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MÉDICOS IMPORTADOS
A polêmica que vem do exterior

O plano de importar médicos latino-americanos e europeus para trabalhar em postos de saúde do Brasil levou para a UTI a relação entre prefeitos e associações profissionais. Proposta como saída para preencher vagas que os médicos não querem ocupar, a ideia vem sendo torpedeada com virulência por entidades como o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira.

As entidades médicas catarinenses posicionaram-se contra à decisão do governo federal. Elas alegam que trazer profissionais com validação automática de diplomas, sem que sejam testados e comprovados conhecimentos e habilidade, é um descaso com a formação e a educação médica, colocando em risco a saúde da população. A nota de repúdio foi assinada pelo Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina, Associação Catarinense de Medicina, Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina, Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina e Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense.

A intenção de trazer médicos do exterior foi anunciada no início do mês, quando o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, disse que estava em negociação a vinda de 6 mil profissionais de Cuba, Portugal e Espanha, para atuarem no País.