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SAÚDE
Vacina contra HPV

Meninas entre 11 e 13 anos de uma escola do Distrito Federal receberam na sexta a vacina contra o papiloma vírus (HPV), responsável por 70% dos casos de câncer no colo do útero. A campanha é pioneira no país. No Senado tramita projeto de lei para que a vacina passe a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações. O Ministério da Saúde estima que entre 50% e 80% das brasileiras tenham contato com o vírus em algum momento da vida. Na rede privada, a vacina custa cerca de R$ 400.

 SAÚDE PÚBLICA
Ministério corta recursos do Litoral
Balneário Camboriú e Piçarras teriam cometido irregularidades cadastrais

Duas cidades do Litoral catarinense foram atingidas pela suspensão de repasses do Ministério da Saúde, anunciada nesta semana. Balneário Camboriú e Piçarras foram incluídas na lista com 468 municípios do país com irregularidades cadastrais nos programas Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde.

O problema estaria no vínculo empregatício de uma médica, registrado nos relatórios do Ministério de forma simultânea nas duas cidades. As secretarias de Saúde já encaminharam ofícios a Brasília esclarecendo o caso, e a expectativa é de que nos próximos dias a situação seja regularizada.

Segundo as prefeituras, o transtorno ocorre em razão de um desencontro de informações. Uma médica que atuou em Piçarras até 16 de novembro passou a trabalhar em Balneário Camboriú no dia 19 do mesmo mês. Mas quando a profissional se desligou da primeira cidade, os dados mensais dos programas de Saúde já tinham sido encaminhados ao Ministério com ela incluída no quadro de funcionários.

Bloqueio foi por registro duplicado

Nos meses de dezembro e janeiro Piçarras não enviou o relatório para o cadastro nacional, já que na época ocorria a transição de governo municipal e a lei permite que se declare o não encaminhamento quando o prazo foi vencido. Com isso, o Ministério da Saúde considera como oficial o último relatório recebido, mantendo a médica nas estatísticas de Piçarras.

Neste mesmo período, Balneário Camboriú passou suas informações para Brasília, em que a profissional também aparecia cadastrada. Com a médica teoricamente trabalhando em duas cidades, o Ministério entende o procedimento como duplicidade no cadastro e bloqueia os repasses tanto para Piçarras quanto para Balneário Camboriú.

– O problema ocorre apenas com uma profissional, mas a suspensão vale para toda a equipe da qual a médica é responsável, que inclui os programas Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde – explica a auditora da Secretaria de Saúde de Piçarras, Jucelene Fátima Rampeloti Buttendorf.

Em Balneário, a secretária de Saúde, Paula Piccoli, disse que até o momento não houve suspensão dos repasses na cidade. Ela acredita que isso nem chegue a ocorrer porque as explicações sobre o assunto já foram enviadas ao Ministério.

 Balneário Camboriú e Piçarras