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Ampliação

Equipe visitou o Hospital Regional de Joinville semana passada para estudar onde será construída a torre para até 160 leitos. O edital do projeto já era para estar na rua.

Novos postos

Joinville pretende construir mais 13 postos de saúde nos próximos quatro anos. Seis serão para substituir prédios alugados. As novas unidades estão mapeadas para o Vila Nova (dois), Parque Douat, Aventureiro, Ulysses, João Costa e Estevão de Matos. A listagem foi encaminhada no PPA. Há planos também para fechar postos.


Não dê chance
Para combater a doença, fique alerta aos fatores de risco

O câncer é uma das doenças mais letais que aflige a humanidade, mas que pode ser evitado e tratado com uma prevenção.
Nome que batiza um conjunto de mais de cem enfermidades que têm em comum o crescimento desordenado de células, o câncer é a segunda causa de morte por doença no Brasil, atrás apenas dos distúrbios cardiovasculares. Conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 518 mil novos casos devem surgir em 2013.
No mundo, a cada ano, mais de 12 milhões de pessoas recebem diagnóstico da doença e 7,6 milhões morrem por causa dela. O aumento da expectativa de vida da população e a exposição cada vez maior a fatores de risco estão entre as principais razões destes números. Fatores genéticos também são importantes. Veja ao lado como se prevenir.



Prefeitura assume o pronto-socorro do Hospital de Camboriú

A prefeitura assume durante os próximos dias a gestão do pronto-socorro do hospital da cidade. A medida se faz necessária diante da incapacidade da fundação que gere a unidade em manter os custos da ala de urgências, que chegam a R$ 150 mil mensais.

A prefeita Luzia Coppi Mathias foi notificada pelo Ministério Público no fim da tarde de sexta-feira de que deveria tomar providências. Para que o pronto-socorro não feche as portas, o município vai gerir essa parte da unidade.

A Fundação Hospitalar de Camboriú havia dado prazo, de 60 dias e que se encerrou no sábado, para que a prefeitura definisse a situação. Do contrário, prometia fechar o pronto atendimento.

A prefeita informa que o custo do pronto-socorro é muito alto para o município, no entanto, não se pode deixar que a ala feche. O Executivo irá decretar situação de emergência para poder agilizar a contratação de médicos e outros profissionais.

– Vamos assumir o pronto-socorro até que a Fundação consiga retomar a administração de toda a unidade – diz Luzia.

Como a prefeitura se comprometeu a assumir o pronto-socorro, a fundação deve manter a ala funcionando pelo menos hoje, conforme o presidente do Conselho Deliberativo da unidade, Luiz Espíndola.

– Como para hoje está prevista uma greve geral e a prefeitura já se comprometeu, devemos dar um tempo para que eles assumam – afirma o presidente, salientando a importância da ajuda municipal.

Unidade espera receber ajuda do governo do Estado

A entidade é mantida com verba do Sistema Único de Saúde (SUS) e da prefeitura de Camboriú. O interessante para a direção da Fundação do Hospital de Camboriú seria que o Estado também destinasse recursos.

– A prefeitura tem nos ajudado muito, mas precisamos de um posicionamento do governo do Estado sobre ajuda financeira – observa Luiz Espíndola.

Não se sabe quanto tempo o comando do pronto-socorro ficará por conta do município. Mas, de acordo com a secretária de Saúde de Camboriú, Márcia Freitag, o município não permitirá que o pronto-socorro deixe de atender.


AIDS
Mais 9,3 milhões receberão antirretrovirais
Aumento no número de beneficiados com coquetel quer evitar 3 milhões de mortes até 2025

GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ontem que 9,3 milhões de pessoas a mais terão direito a receber medicamentos antirretrovirais contra o HIV, com o objetivo de evitar 3 milhões de mortes relacionados com o vírus da Aids até 2025. Calcula-se que 26 milhões de pessoas que vivem com o HIV em países com pouca renda cumprem com os critérios das novas diretrizes da OMS para receber a terapia antirretroviral.

Nas recomendações da agência em 2010, esse número era de apenas 16,7 milhões. A aplicação de novas diretrizes da OMS poderá prevenir ainda 3,5 milhões de novas infecções pelo HIV entre 2013 e 2025. Para atingir esses objetivos, o investimento financeiro anual total para a luta contra o HIV deverá ser aumentado de forma considerável, chegando a 25 bilhões de dólares.

