As ações do Governo de Santa Catarina voltadas aos pacientes renais crônicos foram destacadas pelo secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, na abertura do 10º Congresso Sul-Brasileiro de Nefrologia, na quinta-feira (2), em Itajaí. O evento segue até sábado, 4.
Foto: Victória Lopes/Ascom SES
Durante a palestra, o gestor destacou a Linha de Cuidado da Pessoa com Doença Renal Crônica em Santa Catarina, que centraliza a gestão dos estabelecimentos de Terapia Renal Substitutiva (TRS) e garante assistência contínua por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), com recursos estaduais. Também mencionou a criação de um mecanismo de participação que reunirá diferentes atores, como pacientes, autoridades e prestadores, para a construção conjunta de soluções para a proposta.
“Precisamos pensar a saúde a longo prazo, projetando os próximos anos. Estamos investindo em estruturas em todas as áreas, incluindo a nefrologia, com iniciativas pioneiras no Brasil. Estamos trabalhando muito, porém é fundamental olhar constantemente a realidade do nosso território, pois é ela que deve orientar as políticas públicas. É um debate amplo, que precisa envolver não apenas gestores e serviços, mas também pacientes e seus representantes. Mais do que nunca, é hora de somar esforços e conhecimentos, aproveitando cada espaço para construir um cuidado mais adequado e eficaz”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.
Em 2024, o Estado realizou mais de 519 mil hemodiálises, sendo uma média de 39,8 mil pessoas que realizaram o procedimento três vezes por semana. Santa Catarina conta com 31 prestadores de serviços distribuídos pelas 17 regiões de saúde. A rede está em expansão, com o processo de adição de dois novos serviços e seis clínicas.
O Congresso reúne especialistas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, além de convidados nacionais e internacionais, para discutir desafios e avanços no tratamento das doenças renais. O encontro proporciona atualização científica, oportunidades de networking e desenvolvimento profissional, abordando novas terapias dialíticas, transplantes, inovação tecnológica, inteligência artificial na nefrologia, modelos de remuneração, sustentabilidade dos serviços de saúde, políticas públicas e perspectivas futuras da especialidade.
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Victória Lopes
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