS”. Preencha o nome completo e a data de nascimento e clique em “Pesquisar”. Se você já tem cadastro no SUS, irá aparecer ao lado do seu nome a opção “Visualizar”. É só clicar e imprimir o seu cartão do SUS.

Caso não esteja cadastrado, irá aparecer a informação “Usuário Não Cadastrado – Solicitar Cartão”. Clique sobre a informação e preencha todos os dados solicitados. Em até 60 dias, a Secretaria Municipal da Saúde enviará o número do seu Cartão Nacional de Saúde (CNS). Ao acessar novamente o mesmo caminho, ele estará disponível para impressão. Imprima seu cartão e guarde-o.

Histórico

A coordenadora do setor de cadastramento, Marcia da Rosa, confirma que cerca de 430 mil moradores de Joinville já têm o cartão SUS. O documento é obrigatório, inclusive, para quem conta com plano de saúde. O objetivo é que o histórico dos atendimentos prestados ao paciente esteja registrado em um única base nacional de dados, permitindo o acesso às informações por qualquer unidade de saúde.
Hoje, o número do cartão é necessário para a realização de cirurgias ou exames de alta complexidade e deve ser exigido para os demais procedimentos em saúde a partir do próximo ano.
Desde que o Ministério da Saúde tornou obrigatório o cartão SUS para cada cidadão brasileiro, a demanda pela confecção do cartão aumentou na rede pública de saúde municipal e também na internet. Quem não precisar do número do cartão SUS com urgência, pode solicitar por meio da internet. O tempo de espera para receber o número do cadastro por e-mail pode chegar a 60 dias.

Abastecimento
Remédios voltam a ser distribuídos nas unidades de saúde

A partir de hoje, as farmácias das unidades de saúde de Joinville começam a ser abastecidas com os comprimidos Losartana 50mg e as ampolas Aminofilina 24mg/ml. Os remédios fazem parte da compra feita em caráter de emergência pela Secretaria Municipal da Saúde, em janeiro. Nesta semana, a Secretaria da Saúde também normalizou a distribuição de outros 14 medicamentos. Com a chegada desses dois medicamentos, já somam 21 itens que estavam faltando e que agora voltaram a ser distribuídos nos postos de saúde.

Hospital Evangélico de Curitiba
Corpos poderão ser exumados
Polícia Civil quer investigar mortes de sete pessoas que ocorreram na UTI

A Polícia Civil do Paraná poderá exumar sete corpos de pacientes que morreram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba durante os plantões da médica Virgínia Soares de Souza – coordenadora da unidade. Ela foi detida na última terça-feira, suspeita de ordenar o desligamento de aparelhos que mantinham vivos pacientes internados.

O caso ganhou contornos dramáticos ontem com a revelação de um bilhete escrito por uma paciente pedindo para ser retirada da unidade. A médica intensivista foi indiciada por homicídio qualificado pela Polícia Civil, que a investigava há um ano, porque as pessoas não tinham chance de se defender. Ela atua no hospital desde 1988 e chefia a UTI há sete anos.

A denúncia que culminou com a prisão de Virgínia teve início no ano passado, conforme a queixa de uma pessoa que conhecia o trâmite na UTI. “A pessoa entrou em contato com a Ouvidoria, que nos repassou a denúncia e iniciamos a investigação.” A direção do hospital não confirmou a hipótese de exumação de corpos, levantada por uma fonte ligada ao caso – cuja investigação é feita em sigilo –, e apenas confirmou a troca de 34 enfermeiros e 13 médicos do setor de UTI.

Segundo o diretor-clínico Gilberto Pascolat, o objetivo da troca – que atendia pedido da Secretaria Municipal de Saúde – é o de evitar pânico entre os familiares de pacientes. “É uma forma de tranquilizar mais as famílias”, disse. Nos últimos dias, vieram à tona depoimentos com acusações gravíssimas contra a médica. Ontem, a família de uma ex-paciente que passou pela UTI do hospital em dezembro contou que ela escreveu um bilhete para a filha pedindo que a retirassem dali. “Eu preciso sair daqui, pois tentaram me matar desligando os aparelhos”, diz o bilhete. A paciente estava entubada quando teria escutado alguém mandar desligar o aparelho.

O Conselho Federal de Medicina se manifestou por meio de nota e não descartou a cassação do exercício profissional da médica.

Jaraguá registra o 3º foco da dengue

O terceiro foco do mosquito Aedes aegypti foi registrado no começo dessa semana. A larva foi encontrada em uma armadilha em uma loja no Centro de Jaraguá do Sul. Os dois primeiros focos foram localizados na Ilha da Figueira. Agentes da Secretaria de Saúde estão vistoriando casas, estabelecimentos comerciais e terrenos baldios num raio de 300 metros do local. A Vigilância em Saúde pede que a população receba os agentes em suas casas.

 



Saúde pública, urgente!

A piscina já está pronta; a ornamentação, feita com a folhagem de uma árvore vizinha; e o cenário está montando. O local é bonito, a Praça dos Namorados, na Rua Bocaiúva, e a piscina está na cobertura da antiga estação elevatória de esgoto (se aquilo continua em atividade, ou não, a coluna não sabe). A visita mais esperada para um bom mergulho todos já sabem de quem será. Ele mesmo, o Aedes aegypti, a fêmea de fio dental, e o macho, todo bombado, ambos executando suas funções de transmitir a dengue.

 


Eutanásia
Investigação vai analisar mortes de hospital


A médica Virgínia Soares, que coordenava a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba, foi indiciada ontem por homicídio qualificado. Ela é suspeita de comandar um esquema de eutanásia na UTI do hospital, onde foi detida, na terça-feira, por policiais do Núcleo de Repressão de Crimes Contra a Saúde (Nucrisa). A polícia investigava Virgínia havia um ano, mas admite que vai analisar as mortes na unidade dos últimos sete anos. A médica atua na instituição desde 1988 e chefia a UTI desde 2006. A delegada Paula Brisola afirmou que Virgínia provavelmente não agiu sozinha.


A denúncia que culminou com a prisão da profissional teve início no ano passado, conforme a queixa de uma pessoa que conhecia o trâmite na UTI.

Advogado critica investigação

As investigações estão sob sigilo, mas o teor do depoimento da acusada acabou vazando. Nele, Virgínia afirma que foi mal interpretada por falas como “Quero desentulhar a UTI que está me dando coceira”, ditas numa gravação cuja origem não foi informada pela polícia. Já um enfermeiro que trabalhou com Virgínia entre 2004 e 2006 disse que viu a médica desligar aparelhos.

O advogado da médica, Elias Mattar Assad, criticou a condução da investigação.

- Pelo que está se delineando agora, de homicídio qualificado, não vai se ter um defunto ou um laudo por outra causa de morte que não seja a que não está no laudo. Não há como provar outra coisa - afirmou.