Baseado em um enfoque de saúde pública que busca ampliar ainda mais o uso de medicamentos antirretrovirais para o tratamento e prevenção do HIV, as novas diretrizes da OMS respondem aos novos dados científicos e às práticas surgidas depois de 2010, que recomendavam, em particular, tratar os pacientes de um modo mais precoce para frear o quanto antes o desenvolvimento do vírus no sangue.

Agora, a OMS sugere começar com os antirretrovirais em todas as pessoas que vivem com o HIV e cuja contagem de linfócitos CD4 seja menor ou igual a 500 células por milímetros cúbicos de sangue, contra 350 células por milímetros cúbicos de antes. Este novo nível permitirá proteger um maior número de pessoas, já que o número de glóbulos brancos, os linfócitos, é mais alto no começo da doença. Por outro lado, a agência afirma que agora as grávidas ou lactantes também podem ser tratadas.
Além disso, as crianças menores de cinco anos devem começar o tratamento o quanto antes, seja qual for a contagem de CD4 ou etapa clínica. Na opinião do chefe da ONUAids, Michel Sidibé, as novas recomendações vão permitir à comunidade internacional “estar mais perto do final da epidemia de Aids”.

– Estas novas recomendações visam ao futuro, são mais otimistas – afirmou o diretor do departamento da HIV/Aids da OMS, Gottfried Hirnschall.

Ao final de 2012, havia 1,6 milhão de beneficiários do tratamento antirretroviral a mais do que 2011, o maior aumento anual já registrado, principalmente na região africana. No momento, a OMS fixou como objetivo mundial 15 milhões de pessoas recebendo tratamento até 2015. Segundo estimativas da ONUAids, no final de 2011, 34 milhões de pessoas viviam com HIV no mundo.


 


Previna-se contra as doenças típicas do inverno
O segredo para não ficar doente é evitar aglomerações e ter uma boa alimentação


Temperatura mais baixa e vento gelado. Assim é o inverno, época do ano onde a aglomeração de pessoas em ambientes fechados torna-se quase inevitável. Apesar dessa situação aparentar termicamente mais confortável, ela é um verdadeiro risco à saúde afinal, os vírus e bactérias que causam a maior parte das chamadas doenças de inverno circulam com maior facilidade nesses ambientes.
Gripes, resfriados e todas as inflamações que vem com eles – amidalites, rinites, faringites – estão em alta nos postos de saúde e consultórios médicos. A médica pneumologista da rede pública de Florianópolis, Elaine Cristina Caonon de Souza, afirma que desde o mês de abril as doenças típicas da estação começaram a aparecer com maior frequencia. “É só o tempo esfriar um pouco que os primeiros pacientes surgem”, afirmou a médica.

A constatação da médica é colocada em prova nos números apresentados pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) de Santa Catarina. Até o dia 15 de junho foram notificados 924 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), destes, 89 foram causados pelo vírus Influenza. O número de casos de SRAG aumentou a partir do dia 21 de abril, quando a temperatura diminuiu no Estado. A média que no mês de março era de 70 casos confirmados, disparou para 118 em abril. Destes, 15 foram atestados como influenza. Até o dia 15 de junho 46 pessoas morreram por SRAG, destes, três delas com exames positivos para influenza A.

Para prevenir que mais casos apareçam no Estado, as medidas são simples: abrir janelas de casa e dentro dos ônibus, se alimentar adequadamente com uma dieta rica em frutas e verduras, além de tomar água e lavar sempre as mãos são as regras básicas.
Tomar a vacina contra a gripe também é fundamental. A pneumologista explica que a vacina aplicada no país deixa o paciente imunizado contra os vírus influenza, considerados os mais comuns e, no caso da influenza A, o mais perigoso, principalmente para idosos e crianças, faixa da população mais sensível às gripes. Porém, tomar a vacina não garante imunidade completa às gripes causadas por outros vírus, tampouco aos resfriados. “O influenza não é o único vírus que causa a gripe que está circulando durante o inverno”, afirmou a médica.

