Imagem: AJTMH
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae), promoveu uma capacitação para os profissionais das áreas de saúde humana, animal e meio ambiente nesta terça-feira (30). O encontro reuniu mais de 500 participantes e teve como foco o enfrentamento da esporotricose, doença fúngica que vem sendo identificada com maior frequência no Brasil.
O objetivo foi capacitar os profissionais para desenvolver e implementar ações integradas e efetivas de vigilância, prevenção, diagnóstico e manejo da esporotricose animal e humana em Santa Catarina, visando o fortalecimento da resposta para conter o avanço da transmissão. O evento foi organizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica/SES e Diretoria de Bem Estar Animal/Semae.
“A capacitação é fundamental para que possamos dar respostas rápidas e integradas, na perspectiva de saúde única, reduzindo riscos à saúde da população e garantindo melhor qualidade de vida também para os animais”, destaca Alexandra Pereira, médica veterinária da DIVE.
A iniciativa buscou não apenas aprimorar a assistência aos pacientes humanos e animais, mas também fortalecer a vigilância integrada, reconhecendo a esporotricose como uma zoonose que exige abordagem conjunta, dentro do conceito de Saúde Única.
“O enfrentamento da esporotricose é um desafio que exige preparação técnica e integração entre saúde humana, animal e ambiental. Com essa capacitação, Santa Catarina fortalece sua capacidade de resposta e reafirma o compromisso de proteger a população e os animais, ampliando a vigilância e garantindo ações preventivas mais eficazes em todo o Estado", explica Fabrícia Rosa Costa, Diretora de Bem-Estar Animal da Semae.
Desta forma, Santa Catarina reforça o compromisso de ampliar a preparação dos profissionais de saúde e de outras áreas, além de garantir medidas efetivas de prevenção e cuidado frente às doenças emergentes.
Sobre a Doença
A esporotricose é causada pelo fungo do gênero Sporothrix, presente no solo, vegetação e matéria orgânica em decomposição. A doença se manifesta em gatos por meio de feridas na pele, principalmente na face, orelhas e patas, que demoram a cicatrizar.
Já em humanos, a transmissão ocorre geralmente pelo contato direto com lesões de animais infectados ou através de arranhões, mordidas e secreções de gatos infectados. Os sintomas mais comuns são o surgimento de feridas na pele, geralmente nos braços, mãos ou rosto, que podem se espalhar ao longo dos vasos linfáticos, além de inchaço e formação de nódulos.
Para prevenir a esporotricose recomenda-se:
• manter os gatos em ambiente domiciliar, evitando o acesso à rua;
• procurar atendimento veterinário ao sinal de lesões suspeitas;
• usar luvas ao manusear animais com feridas;
• não abandonar animais doentes e buscar tratamento;
• Procure atendimento ao menor sinal de lesões na pele após contato com gatos
Mais informações:
Daniela Melo
Assessoria de Comunicação
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