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 CLIC-RBS

Santa Catarina é estado que mais vacinou na campanha contra a gripe
Foram imunizadas 92,4% das pessoas dos grupos de risco
 

Santa Catarina foi Estado com maior índice de vacinação contra a gripe no Brasil, informou nesta terça-feira a Secretaria de Saúde. Depois da atualização dos números verificou-se que 92,4% das pessoas dos grupos de risco foram imunizadas.

O resultado está muito acima do mínimo exigido que é de 80%. O desempenho catarinente inclui a vacinação de 96% das crianças entre seis meses e dois anos, 91,1% de pessoas acima dos 60 anos, 97,7% dos profissionais de saúde e 74,5% de grávidas até 45 dias antes do parto. Os detentos e 370 mil doentes crônicos também receberam doses, mas ambos não tinha meta fixada.

No total, foram imunizados 1,3 milhão de catarinenses, contra 1,2 milhão no ano passado.E os números devem crescer porque a campanha de vacinação vai continuar e o foco principal serão crianças de até dois anos, 11 meses e 29 dias.

A expectativa da Secretaria da Saúde é imunizar 80 mil pessoas nesta faixa etária contra os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B nos próximos 20 dias. O grupo foi escolhido porque passa bastante tempo em creches, geralmente locais fechados e com possibilidade de transmissão para os pais em casa.

O secretário de Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, disse que o Estado tem 80 mil doses em estoque. Elas estão sendo distribuídas para que hoje seja possível tomar a vacina. As cidades receberão a quantidade proporcional à necessidade.

Ele acrescentou que em alguns municípios sobraram frascos da primeira remessa e nestes casos os grupos de risco, como doentes crônicos, pessoas acima dos 60 anos e grávidas, podem ser imunizadas. Mas antes é preciso verificar a disponibilidade.

Além da vacinação, a prevenção à gripe incluiu treinamento de profissionais de saúde e orientação para começar o tratamento rápido com Tamiflu. Estudo com 28 pacientes que morreram por causa do H1N1 no ano passado mostrou que a maioria só começou a tomar a medicação depois de uma semana da doença.

Verba federal

Os R$ 5 milhões enviados pelo governo federal ao Estado também vão ajudar. O dinheiro será investido em respiradores de alta capacidade, monitores de UTI e oxímetros, equipamento que mede a oxigenação do sangue. A liberação ocorreu na segunda-feira, mas a informação chegou a Secretaria de Saúde em 23 de abril e a licitação deve ser lançada em breve. O secretário afirmou que se não houver recursos durante a concorrência, o processo termina em até 60 dias.

 


GRIPE A
Vacina para crianças de até 3 anos

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe A se encerrou no dia 10 de maio, mas a Secretaria de Saúde de Joinville irá disponibilizar a imunização gratuita ao público-alvo até o dia 29 de maio. E ainda expandiu o benefício para crianças de até três anos. Os pais já podem levar os filhos a qualquer posto de saúde para receber a imunização.

O secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, disse que SC tem 80 mil doses em estoque. Elas estão sendo distribuídas para que hoje seja possível tomar a vacina. As cidades receberão a quantidade proporcional à necessidade. Além da vacinação, a prevenção à gripe incluiu treinamento de profissionais de saúde e orientação para começar o tratamento rápido com Tamiflu.

A recomendação de estender a campanha partiu do Ministério da Saúde e é voltada aos municípios que não conseguiram atingir sua meta.

Outro grupo com números preocupantes em Joinville é o das gestantes. Apenas 56% das grávidas do município procuraram se vacinar até a tarde de ontem. É o grupo com percentual mais baixo até agora.

De acordo com a gerente das unidades de Vigilância em Saúde, Jeane Regina Vieira, no geral, falta pouco para a cidade atingir a meta. Até a tarde de ontem, 79,25% do público-alvo foram vacinados. “Faltam cerca de 500 pessoas. Acreditamos que vamos atingir a meta nesta semana”, observou a gerente. “A preocupação, agora, é com as gestantes. Elas precisam procurar um dos 55 postos de saúde da cidade para garantir a imunização o quanto antes”, complementou.

