VACINAÇÃO CONTRA GRIPE A
Menores de 5 anos têm direito
Joinville decidiu estender a imunização a um dos grupos mais suscetíveis à doença

Crianças menores de cinco anos poderão ser imunizadas gratuitamente contra a gripe A em Joinville. A disponibilização da vacina foi estendida para os públicos-alvo até o dia 29 de maio e, somente no município, o grupo de imunização das crianças foi estendido até os cinco anos. Antes, apenas crianças menores de três anos estavam sendo contempladas.

“A avaliação do nosso saldo nos permite disponibilizar mais vacinas à demanda mais suscetível à doença, que corresponde às crianças”, explica Maria Goreti Cardoso, enfermeira responsável pela imunização.

Até o momento, 10.070 crianças com até dois anos de idade foram imunizadas, o que corresponde a 86% do total deste público-alvo. A partir da possibilidade de vacinação para até menores de cinco anos, a tendência é de que o número de crianças imunizadas aumente significativamente.

Todas as pessoas pertencentes aos grupos de risco que ainda não foram imunizadas podem procurar uma unidade de saúde até o dia 29 para receber a vacina.

Em Joinville, os grupos dos doentes crônicos e das gestantes não atingiram a meta de 80% de vacinação. Entre os doentes crônicos, 21.903 pessoas foram imunizadas (58,65%) e entre as gestantes, foram vacinadas 3.433 (59%) mulheres. Já as mulheres com até 45 dias após o parto e idosos atingiram o percentual mínimo de vacinação.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Joinville, Aline Costa da Silva, afirma que, como o vírus da gripe pode estar em qualquer lugar, uma das maneiras de combatê-lo é cultivando hábitos de higiene.

“A transmissão do vírus começa antes de aparecerem os sintomas da gripe. Proteger-se contra o frio e lavar as mãos com fequência e usar lenços descartáveis, no caso de espirros e tosses, são medidas fundamentais”, adverte.

 REFORÇO NA SAÚDE
Joinville ganha UPA com seis plantonistas

O Pronto-Atendimento (PA) Leste 24 horas de Joinville deve ser transformado na próxima semana em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. A Secretaria da Saúde passará a receber mensalmente R$ 300 mil do Ministério da Saúde para custeios com os gastos da unidade. Segundo técnicos auditores da União, a unidade já providenciou todos os reparos, atendeu aos pedidos exigidos para ser habilitada e já encaminhou toda a documentação necessária. UPA é caracterizada pela atuação de seis médicos plantonistas, sendo pediatras e clínicos.

REGENERAÇÃO
Cientistas criam células-tronco a partir da pele
Resultado obtido é um passo importante para o tratamento de doenças como Mal de Parkinson

Cientistas norte-americanos conseguiram reprogramar células da pele humana para produzir células-tronco embrionárias depois de várias tentativas fracassadas em anos, revelou um estudo publicado ontem nos Estados Unidos.

As células-tronco embrionárias são as únicas capazes de se especializar em todo tipo de células do corpo e de se multiplicar sem limite, representando assim um enorme potencial terapêutico. Estas células são particularmente promissoras para o tratamento de diferentes transtornos, entre eles o Mal de Parkinson, a esclerose múltipla e doenças do coração.

A equipe liderada por Shoukhrat Mitalipov, da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon (Noroeste dos EUA), conseguiu reprogramar as células humanas depois de transformar com sucesso células da pele de macacos em células-tronco embrionárias em 2007. Estes cientistas recorreram à clássica técnica de utilização do núcleo da célula da pele que contém o DNA da pessoa para transferi-lo a um óvulo que se retirou do material genético. O núcleo de uma célula adulta se funde com um óvulo, que desenvolve e produz células-tronco embrionárias.

– Não há nenhum problema de rejeição nas células implantadas – acrescentou o pesquisador.

Embora tenha destacado que ainda há muito por fazer antes de desenvolver tratamentos à base de células-tronco embrionárias seguros e eficazes, Mitalipov avaliou que este avanço representa um passo importante para a criação de células-tronco que possam ser usadas na medicina regenerativa.

Oregon

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