O Hospital e Maternidade Tereza Ramos (HMTR), unidade própria da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em Lages, promoveu um importante treinamento de ostomias respiratórias. O objetivo foi aprimorar a formação técnica e científica dos profissionais de saúde, capacitando-os a oferecer cuidados específicos e de alta qualidade a pacientes portadores de traqueostomias e laringectomias da Serra Catarinense.
Fotos: Divulgação Ascom/SES
De janeiro a julho de 2025, o HMTR realizou 78 procedimentos de traqueostomia. Destes, parte dos pacientes teve o estoma fechado após alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), enquanto outros permanecem em acompanhamento ambulatorial com equipe especializada em cabeça e pescoço. Atualmente, sete pacientes utilizam prótese fonatória, e outros sete fazem uso da laríngea eletrônica.
“O curso aconteceu em formato híbrido, combinando aulas teóricas e demonstrações práticas simultâneas. Foram utilizados recursos multimídia, como vídeos e apresentações em PowerPoint, além de materiais específicos, incluindo curativos, cânulas de traqueostomia de silicone, tampões com filtros especiais e a laríngea eletrônica. Durante as atividades, os profissionais tiveram a oportunidade de observar demonstrações de curativos, higienização de cânulas, aplicação de filtros de ar e uso da prótese laríngea, incentivando a participação ativa com perguntas e esclarecimento de dúvidas em tempo real”, explica a coordenadora do Departamento de Educação Permanente, Ludimara de Oliveira Rosa.
A capacitação foi direcionada a enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. O conteúdo abordou técnicas de realização de laringectomia, uso adequado de adesivos e filtros para pacientes ostomizados, manipulação e remoção de próteses e filtros durante exames de imagem, além do manejo de materiais utilizados na realização de curativos no estoma.
“O encontro proporcionou aos profissionais o embasamento teórico e prático necessário para oferecer um cuidado mais seguro, humanizado e eficiente aos pacientes com ostomias respiratórias, contribuindo para a redução de riscos, de complicações e promovendo uma melhor recuperação e qualidade de vida”, salienta a coordenadora do Departamento de Educação Permanente, Ludimara de Oliveira Rosa.
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Josiane Ribeiro
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