Diferença entre gripe e resfriado

Entre as doenças, a que acontece na maioria dos casos é o resfriado, causadas pelo rinovírus. “Normalmente o resfriado é mais leve se comparado às gripes”, explicou a médica pneumologista Elaine Cristina Caonon de Souza, destacando que os principais sintomas da doença. “A pessoa vai ter uma febre mais baixa, podendo apresentar coriza, rouquidão e dores pelo corpo e de cabeça”, completou.
Ao contrário do resfriado, a gripe é sempre mais forte e normalmente ocasiona febre alta e dor de garganta forte. “A gripe é causada pelos vírus Influenza A, B ou C e normalmente leva sete dias para desaparecer. Quem está gripado precisa de descanso para se recuperar bem”, comentou a pneumologista. Atento às recomendações sobre as gripes, o aposentado Luiz Carlos Rodrigues, 58, foi até o consultório da pneumologista. Ele que já teve gripe este ano, garante que fica preocupado com a presença dos sintomas. “É bom sempre se prevenir”, comentou.


Cuidados com a automedicação

Um dos grandes problemas percebidos pelos médicos é o excesso de automedicação quando o assunto são as gripes e resfriados. “Há muita propaganda de remédios antitérmicos entre outros para combater a gripe. O problema de tomá-los indiscriminadamente é que esses medicamentos podem mascarar outros sintomas e a gripe pode ficar mais forte”, observou a médica pneumologista Elaine Cristina Caonon de Souza.
Ela explica que, nos primeiros sintomas de gripe ou resfriado, o ideal é alimentar-se bem e ingerir muito líquido para ajudar na eliminação do vírus. “Caso a pessoa não melhore, o ideal é procurar assistência médica antes de se medicar”, alertou.
Uma gripe quando mal cuidada pode evoluir para doenças mais graves, entre elas, a pneumonia. Além disso, é comum que pacientes mais sensíveis tenham outras doenças agregadas como as rinites, faringites e amidalites. “Portadores de asma ou DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) são normalmente os mais afetados pelas doenças de inverno, por isso, essas pessoas precisam ter um cuidado redobrado nesta época do ano”, afirmou a médica.

Prevenir a gripe

A prevenção de gripes e resfriados é feita de uma forma simples. Abrir janelas de casa e dentro dos ônibus, se alimentar adequadamente com uma dieta rica em frutas e verduras, além de tomar água e lavar sempre as mãos são as regras básicas para quem não quer ter esse incômodo extra durante o inverno.
Tomar a vacina contra a gripe também é fundamental, garante a médica pneumologista Elaine Cristina Caonon de Souza.  Ela explica que a vacina aplicada no país deixa o paciente imunizado contra os vírus influenza, considerados os mais comuns e, no caso da influenza A, o mais perigoso, principalmente para idosos e crianças, faixa da população mais sensível às gripes.
Porém, tomar a vacina não garante imunidade completa às gripes causadas por outros vírus, tampouco aos resfriados. “O influenza não é o único vírus que causa a gripe que está circulando durante o inverno”, afirmou a médica.

Meningite

Quando se pensa em doenças de inverno, logo se lembra das gripes e resfriados, porém, essa época é perigosa para o aparecimento das meningites. Este ano foram confirmados 268 casos, destes 114 causados por vírus, 79 por bactérias e 75 que ainda não tiveram a causa comprovada.
A tendência no inverno, explica a médica pediatra e responsável pela vigilância das meningites pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica no Estado, Maria Inês Sant´Anna Rodrigues, é que aumentem os números de meningite bacteriana. Isso acontece porque as bactérias que causam a doença circulam com mais facilidade por causas das aglomerações.
“As pessoas devem ficar atentos aos sintomas, já que a meningite quando causadas por bactérias é ainda mais forte e, se não tratada, pode ser letal”, alertou. Além de apresentarem febre alta, dor de cabeça, vômito e rigidez na nuca, a meningite bacteriana pode ter sintomas mais intensos chegando à fotofobia e dores no corpo. “Tanto crianças como adultos podem pegar a meningite, por isso é importante fazer a prevenção e estar sempre com as vacinas atualizadas”, orientou a médica, lembrando que adultos também podem ser imunizados.


Dicas para prevenir

- abrir as janelas de casa, escritório e nos ônibus de transporte coletivo
- lavar as mãos sempre que espirrar
- descartar o lenço de papel assim que utilizá-lo
- utilizar álcool gel
- utilizar o antebraço ao espirrar
- comer frutas e verduras
- tomar água