Os sintomas da gripe A são coriza, sessão de espirros intermináveis e fortes dores de cabeça e no corpo. Em poucas horas, o quadro pode se expandir para uma febre e a respiração começa a ficar mais complicada. O ideal é procurar uma unidade de saúde para tirar a dúvida se é o vírus gripe A.

Segundo caso confirmado

Ontem, Joinville confirmou o segundo caso de gripe A neste ano. Um caminhoneiro de 40 anos começou a ser tratado há uma semana na unidade de tratamento intensivo (UTI) do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt.

O paciente, de acordo com a chefe de enfermagem do Hospital Regional, Nicole Heiden Lutz, está estável, mas ainda permanece na UTI e respira com a ajuda de aparelhos. “Ele está passando por um processo para deixar de usar o aparelho e começar a respirar sozinho”, falou a enfermeira. A Vigilância Epidemiológica de Joinville acredita que o caminhoneiro não contraiu a doença na cidade.

Na semana passada, foi confirmado o primeiro caso de gripe A no município. Uma mulher de 56 anos, que tinha diabetes e problemas cardiovasculares, foi internada em estado greve na unidade de tratamento intensivo (UTI) do Hospital Municipal São José, já no dia 28 de abril. A paciente não tinha tomado a vacina contra a gripe. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a mulher já saiu da UTI e está se recuperando no quarto. Campanha em Joinville foi estendida até dia 29 para todos os grupos de risco

caroline.stinghen@an.com.br

CAROLINE STINGHEN

 


GRIPE A
Joinville notificou 17 casos este ano

Segundo a gerente das unidades de Vigilância em Saúde de Joinville, Jeane Regina Vieira, 17 casos de gripe A foram notificados em 2013. Dois deles foram confirmados, um caso, em uma gestante, tratava-se de gripe comum, 11 casos foram descartados e três suspeitos aguardam o resultado dos exames, que já foram enviados ao Laboratório Central da Secretaria de Estado da Saúde em Florianópolis.

Um bebê de apenas três meses, que está internado na UTI do Hospital Materno-infantil Dr. Jeser Amarante Faria, é um dos casos suspeitos. Uma gestante de 16 anos também está no Infantil, mas já deixou a UTI. No Hospital da Unimed, um idoso de 70 anos também espera pelo resultado do exame. Ele tem diabetes e hipertensão, mas já passa bem.

Para o secretário de Saúde de Joinville, Armando Dias, a situação não é alarmante. “O número de casos de gripe A está dentro do esperado. Pela população que temos, com moradores que viajam muito, e com os visitantes que recebemos sempre, o número é até baixo”, salientou. Segundo ele, as unidades de saúde contam com a medicação, o Tamiflu. “A estrutura de atendimento agora está muito melhor do que em 2009”, avaliou. No ano passado, Joinville registrou 25 casos de gripe A e duas mortes.

Para quem não faz parte do grupo prioritário da campanha de vacinação, há clínicas particulares de Joinville que ainda contam com doses da vacina contra a gripe A. Em média, a dose custa R$ 80. Mas é preciso correr. A procura nas quatro clínicas – Salutare, Curumim, Clinigem e Bambini – que oferecem o medicamento, está alta e as doses podem acabar.

 


Crianças de até 3 anos poderão ser imunizadas contra a gripe gratuitamente
A ideia é melhorar ainda mais o número de imunizados no Estado, que obteve o melhor percentual de pessoas do grupo-alvo vacinadas
 
Crianças com até 3 anos de idade poderão tomar gratuitamente a vacina contra a gripe em todo o Estado a partir de quarta-feira (15). O objetivo da Secretaria de Estado da Saúde é ampliar ainda mais o número de pessoas protegidas contra a Influenza neste inverno, já que Santa Catarina foi a unidade da federação com maior percentual de pessoas pertencentes ao grupo-alvo imunizadas. Ao todo, 92,4% de cobertura do grupo-alvo.

Dentro do grupo, os trabalhadores em Saúde apresentaram o melhor percentual de imunização, 98%. No grupo das crianças pertencentes ao grupo-alvo 96% foram imunizadas. O grupo que menos compareceu aos postos de vacinação foi o das gestantes. Entre as grávidas, o percentual de imunização foi de 74,5%. Também estão entre os grupos prioritários mulheres que tiveram bebês há menos de 45 dias, indígenas, idosos, doentes crônicos e população carcerária.